https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/issue/feedRevista Contexto & Saúde2024-10-08T14:03:14-03:00Adriane Cristina Bernat Kolankiewiczrevistaseletronicas@unijui.edu.brOpen Journal Systems<p>A <em>Revista Contexto & Saúde</em> é uma publicação do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Atenção Integral à Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e da Editora Unijuí. A Revista foi criada em 2001. Todos os seus artigos estão disponíveis no formato <em>online</em>.</p> <p>A Revista tem por objetivo a divulgação da produção técnico-científica de temas relacionados à área de Ciências da Saúde. O escopo da revista abrange a divulgação de resultados de pesquisa que contemplem avanços no processo saúde-doença-cuidado e no conhecimento e aplicabilidade de novos processos químicos e biológicos em saúde. Neste periódico, entende-se que a publicação de estudos com os aspectos epidemiológicos, assistenciais e educacionais em saúde, experimentais e aplicados é uma forma de subsidiar e qualificar a atenção à saúde de forma interdisciplinar.</p> <p>ISSN: 2176-7114</p>https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/16522Literacia em saúde mental: Caminhos interdisciplinares para um futuro mais consciente2024-10-08T14:03:14-03:00Olga Valentimovalentim@esel.pt<p> A literacia em saúde mental tem-se tornado uma prioridade crescente nas agendas de saúde pública e nas discussões globais sobre bem-estar e qualidade de vida. Mais do que um conhecimento técnico sobre perturbações mentais, envolve a capacidade de reconhecer sinais de alerta, procurar ajuda de forma eficaz e contribuir para a construção de uma sociedade mais empática e inclusiva. Num contexto em que a saúde mental ainda é envolta em estigma e desinformação, a literacia emerge como um dos instrumentos mais poderosos para o empoderamento individual e coletivo.</p> <p>(...)</p>2024-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15509Eficácia da estimulação transcraniana por corrente contínua associada a antidepressivos no tratamento do transtorno depressivo maior: uma revisão sistemática 2024-03-12T17:15:05-03:00Roberto Menezes da Silvarobertom.silva@hotmail.comFernanda Warken Rosafwrcamelier@gmail.comMárcio Costa de Souzamcsouzafisio@gmail.comRoberto Rodrigues Bandeira Tosta Macielrmaciel@uneb.br<p><strong>Introdução:</strong> A estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) é uma técnica de neuromodulação de baixa intensidade que pode produzir uma resposta clinicamente significativa em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM). Parece ser uma estratégia adicional útil a terapia com antidepressivos para potencializar a melhora do sono, sintomas psicomotores e qualidade de vida de pessoas com TDM. <strong>Objetivo</strong>: Investigar se a tDCS combinado com o antidepressivo é eficaz na melhora do sono, sintomas psicomotores e qualidade de vida de pessoas com TDM. <strong>Materiais e Métodos:</strong> Trata-se de uma revisão sistemática, com busca realizada nas bases de dados Embase, SCOPUS, Medline/PubMed e Science Direct. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que investigaram a eficácia da tDCS associado a antidepressivos em comparação com antidepressivos associados ou não ao placebo. Os desfechos analisados foram sono, sintomas psicomotores e qualidade de vida das pessoas com TDM. A ferramenta <em>Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials</em> 2.0 foi aplicada para avaliação do risco de viés. <strong>Resultados:</strong> Foram analisados três ensaios clínicos randomizados, totalizando 211 participantes, com risco de viés variando entre baixo e incerto. Houve melhora significativa favorável ao tDCS associado a antidepressivos nos sinais eletroencefalográficos no sono REM, porém não houve diferença significativa nos sintomas psicomotores e qualidade de vida. <strong>Conclusão:</strong> Há evidências iniciais com baixo risco de viés de que a tDCS associada ao medicamento antidepressivo é eficaz na mudança nos sinais eletroencefalográficos durante o sono REM, porém não é eficaz no tratamento de sintomas psicomotores e qualidade de vida de pessoas com TDM.</p>2024-10-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15064Comportamentos, atitudes e práticas de mulheres trabalhadoras do sexo em relação às infecções sexualmente transmissíveis 2024-03-28T15:02:01-03:00Sione Macedo da Cunhasmdacunha@hotmail.comGardênia Monteiro Batistagardênia_mc@hotmail.comDaniela Bassi Dibaidanielabassifisio@gmail.comAdriana Sousa Rêgoadricefs@yahoo.com.brWellyson da Cunha Araújo Firmowell_firmo@hotmail.comAmanda Silva dos Santos Aliançaamanda.alianca@ceuma.br<p><strong>Objetivo:</strong> identificar o comportamento, atitudes e práticas nas trabalhadoras do sexo em relação às infecções sexualmente transmissíveis (IST’s). <strong>Métodos:</strong> O questionário da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira foi adaptado e aplicado. <strong>Resultados:</strong> Participaram 182 trabalhadoras do sexo, a faixa etária de 18 a 30 anos foi a mais prevalente, naturais e residentes em São Luís, cor parda, solteiras e com dependentes, com ensino médio incompleto, usam nome social e trabalham em boates. Não usaram preservativo na primeira relação sexual. A maioria sabe o que é IST’s e conhece as formas de transmissão. Um número pequeno conhece os CTAs, a PrEP e a PEP. <strong>Conclusão:</strong> tais conhecimentos possibilitam o planejamento de ações e políticas públicas para essa população.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15143Gravidade da Apneia obstrutiva do sono prediz capacidade funcional2023-12-20T07:47:02-03:00Janina Lied da Costaliedjanina@gmail.comJéssica da Silva Pissolatojessica.spissolato@gmail.comGustavo do Nascimento Pettergustavo.petter@hotmail.comLidianara de Moraes Motalidianaramoraes@hotmail.comMichele Forgiarini Saccolmfsaccol@gmail.comCarine Cristina Callegarocarine.callegaro@ufsm.br<p>A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, resultando em hipóxia intermitente, dessaturação da oxihemoglobina e fragmentação do sono. O sexo masculino e a obesidade são fatores de risco. Objetivou-se comparar o desempenho de indivíduos com AOS em relação aos valores preditos de força dos músculos extensores do joelho, resistência muscular de membros inferiores (MMIIs) e capacidade funcional, bem como, verificar a relação da gravidade da AOS e do índice de massa corporal (IMC) com o desempenho físico. Estudo analítico observacional transversal, realizado entre Outubro/2019 e Junho/2022, com 18 homens com diagnóstico de AOS. Instrumentos utilizados: Dinamômetro digital (contração voluntária máxima isométrica), teste de sentar e levantar da cadeira durante 30 segundos e teste de caminhada de 6 minutos. A amostra teve idade média de 40,6 ± 9,2 anos e IMC: 32,9 ± 7,6 kg/m². A força dos músculos extensores do joelho não apresentou diferença em comparação aos valores preditos. A resistência de MMII apresentou tendência de redução (12,8 ± 3,7 vs 15,2 ± 2,1; p= 0,071; d=0,798) e a capacidade funcional (p=0,429; d= 0,177) não diferiu significativamente dos valores preditos. Concluímos que indivíduos com AOS apresentam tendência estatística de redução da resistência muscular de MMIIs em relação aos valores preditos. Entretanto, a força dos músculos extensores do joelho e capacidade funcional parecem estar preservadas. O IAH é preditor independente para a capacidade funcional e as variáveis do IAH e IMC se correlacionaram de forma direta.</p>2024-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15636Requisitos para construção de aplicativo para a alta e transição de cuidados do recém-nascido2024-04-05T07:06:06-03:00Camila Tahis dos Santos Silvacamila_tahis@hotmail.comJosielson Costa da Silvajosielson.silva@ufba.brMarimeire Morais da Conceiçãoenfufba2002@yahoo.com.brRosana Castelo Branco de Santanarosanacastelobs@gmail.comAlciene Pereira da Silvaalcieneps@gmail.com.brClimene Laura de Camargoclimenecamargo@hotmail.comRidalva Dias Félix Martinsridalva@gmail.comMaria Carolina Ortiz Whitakerunijui@unijui.edu.br<p>O estudo objetivou averiguar os requisitos para construção de aplicativo para alta segura e transição de cuidados do recém-nascido. Trata-se de estudo exploratório, realizado com 12 profissionais de enfermagem que atuam no cuidado ao recém-nascido no Nordeste brasileiro. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário entre maio a setembro de 2023. Foi adotado referencial teórico da Transição de Cuidados de Meleis. Emergiram três unidades de sentido: Conceito de alta hospitalar segura e a transição dos cuidados do RN; Prontidão para alta segura do RN e Expectativas sobre construção e utilização de tecnologia cuidativa para a alta segura do recém-nascido. Os requisitos envolveram a necessidade de desvelar os principais critérios e parâmetros envolvidos na alta, bem como a capacidade de conectar profissionais de saúde a familiares/cuidadores do recém-nascido, com capacidade de instruir e elucidar dúvidas destacando a importância da participação da equipe multidisciplinar no desenvolvimento, bem como na divulgação do aplicativo. Logo, os requisitos sobre a tecnologia cuidativa foram identificados e subsidiarão a criação de aplicativo para apoio à alta do paciente recém-nascido visando à obtenção de melhorias na transição de cuidados e segurança na alta dessa população.</p>2024-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15552Indicadores do cuidado farmacêutico para monitoramento da implantação do Programa Farmácia Cuidar+2024-02-15T23:07:15-03:00Karin Hepp Schwambachkarinhsch@yahoo.com.brAna Paula Rigoana-rigo@saude.rs.gov.brLuizi dos Santos Motaluizi.mota@ufcspa.edu.brJuliana Bergmannjuliana.bergmann@ufcspa.edu.brVanessa Klimkowski Argoudvanessa.argoud@ufcspa.edu.brAgnes Nogueira Gossenheimerag.far@hotmail.comRoberto Eduardo Schneidersro.schneiders@gmail.comCarine Raquel Blattcarineblatt@ufcspa.edu.br<p>O objetivo deste trabalho é apresentar a matriz de indicadores de monitoramento da implantação do cuidado farmacêutico e os resultados da fase inicial do Programa Farmácia Cuidar+. A matriz de indicadores foi elaborada, validada e valorada por especialistas e após, aplicada em 446 municípios do Rio Grande do Sul que aderiram ao programa. A adesão pelos municípios ao Programa Farmácia Cuidar+ compreende o recebimento de auxílio financeiro estadual municipal para desenvolvimento de atividades relacionadas ao cuidado farmacêutico. A matriz é composta por 22 indicadores que compõem uma nota de zero a 100, distribuídos em oito dimensões: efetividade do tratamento de Asma, efetividade do tratamento de DPOC, Adesão, Atividades clínicas do farmacêutico, Consultório, Segurança, Educação em saúde e Educação continuada. A mediana da nota dos municípios que responderam o formulário (n=351) aplicado na fase inicial do programa foi de 12,00 pontos variando de zero a 50,00, refletindo a incipiente realização do cuidado farmacêutico nas farmácias ambulatoriais que dispensam medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Municípios com até 500 atendimentos mensais alcançaram melhores notas. Orientação para o transporte e armazenamento foram as atividades clínicas com melhor pontuação. A mesma matriz será aplicada nas fases intermediária e avançada do programa. O instrumento apresentou viabilidade de aplicação e identificou fragilidades relacionadas ao cuidado farmacêutico em todas as dimensões avaliadas. Espera-se com esses indicadores monitorar os resultados da implantação do Programa Farmácia Cuidar+ relacionados às ações de cuidado farmacêutico.</p> <p> </p>2024-09-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14392Ocorrência de mutações no KRAS, NRAS e BRAF em pacientes com câncer colorretal2024-02-27T11:35:47-03:00Ana Julia Peccin Sartorijuh.sartori@hotmail.comVictória Zanellavic_zanella@hotmail.comNádia Aparecida Lorencettenadia.lorencette@unoesc.edu.brLuana Patrícia Marmittluanamarmitt@gmail.comPaula Brustolin Xavierpaulabrus2015@gmail.comMarcelina Mezzomo Debiasimarcelina.debiasi@unoesc.edu.br<p><strong>Objetivo: </strong>Investigar o perfil das mutações nos genes KRAS, NRAS e BRAF entre pacientes com câncer colorretal no meio-oeste do estado de Santa Catarina. <strong>Método:</strong> Trata-se de uma pesquisa transversal que incluiu todos os prontuários de pacientes diagnosticados com câncer colorretal estágio IV de um laboratório de patologia entre 2016 e 2021. A presença ou ausência de mutação nos genes KRAS, NRAS e BRAF foram analisadas conforme características do paciente e estratificadas pelo sexo. <strong>Resultados:</strong> A amostra foi composta por 244 pacientes onde foi detectada mutação em 58,2%. Destes, 52,3% apresentaram mutação KRAS, 8,1% em gene NRAS, e 17,1% em BRAF. No sexo masculino, mutações KRAS foram observadas em 48,5%, seguido das mutações NRAS e BRAF, ambas com 8,2%. No sexo feminino, 58,3% foram mutações KRAS, 30,0% no gene BRAF e 7,9% NRAS. O risco de mutações KRAS foi maior entre mulheres entre 51-60 anos (RP=1,30; IC95%:1,07-1,58), o risco de mutações NRAS foi menor em homens quando na lateralidade esquerda (RP=0,94; IC95%:0,90-0,98). Mutações BRAF mostraram menor risco entre mulheres de idade mais avançada (p<0,001). <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se maior prevalência de mutações no gene KRAS em ambos os sexos. As mutações diferiram entre o sexo e idade do paciente, e a lateralidade do tumor. Ademais, o gene BRAF apresenta maior presença de mutação em mulheres com tumores à direita e em homens, as mutações no gene NRAS à esquerda são menos prevalentes.</p>2024-09-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14312Influência da incapacidade funcional na qualidade de vida em pacientes com parkinsonismo atípico2023-12-22T09:42:54-03:00Cíntia Costa Medeiros Martinscassiadaluzgoulart@gmail.comNathalie Ribeiro Artigasnathalie.artigas@gmail.comAmanda Pasqualottoamanda.pasqualotto7@gmail.comArtur Francisco Schumacher Schuhschuh.afs@gmail.comIda Vanessa Doederlein SchwartzIdadschwartz@gmail.comMatheus Zschornack StrelowMathzst@gmail.comCarlos Roberto de Mello Rieder carlosrieder@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>avaliar o nível de capacidade funcional e associar com a qualidade de vida (QV) de pacientes com parkinsonismo atípico (PA). <strong>Métodos: </strong>Trata-se de um estudo transversal com uma avaliação clínica por médico e fisioterapeuta para confirmação do diagnóstico de PA e conclusão da análise clínica; Timed Up and Go (TUG), força de preensão manual, escala para avaliar QV na doença de Parkinson (PDQ-39), Escala de Hoehn & Yahr (H&Y), Frontal assessment battery (FAB) e Montreal Cognitive Assessment (MoCA). <strong>Resultados: </strong>Foram recrutados 21 pacientes idosos com PA, predomínio do sexo masculino (76%), incapacidade funcional através do TUG>20 segundos em 80% dos pacientes, e dinapenia presente em 57%. Estratificando os pacientes com e sem dinapenia, encontramos que aqueles que possuem dinapenia tem pior QV pelo questionário PDQ-39 (p=0.04). Ainda encontramos correlação significativa e negativa entre os valores de dinamometria no membro dominante (Kgf) e QV dos pacientes com PA (R= -0.449 e P= 0.049); correlação significativa e positiva, em que a gravidade da PA avaliada pela escala de Hoehn & Yahr influencia diretamente na resposta da capacidade funcional pelo teste de TUG (R= 0.580 e P= 0.009) e correlação significativa entre o MOCA e o FAB (R= 0.867 e P= 0.001). Corroborando com esses resultados, encontramos resultado significativo na regressão linear, onde determinamos a influência direta da funcionalidade na QV desses pacientes. <strong>Conclusão:</strong> A gravidade da PA impacta negativamente na funcionalidade e consequentemente gera prejuízos na QV em pacientes diagnosticados com PA.</p>2024-09-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14207Perfil lipídico de crianças e adolescentes em duas comunidades quilombolas no estado do Pará - Brasil2023-12-26T14:42:13-03:00Antônio Marcos Mota Mirandamarcosmota@iec.gov.brIann Assis Barretoiannbarreto@gmail.comLarissa Valéria Feio de Luzlarissluzz@gmail.comRosivaldo de Alcântara Mendesrosivaldomendes@iec.gov.brKleber Raimundo Freitas Faialkleberfaial@iec.gov.brCássia Cristina da Silva Rochacassiarocha@iec.gov.brArnaldo Jorge Martins Filhoarnaldofilho@iec.gov.brMarisa Eiró Mirandamarisaeiro@hotmail.com<p>Este estudo tem por objetivo descrever o perfil lipídico de crianças e adolescentes residentes nas comunidades quilombolas Médio Itacuruçá (Abaetetuba) e Santo Antônio (Concórdia do Pará), no estado do Pará. Estudo observacional, descritivo do tipo transversal, baseado em banco de dados secundário do projeto “Caracterização epidemiológica, clínica e toxicológica em duas comunidades expostas ambientalmente ao agrotóxico no estado do Pará”. Realizado teste do qui-quadrado e t de Student para analisar as variáveis: peso, altura, índice de massa corpórea, colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de baixa densidade (HDL) e triglicerídeos do sexo masculino e feminino de 2 a 9 anos e de 10 a 19 anos. A faixa etária entre 10 e 19 anos de idade corresponde a 68,7% da população do estudo. Foi identificado hipercoleserolemia em 36,4% dos pacientes, LDL alterado em 15,2% e HDL abaixo do valor de referência em 60,6%. Quanto aos triglicerídeos, 90,3% dos pacientes de 2 a 9 anos estavam com valores alterados e 63,2% dos pacientes de 10 a 19 anos apresentaram hipertrigliceridemia. Cerca de 64,6% dos pacientes apresentaram perfil nutricional eutrófico. Conclui-se que a maioria das crianças e adolescentes apresentou valores de colesterol total e LDL dentro da normalidade. No entanto, foram obtidos resultados expressivos de colesterol HDL e Triglicerídeos acima dos valores de referência.</p>2024-10-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14740Consumo de drogas por adolescentes escolares e fatores associados2023-10-31T15:46:22-03:00Felicialle Pereira da Silvacialle@hotmail.comCindy Targino de Almeidacindy.targino@upe.brMilena Laís de Souza Oliveiramilena.lais@upe.brEmanuela Batista Ferreira e Pereiraemanuela.pereira@upe.brIsla Daniela da Silva Pintoisladaniela.pinto@upe.brDarine Marie Rodrigues da Silvadarinemarie@gmail.comWaldemar Brandão Netowaldemar.neto@upe.br<p><strong>Objetivo:</strong> analisar a associação entre variáveis familiares, sexuais e de violência e o consumo de drogas no último mês por adolescentes. <strong>Método:</strong> trata-se de estudo transversal, realizado com 147 estudantes matriculados em uma escola de referência em ensino médio da rede estadual de ensino do estado de Pernambuco. Participaram estudantes incluídos na faixa etária entre 15 e 19 anos. Para a coleta de dados, foram utilizados um questionário sociodemográfico e a parte I do instrumento <em>Drug Use Screening Inventory</em>, que trata do consumo de drogas no último mês. A análise dos dados foi feita e apresentada de forma uni e bivariada. <strong>Resultados:</strong> os resultados revelaram a associação entre sofrer violência, ter familiares que usam drogas, ter relações sexuais e usar ou não preservativos nas relações sexuais e o consumo de drogas no último mês por adolescentes. <strong>Conclusão:</strong> o consumo de drogas no último mês por adolescentes escolares é influenciado pela vivência de violência, pelo consumo de drogas por familiares, pelas relações sexuais e por fazer essas com ou sem ou uso de preservativos.</p>2024-09-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15694Efeitos da suplementação do aminoácido L-Citrulina na infecção experimental por Leishmania infantum (Syn. L. chagasi)2024-03-28T08:32:12-03:00Raniella Borges da Silvaraniellaborges35@gmail.comRaimundo Leoberto Torres de Sousaleoberto.torres@gmail.comFernando Aécio Amorim de Carvalhofamorim@ufpi.edu.brMichel Mualém de Moraes Alvesmualemmichel@ufpi.edu.brJoão Victor Silva Araújoaraujo.jvsbio@gmail.comClarisse Maria Barbosa Fonsecaclarissembfonseca@gmail.comGabriel Martins de Barrosgabrielbmartins97@gmail.comRoniele Araújo de Sousaronearaujobc@gmail.comTarsia Giabardo Silva Mendonçatarsiagiabardo@hotmail.comLidiane Pereira de AlbuquerqueIidianealbuquerque@ufpi.edu.brVagner José Mendonçavagnerjose@ufpi.edu.br<p><strong>Introdução:</strong> A <em>Leishmania infantum</em> é o agente etiológico causador da leishmaniose visceral, doença que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Este estudo explora o potencial terapêutico da suplementação com L-Citrulina, um aminoácido não essencial, na modulação da resposta imune e atenuação da progressão dessa doença em modelos murinos. <strong>Métodos:</strong> Os animais foram distribuídos em dois grupos de acordo com o início da suplementação de L-citrulina: tratamento prévio (Grupo A) e tratamento sincrônico (Grupo B), cada um contendo 20 animais. Após 7 dias do início da suplementação no grupo A, 10 camundongos dos grupos A e B foram inoculados com 1x10<sup>6</sup> promatigotas de <em>L. infantum</em> e os demais receberam solução salina. Após 7 dias de infecção, todos os animais foram analisados clinicamente. Além disso, estes tiveram o peso corporal analisado em três momentos: 7 dias antes da infecção, no dia da infecção e após 7 dias de infecção ao final, os valores foram tabelados e analisados estatisticamente. <strong>Resultados:</strong> Foi possível verificar que suplementação de L-Citrulina resultou em um maior percentual de ganho de peso corporal nos animais tanto infectados quanto não infectados nos períodos analisados. No grupo tratado sincronicamente com a infecção, os animais infectados apresentaram ganho de peso significativo quando comparado ao que receberam solução salina. <strong>Conclusão:</strong> A suplementação de L-Citrulina pode enquadrar-se como uma estratégia nutricional promissora durante tratamento da infecção por <em>L. infantum</em>, logo, torna-se interessante avaliar os efeitos do uso desse aminoácido em humanos e em outras doenças hipercatabolicas.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14291Influência da pandemia da covid-19 na educação e performance acadêmica de estudantes universitários2024-02-27T11:05:17-03:00Samara Ellen Silvaellensamara07@gmail.comRamon Targino Firminoramontargino@gmail.comWanúbia Barbosa Nuneswanubia.b@hotmail.comRafael Domingos Almeida Durand Gomesrafadadg@gmail.comMatheus França Perazzomatheusperazzo@hotmail.comSaul Martins Paivasmpaiva@uol.com.brAna Flávia Granville-Garciaanaflaviagg@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>Investigar o impacto da pandemia da Covid-19 no ensino superior por relatos de graduandos brasileiros. <strong>Métodos:</strong> Realizou-se um estudo transversal com 1.006 estudantes de universidades públicas e privadas. A coleta de dados ocorreu entre setembro a dezembro de 2020 com um questionário online sobre características socioeconômicas, uso de ansiolíticos/antidepressivos e questões relacionadas ao curso. Os dados foram analisados por regressão de Poisson (α = 5%). <strong>Resultados:</strong> A maioria dos alunos (68,7%) percebeu um impacto em sua educação e relatou alta satisfação com o curso (62,2%). Idade (OR = 0,98, IC95%: 0,96 – 0,99), residir na região norte do país (OR= 1,26, IC95%: 1,06 – 1,50), matricular-se em universidade pública (OR= 1,28, IC95%: 1,17 – 1,40) e menor satisfação com o curso (OR= 1,13, IC 95%: 1,04 – 1,23) estiveram associados à percepção de impacto. Quanto à autoavaliação do desempenho, 41,7% dos alunos relataram desempenho muito baixo/baixo. Renda familiar de até dois salários mínimos mensais (OR= 0,68, IC 95%: 0,48 – 0,97), residir na região Nordeste do país (OR= 0,68, IC 95%: 0,48 – 0,97) e menor grau de satisfação com o curso (OR= 0,36, IC 95%: 0,23 – 0,53) foram associados a esse desfecho. <strong>Conclusões:</strong> A pandemia afetou negativamente dois terços dos graduandos, principalmente os mais jovens, moradores da região norte, alunos de universidades públicas e os menos satisfeitos com o curso. Cerca de quarenta por cento dos alunos avaliou seu desempenho acadêmico durante a pandemia como muito baixo/baixo, principalmente os de baixa renda familiar, moradores da região nordeste e os menos satisfeitos com o curso.</p>2024-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14985Avaliação da sobrecarga de cuidadores familiares de pacientes em tratamento quimioterápico2024-02-14T15:15:48-03:00Amanda Silva de Oliveiraenfaso@hotmail.comAna Hélia de Lima Sardinhaunijui@unijui.edu.brRita da Graça Carvalhal Frazão Corrêaunijui@unijui.edu.brNair Portela Silva Coutinhounijui@unijui.edu.brEliane Maria Ribeiro de Vasconcelosunijui@unijui.edu.brNivya Carla de Oliveira Pereir Rolimrolimnivya@gmail.comAluisio da Silva Oliveiraunijui@unijui.edu.brJoseneide Teixeira Câmaraunijui@unijui.edu.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a sobrecarga dos cuidadores familiares de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico e associar a sobrecarga do cuidador com as suas características sociodemográficas, socioeconômicas e clínicas. <strong>Métodos:</strong> Analítico, realizado com 134 cuidadores familiares. Foram incluidos cuidadores maiores de 18 anos e cujos pacientes estavam mais de 12 meses em tratamentos. Foram investigadas dados sociodemográficos e clinicos e utilizado a Escala Burden Interview de Zarit. Para análise foi utilizado média, desvio-padrão, e a sobrecarga de trabalho utilizou-se testes de Mann Whitney e de Kruskall Wallis. <strong>Resultados:</strong> Participaram da pesquisa 134 cuidadores, sendo <span style="text-decoration: line-through;">a</span> maioria familiares a maioria dos cuidadores familiares era do sexo feminino, entre 30 e 39 anos, casados, filhos dos pacientes, com ensino fundamental completo, sem emprego formal, com renda média de 1 a 2 salários-mínimos. o tempo dispensado ao ato de cuidar de 1 a 3 meses. A sobrecrga foi avaliada em ausente (44,8%), leve e moderada (41,8%) moderada a severa (12,7%) e intensa (0,7%). <strong>Conclusão:</strong> Parte dos cuidadores familiares apresentaram sobrecarga, leve a moderada, moderada a severa e intensa. O sexo, o grau de parentesco, o afastamento das atividades laborais, problema de saúde, uso de medicações e o tempo do adoecimento foram associados à sobrecarga. O apoio e a distribuição de tarefas entre os familiares foram fundamentais para a redução do nível de sobrecarga.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15036Design de serviço para o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes psiquiátricos atendidos em um ambulatório público: Estudo de implementação2024-03-04T17:14:20-03:00Camila da Silva Limamila.llima@gmail.comJoslene Lacerda Barretojoslenebarreto@gmail.comMax Denisson Maurício Vianamax.viana@ufba.brIzabel Almeida Alvesizabel.alves@ufba.br<p><strong>Objetivo</strong>. Relatar a experiência de implementação de um serviço de monitoramento farmacoterapêutico em uma clínica psiquiátrica ambulatorial pública. <strong>Métodos</strong>. Este é um estudo de implementação utilizando o modelo de design thinking, desenvolvido nas etapas de mapeamento, criação e implementação, adaptado de Stickdorn e Schneider. <strong>Resultados</strong>. As necessidades dos pacientes foram mapeadas e as limitações para a implementação foram avaliadas. Foram identificadas necessidades de revisão da terapia medicamentosa, consultas mais frequentes, monitoramento de sintomas e controle. Na fase de criação, o modelo de prática foi conceituado e estruturado, incluindo avaliação antropométrica, triagem para sintomas de ansiedade e depressão e a integração de serviços de telemonitoramento. Durante a implementação, o modelo foi testado com 20 pacientes, resultando em 114 consultas, sendo 67,5% realizadas remotamente e 32,5% presencialmente. Os pacientes foram triados para hipertensão (25%), diabetes (10%), depressão (70%) e ansiedade (60%). Foram identificados um total de 176 problemas relacionados a medicamentos (PRM) e 612 intervenções farmacêuticas (IF), sendo o aconselhamento em saúde (43,5%) e as recomendações de monitoramento (19,1%) as mais frequentes. A aceitação médica para ajustes na terapia ocorreu em 41% dos casos, e a taxa de absenteísmo foi de 38,4%. <strong>Conclusão</strong>. Apesar dos desafios de implementação, o design do serviço mostrou-se relevante para configurar e padronizar o processo de estruturação, e o monitoramento farmacoterapêutico se mostrou importante para integrar o cuidado ao paciente em ambientes de saúde pública.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14813Análise de vídeos de inserção de dispositivo intrauterino e punção lombar hospedados no Youtube2024-06-13T16:12:01-03:00Pedro Fellippe Pereira da Silvapedrofellippe2017@gmail.comJayro Jorge Dantas Gomesjayrodantas99@gmail.comKlécio Fabiano da Silva Feitosakleciofabi@gmail.comRebeca Jerônimo de Aquino Silvarebeca_jeronimo@hotmail.comBeatriz Emanuelle Sousa Macedobeatrizemanuelle.macedo@gmail.comEudes Euler de Souza Lucenaeudeseuler@hotmail.comRaphael Raniere de Oliveira Costaraphaelraniere@hotmail.com<p>As tecnologias de informação e comunicação (TIC) constituem meios técnicos que permitem o compartilhamento de informações e os processos comunicativos por meio de recursos como computadores, <em>internet </em>e mídias sociais. Uma das ferramentas disponibilizadas pelas TIC são os vídeos contidos em plataformas virtuais, como o YouTube<sup>®</sup>, que vem sendo cada vez mais adotados no ensino em saúde devido à substituição do método cartesiano pelas Metodologias Ativas. O trabalho objetivou analisar o conteúdo de vídeos de inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU) e punção lombar, existentes no sítio de compartilhamento YouTube<sup>®</sup>, buscando identificar a qualidade do material publicado quanto a demonstração/execução dos procedimentos anteriormente referidos. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, do tipo documental. Para a busca do procedimento de inserção de DIU, foi utilizado o seguinte descritor: “inserção de DIU”. Já para a segunda busca, sobre o procedimento de punção lombar, foi utilizado o descritor “punção lombar”, no campo de busca do YouTube<sup>®</sup>. Em cada busca, foram expostos os 100 primeiros resultados. Após a busca inicial e o levantamento dos dados, realizou-se a visualização na íntegra de todos os vídeos selecionados para análise. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, a amostra final foi constituída por 45 vídeos, sendo 30 referentes ao procedimento de inserção de DIU e 15 ao procedimento de punção lombar. Em relação ao responsável pela produção dos vídeos, em ambos os procedimentos, tem-se que a maioria foi de responsabilidade de pessoa física, produzidos no Brasil, em ambiente ambulatorial, com o uso de recursos do tipo simuladores. A partir do referencial teórico adotado neste estudo, foi possível identificar que 100,0% dos vídeos analisados, para ambos os procedimentos, não apresentavam a sequência correta de execução. Recomenda-se que estudantes da graduação em medicina tenham uma maior atenção e prudência durante a busca e seleção de materiais audiovisuais em plataformas digitais.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15285Letramento em saúde de pessoas em tratamento para hanseníase em município endêmico da região Amazônica2024-02-16T16:10:29-03:00Raquel Gomes da Silvaraquel.gdsilva@aluno.uepa.brLaura Maria Vidal Nogueiralauramavidal@gmail.comMarcio Yrochy Saldanha dos Santosmarcio.ysdsantos@aluno.uepa.brIvaneide Leal Ataíde Rodriguesivaleal2016@gmail.comAna Kedma Correa Pinheiroanakedmapinheiro@gmail.comSheila Nascimento Pereira de Fariassheilaguadagnini@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o Letramento Funcional em Saúde de pessoas em tratamento para hanseníase no contexto amazônico. <strong>Método:</strong> Estudo quantitativo, observacional, descritivo, desenvolvido com 23 pessoas em tratamento para hanseníase nas unidades municipais de saúde e estratégias saúde da família de dois distritos administrativos de Belém-PA, período março-maio/2023. Utilizou-se o questionário Teste de Letramento em Saúde. Os dados foram inseridos com dupla entrada em banco no Epi-Info 7.2, processados no <em>Statistical Package for the Social Science</em> 28.0 e analisados pela variância e Correlação de Spearman considerando as variáveis sociodemográficas e pontuação obtida no TLS. Foi considerado p-valor ≤ 0,05.<strong> Resultados:</strong> Letramento adequado e limitado no sexo masculino, inadequado no feminino e expressivo na cor parda. Pessoas com ensino médio completo apresentaram letramento adequado e com ensino fundamental letramento inadequado. Os adultos apresentaram letramento adequado e idosos letramento inadequado. Identificou-se associação estatística entre o letramento funcional em saúde com o nível de dificuldade para ler embalagem de medicamentos, compreensão acerca das informações escritas, autogerenciamento e empoderamento. <strong>Conclusão:</strong> Os achados remetem a necessidade de ação de educação em saúde valorizando o perfil das pessoas em tratamento para hanseníase, além de investimento do setor de educação para oferta de escolarização à toda a população.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14400Perfil sociodemográfico e de saúde mental de estudantes universitárias no contexto do ensino remoto emergencial2024-01-25T17:13:14-03:00Juana Maria Fraga Larrosafraga.juana@gmail.comAriane da Cruz Guedesarianecguedes@gmail.comLuciane Prado Kantorskikantorskiluciane@gmail.comRoberta Antunes Machadoroberta.machado@riogrande.ifrs.edu.brAline Neutzling Brumalinebrum@unipampa.edu.brMichele Nunes Gueringuerinmn@gmail.comJuliana Antunes Souzajuliana.antunes@ufpel.edu.br<p>A pandemia de COVID-19 gerou desafios para a saúde mental da comunidade acadêmica. Este artigo tem como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e de saúde mental de estudantes universitárias de uma universidade do Sul do país no contexto do ensino remoto emergencial. Trata-se de um estudo descritivo realizado com 329 estudantes universitárias, entre 4 de agosto e 12 de setembro de 2020. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicado online. Para o perfil sociodemográfico as questões incluíam etnia, idade, estado civil, renda familiar, curso de graduação e semestre. Para caracterizar a saúde mental das universitárias foram medidos os níveis de depressão através do PHQ-9 <em>(Patient Health Questionnaire</em>), o grau de ansiedade por meio do IDATE (Inventário de Ansiedade Traço e Estado) e a ideação suicida pela Escala de Ideação Suicida de Beck (<em>BSI - Beck Scale for Suicide Ideation</em>). Resultados e discussão: as estudantes eram em maioria brancas (77,5%), entre 18 e 24 anos (77,1%), sem companheiro 88,4%, das classes econômicas E (43,3%) e D (28,3%). Maioria da área da saúde (70,2%), entre o quarto e sexto semestre (40%). Foram rastreadas para depressão 85,4%, enquanto 24% apresentaram níveis altos de ansiedade traço (49,5% nível médio, 26,4% nível baixo). Os níveis de ansiedade estado foram classificados como alto para 21,3%, médio para 51,4% e baixo para 24%. No total 25,5% apresentaram ideação suicida. Conclusão: o estudo contribui na descrição da população estudada e na identificação da prevalência de depressão, ansiedade e ideação suicida entre as estudantes universitárias.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15261Inteligência artificial: Vigiexcelência, uma estratégia desenvolvida durante a pandemia de Covid-192024-05-22T14:06:25-03:00Eliza Miranda Ramoselizamirandaramos@gmail.comAlexandra Maria Almeida Carvalhoalexandra.carvalho@ufms.br<p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o processo de desenvolvimento de uma IA com o uso de <em>Machine Learning</em> para a tomada de decisões relacionadas ao Covid-19. <strong>Metodologia:</strong> Este estudo quantitativo, descritivo e exploratório utilizou dados secundários de domínio público dos sistemas da rede SUS, coletados na plataforma OpenDataSUS e na rede municipal de saúde. O objetivo foi descrever o processo de desenvolvimento de uma IA chamada VIGIEXCELÊNCIA com o uso de Machine Learning para tomada de decisão rápida em resposta à Covid-19. <strong>Resultado:</strong> Pelo meio do uso do <em>machine learning </em>o algoritmo foi capaz de realizar avaliações e fornecer respostas rápidas com base em modelos preditivos. <strong>Conclusão:</strong> O uso de IA na vigilância epidemiológica melhora a prestação de serviço de saúde.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14779Desafios de gestão da Atenção Primária à Saúde na pandemia de Covid-19: percepção de gestores2024-06-13T16:19:28-03:00Ítalo Ricardo Santos Aleluiaitaloaleluia@ufrb.edu.brMaria Lidiany Tributino de Sousamaria.sousa@ufob.edu.brMarcos Pereirapereira.santosm@yahoo.comAnna Flávia Bezerra Penhaanafbpenha@gmail.comValéria Marçal dos Santos Brandãovaleria.b6720@ufob.edu.brLarissa de Queiroz Carvalholarissa.carvalho@ufob.edu.brSandy Kerllen Almondes Mendonçasandy.mendonca@ufob.edu.brTarcio de Almeida Oliveiratarciodealmeida@hotmail.com<p>Este estudo buscou identificar os principais desafios de gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) na pandemia de Covid-19, a partir da percepção de gestores do Sistema Único de Saúde de duas macrorregiões de saúde da Bahia. Trata-se de estudo qualitativo e exploratório mediante entrevistas semiestruturadas com 27 atores selecionados por conveniência e atuantes na gestão estadual, regional e municipal, complementados através de análise documental, entre julho de 2021 e fevereiro de 2022. Os resultados demonstraram que os desafios da gestão da atenção primária na pandemia de Covid-19 variaram do planejamento à gestão do sistema de saúde, destacando-se aspectos críticos e relativos à cooperação dos municípios com a gestão estadual, à infraestrutura e cobertura dos sistemas locais, à gestão, organização e prestação dos serviços primários. Evidenciou-se o papel central desse nível na mitigação da doença, mas a atenção básica não foi explorada em suas potencialidades, tornando-se imprescindível reconhecer a importância desse nível e o necessário fortalecimento de uma governança regional para fortalecer a APS.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14706Fatores associados ao óbito por covid-19 em hospital universitário do sul do Brasil: Estudo transversal2024-03-04T16:32:11-03:00Priscila Becker Packeiserpri_packeiser@hotmail.comLeonardo Regis Leira Pereiraunijui@unijui.edu.br<p>Este é um estudo transversal com coleta de dados retrospectiva que analisou 356 pacientes internados em hospital universitário referência em casos graves por COVID-19 no período temporal da primeira e segunda onda no Rio Grande do Sul, Brasil. A mortalidade foi o desfecho de interesse e variáveis significativas foram submetidas à regressão de Poisson. Noventa e nove (27,8%) pacientes tiveram óbito como desfecho. Baixa escolaridade, admissão em mal estado geral, desnutrição, ausência de diagnóstico prévio de COVID-19, apresentar outros sintomas que não gripais ou respiratórios e ter polifarmácia foram mais frequentes nos pacientes que morreram. Foram encontradas taxa de filtração glomerular reduzida, D-Dímero, proteína C reativa, uréia e Razão Normalizada Internacional elevadas quando da admissão hospitalar dos pacientes que morreram. Não foram encontradas diferenças nos óbitos entre os períodos da pandemia. Após análise multivariada, os fatores relacionados ao óbito, em ordem decrescente de prevalência, foram institucionalização, ventilação mecânica prolongada (>21 dias) e por até 21 dias, alta Razão Normalizada Internacional na admissão, idade acima de 65 anos, necessidade de diálise e insuficiência respiratória aguda. Os resultados auxiliam no conhecimento do comportamento da doença e fornecem subsídios para treinamento e alocação de recursos em cenários de demandas exponenciais de atendimento, como surtos e epidemias.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14647Principais causas de morte em crianças e adolescentes no Brasil: Análise de 2011 a 20202024-06-13T16:25:36-03:00Camille Kaiser de Almeidacamillealmeida04@gmail.comCaroline Corrêa Krauzercaroline.krauzer@acad.ufsm.brEduarda de Oliveira Selaeduarda.sela@acad.ufsm.brTaíse de Fátima Cichowiczisealegria@yahoo.com.brAndressa da Silveiraandressa-da-silveira@ufsm.brKeity Laís Siepmann Soccolkeitylais@hotmail.comLairany Monteiro dos Santoslairany.m@gmail.comSabrina Zancansabrina_zancan@yahoo.com.br<p>A infância e adolescência são etapas singulares no desenvolvimento humano. Todavia, muitas crianças e adolescentes estão expostas a riscos de morbimortalidade, o que leva a óbitos precoces. O presente estudo objetiva analisar as principais causas de morte em crianças e adolescentes, de 1 a 19 anos, no Brasil, notificados entre os anos de 2011 e 2020. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado a partir dos dados secundários obtidos na plataforma DataSUS. Utilizou-se o recorte temporal de 2011 a 2020, com abrangência geográfica de todas as regiões do Brasil estratificadas por faixa etária, sexo e causas de óbitos. Os dados foram submetidos à análise estatística simples através do Excel. As quatro faixas etárias analisadas apresentaram as “causas externas” e “neoplasias” como as principais causas de óbitos. Além disso, o sexo masculino é predominante nos óbitos de todas as faixas etárias, com ênfase na adolescência. Desse modo, salienta-se que os índices de mortalidade de crianças e adolescentes podem ser reduzidos. Nesta perspectiva, pontua-se a importância do desenvolvimento de políticas públicas acerca da prevenção de doenças, promoção de saúde, acesso aos serviços de saúde, redução de desigualdades sociais e segurança pública.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúdehttps://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14685Participação social e suas relações com os aspectos sensoriomotores e funcionais em pacientes pós AVC2023-09-11T11:20:36-03:00Denise Soares de Araújodenisearaujo.s@hotmail.comCamila Lobo de Aguiar Gomescamilalobofisio@gmail.comAfonson Luis Medeiros Gondimafonsongondim@gmail.comEmanuel Sávio de Macedo Dantasemanuelsavio10@hotmail.comThaiana Barbosa Ferreira Pachecothaiana.pacheco@ufrn.brRoberta de Oliveira Cachoro_fisio1@hotmail.comEnio Walker Azevedo Cachoeniowalker@gmail.com<p>Objetivo: Descrever a participação social e avaliar se há correlação com o comprometimento sensório-motor e a independência funcional de pacientes após Acidente Vascular Cerebral (AVC) em uma região do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado com 34 pacientes com AVC, com idade igual ou superior a 18 anos, e selecionados por conveniência dos registros de saúde da instituição. Os participantes foram avaliados usando os seguintes instrumentos clínicos: Avaliação de Hábitos de Vida 3.1 (LIFE-H 3.1), Medida de Independência Funcional (MIF), Avaliação de Fugl-Meyer (FMA), subseção motora (membro superior-MS e membro inferior-MI) e Avaliação Sensorial de Nottingham (NSA). Resultados: Pacientes após AVC apresentaram redução da participação social (LIFE-H 3.1) e correlações positivas moderadas entre os domínios pessoal, mobilidade e responsabilidade com as pontuações da MIF total, MIF motora, FMA-motora e FMA-MS. Houve uma correlação positiva moderada entre as pontuações totais da LIFE-H 3.1, MIF, FMA-motora e FMA-MS. Conclusão: O presente estudo evidenciou perda crítica de participação social em sujeitos pós-AVC, provavelmente devido a diversos aspectos sensório-motores e funcionais, em uma região semi-árida do Nordeste brasileiro.</p>2024-09-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde