https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/issue/feed Revista Contexto & Saúde 2024-06-13T17:12:00-03:00 Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz revistaseletronicas@unijui.edu.br Open Journal Systems <p>A <em>Revista Contexto &amp; Saúde</em> é uma publicação do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Atenção Integral à Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e da Editora Unijuí. A Revista foi criada em 2001. Todos os seus artigos estão disponivéis no formato <em>online</em>.</p> <p>A Revista tem por objetivo a divulgação da produção técnico-científica de temas relacionados à área de Ciências da Saúde. O escopo da revista abrange a divulgação de resultados de pesquisa que contemplem avanços no processo saúde-doença-cuidado e no conhecimento e aplicabilidade de novos processos químicos e biológicos em saúde. Neste periódico, entende-se que a publicação de estudos com os aspectos epidemiológicos, assistenciais e educacionais em saúde, experimentais e aplicados é uma forma de subsidiar e qualificar a atenção à saúde de forma interdisciplinar.</p> <p><strong>CONTEXT AND HEALTH JOURNAL</strong></p> <p><em>Context and Health Journal</em> is a publication of the Stricto-Sensu Graduate Program in Comprehensive Health Care at the Regional University of Northwestern Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) and Unijuí Publisher. The Journal was created in 2001. All its articles are available in online format.</p> <p>The Journal aims to disseminate technical-scientific production on topics related to the Health Sciences area. The scope of the journal covers the dissemination of research results that contemplate advances in the health-disease-care process and in the knowledge and applicability of new chemical and biological processes in health. In this journal, it is understood that the publication of studies with epidemiological, care, and educational aspects in health, both experimental and applied, is a way to support and qualify health care in an interdisciplinary manner.</p> <p><strong>REVISTA CONTEXTO Y SALUD</strong></p> <p>La <em>Revista Contexto &amp; Saúde</em> es una publicación del Programa de Posgrado Stricto Sensu en Atención Integral de la Salud de la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) y de la Editorial Unijuí. La Revista fue creada en 2001. Todos sus artículos están disponibles en formato o<em>nline</em>.</p> <p>La Revista tiene como objetivo la divulgación de la producción técnico-científica de temas relacionados con el área de Ciencias de la Salud. El alcance de la revista abarca la divulgación de resultados de investigación que contemplen avances en el proceso de salud-enfermedad-cuidado y en el conocimiento y aplicabilidad de nuevos procesos químicos y biológicos en la salud. En este periódico, se entiende que la publicación de estudios con aspectos epidemiológicos, asistenciales y educativos en salud, tanto experimentales como aplicados, es una forma de subsidiar y calificar la atención en salud de manera interdisciplinaria.</p> https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13781 Avaliação da eficácia e durabilidade da Vacina Anti-HPV nos diferentes esquemas vacinais: Uma revisão sistemática 2023-06-07T16:42:51-03:00 Luiza Felicianno Sampaio luizafelic21@gmail.com Milena Morais Vilela milenamoraisvilela@gmail.com Laiza Alencar Santos Barros barros.laiza@gmail.com Vera Aparecida Saddi verasaddi@gmail.com Andrea Alves Ribeiro andrea.ribeiro13@gmail.com <p>O HPV é o agente etiológico do câncer de colo de útero. É a segunda principal neoplasia entre as mulheres, quando considerados os países menos desenvolvidos e de baixa renda. Apesar do desenvolvimento de três imunizantes eficazes na prevenção de infecções e de lesões HPV-relacionadas, nem sempre se observa o cumprimento completo do esquema vacinal. Acredita-se que o número de doses seja um fator preponderante para a baixa adesão. Nesse intuito, o objetivo do estudo foi verificar se o esquema reduzido de doses tem uma eficácia e durabilidade comparáveis ao esquema ampliado. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura cuja estratégia de pesquisa bibliográfica incluiu consulta às bases de pesquisa PubMed e SciELO no primeiro semestre de 2022. Os critérios de inclusão foram: Estudos clínicos randomizados publicados em língua inglesa, portuguesa ou espanhola; Publicações dos últimos cinco anos; Publicações nas quais a intervenção é a aplicação da vacina na população adolescente ou adulta; Publicações que avaliam diferentes esquemas vacinais e Publicações com desfecho relacionado à eficácia e durabilidade dos esquemas vacinais. Os critérios foram avaliados por dois revisores independentes e o risco de viés das publicações foi analisado pelo checklist CONSORT. Foram reunidos 54 artigos, dos quais 12 foram elegíveis. Os resultados deste estudo demonstraram que os esquemas reduzidos de uma ou duas doses possuem imunogenicidade, eficácia e durabilidade da proteção anti-HPV satisfatórias, sem prejuízos em relação a esquemas de três doses. Portanto, esquemas reduzidos, se tornam uma estratégia de imunização , principalmente no que tange aos países em desenvolvimento, que teriam seus programas de vacinação fortalecidos e a cobertura vacinal ampliada.</p> 2024-05-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15061 Prevalência de sinais e sintomas mentais e físicos em profissionais de saúde no auge da Covid-19: Metanálise 2024-06-13T16:03:08-03:00 Tatiana da Silva Melo Malaquias tatieangel@yahoo.com.br Jhonny Richard de Melo Gomes jhonnera@gmail.com Caroline Vieira Cláudio Okubo caroline.vieirac@gmail.com Patricia Aroni patriciaaroni@uel.br Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari ropimentaferrari@uel.br Renata Cristina de Campos Pereira Silveira recris@eerp.usp.br Mellina Yamamura mellina@ufscar.br Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad carmohaddad@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: Avaliar sistematicamente a prevalência de sinais e sintomas mentais e físicos sobre os profissionais de saúde que prestaram assistência direta à pacientes com COVID-19 no auge da pandemia. <strong>Método</strong>: Revisão sistemática da literatura e metanálise, baseada nas recomendações do <em>Joanna Briggs Institute</em>, realizada em onze bases de dados. Na metanálise considerou-se o modelo de efeito randômico. <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> Foram incluídos 77 estudos, totalizando 31.727 profissionais de saúde. Dos sinais e sintomas mentais, identificaram-se as seguintes prevalências: ansiedade 56% (IC 95%= 44 à 67%, p&lt;0,005), depressão 48% (IC 95%=40 a 57%, p&lt;0,01), estresse 60% (IC 95%=47 a 73%, p&lt;0,01), insônia 54% (IC 95%=42 a 65%, p&lt;0,05), transtorno do estresse pós-traumático 32% (IC=95% 20% a 46%, p&lt;0,01), síndrome de burnout 42% (IC = 95% 34% a 50%, p&lt;0,01). Dos sinais e sintomas físicos prevaleceram as lesões de pele relacionadas ao uso prolongado de equipamentos de proteção individual e maior frequência da lavagem das mãos e utilização de álcool em gel. <strong>Conclusão:</strong> Os profissionais de saúde que cuidaram de pacientes com a Doença do Coronavírus 2019 no pico da pandemia apresentaram prevalência expressiva de sinais e sintomas mentais e físicos, evidenciando a necessidade de assegurar condições de saúde e de trabalho adequadas.</p> 2024-05-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14024 Prevalência de doenças reumáticas em idosos 2023-06-23T09:10:17-03:00 Leonardo Steinhorst Panke leonardo.panke@sou.unijui.edu.br Ana Paula Pillatt ana.pillatt@unijui.edu.br <p>O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de doenças reumáticas em idosos brasileiros e suas consequências. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa realizada em 2022, a partir das recomendações do PRISMA, desenvolvida com artigos publicados no período de 2016 a 2021 nas seguintes bases eletrônicas: Medline, PubMed, SciELO e Lilacs. Foram identificados 45 estudos através da estratégia de busca. Após a leitura inicial, foram incluídos nove estudos. De acordo com os resultados encontrados, foi observado que a prevalência de doenças reumáticas variou de 25% a 43,6% quando analisadas em idosos de ambos os sexos. Pessoas idosas com doenças reumáticas apresentaram maior razão de prevalência para distúrbios de coluna vertebral, ocorrências de quedas, menor velocidade de marcha, menor força de preensão palmar, incapacidades para atividades da vida diária, adiposidade geral, não estar trabalhando atualmente, baixa escolaridade, não morar sozinho, consultas médicas nos últimos três meses, autopercepção de saúde ruim e transtorno mental comum. Foi possível verificar as consequências das doenças reumáticas em aspectos físicos, mentais e funcionais, que podem servir de embasamento para elaboração de políticas públicas que tenham como objetivo manter a funcionalidade em idosos.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14845 Talidomida no manejo da dor em endometriose: uma revisão de escopo de estudos experimentais 2023-08-16T13:34:39-03:00 Isabela Bastos Jácome de Souza isabelabastosjacome@gmail.com Rafael Abreu Lima rafael.al@ufma.br Gustavo Medeiros Frota gustavo.frota@discente.ufma.br Felipe Silva Ribeiro felipe.fclin@outlook.com Beatriz Moraes Costa biamorais09@gmail.com Suzana Bastos Jácome de Souza suzanabastosjacome@icloud.com Maria do Socorro de Sousa Cartágenes cartagenes.maria@ufma.br João Batista Santos Garcia joao.garcia@ufma.br <p>Este estudo buscou investigar a aplicabilidade da talidomida no manejo da dor na endometriose induzida em animais. Foi realizada uma revisão de escopo confeccionada e organizada seguindo o método Joanna Briggs Institute, além de seguir os padrões do PRISMA – ScR. Foram feitas pesquisas em seis bases de dados eletrônicas associando descritores e as palavras chaves, por meio de busca booleana correspondente aos blocos conceituais voltados para recuperação de estudos sobre endometriose, dor, manejo da dor e talidomida. Os países dos estudos foram: Irã (n =1, 50%) e Turquia (n = 1, 50%). Todos os artigos (n = 2; 100%) foram publicados em inglês. Quanto ao ano de publicação, observa-se que todos foram publicados nos últimos 10 anos. Nos estudos onde há comparação entre talidomida e placebo observa-se que há uma alta resposta associada com a redução de fatores inflamatórios impactando diretamente na melhora clínica dos quadros álgicos com benefícios que levam até a redução de fatores de crescimento e controle do ciclo das metaloproteinases (MPP). A busca dos estudos mostrou a atividade antiangiogênica e anti-inflamatória do fármaco, o que sugere uma opção para ser utilizada como tratamento de dor, contudo poucas literaturas estão disponíveis com talidomida.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14746 Construção, processos de validade e efeitos de podcast para a promoção da saúde: revisão integrativa 2023-08-03T11:14:08-03:00 Vanessa Soares Rocha da Silva ingridelopestorres@ufpi.edu.br Ingrid Lopes Torres vanessasoare@ufpi.edu.br Francisco Lucas de Lima Fontes lucasfontesenf@hotmail.com José Fortuna da Silva jofosilva6@gmail.com Manoel Borges da Silva Junior manoelborges@ufpi.edu.br José Wicto Pereira Borges wictoborges@ufpi.edu.br <p>O estudo teve como objetivo analisar a construção, os processos de validade e os efeitos de <em>podcasts </em>para a promoção da saúde. Revisão integrativa da literatura realizada em seis bases de dados, a partir das etapas: redução de dados, exibição de dados, comparação de dados, esboço da conclusão e verificação. Foram incluídos 14 estudos de sete países distintos. Os <em>podcasts</em> construídos têm como público-alvo estudantes e profissionais da saúde. A construção mostrou-se com diversas metodologias e o processo de validade aplicado foi o relacionado ao conteúdo com avaliação de especialistas. Apenas dois estudos buscou as evidências de validade. Conclui-se que os estudos realizados sobre <em>podcast</em> para promoção da saúde têm foco na intervenção em si, com poucas considerações sobre os processos metodológicos de construção e procedimentos de validade. </p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13901 Influência do ambiente alimentar comunitário no índice de massa corporal (IMC) de adultos: uma revisão sistemática 2023-09-21T08:20:08-03:00 Nathalia Barbosa de Aquino nathaliabaquino@gmail.com Maria José Laurentina do Nascimento Carvalho maria.carvalho@ufpe.br Nathália Paula de Souza nathalia.psouza@ufpe.br Risia Cristina Egito de Menezes risiamenezes@yahoo.com.br John Weyk Cosme de Souza john.weyk@gmail.com Vanessa Sá Leal vanessa.leal@ufpe.br Pedro Israel Cabral de Lira pedro.clira@ufpe.br Juliana Souza Oliveira juliana.souzao@ufpe.br <p>Verificar a associação entre ambiente alimentar comunitário e Índice de Massa Corporal (IMC) de adultos. Revisão sistemática realizada nas bases de dados EMBASE, PubMed, e <em>Web of Science, </em>considerando-se o período de 2010 a 2022. De 10.407 artigos identificados, 24 estudos observacionais estavam elegíveis conforme os critérios de inclusão. As abordagens metodológicas foram avaliadas utilizando o STROBE (<em>Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology) </em>e o OSQE (<em>Observational Study Quality Evaluation</em>). O protocolo foi registrado na PROSPERO (número 42021260594). A maior parte dos estudos relatou que o IMC elevado, aumenta com a proximidade e maior número de supermercados, estabelecimentos tipo <em>fast-foods</em> e lojas de conveniências. A prevalência de adultos com IMC superior a 25 kg/m<sup>2</sup> foi maior em locais com menor<em> status</em> socioeconômico. O IMC foi menor em bairros mais prósperos financeiramente e com proximidade a mercearias e mercados de hortifrutis. Os estudos selecionados indicam que o ambiente alimentar comunitário com maior disponibilidade de alimentos não saudáveis está relacionado ao IMC elevado. O nível socioeconômico pode agravar essa associação, evidenciando que, pessoas em vulnerabilidade social tem mais dificuldade na acessibilidade à alimentos saudáveis.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Índice de Massa Corporal; Ambiente alimentar; Adultos; Revisão sistemática.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13971 Parâmetros fisiológicos e comportamentais do recém-nascido submetido ao primeiro banho no contexto hospitalar: revisão de escopo 2023-05-30T08:12:05-03:00 Milena Hansen milena_hansen@hotmail.com Oclaris Lopes Munhoz oclaris_munhoz@hotmail.com Carolina Carbonell Demori carolinacdemori@gmail.com Rosiane Filipin Rangel rosianerangel@yahoo.com.br <p><em>Objetivo:</em> mapear a produção do conhecimento científico acerca dos parâmetros fisiológicos e comportamentais de Recém-Nascidos (RN) a termo submetidos ao primeiro banho no contexto hospitalar. <em>Método:</em> revisão de escopo desenvolvida em seis bases de dados, com buscas realizadas em setembro de 2022. Foram incluídos estudos experimentais ou observacionais, disponíveis em português, inglês e/ou espanhol, sem recorte temporal. Seguiu-se as diretrizes do <em>Joanna Briggs Institute</em> e do <em>Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. Resultados:</em> foram selecionadas 22 produções para a síntese de evidências, as quais foram publicizadas entre 1981 e 2022. Parâmetros de choro, agitação e temperatura corporal são influenciados no primeiro banho do RN. A maioria dos estudos recomendou banho de imersão, adiado por 24 horas, realizado por profissionais de saúde no quarto da mãe/alojamento conjunto, com uso de aquecedor radiante após o banho. <em>Conclusão:</em> todo banho impacta na estabilidade fisiológica e comportamental do RN. O primeiro banho de imersão, porém, adiado por, no mínimo, 24 horas, mantém o RN mais calmo, diminui a incidência de hipotermia, aumenta taxas de aleitamento materno exclusivo e tempo de contato pele a pele.</p> 2024-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14100 Práticas de Enfermagem e Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional Enteral: Revisão de escopo 2023-08-03T07:53:43-03:00 Bruna Stamm bruna-stamm@hotmail.com Mariur Gomes Beghetto mariur.beghetto@ufrgs.br <p>O presente texto tem por objetivo sumarizar achados de publicações sobre os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional diretamente relacionados às práticas de enfermagem no cuidado a pacientes adultos hospitalizados. Trata-se de uma revisão de escopo que selecionou artigos originais de 2000 a 2023, em português, inglês ou espanhol, no PubMed, <em>Cochrane</em>, BDENF,<em> Embase</em>, CINAHL, <em>Scopus</em>, <em>Web of Science</em> e <em>Google Scholar. </em>Em relação aos resultados, dos 26 estudos incluídos a maioria é nacional (96,1%), publicados entre os anos de 2018 e 2023 (65,3%), todos com, pelo menos, uma nutricionista como autora, e apenas em dois com autoria de enfermeiras e realizados em Unidade de Terapia Intensiva (65,3%). O indicador relacionado às práticas de enfermagem mais descrito na literatura foi “Frequência de diarreia em pacientes em Terapia Nutricional Enteral” (73%); e o que apresentou menor adequação à meta foi “Frequência de episódios de constipação em pacientes em Terapia Nutricional Enteral”. Como conclusão do estudo, apesar de os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional relacionados às práticas de enfermagem serem descritos frequentemente na literatura, na autoria dos estudos a enfermagem não assume posição protagonista. Tanto o indicador mais descrito quanto o que menos atingiu a meta foram relacionados às eliminações.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15594 Condições de saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela atenção primária 2024-03-05T15:19:57-03:00 Rúbia de Oliveira Henicka rubia.h@unijui.edu.br Eliane Roseli Winkelmann elianew@unijui.edu.br Evelise Moraes Berlezi evelise@unijui.edu.br <p>Com o envelhecimento populacional o perfil de morbimortalidade da população brasileira tem enfrentado mudanças importantes e preocupantes; especialmente porque as doenças mais prevalentes são doenças com potencial para gerar incapacidades e consequentemente redução de mobilidade. Este cenário epidemiológico instiga o olhar crítico sobre o sistema de saúde brasileiro. O objetivo do estudo é produzir um diagnóstico das condições de vida e saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela Atenção Primária à Saúde. Estudo transversal realizado de agosto de 2021 a dezembro de 2022 no município de Ijuí/RS/Brasil com idosos que estão acamados em seu domicílio ou com restrição de mobilidade por meio de uma entrevista no domicílio sobre condições gerais de vida e saúde. Amostra de 195 idosos; 65,6% eram mulheres, 53,3% tinham 80 anos ou mais; 21% estavam em cadeiras de rodas, 55,9% eram domiciliados e 21,3% restrito ao leito; mais de um terço dos idosos apresentam algum grau de dependência para a realização das atividades cotidianas; 74,4% dos idosos necessitam de cuidador; 95,4% dos idosos fazem uso de medicação de forma contínua. Conclui-se que o diagnóstico das condições de saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela Atenção Primária à Saúde mostram situação de dependência que requerem a promoção de políticas públicas. </p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14068 Fatores interferentes na reposição de vitamina D e cálcio em idosos: Inquérito domiciliar 2023-09-21T08:38:34-03:00 Maísa de Lima Claro maisaclaro_lima@hotmail.com Paloma Lima Moura palomalimamoura@gmail.com Aline Raquel de Sousa Ibiapina alineraquel8@ufpi.edu.br Luís Eduardo Soares dos Santos luisedu.edu19@gmail.com Danilla Michelle Costa e Silva dmcsilva@ufpi.edu.br Laura Maria Feitosa Formiga lauraformiga1@gmail.com <p>O presente trabalho teve por objetivo analisar a frequência e fatores associados a reposição de vitamina D e cálcio em idosos, residentes da zona urbana da cidade de Picos/Piauí. Consistiu de um estudo observacional do tipo transversal, cujos dados advém do Inquérito de Saúde de Base Populacional. Participou 143 idosos, residentes da zona urbana. Os dados coletados foram reposição de vitamina D e cálcio, sociodemográficos, percepção de saúde e estilo de vida, realizando análises estatísticas inferenciais. Os dados apontaram que mais da metade dos idosos realizavam exposição solar, porém não faziam reposição de vitamina D e cálcio. Foi observado que o sexo, escolaridade, estado de saúde e participação de atividades sociais são os principais fatores associados à reposição. Sugere-se que participar de grupos socias e ser do sexo feminino é fator de proteção para a saúde. Achados relevantes destacam a baixa reposição de vitamina D e cálcio entre a maioria dos idosos estudados, e que diversos fatores podem contribuir para esta condição.</p> 2024-06-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14731 Perfil epidemiológico dos casos de aids em jovens brasileiros sob a ótica do conceito vulnerabilidade 2023-11-24T17:10:20-03:00 Anderson da Silva Moreira moreiraanderson3214@outlook.com Lavínia Helena Rufino da Silva laviniahelena97@hotmail.com Thatiana da Fonseca Peixoto enfathatianapeixoto@gmail.com Isaías Vicente Santos isaiasvicentesantos1@gmail.com Thaís Honório Lins Bernardo thais.bernardo@eenf.ufal.br Mariana Kissia Santos Lins de Carvalho marianalinsc65@gmail.com Mirana Moura Licetti licettimirana@gmail.com Rossana Teotonio de Farias Moreira rossanateo@hotmail.com <p>O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos jovens brasileiros diagnosticados com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) entre os anos de 2017 e 2021 sob a ótica do conceito de vulnerabilidade em saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Foi realizado o cálculo da Taxa de Detecção de aids na população jovem por ano de notificação e de Razão por Sexo. Foi verificado e calculado a frequência absoluta e a porcentagem para cada variável estudada. O presente estudo identificou que o número de casos de aids notificados foi expressivo, sendo as regiões Sudeste e Nordeste as que apresentaram maiores porcentagens. A região Sul exibiu a maior Taxa de Detecção nos anos de 2017, 2019 e 2020, assim como a região Norte em 2018 e 2021. A maioria dos jovens presentaram faixa etária entre 25 e 29 anos, eram do sexo masculino, de cor parda e possuíam ensino médio completo, observando a contribuição da vulnerabilidade individual, social e programática neste perfil. Ainda, notou-se que muitos casos notificados correspondiam a pessoas diagnosticadas em anos anteriores e que o tipo de exposição sexual foi semelhante entre homossexuais e heterossexuais. Conclui-se que a vulnerabilidade individual, social e programática colabora para a manutenção deste perfil característico, sendo crucial a elaboração e a reestruturação das políticas públicas vigentes para que alcance as demandas atuais dos jovens brasileiros, especialmente, os que se encontram em situações de maior suscetibilidade quando relaciona-se aos três aspectos da vulnerabilidade em saúde.</p> 2024-06-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14686 Internações hospitalares de motociclistas acidentados no Brasil entre os anos de 2012 a 2022 2023-11-09T15:03:43-03:00 João Victor Lopes Oliveira victorlopes0029@gmail.com Albanita Gomes da Costa de Ceballos albanita.costa@ufpe.br Washington José dos Santos washingtonfisio@gmail.com Patrícia da Costa Araújo Magalhães patricia.amagalhaes@ufpe.br João Marcos D'Assumpção de Carvalho Joao.assumpcao@ufpe.br Tiago Caetano Tavares Monteiro tiago.cmonteiro@ufpe.br <p>Objetivo: Descrever os gastos do Sistema Único de Saúde com internações hospitalares de motociclistas acidentados no Brasil, no período de 2012 a 2022. Métodos: A pesquisa foi realizada através de levantamentos dos dados secundários disponibilizados no item “MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS POR CAUSAS EXTERNAS”, o grupo de causas foi V20-V29 (motociclistas traumatizados por acidente de trânsito) do TABNET/DATASUS. A coleta de dados ocorreu em fevereiro de 2023. As variáveis utilizadas foram: ano de notificação; região de notificação; faixa etária; cor/raça; escolaridade e custo de internação. Os dados populacionais foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), de acordo com o Censo 2010 e a frota de motocicletas cadastradas foi observada no site da respectiva instituição. Resultados: As internações por acidentes com motocicletas foram mais frequentes em homens (N=963.167) e em jovens entre 20-29 anos (N=402.729). Os gastos com internação do período foram de R$ 1.624.749.356,20. A maioria dos estados teve aumento em relação a taxa de internação por acidentes com motocicleta, no período estudado, com exceção aos estados do Acre, Roraima e Goiás. Em relação aos gastos das internações por faixa etária, encontrou-se diferença de gastos entre as UFs. Na faixa etária em que há maior número de internações, Mato Grosso do Sul, o valor médio gasto foi de 2.053,60 reais. Conclusão: O gasto com internações dos homens é superior ao da população feminina. Houve um aumento no gasto com internações hospitalares com motociclistas acidentados entre os anos de 2012 e 2022. Investir na prevenção de acidentes de trânsito, além de salvar vidas, poderá repercutir na redução dos gastos com saúde.</p> 2024-06-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/12288 Estudo comparativo de dois diferentes métodos para determinação da glicemia 2023-06-23T10:12:57-03:00 Natieli Soares Agnoletto nsagnoletto@gmail.com Maicon Machado Sulzbacher maiconsulzbacher@hotmail.com Pauline Brendler Goettems Fiorin paulinebgfiorin@gmail.com Mirna Stela Ludwig ludwig@unijui.edu.br Matias Nunes Frizzo matias.frizzo@unijui.edu.br <p>O automonitoramento em pacientes diabéticos previne que doses errôneas de insulina sejam aplicadas, a fim de evitar complicações de quadros de hipoglicemia e hiperglicemia recorrentes que acarretam em danos mais sérios. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de um teste de auto monitoramento de glicemia capilar (hemoglicoteste, HGT)), comparando seus resultados a um teste de glicose utilizando o método enzimático. Método: foram coletados sangue para o método capilar e venoso, de 90 voluntários, em jejum e diagnosticados com diabetes as coletas foram realizadas ao mesmo tempo nos voluntários. Resultados: Foram apresentados como média ± desvio padrão. Para HGT a glicemia foi 132,99 ± 44,65 mg/dL e para o método laboratorial 108,3 ± 43,59 mg/dL. Os resultados mostraram discordância, corroborada a partir do método coeficiente <em>Kappa </em>(κ) com valor de 0,181. Apenas 30,681% estavam dentro da zona A e zona B estipuladas pela ISO 15197/2013 como 99%. Conclusão: Existe diferença entre os valores de glicemia capilar realizada por glicosímetro digital e os valores da glicemia venosa realizada em testes laboratoriais tradicionais, de forma que o equipamento em teste não atendeu aos valores de referência dados pela resolução 3.161, de 16/11/2018, normativa Nº 24, que rege o Brasil, a qual se baseou nas normas internacionais da ISO 15197/2013, e portanto, não atende as normas internacionais.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14743 Cobertura vacinal geral antes e durante a pandemia de covid-19 no território brasileiro: Um estudo transversal 2023-10-26T10:29:53-03:00 Poliana Zanotto Manoel polianazm@gmail.com Lindemberg Barreto Mota da Costa lindembergbarreto1@gmail.com Priscila Antão dos Santos priscilantao@hotmail.com Anita de Souza Silva anitasouza581@gmail.com Antônio Diego Costa Bezerra anton.diego@aluno.uece.br <p>OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal geral dos imunobiológicos oferecidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) antes (2018-2019) e durante a pandemia da COVID-19 (2020-2021) no território brasileiro, por região e capital. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal, com dados secundários do PNI via Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados foram tabulados e submetidos a testes estatísticos, incluindo o teste de <em>Shapiro-Wilk</em> para verificar a normalidade e os testes de correlação de <em>Pearson</em> e <em>Spearman</em>. RESULTADOS: Foram aplicadas 407.570.811 doses de imunobiológicos no Brasil, a cobertura vacinal média geral do período (2018-2021) foi de 69,4%, exibindo tendência decrescente acentuada, que variou de 75,2% no período pré-pandêmico e 63,7% na pandemia. CONCLUSÃO: Durante a pandemia houve decréscimo da vacinação nacional em relação ao período anterior à mesma, com destaque das regiões Norte e Nordeste. Dessa forma, a pandemia pode ter contribuído para redução das imunizações.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14712 O treinamento funcional pode influenciar nos aspectos físicos de pessoas com parkinson? Um ensaio clínico randomizado controlado 2023-11-07T16:51:53-03:00 Alicia Garcia Lima alicia.academico@gmail.com Jéssica Amaro Moratelli jessica.moratelli@hotmail.com Ketllyn Hames Alexandre kettlynhames@hotmail.com Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães adriana.guimaraes@udesc.br <p>Introdução: O exercício físico é considerado uma forma de tratamento complementar ao medicamentoso, comprovado na literatura principalmente na melhora de alguns sintomas motores. Objetivo: Analisar o efeito de uma intervenção de treinamento funcional sobre o escore da Escala Unificada da Doença de Parkinson III, equilíbrio, flexibilidade, força de membros inferiores e superiores e mobilidade funcional em pessoas com doença de Parkinson. Métodos: O estudo incluiu um grupo de intervenção de treino funcional (n=12) e um grupo de controlo (n=12), totalizando 24 participantes de ambos os sexos (64,08 ± 10,1 anos). Foram recolhidas informações sobre as características pessoais e clínicas e aplicados os seguintes testes: Escala Unificada da Doença de Parkinson - parte III, teste de equilíbrio (MiniBESTest), flexibilidade dos membros inferiores (Sentar e Alcançar), amplitude de movimento dos ombros (Goniometria), força muscular dos membros inferiores (dinamómetro isocinético), força de preensão manual (Dinamometria) e mobilidade funcional (Timed Up &amp; Go). Resultados: Após a intervenção verificaram-se melhorias significativas intragrupo no grupo de intervenção para as variáveis amplitude de movimento do ombro esquerdo em abdução (p= 0,014) e flexão (p= 0,018), flexibilidade dos membros inferiores direito e esquerdo (p=0,013; p=0,002), força de extensão da perna direita e esquerda (p=0,028; p=0,017) e força de flexão da perna direita e esquerda (p=0,006; p=0,002). Além disso, diferenças estatísticas intragrupo no agravamento do grupo de controle na Escala Unificada da Doença de Parkinson III (p=0,023), na amplitude de movimento do ombro direito em flexão (p=0,000) e na flexibilidade do membro inferior esquerdo (p=0,043). Nenhuma das variáveis demonstrou efeito intergrupo e as variáveis equilíbrio, mobilidade funcional e preensão manual não apresentaram efeitos significativos intragrupo. Conclusões: Um programa de treinamento funcional pode influenciar positivamente aspectos físicos relacionados à força, amplitude de movimento e flexibilidade, e mostrou-se um tratamento complementar seguro e viável para pessoas com doença de Parkinson.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14841 Prevalência e fatores associados à carie dentária em crianças de escolas públicas e particulares: Estudo transversal 2023-10-13T19:52:58-03:00 Ieda Xavier Guedes iedaljv2009@gmail.com Franklin Delano Soares Forte franklinufpb@gmail.com Valdelias Xavier Pereira eliasfisio@uol.com.br Marcelle Matos Nascimento mnascimento@dental.ufl.edu Gabriel Zorello Laporta gabriel.laporta@fmabc.br <p><em>Introdução</em>: A cárie infantil é problema de saúde pública nas comunidades carentes do Brasil. Embora existam programas de governo para a melhoria da saúde bucal de crianças de escolas públicas, são necessárias mais informações sobre a eficácia desses programas. <em>Objetivo</em>: O objetivo aqui foi analisar a prevalência e os fatores associados à cárie em crianças de 5 e 12 anos em escolas públicas e particulares. <em>Métodos</em>: O presente estudo transversal incluiu 857 crianças de 5 (<em>n</em>=509) e 12 anos (<em>n</em>=348) que frequentavam escolas públicas (<em>n</em>=416) ou particulares (<em>n</em>=441) em Patos/PB, Brasil. Entre março e setembro de 2018 examinamos a cárie nessa população de estudo usando o índice CPOD/cedo e obtivemos dados demográficos dessas crianças, sua frequência de escovação, seu status socioeconômico e os serviços de saúde bucal de suas escolas por meio de questionários. As análises estatísticas foram realizadas por meio de regressão logística múltipla (<em>p</em>&lt;0,05). <em>Resultados</em>: A prevalência de cárie não-tratada e o índice ceod observados em crianças de 5 anos de idade foram de 51,5% (<em>n</em>=117) e 2,34 em escolas públicas e de 28,4% (<em>n</em>=80) e 1,04 em escolas particulares. Em crianças de 12 anos, observou-se prevalência de cárie não-tratada de 41,3% (<em>n</em>=78) e índice CPOD=0,99 na rede pública e de 22% (<em>n</em>=35) e índice CPOD=0,50 na rede particular. As crianças de escolas públicas tiveram chances de cárie 2,19 (5-anos) e 2,41 (12-anos) vezes maiores (<em>p</em>&lt;0,01), em comparação com as de escolas particulares. Entre as de 5 anos, as chances de cárie foram 3,6 vezes maiores em domicílios de baixa renda (<em>p</em>=0,025) e 42% menores se recebiam visitas de profissionais de saúde bucal na escola (<em>p</em>=0,011). <em>Conclusão</em>: Escolas públicas apresentam maiores chances de cárie dentária em crianças de ambas as idades. Crianças de 5 anos de idade possuem maiores chances de cárie em famílias de baixa renda e menores chances de cárie em escolas com acesso ao atendimento odontológico.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14653 Rejeito hospitalar: impacto em células de Allium cepa 2023-12-26T15:03:38-03:00 Marcella Schneider Brun Campos unijui@unijui.edu.br Giovana Laís Eckert unijui@unijui.edu.br Jonas Jean Intiche unijui@unijui.edu.br Rodrigo Patera Barcelos unijui@unijui.edu.br Iara Denise Endruweit Battisti unijui@unijui.edu.br Suzymeire Baroni suzymeire.baroni@uffs.edu.br <p>O despejo de substâncias químicas, tanto do lixo urbano, industrial e hospitalar é o principal responsável pelas altas concentrações de substâncias tóxicas no ambiente. Os efeitos adversos e os riscos que essas substâncias podem causar ao ecossistema têm se tornado alvo de pesquisa no meio científico. As substâncias químicas presentes em rejeitos podem ser metabolizadas, armazenadas bem como interagir diretamente com o DNA das células eucarióticas promovendo eventos pré-oncogênicos e epimutações. Para avaliar o impacto dos chamados emergentes contaminantes (EDC´s) sobre o genoma de eucariotos é possível utilizar testes de micronúcleo (MN) e anormalidades nucleares (AN) através das células meristemáticas da raiz de cebola (<em>Allium cepa</em>). O objetivo desta pesquisa foi investigar as alterações celulares, genotóxicas e clastogênicas em células meristemáticas da raiz de cebola, através da exposição em três esforços amostrais de rejeito hospitalar em três momentos diferentes. As amostras coletadas foram analisadas em cromatógrafo de gás acoplado a espectrômetro de massa (GC-MS QP 2010) a fim de qualificar os constituintes presentes nos rejeitos. Por meio de análise de lâminas semipermanentes coradas pelo método de Shiff foram computadas as anormalidades nucleares e micronúcleo em 3000 células meristemáticas de <em>Allium cepa</em> expostas ao rejeito hospitalar por 96 horas. Os resultados obtidos mostram que o IM (Índice Mitótico) calculado das células submetidas aos rejeitos foram significativamente menores quando comparados com o grupo controle negativo. Há também uma correlação importante entre índice mitótico e aparecimento de MN. Na análise de GC-MS vários picos principais foram observados e identificados diferentes tempos de retenção. No tratamento 1 T (3,44) e tratamento 2, T (3,47), o Propoxur foi um dos produtos encontrados que oferece potencial clastogênico por ser um carbamato sintético, composto de éter aromático e inibidor da acetilcolinesterase, muito usado como pesticida. Os resultados evidenciam que o rejeito do hospital em estudo tem potencial citotóxico e genotóxico.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13981 Dieta hipocalórica na vida perinatal seguida de obesogênica exacerba distúrbios metabólicos na prole de ratos wistar 2023-11-16T08:10:30-03:00 Luciana Lima Araújo lucianalaraujo@yahoo.com.br Elizabeth do Nascimento elizabeth.nascimento2@ufpe.br Eryvelton de Souza Franco eryvelton_franco@hotmail.com Vitória Felício Souto vitoria.felicio@ufpe.br Maria Claudia Alheiros de Lira Melo claudiaalheiros@hotmail.com Gisélia de Santana Muniz giselia.muniz@ufpe.br Carol Virgínia Góis Leandro carol.leandro@ufpe.br <p>Avaliou-se os efeitos de uma dieta obesogênica pós-desmame sobre o crescimento e parâmetros metabólicos da prole adulta submetida a uma dieta hipocalórica na vida perinatal. Ratos <em>Wistar </em>machos foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta materna durante a gestação e lactação: Controle (C, recebeu dieta normocalórica) e dieta hipocalórica durante a gestação e lactação (H, recebeu dieta hipocalórica). Ao desmame, metade do número de animais de cada grupo foi dividido em mais dois grupos de acordo com a dieta pós-desmame: controle (CC, n=12), controle e submetido à dieta obesogênica (CO n=11), dieta hipocalórica e controle (HC, n=14) e dieta hipocalórica e obesogênica (HO, n=9). O peso corporal materno, a ingestão de alimentos e a ingestão de energia foram registrados diariamente. Na prole, foi avaliado o peso ao nascer, taxa de crescimento e características físicas. Aos 120 dias, foram analisados o consumo alimentar relativo, teste de tolerância à glicose (GTT), perfil bioquímico e peso dos órgãos. As mães submetidas a dieta hipocalórica não apresentaram diferença no peso corporal durante a gestação ou lactação mesmo com menor consumo de energia. Na prole, as ninhadas de mães alimentadas com uma dieta hipocalórica mostraram um déficit nas características físicas (restrição do crescimento e baixo peso). O efeito de uma dieta obesogênica sobre o peso da gordura visceral, GTT e hipercolesterolemia foi mais pronunciada em animais submetidos a uma dieta hipocalórica perinatal seguida por uma dieta obesogênica ao longo da vida. Conclusão: Nossas observações ampliam a evidência de que ambientes sociais com escassez alimentar e/ou ambientes obesogênicos determinam uma maior suscetibilidade à obesidade.</p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14659 Avaliação da toxicidade aguda, antitumoral e efeitos inibitórios da inflamação aguda de Drimys brasiliensis (Winteraceae) 2023-08-22T14:20:19-03:00 Mariana Cardoso Oshiro marianac.oshiro@gmail.com Alícia de Souza Santos aliciasouza895@gmail.com Alisson Macário de Oliveira macario@ufpe.br Emanuelle Maria da Silva emanuelle.maria@ufpe.br Helimarcos Nunes Pereira helimarcosfarmacia@gmail.com Jhonatta Alexandre Brito Dias jhonatta@hotmail.com.br Marcela Albuquerque de Oliveira marcela_albuquerque02@hotmail.com Marília Gabriela Muniz Arruda mariliagabriela02@hotmail.com Marcilene Souza da Silva souza1989@gmail.com Simone da Paz Leôncio Alves simone.leoncio@ufpe.br Ivone Antônia de Souza ivone.souza@ufpe.br <p>O gênero <em>Drimys</em>, pertencente à Família botânica Winteraceae, é amplamente reconhecido e valorizado. Suas espécies têm sido utilizadas na medicina popular para tratar diversos problemas de saúde, como dores gástricas, dor de dente e anemia. Em certas localidades, as folhas secas e as bagas dos frutos são empregadas como condimentos devido ao seu sabor apimentado. O estudo tem como objetivo avaliar o perfil fitoquímico, toxicidade aguda e as atividades anti-inflamatórias e antitumoral do extrato etanólico das folhas <em>de Drimys brasiliensis</em>. Neste estudo, conduzimos uma análise do perfil fitoquímico e a quantificação de compostos fenólicos e flavonoides. Avaliamos a toxicidade aguda, administrando uma dose de 2000 mg.kg<sup>-1 </sup>em camundongos. Além disso, investigamos a atividade anti-inflamatória por meio de modelos experimentais de edema de pata, peritonite e bolsão de ar, e realizamos um ensaio antitumoral utilizando o modelo de sarcoma 180. A análise cromatográfica revelou a presença das antocianidinas, compostos fenólicos, cumarinas, derivados antracênicos, terpenos, naftoquinonas, saponinas e triterpenos. O extrato demonstrou uma quantidade grande de compostos fenólicos e flavonoides. Observamos uma baixa toxicidade, com uma DL<sub>50</sub> superior a 2000 mg.kg<sup>-1</sup>. Adicionalmente, verificamos que o extrato apresentou inibição de leucócitos e neutrófilos nas doses de 50, 100 e 200 mg.kg<sup>-1</sup>. No modelo de edema de pata, as concentrações de 100 e 200 mg.kg<sup>-1 </sup>foram estatisticamente diferentes (p&lt;0,05). No ensaio antitumoral, a dose de 300 mg.kg<sup>-1</sup> resultou em inibição tumoral de 64,33%. Em vista desses resultados promissores, é necessário realizar estudos adicionais para compreender melhor a biodisponibilidade e a farmacocinética do extrato vegetal.</p> 2024-05-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13889 Associação da proteína c-reativa com fatores de risco cardiovascular, função pulmonar e qualidade de vida em adultos jovens 2023-08-07T21:26:17-03:00 Natalia Silva Bueno buenonatalia1@gmail.com Pedro Henrique de Almeida Silva unijui@unijui.edu.br Ana Julia Ribeiro Gomes rganajulia@gmail.com Carolina Silva Carvalho carol_goo@hotmail.com Eron Matheus Leite Moreira eron.matheus@hotmail.com Sarah Rhaquel Rodrigues Oliveira sarahrhaquel12@gmail.com Viviane Soares ftviviane@gmail.com <p><em>Objetivo:</em> Associar a proteína c-reativa ultrassensível (PCR-US) com fatores de risco cardiovasculares, função pulmonar e qualidade de vida. <em>Métodos:</em> Foram realizadas medidas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), mensurada a circunferência de cintura (CC), parâmetros hemodinâmicos, coleta de sangue para dosagem de PCR-US, teste espirométrico (pico de fluxo expiratório-PFE; volume expiratório forçada no primeiro segundo–VEF<sub>1</sub>) e aplicação individualizada do questionário de qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) <em>Short Form</em> – 36 (SF-36). <em>Resultados:</em> Dos 100 jovens avaliados, o IMC e CC foram superiores naqueles com alto risco. O PFE e a relação VEF<sub>1</sub>/CVF foram superiores nos jovens com baixo risco. Os domínios saúde mental, capacidade funcional e vitalidade (VT) foram maiores nos jovens com menor risco cardiovascular. Dos jovens com sobrepeso/obesidade, 87,5% tinham moderado e alto risco (p=0,044) e dos com CC acima do previsto, 86,7% tinham moderado e alto risco (p=0,002). Dos jovens com QVRS acima do P(50), 43,5%, 50% e 45,7% tinham baixo risco cardiovascular para os domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e vitalidade. A PCR-US teve correlação positiva com IMC (p=0,044), enquanto a PFE (p=0,046) e a relação VEF<sub>1</sub>/CVF (p=0,002) tiveram relação inversa. <em>Conclusão:</em> A PCR-US apresentou relação com o IMC e CC, função pulmonar e QVRS, principalmente no que se referiu aos aspectos físicos. O controle da obesidade deve ser enfatizado e para isso, a prática de atividade física regular e a alimentação adequada podem auxiliar, inclusive na redução da resposta inflamatória crônica.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14133 Impactos ambientales de los patrones del menú de un hospital universitario en Uruguay 2024-06-13T16:53:02-03:00 Virgílio José Strasburg virgilio_nut@ufrgs.br Sonia Dergazarián sdergaz@gmail.com Sandra Nacaratto sandynaca64@gmail.com Claudia Suárez csuarez@nutricion.edu.uy <p><strong>Introducción: </strong>en la atención hospitalaria, la provisión de comidas integra el proceso de recuperación de los pacientes. Los alimentos que se utilizan pueden afectar la calidad del ambiente. <strong>Objetivo:</strong> identificar las características de los diferentes patrones de menú, así como los impactos ambientales de los alimentos utilizados en las dietas de un Hospital Público Universitario (HPU) de Uruguay. <strong>Métodos: </strong>estudio retrospectivo utilizando datos secundarios. El período investigado fue el año 2021 y el primer semestre de 2022. Se evaluaron las prescripciones de dietas totales para alimentación oral (VO) y suplementaria (AS). Se analizaron las variables: a) valor energético en kilocalorías (kcal); b) huella hídrica (HH) - para dietas VO; c) valor energético; d) generación de gases de efecto invernadero (GEI) - para insumos utilizados para la AS. <strong>Resultados:</strong> el HPU sirvió 317.380 comidas durante los tres semestres. De las 24 opciones para la prescripción de dietas VO, 13 tipos representaron más del 93% de la cantidad total de prestaciones. En cuanto a los 21 tipos de alimentos utilizados en las prescripciones dietéticas, 6 fueron de origen animal. En la evaluación del impacto ambiental se identificó una diferencia de hasta 51% de HH entre los tipos de dietas VO. En AS, el grupo de fórmulas enterales para adultos representó el 88,37% del consumo total. El grupo de fórmulas infantiles tuvo el mayor impacto en la emisión de GEI. <strong>Conclusiones: </strong>además de la atención con prestaciones dietéticas el servicio de alimentación hospitalario debe considerar los impactos ambientales de su oferta alimentaria.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14195 Percepções de conselheiros tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes 2023-10-30T15:55:57-03:00 Aline Cammarano Ribeiro aline.cammarano-ribeiro@ufsm.br Fernanda Ilha Pedroso f.ilhapredroso@gmail.com Jaqueline Arboit jaqueline.arboit@hotmail.com Fernanda Honnef fernandah.honnef@gmail.com Cristiane Cardoso de Paula cris_depaula1@hotmail.com Tifany Colomé Leal tifanyl833@gmail.com Cintia Vanuza Monteiro Bugs cintiamonteirobugs@gmail.com Gabriele Schek leli_rs@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo: </strong>Conhecer as percepções de Conselheiros Tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes. <strong>Método:</strong> Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 18 Conselheiros Tutelares de dois municípios da região central do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados no ano de 2021 pela técnica de Grupo Focal, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram sistematizados e analisados pela Análise de Conteúdo Temática. <strong>Resultados: </strong>As percepções dos Conselheiros Tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes relacionam-se a sentimentos de tristeza, vulnerabilidade e desamparo da criança. Estas situações ocorrem desde a gestação até após o nascimento, incluindo a violência física, psicológica e sexual, perpetradas dentro da família. A identificação das situações de violência chega por meio de denúncias espontâneas, via contato telefônico, e ocorre a partir da experiência profissional. <strong>Considerações Finais:</strong> os conselheiros tutelares necessitam de espaços para discutir sobre os sentimentos que afloram nessa prática, qualificações constantes, devido à complexidade que envolve esse tema e as consequências ocasionadas na vida das crianças.</p> 2024-05-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14226 Perfil epidemiológico dos principais agravos de notificação compulsória em Tremedal, Bahia, de 2011 a 2020 2023-08-30T08:53:58-03:00 Erik da Silva Pinto eriksp.medvet@gmail.com Lahis Macedo Santana lalaibicoara@gmail.com Milton Rezende Teixeira Neto mneto.vic@ftc.edu.br <p>O Brasil possui elevada heterogeneidade biológica, favorecendo o risco de emergência e reemergência de doenças infecciosas, principalmente as transmitidas por animais peçonhentos e vetores. Em se tratando desses agravos, destaca-se em Tremedal, Bahia os acidentes por animais peçonhentos, Dengue e Zika. Assim, o estudo objetiva investigar a ocorrência desses agravos no período de 2011 a 2020, analisando as características sociodemográficas e os desfechos clínicos-epidemiológicos das notificações. Tratou-se de um estudo epidemiológico, observacional, de corte transversal, quantitativo, retrospectivo. A área de estudo foi o município de Tremedal-BA. Os dados foram coletados no SINAN no site da SESAB. Os mesmos foram organizados em planilhas e analisados pelo Epi-Info versão 7.2. Foi calculado a taxa de incidência (por mil habitantes) dos respectivos agravos. O teste do qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fischer foram utilizados para variáveis sociodemográficas e o Odds Ratio e IC95% para variáveis clínico-epidemiológicas. Diante dos resultados, os agravos de animais venenosos destacam-se, seguido da Dengue e Zika. O estudo traz a prevalência de mulheres (p&lt;0.01) e moradores da zona rural para Dengue e Zika. Os casos notificados possuem escolaridade incompleta e faixa etária jovem, entretanto, um número considerável de idosos é destacado nos casos de animais peçonhentos. Por fim, casos de acidente por peçonhentos tiveram a cura como evolução, entretanto, para Dengue e Zika, em sua maioria, encontra-se como ignorado, ilustrando uma ausência de investigação epidemiológica. Portanto, é necessário a intensificação dos serviços de vigilância epidemiológica, capacitação dos profissionais de saúde e a promoção de ações de educação em saúde.</p> 2024-05-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14385 Uso de antimicrobianos em hospital especializado em cardiologia 2023-06-26T13:56:35-03:00 Luciana Castilho Bokehi lubokehi@gmail.com Camile Moreira Mascarenhas camilemascarenhas@gmail.com Geraldo Renato de Paula geraldopaula@id.uff.br <p>O gerenciamento do uso de antimicrobianos tem sido apontado como ação relevante para mitigar o uso irracional e a crescente resistência a esta classe de medicamentos. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a utilização dos antimicrobianos mediante mensuração do consumo e avaliação de adequação do tratamento quanto à indicação, dose e duração, no período de agosto a novembro de 2019, em um hospital especializado em cardiologia. Os tratamentos iniciados de forma empírica também foram avaliados quanto à sua adequação após resultado de cultura e teste de sensibilidade a antimicrobianos, e, no caso de necessidade, à realização de ajuste. Ademais, aplicou-se a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em que os antimicrobianos são agrupados, conforme o impacto do seu uso na resistência microbiana e a importância do seu uso adequado e restrito, nas categorias <em>Access, Watch e Reserve (AwaRe)</em>, a estes tratamentos. Foram avaliadas 1558 prescrições associadas a 405 tratamentos. As classes terapêuticas mais utilizadas foram as penicilinas combinadas, carbapenêmicos e cefalosporinas de terceira geração. A adequação na indicação foi observada em 84,2% dos casos. Dentre esses, 88,1% e 90,6% apresentavam, respectivamente, dose e duração do tratamento adequadas. Os tratamentos iniciados empiricamente foram realizados majoritariamente (58,7%) com antimicrobianos do grupo <em>Watch</em>, seguido do grupo <em>Reserve</em> (23,5%) e <em>Access</em> (17,8%). O ajuste de terapia foi realizado em 59% dos casos que os necessitavam (57,9%). Os resultaos sugerem que o uso de antimicrobianos deve ser aperfeiçoado, buscando minimizar o uso empírico, favorecer o uso de antimicrobianos da categoria <em>Access</em> e promover a adequação dos tratamentos empíricos após resultados de cultura.</p> 2024-05-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14336 Fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com covid-19 internadas em unidade de terapia intensiva 2023-09-13T16:51:52-03:00 Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima reangelacintia@gmail.com Olívia de Araújo Pereira Padilha unijui@uniju.edu.br Juliana Cunha Maia unijui@unijui.edu.br Jéssica Karen de Oliveira Maia unijui@unijui.edu.br Eduardo Rodrigues Mota unijui@unijui.edu.br Jéssica Pinheiro Carnaúba unijui@unijui.edu.br Marli Teresinha Gimeniz Galvão unijui@unijui.edu.br Nikaelly Pinheiro Mota unijui@unijui.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>A síndrome respiratória aguda grave ocasionada pela doença do coronavírus (COVID-19), tem rápida disseminação e comportamento instável. Embora a maioria das manifestações clínicas da COVID-19 sejam assintomáticas ou leves, existem formas graves que exigem internação em Unidade de Terapia Intensiva. <strong>Objetivo: </strong>analisar os fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com COVID-19 internadas em unidade de terapia intensiva. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo no período de março a agosto de 2020, de pessoas com COVID-19 internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado do Ceará, Brasil. Determinou-se a probabilidade de sobrevida com Kaplan Meier, com cálculos de sobrevida pelo software R versão 3.2 e comparação entre curvas de sobrevida. Considerou-se o nível de significância p=0,05.<strong> Resultados: </strong>Das 92 pessoas com COVID-19, 66,3% eram homens, obesos (23,38%), com doença cardiovascular (19,48%) e HIV (19,48%). Foi observada diferença estatística significativa (p=0,03) com a hipertensão. O tempo médio de sobrevivência foi de 33,93. A mortalidade por COVID-19 foi 69,6%. <strong>Conclusão:</strong> A chance de sobrevivência foi maior nas mulheres. A idade avançada, sexo masculino, obesidade e hipertensão foram associados a maior risco de morte. Os resultados da presente pesquisa podem ajudar gestores e profissionais da saúde a identificar grupos de alto risco que devem receber intervenções e cuidados de suporte invasivos.</p> 2024-05-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14151 Percepção de potenciais consumidores sobre geleias contendo probióticos 2023-06-20T21:33:08-03:00 Thainá de Melo Carlos Dias thainamcarlos@hotmail.com Eliane Mauricio Furtado Martins eliane.martins@ifsudestemg.edu.br Diana Clara Nunes de Lima dianaclara.nunes@gmail.com Maurilio Lopes Martins maurilio.martins@ifsudestemg.edu.br Isabela Campelo de Queiroz isabela.queiroz@ifsudestemg.edu.br Fabiana de Oliveira Martins fabiana.martins@ifsudestemg.edu.br André Narvaes da Rocha Campos andre.campos@ifsudestemg.edu.br Géssica da Silva Assis gessica.silva@hotmail.com Patrícia Rodrigues Condé patricia.conde@ifsudestemg.edu.br <p>Bactérias probióticas são tradicionalmente carreadas em produtos lácteos. Entretanto, existe um número crescente de indivíduos com intolerância à lactose, hipercolesterolêmicos, vegetarianos, que necessitam de dietas com restrição de gordura e/ou que não consomem laticínios por motivos culturais. Essas restrições justificam a busca por novas matrizes não lácteas como veículo para bactérias probióticas, bem como estudos de percepção de consumidores a fim de conhecer suas demandas alimentares. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a percepção de consumidores brasileiros sobre geleias contendo probióticos. Para isso, foi aplicado um questionário <em>online</em> que contou com 746 respondentes de todas as regiões do país. Empregou-se a técnica de associação de palavras em que cada palavra citada nas questões abertas foi contada e agrupada com palavras sinônimas. Verificou-se que 66,1% dos respondentes sabem o que são probióticos e 93,3% já consumiram algum produto probiótico de origem láctea. Por outro lado, apenas 49,5% já haviam consumido algum alimento probiótico de origem vegetal e a maioria, 93,8%, gostaria de encontrar mais opções de probióticos de origem vegetal no mercado. Por meio da técnica de associação de palavras constatou-se que os consumidores associam probióticos à saúde, principalmente à saúde intestinal e que a adição desses microrganismos a uma geleia de frutas aumenta a associação de geleias à saúde por parte dos respondentes. Portanto, o consumo de probióticos, geleias e geleias contendo probióticos é visto de forma positiva pelos consumidores, havendo grande interesse por mais opções de probióticos de origem vegetal, o que aponta para um mercado promissor.</p> 2024-05-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13744 Estilo de vida de professores do ensino básico antes e durante a pandemia de COVID-19 2023-09-19T15:21:05-03:00 Dartagnan Pinto Guedes darta@sercomtel.com.br Keila Lima keiladelima9@gmail.com Cintia de Paula cintia_bevilaqua@hotmail.com <p>A pandemia de COVID-19 vem acarretando mudanças substanciais no comportamento da população e em desfechos de saúde. O objetivo do estudo foi analisar as tendências temporais de um conjunto de condutas de risco do estilo de vida autorrelatadas por professores do ensino básico de escolas públicas da cidade de Curitiba, Paraná, antes e durante o autoconfinamento imposto pela pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo observacional em que duas amostras de professores do ensino básico responderam questionário padronizado de autorrelato com itens sobre atividade física, tempo de tela, duração de sono, consumo de frutas/hortaliças, uso de tabaco e bebida alcoólica. Uma amostra respondeu as questões em período não-pandêmico (n = 376) e a outra amostra respondeu as questões um ano após início da pandemia (n = 294). Os achados sugerem que a pandemia de COVID-19 impulsionou fortemente alterações nas condutas de risco do estilo de vida, incluindo inatividade física, tempo excessivo de tela, duração insuficiente de sono, ingestão inadequada de frutas/hortaliças e consumo abusivo de bebida alcoólica. No período pandêmico a chance de maior exposição para inatividade física (OR = 2,07 [1,40 – 3,01]) e duração insuficiente de sono (OR = 2,19 [1,39 – 3,46]) mais que dobrou e, no caso do tempo excessivo de tela (OR = 2,99 [2,02 – 4,36]), triplicou em comparação com o período pré-pandêmico. Concluindo, ações de intervenção devem ser orientadas em uma perspectiva ampla e abrangente de educação em saúde, que atendam as condições de isolamento/distanciamento social dos docentes e da população em geral.</p> <p> </p> 2024-05-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15050 Análise bromatológica e avaliação das propriedades antioxidantes do suco pasteurizado de cupuaçu (Theobroma grandiflorum) fermentado por Lacticaseibacillus rhamnosus ATCC 9595 2024-02-06T16:40:59-03:00 Daniel dos Santos Guimarães unijui@unijui.edu.br Camila Caetano da Silva unijui@unijui.edu.br Kátia Sayuri Aragão Aguiar unijui@unijui.edu.br Alexia Figueiredo Ferreira unijui@unijui.edu.br Marcos Andrade Silva unijui@unijui.edu.br Luís Cláudio Nascimento da Silva unijui@unijui.edu.br Adrielle Zagmignan adrielle004602@ceuma.com.br <p>O presente trabalho realizou a análise bromatológica e avaliou as propriedades antioxidantes do suco pasteurizado de cupuaçu (<em>Theobroma</em> <em>grandiflorum</em>) fermentado por <em>Lacticaseibacillus rhamnosus</em> ATCC 9595. Os sucos foram pasteurizados (80 °C/10 minutos), para posterior fermentação com <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 (inóculo de 10<sup>8</sup> UFC). Após 48h, foi analisado a viabilidade de <em>L. rhamnosus</em>, produção de ácidos orgânicos e resistência à lisozima e sais biliares. As amostras foram mantidas sob refrigeração durante 28 dias para análises bromatológicas. Os sucos foram submetidos à extração com acetato de etila para avaliação da atividade antioxidante, dosagem de compostos fenólicos e flavonoides. <em>L. rhamnosus </em>ATCC 9595 cresceu no suco pasteurizado de cupuaçu (~9 Log UFC/mL), se mantendo estável durante os 28 dias (p&gt;0,05). Todas as amostras estavam nos padrões microbiológicos estabelecidos pelas diretrizes brasileiras para sucos. De igual modo, não foram detectadas alterações significativas nos teores de Cinzas, umidade e <em>B°</em> nos períodos analisados (p&gt;0,05). <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 cultivado no suco ou MRS resistiu a ação da lisozima (100 mg/L) e sais biliares (0,5% e 1,0%). A capacidade antioxidante do suco de cupuaçu aumentou significativamente após a fermentação por <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 e os teores de compostos fenólicos. As amostras de suco fermentados apresentaram valores de IC50 semelhantes durante o armazenamento, enquanto o extrato não fermentado apresentou variação a partir do 21º dia. Os resultados que a fermentação por <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 é uma estratégia eficiente para aumentar as características antioxidantes do suco de cupuaçu.</p> 2024-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14017 Análise do perfil bacteriológico de pacientes internados em terapia intensiva quanto a morbimortalidade: Estudo longitudinal 2023-12-06T17:24:23-03:00 Danielle Mendonça Henrique danimendh@gmail.com Andreza Moreno de Carvalho andrezamoreno46@gmail.com Flavia Giron Camerini fcamerini@gmail.com Cintia Silva Fassarella cintiafassarella@gmail.com Robson Souza Leão rdsleao@gmail.com Luana Ferreira de Almeida luana.almeida3011@gmail.com <p>Objetivo: Analisar o perfil bacteriológico de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva e sua associação com a morbimortalidade. Método: Estudo observacional, longitudinal com uma amostra de 180 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. A coleta de dados ocorreu por consulta ao banco de dados do laboratório de bacteriologia clínica e prontuário eletrônico entre maio e julho de 2022. O método Kaplan-Meier foi utilizado para a análise de sobrevida. Resultados: <em>Klebsiella pneumoniae</em> (46,38%) foi o microrganismo mais prevalente, com taxas de resistência de cefepima (90,6%), cefotaxima (84,4%), ceftazidima (84,4%), ciprofloxacino (84,4%) e piperacilina + tazobactam (84,4%). O estudo evidenciou que a cada dia de internação a chance do paciente apresentar hemocultura positiva aumentou em 4,1% (p-valor &lt;0,001). Quanto à mortalidade, 85 pacientes foram à óbito, 34 (62,96%) com hemocultura positiva. A presença de microrganismos nas hemoculturas aumentou a chance de óbito em 2,5 vezes (p-valor 0,006). A análise de sobrevivência evidenciou os pacientes com hemocultura positiva possuem um tempo de internação mais prolongado. Conclusão: O conhecimento adequado do perfil microbiológico e de resistência antimicrobiana por enfermeiros é fundamental para orientar o planejamento e implementação de estratégias assistenciais, gerenciais e educacionais, para enfermagem e toda equipe multiprofissional.</p> 2024-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14486 Avaliação de prontuários como ferramenta de rastreamento para a desprescrição de benzodiazepínicos em idosos atendidos pelo SUS 2023-08-22T14:32:57-03:00 Luciana Soares Rodrigues lusoarero@yahoo.com.br Marlon Silva Tinoco marlon_presb@hotmail.com Eriks Oliveira Silva eriks.oliveitas@gmail.com Thays Santos Mendonça thayssmfarmacia@gmail.com Luanna Gabriella Resende da Silva luanna.grsilva@outlook.com Marcio Galvão Guimarães de Oliveira mgalvaoliveira@gmail.com André Oliveira Baldoni andrebaldoni@ufsj.edu.br <p>Os benzodiazepínicos (BZD) são medicamentos considerados inapropriados para idosos, por apresentar mais riscos que benefícios para esse público. Neste sentido, justifica-se analisar se os prontuários podem ser aliados para rastrear esses pacientes a fim de realizar a desprescrição. O objetivo do estudo foi, então, analisar a possibilidade de rastreio de pacientes elegíveis para a desprescrição de BZD por meio de dados secundários presentes em prontuários de idosos. Realizou-se um estudo descritivo, utilizando-se prontuários físicos e eletrônicos de pacientes idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS), em um município de pequeno porte no estado de Minas Gerais, Brasil, no período de julho a novembro de 2020. Para identificação de potenciais pacientes candidatos à desprescrição, utilizou-se os seguintes parâmetros: a) Registro de insônia isolada ou insônia causada por comorbidade já em tratamento; b) pacientes com ≥ 60 anos em uso de BZD independente da duração. Dos 332 prontuários analisados, 76,8% eram do sexo feminino e 79,5% possuíam idade igual ou maior que 65 anos. Aproximadamente 31% dos pacientes realizaram entre uma e três renovações automáticas de prescrições (RAP) nos últimos 12 meses e ao considerar a data da primeira prescrição, identificou-se que 72,6% dos idosos utilizava o medicamento por um período superior a seis anos. Foi possível identificar que apenas 5,1% apresentaram um dos critérios de elegibilidade para a desprescrição, visto que 60,8% dos prontuários não possuíam detalhamento das informações quanto à indicação dos BZD. Assim, percebe-se a impossibilidade de utilização dos prontuários como estratégia de triagem para a identificação de potenciais candidatos para a desprescrição de BZD.</p> 2024-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14319 Conhecimento popular e tradição: Uso de plantas medicinais em um quilombo no nordeste do Brasil 2023-06-22T21:32:50-03:00 Dulcilene Maria Filgueira dulce.filgueira7@gmail.com Rafael Pedro de Souza Nascimento rafinhapedro116@gmail.com Helisandra dos Reis Santos helisandra_reis@hotmail.com Braz José do Nascimento Júnior braz.jose@univasf.edu.br <p>O objetivo foi conhecer o perfil sociodemográfico e avaliar o uso de plantas medicinais na comunidade de Tijuaçu, semiárido baiano. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, observacional, de caráter exploratório, realizada entre abril e junho de 2022. O projeto foi aprovado pelo CEP e cadastrado no SISGEN. Os dados foram coletados em questionário semiestruturado, contendo 17 perguntas. Os voluntários eram abordados nas residências e após a assinatura do TCLE, as informações eram coletadas. Os dados foram analisados por medias e frequências e a associação entre as variáveis, pelo teste qui-quadrado de Pearson. Participaram do estudo 104 informantes, dos quais 70,2% eram mulheres, 56,7% eram casados e 50% eram agricultores. 101 participantes relataram que usavam plantas medicinais. As plantas medicinais com maiores ocorrência foram: erva cidreira, capim santo e erva doce. A forma de preparo mais citada foi o chá e a parte da planta prevalentemente usada, a folha. Apesar da visível importância na manutenção da cultura identitária nesse quilombo, quanto ao uso ancestral da natureza, foram encontradas inconsistências, como o risco de interações ervas-drogas, preparos inadequados e indicações inconsistentes, colocando em risco a saúde dessas pessoas. Nesse sentido, uma capacitação para uso racional e seguro da flora na comunidade seria fundamental.</p> 2024-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14452 Hábitos de vida, incapacidade física e a relação com a dor lombar crônica não específica 2023-11-06T13:32:16-03:00 Mikael Gleidison de Melo Araújo unijui@unijui.edu.br Etiene Oliveira da Silva Fittipaldi unijui@unijui.edu.br Albanita Gomes da Costa de Ceballos unijui@unijui.edu.br Washington José dos Santos washingtonfisio@gmail.com <p>Objetivo: observar a relação existente entre hábitos de vida e incapacidade física e a relação desses dois fatores com a DLC não específica. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, exploratório e analítico, com uma amostra por conveniência de 50 &nbsp;indivíduos de ambos os sexos, com idade ≥ 18 anos. Os participantes foram avaliados quanto às questões socioeconômicas, demográficas e hábitos de vida; nível de incapacidade física através do questionário Roland-Morris (RM) e Intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA). Resultados: A idade média de idade dos participantes foram de 56,9 (DP=8,87) anos, variando entre 34 e 72 anos. Destes, 90% (n=45) dos indivíduos eram do sexo feminino. A percepção de dor se dividiu entre moderada 30% (n=15) e intensa 70% (n=35). Observou-se associação estatisticamente significante entre o nível de dor e incapacidade física (RP 9,86, IC=1,46-66,47). Os indivíduos que não costumavam realizar atividades de lazer apresentaram também maior sensação subjetiva de dor lombar (DL) (RP 0,60, IC=0,37-0,95) e incapacidade física (RP 0,39, IC=0,18-0,88). Também foi observada associação estatisticamente significante entre os ser fumante e DL (RP 1,60, IC=1,25-1,99) e entre a incapacidade física e a DL (RP 1,88, IC=1,13-3,11). Não foi observada associação significativa entre a prática de exercício físico, consumo de bebida alcoólica e alimentação com os níveis de dor e incapacidade física. &nbsp;Conclusão: No presente estudo foi possível observar forte relação entre a dor e a incapacidade física, bem como o hábito de fumar e interferência na realização de atividades de lazer.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14361 Fatores sociodemográficos e de saúde associados ao risco de sarcopenia, medo de cair e nível de atividade física de idosos 2023-11-28T13:39:59-03:00 Greicequerli Nogueira gnogueirakely@gmail.com José Roberto Andrade do Nascimento Júnior jroberto.jrs01@gmail.com Yara Lucy Fidelix yara.fidelix@univasf.edu.br Daniel Vicentini de Oliveira d.vicentini@hotmail.com <p><strong>Objetivo: </strong>analisar os fatores sociodemográficos e de saúde associados ao indicativo de sarcopenia, medo de cair e nível de atividade física de idosos da região sul e sudeste do Brasil. <strong>Métodos: e</strong>studo transversal realizado com 116 idosos. Foi utilizado um questionário com questões sociodemográficas e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física, a Escala de Eficácia de Quedas e o SARC-f. A análise dos dados foi realizada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (p&lt;0,05). <strong>Resultados: </strong>percebe-se maior frequência de idosos com ausência de risco de sarcopenia, sem medo de cair e fisicamente ativos na faixa etária de 60 a 70 anos, renda mensal acima de três salários-mínimos, com percepção de saúde boa e que se percebem com saúde melhor do que idosos da mesma idade (p&lt;0,05). <strong>Conclusão: </strong>conclui-se que alguns fatores sociodemográficos, como a idade mais jovem e maior renda, e fatores de saúde, como a melhor percepção de saúde, estão associados ao risco de sarcopenia, medo de cair e ao nível de atividade física de idosos.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14098 Uso de álcool, tabaco e maconha entre estudantes do ensino médio e os fatores associados 2024-02-06T15:38:43-03:00 Joyce Mazza Nunes Aragão joyce_mazza@uvanet.br Ledijane Nobre Morais ledyipu@gmail.com Paulo César de Almeida Pc2015almeida@gmail.com Eliany Nazaré Oliveira elianyy@gmail.com Maristela Inês Osawa Vasconcelos miosawa@gmail.com Rebeca Sales Viana rebeca_viana@uvanet.br Soleane Mazza Nunes Bezerra soleanembezerra@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a prevalência e os fatores associados ao uso de álcool, tabaco e maconha entre alunos de Escolas Públicas de Ensino Médio da Cidade de Sobral-CE. <strong>Métodos:</strong> estudo desenvolvido com 546 alunos de sete escolas do Ensino Médio da sede do Município de Sobral-CE, através de um questionário online com informações sociodemográficas e do <em>Drug Use Screening Inventory</em>. Os resultados foram analisados utilizando os testes do Qui-quadrado e razão de verossimilhança. <strong>Resultados:</strong> o álcool apresentou maior prevalência (16,8%) seguido da maconha (7,3%) e do tabaco (3,5%). Estudar em escola em território de maior desigualdade social e cursar o 2º ou 3º ano, foram estaticamente significantes para o uso dessas três substâncias. Não ter religião também esteve associado ao uso de álcool e tabaco. <strong>Conclusões:</strong> há necessidade de uma atuação mais efetiva do poder público, com ações intersetoriais, envolvendo a comunidade escolar e equipes de saúde multiprofissionais.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14451 Estudo epidemiológico de crianças e adolescentes acometidas por síndrome respiratória aguda grave na pandemia da covid-19 2023-10-25T17:03:31-03:00 Claudia Cristina Augusto Rodrigues Vieira claudiavieira.dezembro@gmail.com Adriana Teixeira Reis adriana.reis@fiocruz.br Larissa Paiva Alves de Oliveira alvezpaivalah@gmail.com Gabriella Filippini Silva Ramos gsr.filippini@gmail.com Rosangela Cunha Machado Tavares rosangelacmtavares@hotmail.com Hugo Santos Lemos de Mendonça hugo.sldm@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios e as características clínico-epidemiológicas das crianças e adolescentes hospitalizados com comprometimento respiratório agudo no período da pandemia da covid-19.<strong> Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo transversal descritivo. A população do estudo são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos hospitalizadas na unidade de terapia intensiva e enfermaria com comprometimento respiratório agudo, que apresente pelo menos 1 sintoma como febre, mesmo que referida, tosse, dor de garganta, dispneia, saturação de O2 &lt; 95% ou desconforto respiratório, diarreia e vômito no período de março de 2020 a dezembro de 2021. <strong>Resultados: </strong>No período do estudo foram elegíveis 95 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (50,5%) com comorbidades (58,2). O sintoma prevalente foi a dispneia (80%). A internação em unidade de terapia intensiva representou 53,6% e a necessidade de suporte ventilatório não invasivo 40%. O uso de oseltamivir representou 54,7% da amostra e o exame de imagem 28,4% evidenciando infiltrado pulmonar, 98,8% evoluíram com desfecho de cura. O vírus prevalente foi o vírus sincicial respiratório RSV. <strong>Conclusão:</strong> A importância do conhecimento da epidemiologia atual sobre vírus respiratórios nesta população contribui para uma prática clínica assertiva e direciona o cuidado ao público-alvo em questão, além de contribuir nas medidas de bloqueio e mitigação dos riscos de desfechos desfavoráveis.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13873 Tendência temporal e distribuição espacial das taxas das vias de parto, segundo características maternas no Brasil, entre 2011 e 2020 2023-09-04T12:25:17-03:00 Leticia Furlan de Lima Prates letticia-lima@hotmail.com Maria Luiza Melo da Silva luizamah543@gmail.com Márcia Moroskoski marciamoroskoski@hotmail.com Natan Nascimento de Oliveira nat_oliveira98@hotmail.com Marcela de Andrade Pereira Silva enf.marceladeandrade@gmail.com Emiliana Cristina Melo ecmelo@uenp.edu.br Rosana Rosseto de Oliveira rosanarosseto@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a tendência temporal e a distribuição espacial das taxas das vias de parto, segundo as características da mãe brasileira. <strong>Método:</strong> estudo ecológico, de séries temporais, com distribuição espacial das taxas das vias de parto no Brasil, de 2011 a 2020. Os dados foram selecionados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Para a análise de tendência, o modelo de regressão polinomial foi utilizado. <strong>Resultados: </strong>foram analisados 29.025.461 nascimentos. Desses, 57,22% foram cesáreas e 42,70% partos vaginais. Houve aumento das taxas de cesárea em todas as regiões brasileiras, exceto no Sudeste, onde foi registrado aumento de partos por via vaginal. Entre as mulheres que tiveram parto vaginal, a maioria era adolescente, com baixa escolaridade, e sem companheiro. A distribuição espacial das taxas de cesáreas indicou concentração de estados com índices elevados dessa via de parto especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. <strong>Conclusão: </strong>a cesariana é a via de parto predominante de nascimentos no Brasil, com tendência constante e variações entre as regiões e estados. Melhora na formação, educação continuada dos profissionais de saúde e orientação de qualidade para as gestantes e a comunidade são imprescindíveis para garantir qualidade na atenção em saúde durante o período perinatal.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13933 Quem dança seus males espanta? Dança como prática promotora de saúde no SUS 2023-03-24T15:58:46-03:00 Vinícius Gonçalves Mariano viniciusmarianno.unipampa@gmail.com Susane Graup susanegraup@unipampa.edu.br <p><strong>Objetivos: </strong>analisar as percepções de mulheres sobre os efeitos da prática da dança na sua saúde e identificar as barreiras e facilitadores da participação em um projeto de uma ESF de um município da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. <strong>Métodos: </strong>trata-se de um estudo de caráter qualitativo e delineou-se quanto aos seus objetivos como um estudo descritivo. A amostra foi composta por mulheres acima de 18 anos, integrantes de um projeto de dança de uma ESF, cujo os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. <strong>Resultados: </strong>a amostra foi composta por 11 mulheres, cuja a média de idade foi de 45 anos, sendo que 9 apresentaram alguma condição de saúde, com destaque para hipertensão (n=3) e diabetes (n=2). Em relação a percepção dos benefícios da prática da dança, todas as participantes relataram que percebem benefícios para a saúde, sendo que 54,4% percebem uma maior felicidade e melhora no ânimo e no humor. Ainda, 45,5% relatam maior disposição e também diminuição do estresse e da ansiedade. Em relação a influência da dança na saúde física e mental, 35,4% relatou possuir “maior disposição”, sendo quando questionada sobre os efeitos da dança sobre os sintomas da doença, 33,3% relataram melhoria na pressão arterial e nas atividades diárias. <strong>Considerações finais: </strong>os resultados nos mostram que além da saúde física, a saúde mental também é um importante benefício da prática da dança como atividade física e que a gratuidade do projeto e a proximidade do local facilitam a participação.</p> 2024-04-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14485 A disfunção temporomandibular e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral em homens e mulheres? 2023-10-31T14:02:54-03:00 Rogéria Vicentini de Oliveira rogeriavicentini30@outlook.com Daniel Vicentini de Oliveira d.vicentini@hotmail.com José Roberto Nascimento Júnior jroberto.jrs01@gmail.com Ely Mitie Massuda ely.massuda@unicesumar.edu.br <p>Este estudo teve como objetivo verificar se a disfunção temporomandibular (DTM) e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral (OHRQoL) em homens e mulheres. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, analítica, observacional e transversal. A amostra foi escolhida intencionalmente e por conveniência, composta por 407 adultos de ambos os sexos, residentes em diferentes regiões do Brasil. Foi utilizado um questionário sociodemográfico com questões relacionadas a sexo, idade, escolaridade, renda, entre outras; também foram utilizados o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e o Fonseca Anamnesic Questionnaire. Os dados foram analisados ​​pelos testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, bootstrapping, t de Student, d de Cohen, correlação de Pearson e análise de regressão múltipla (p&lt;0,05). As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior prevalência de DTM. O aumento do escore de DTM está associado à piora da OHRQoL, com maior intensidade entre as mulheres. Para as mulheres, a DTM foi um preditor positivo para todos os domínios e para o escore total da OHRQoL, enquanto a idade apresentou predição significativa e positiva apenas nos domínios limitação funcional (β=0,14), incapacidade física (β=0,17) e escore total (β =0,10). Para os homens, a DTM foi um preditor positivo, enquanto a idade não apresentou predição significativa nos domínios e no escore total da OHRQoL. As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior DTM. Vale ressaltar que a DTM foi um fator interveniente na OHRQoL tanto de homens quanto de mulheres, e a idade pode potencializar essa influência nas mulheres.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14482 Frequência de lesões HPV induzidas em mulheres atendidas no SUS e sua relação com fatores de risco 2023-10-31T14:00:42-03:00 Daniela Kist Busnardo daniela.kist@uniarp.edu.br Ricardo Cervini ricardocervini@hotmail.com Ariana Centa ariana.centa@uniarp.edu.br Claudriana Locatelli claudrilocatelli@gmail.com <p>Objetivo: investigar a frequência de lesões HPV induzidas em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde, do município de Caçador - SC, com alteração na colpocitologia oncótica e sua relação com fatores de risco. Métodos: a amostra foi constituída de exames citopatológicos cérvico-vaginais alterados do município, entre 01/08/2018 e 31/07/2019, associada a análise do prontuário médico. Resultados: a maioria das pacientes têm idade superior a 20 anos, têm filhos, usam método contraceptivo hormonal, tiveram início da atividade sexual aos 16,37 ± 2,64 anos, não foram imunizadas contra HPV e não fazem uso de preservativos. Relacionando com o grau de lesão observa-se um número significativo de pacientes acima dos 30 anos, com filhos, que fazem uso de contraceptivo hormonal e são tabagistas com lesões NICII/III ou carcinoma <em>in situ</em>. Conclusão: a amostra analisada apresenta fatores de risco que favorecem o desenvolvimento do CCU mostrando a necessidade de estratégias de política pública.</p> 2024-04-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14524 Qualidade de vida relacionada à saúde e fatores associados em pessoas submetidas ao transplante hepático 2023-10-31T14:08:12-03:00 Fernanda Maria Sirtolli Stolf nandasirtolli@gmail.com Deisi Maria Vargas deisivargas@furb.br Carlos de Oliveira Nunes cnunes@furb.br Luciane Coutinho de Azevedo lucianec@furb.br <p><em>Objetivo:</em> Analisar a qualidade de vida (QV) e os fatores associados em pessoas submetidas ao transplante hepático no Sul do Brasil. <em>Métodos:</em> Estudo exploratório, de caráter transversal. As variáveis dependentes foram os domínios de QV coletadas por meio do questionário <em>Short Form Quality of Life</em> – 36, e as variáveis independentes, sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda, empregabilidade, exercício físico, anos de transplante, etiologia e comorbidades. Na análise, considerou-se p&lt;0,05. <em>Resultados:</em> Amostra foi de 226 pessoas. Os domínios da QV que mais pontuaram foram Aspecto Emocional, Aspecto Social e Capacidade Funcional, e os que menos pontuaram, Dor, Aspecto Físico e Vitalidade. Ser do sexo feminino associou-se a menor pontuação em Capacidade Funcional, Vitalidade e Aspecto Social. Menor renda associou-se a menores pontuações no Aspecto Emocional e não estar trabalhando, a menor pontuação na Vitalidade. Número de comorbidades associou-se negativamente com Estado Geral de Saúde e Vitalidade. A presença de doença de Saúde Mental reduziu os valores de Vitalidade, Aspecto Social, Aspecto Emocional e Saúde Mental. Fazer exercício físico após o transplante associou-se a maiores valores em Dor, Aspecto Físico, Capacidade Funcional, Vitalidade, Aspecto Emocional e Saúde Mental. <em>Conclusões:</em> Esta amostra apresentou percepção mais satisfatória nos domínios da QV Aspecto Emocional e Social e Capacidade Funcional. Fatores relacionados negativamente à qualidade de vida foram ser do sexo feminino, ter renda menor que R$ 3.000, não estar trabalhando, número de comorbidades presentes no momento da entrevista e presença de doença de saúde mental. Estar praticando exercício físico após o transplante relacionou-se positivamente.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14531 O impacto da pandemia COVID-19 na permissividade dos pais: um estudo transversal 2023-10-24T08:39:23-03:00 Marina Steinbach marina.sbach@gmail.com Pedro Vitali Kammer pedrovkammer@gmail.com Camila Alvarenga da Silva camila.2008.alvarenga@hotmail.com Kleyslla Souza Santos kleyslla.souza@aluno.unb.br Victor André Silva de Lima victor.andre@aluno.unb.br Carla Massignan carlaodontopediatra@gmail.com Michele da Silva Bolan michelebolan@hotmail.com <p>Este estudo transversal buscou descobrir como a pandemia impactou a permissividade dos pais no que se refere ao uso de dispositivos eletrônicos, atividades físicas e interações sociais. Os 466 pais de crianças com idade entre 3 e 10 anos responderam um questionário online sobre a frequência com que permitiram que seus filhos fizessem uso de dispositivos eletrônicos e participassem de atividades sociais após o início da pandemia por COVID-19. As variáveis independentes foram idade e sexo da criança, renda familiar e a quantidade de pessoas que contribuem para a renda, forma de trabalho durante a pandemia, se o respondente era responsável pelas atividades domésticas e se estas afetavam a sua rotina, e quem cuidava da criança quando precisava sair de casa. A avaliação da distribuição das variáveis independentes (categóricas) conforme os 3 graus da variável dependente (mais, menos, igual), e a permissão dos pais (categórica ordinal) foi realizada pelo teste do Qui-quadrado. Após o início da pandemia, os pais permitiram menos brincadeiras/atividades físicas em ambientes públicos (409 – 87,76%) e visita à casa de amigos e familiares (421 – 90,34%); e aumentaram a frequência de permissão do uso de dispositivos eletrônicos para entretenimento (358 -76,8%). A frequência de levar os filhos para mercados, lojas, shoppings e similares não teve alteração significativa (p=0.1494). O presente estudo apontou mudanças significativas na permissividade dos pais devido ao isolamento requerido pela pandemia COVID-19.</p> 2024-04-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14140 Aspectos metodológicos e resultados da linha de base do monitoramento da saúde de adultos e idosos infectados por Sars-Cov-2 (Sulcovid-19) 2023-10-26T09:45:04-03:00 Mirelle de Oliveira Saes mirelleosaes@gmail.com Juliana Quadros Santos Rocha julianaqrocha2@gmail.com Aline Augusta Medeiros Rutz alinemedeirosrutz@hotmail.com Carine Nascimento da Silva kaca_nascimento@hotmail.com Lara dos Santos Camilo larascamilo@hotmail.com Brena Costa de Oliveira brenacdeoliveira@gmail.com Mauren de Castro Ritta maurenrtt@gmail.com Lorrany da Silva Nunes dasilvanuneslorrany@gmail.com Cristiane de Souza Gonçalves crisdesg@gmail.com Yohana Pereira Vieira yohana_vieira@hotmail.com Rosália Garcia Neves rosaliagarcianeves@gmail.com Suele Manjourany Silva Duro sumanjou@gmail.com <p>OBJETIVO: descrever a metodologia e a amostra utilizada no estudo além da prevalência dos sintomas da fase aguda da infecção de acordo com variáveis socioeconômicas. MÉTODOS: estudo transversal realizado em Rio Grande com indivíduos infectados pela SARS-Cov-2 no período de dezembro de 2020 a março de 2021. Foram investigados 19 sintomas presentes durante a fase aguda da infecção e analisados, em separado e em categorias de “0-4”, “5-9” e “10 ou mais”, de acordo com sexo, idade e classe econômica. RESULTADOS: 2.919 pessoas fizeram parte da amostra. Os sintomas mais prevalentes foram fadiga (73,7%), dor de cabeça (67,2%), perda de paladar (65,9%), perda de olfato (63,9%) e dores musculares (62,3%). Com relação a ocorrência de sintomas estratificado por sexo, todos os sintomas, exceto tosse produtiva, foram estatisticamente maiores no sexo feminino. Referente à idade, verificou-se que dor de cabeça, dor/desconforto para respirar, perda de paladar, perda de olfato, fadiga, dor de garganta, congestão nasal, diarreia, dores articulares e dores musculares foram estatisticamente maiores entre os adultos (18-59 anos). Quanto à classe econômica, a prevalência dos sintomas falta de ar, dor/desconforto para respirar, alteração de sensibilidade e dores articulares apresentaram aumento linear conforme a redução da classe econômica. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo permitiram identificar os sintomas mais frequentes na fase aguda da doença COVID-19 e sua distribuição nos grupos, fornecendo dados para implementação de políticas públicas pelos gestores e respaldo para os profissionais de saúde na assistência a essa população.</p> 2024-04-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14134 Disponibilidade de equipamentos de proteção individual no contexto da Covid-19 em Minas Gerais - Brasil 2023-09-11T17:13:09-03:00 Herica Silva Dutra herica.dutra@ufjf.br Priscila de Freitas Ferreira prifferreira84@gmail.com Antonio Isac da Silva antonio.isac.enf@gmail.com Camila Ribeiro Araujo contatocamilar@hotmail.com Elenir Pereira de Paiva elenirufjf@gmail.com Kelli Borges dos Santos kelli.borges@ufjf.br <p><strong>Objetivo: </strong>verificar a disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) entre profissionais de saúde atuantes no contexto da pandemia de Covid-19 em Minas Gerais/Brasil. <strong>Método: </strong>estudo transversal realizado com profissionais de saúde independente do nível de atenção em Minas Gerais. Inclui-se um questionário elaborado pelos autores contendo a categorização dos profissionais e disponibilidade dos EPIs. Os dados foram coletados por meio de formulário <em>on-line</em> hospedado na <em>software Kobotoolbox.</em>As associações entre as variáveis foram verificadas por meio do teste de qui-quadrado e avaliada a razão de prevalência. <strong>Resultados: </strong>participaram do estudo 397 profissionais de saúde, sendo 193 fisioterapeutas (48,6%), 121 enfermeiros (30,5%), 60 técnicos/auxiliares de enfermagem (15,1%) e 23 médicos (5,8%). Havia disponibilidade de EPIs “sempre conforme recomendado” para luvas, 323 (81,4%); máscaras cirúrgicas, 321 (80,9%); máscaras N95, 267 (67,3%), e óculos protetores, 248 (62,5%). Os fisioterapeutas tiveram prevalência referida uma vez maior de indisponibilidade de luvas (RP=1,268; <em>p</em>&lt; 0,001), máscaras (RP=1,106; <em>p</em> = 0,027) e óculos (RP= 1,187; <em>p</em> = 0,018) quando comparados aos demais profissionais. As luvas foram referidas como mais disponíveis pelos enfermeiros (RP= 0,861; <em>p</em> = 0,002) e técnicos de enfermagem (RP= 0,831; <em>p</em> = 0,001)quando comparados aos demais profissionais. Técnicos de enfermagem referiram maior disponibilidade de óculos (RP= 0,803; <em>p</em> = 0,019) e máscaras N95 (RP=0,833; <em>p</em> = 0,031) quando comparados aos demais trabalhadores. <strong>Conclusão: </strong>A indisponibilidade de EPIs mesmo sendo referida por pequena parcela dos participantes pode acentuar o risco de exposição dos profissionais durante a assistência direta aos pacientes.</p> 2024-04-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14180 Perfil sociodemográfico e comportamental de pacientes com Covid-19 na região central do Rio Grande do Sul 2023-07-10T16:35:40-03:00 Jucelaine Arend Birrer juarendb@gmail.com Gilberto Martins Santos Juarendb@gmail.com Caroline Arend Birrer juarendb@gmail.com Lisiane Alves Ozório juarendb@gmail.com Roseri de Freitas Calixto juarendb@gmail.com Graziele Pires Lima juarendb@gmail.com Rudinei Tavares juarendb@gmail.com Ivete Martins Koglin juarendb@gmail.com <p>Identificar a população afetada pela Covid-19 é essencial para tomada de decisão quanto ao tratamento da patologia bem como de suas sequelas. Para isso, são necessários estudos que caracterizem os acometidos, a fim de promover ações de saúde que deem suporte à continuidade do cuidado e atendam as demandas advindas do processo de adoecimento causadas pelas sequelas da doença. <strong>Objetivo</strong>: analisar o perfil epidemiológico e comportamental dos usuários diagnosticados com Covid-19 em um hospital de alta complexidade da região central do estado do Rio Grande do Sul (RS). <strong>M</strong><strong>étodo</strong>: trata-se de uma análise quantitativa, retrospectiva, de natureza descritiva, de prontuários de usuários com diagnóstico confirmado para Covid-19, internados no período de 2020 a 2022, totalizando vinte e seis meses. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados 664 prontuários de pacientes, com predomínio de adultos e idosos. A maior incidência de pacientes internados foi da região central do RS, de nacionalidade brasileira, sexo masculino, raça branca, casados e com primeiro grau incompleto. Em relação a variável comportamento de risco, houve predomínio de não fumantes e não etilistas. Quanto ao hábito comportamental relacionado à imunização para Covid-19, na maioria dos prontuários não constava a informação se o paciente havia ou não realizado a vacina. <strong>Conclusão: </strong>este estudo indica e enfatiza a necessidade de políticas públicas que atendam às necessidades deste público – pacientes pós-Covid-19 –, dentre elas o monitoramento longitudinal, como estratégia de prevenção de novos agravos, e a promoção e educação em saúde, visando a qualidade de vida e assegurando a equidade do cuidado.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14141 Esquada e sua correlação com os marcadores de alimentação em inquérito de saúde: Evidências de validade 2023-07-26T07:59:58-03:00 Danilla Michelle Costa e Silva dmcsilva@ufpi.edu.br Thanise Sabrina Souza Santos thanisesouza@gmail.com Betzabeth Slater bslater@usp.br <p>Objetivou-se avaliar a correlação entre ESQUADA e marcadores de alimentação saudável e não saudável. Trata-se de estudo psicométrico realizado com adultos participantes do Inquérito de Saúde de Base Populacional nos municípios de Teresina e Picos. A ESQUADA foi utilizada para avaliar a qualidade da dieta, mensurada em escores e classificada em cinco níveis de qualidade variando de “muito ruim” a “excelente”. Hábitos alimentares foram investigados com marcadores de alimentação saudável e não saudável. As frequências de consumo obtidas a partir dos marcadores e da descrição dos níveis de qualidade da dieta foram ordenadas em categorias, tornando-as postos comparáveis. O coeficiente de correlação por postos de Kendall foi utilizado no estudo de correlação entre as frequências, adotando-se a significância de 5%. Quanto melhor a qualidade da dieta, segundo a ESQUADA, mais saudável a alimentação dos indivíduos, segundo os marcadores. Foram observadas concordâncias variando de 53% (hortaliças cozidas) a 62,5% (frutas e bebidas açucaradas). A análise da concordância soma evidências de validade da ESQUADA e endossa seu uso em inquéritos de saúde permitindo a avaliação da qualidade da dieta em consonância com o guia alimentar para a população brasileira.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14009 Alimentação saudável e inclusiva na escola: Um olhar sobre a alimentação escolar para crianças com transtorno do espectro autista 2023-06-16T15:03:21-03:00 Karen Priscila Oliveira Lima kpol3183@gmail.com Ursula Viana Bagni ursulaviana@id.uff.br Bárbara Guimarães Souza barbara_guimaraes@id.uff.br Carla Janaina Bonfim Rodrigues carlajanaina@id.uff.br Daniele Mendonça Ferreira daniele_ferreira@id.uff.br <p>Este estudo teve como objetivo descrever a percepção de cuidadores e profissionais que atuam em escolas públicas sobre o processo de alimentação de crianças com Transtorno do Espectro Autista no ambiente escolar de modo a contribuir para a sua inclusão. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas com cuidadores e profissionais da escola (pedagogos, professores, merendeiras e diretores). Foram feitas perguntas abertas acerca do conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista, e sobre o processo e as dificuldades de alimentação dessas crianças na escola. As entrevistas foram transcritas na íntegra e os resultados foram organizados e analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, cuja interpretação foi baseada em referenciais na área de alimentação e direitos humanos. A partir da análise das narrativas, emergiram cinco categorias: comportamentos característicos das crianças durante a alimentação; conhecimentos sobre o Transtorno do Espectro Autista e alimentação; seletividade alimentar, transtorno de processamento sensorial; e evasão escolar relacionada a dificuldades na alimentação. Observou-se que o processo de alimentação das crianças com Transtorno do Espectro Autista é marcado por comportamentos perturbadores, gerando angústia e sentimento de impotência nos profissionais e nos familiares. Os cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista que não se alimentam adequadamente consideram retirá-las da escola. Diante destas dificuldades, identificou-se a necessidade de qualificação profissional, considerando que o conhecimento do transtorno, sobretudo das características relacionadas à alimentação, pode efetivar a inclusão dessas crianças e reduzir a evasão escolar relacionada à alimentação.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14896 Representações sociais acerca do cuidado familiar à criança com tuberculose pulmonar 2023-10-09T14:36:22-03:00 Bianca Contreira de Jung contreiradejungbianca@gmail.com Giovana Calcagno Gomes giovanacalcagno@furg.br Daiani Modernel Xavier daiamoder@gmail.com Alberto de Oliveira Redü betoredu@hotmail.com Stella Minasi de Oliveira isminasi@yahoo.com.br Leticia Calcagno Gomes leticiagomescalcagno17@gmail.com <p>Objetivou-se conhecer as representações sociais acerca do cuidado familiar à criança com tuberculose pulmonar. Estudo qualitativo, descritivo realizado em três municípios do Rio Grande do Sul, Brasil, baseado na Teoria das Representações Sociais. Participaram 13 familiares cuidadores de crianças em tratamento para tuberculose pulmonar ou que realizaram tratamento nos últimos cinco anos. A coleta de dados ocorreu por entrevistas. Utilizou-se o discurso do sujeito coletivo para análise de dados. A representação do cuidado significou o zelo redobrado e a maior atenção por se tratar de uma criança. Destacou-se o estímulo à alimentação, promoção da higiene pessoal e do lar, preocupação com a saúde (evitar o frio, chuva e o ambiente fechado), além da administração do medicamento e acompanhamento nos serviços de saúde e durante a internação hospitalar. O cuidado também envolveu a formação de uma rede de apoio social da família que prestaram o apoio e auxílio no cuidado à criança. Concluiu-se que a família deve ser mais valorizada pelas políticas públicas de saúde pelo seu importante papel no controle da tuberculose, sendo o cerne para que as crianças possam atingir a cura.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14323 Covid-19 entre idosos: perfil das internações segundo sexo 2023-06-22T21:34:41-03:00 Lívia Mio Duarte d201711051@uftm.edu.br Gianna Fiori Marchiori gianna_fiori@yahoo.com.br Flavia Aparecida Dias Marmo flaviadias_ura@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo: </strong>Comparar os aspectos demográficos e clínicos com o desfecho (cura ou óbito) das internações de COVID-19 entre idosos segundo sexo. <strong>Métodos: </strong>Trata-se de um estudo ecológico, com análise do perfil dos indivíduos idosos, notificados com COVID-19 em Minas Gerais. Foram utilizados dados oriundos da Ficha de Registro Individual dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizado a partir de 09 de março de 2020, referente a primeira notificação em idoso do Estado de Minas Gerais no banco, à 08 de março de 2022. A amostra final foi composta por 83.808 notificações de idosos com diagnóstico de COVID-19. Foi realizada análise descritiva e teste qui quadrado no <em>Statistical Package for the Social Sciences</em> (SPSS). <strong>Resultados: </strong>O perfil encontrado entre os idosos que evoluíram para óbito evidenciou que os homens tinham 80 anos ou mais e as mulheres 70├80 anos; ambos eram brancos, moravam na zona urbana, apresentavam fatores de risco, fizeram o uso de suporte ventilatório não invasivo e apresentaram necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva. <strong>Conclusão: </strong>Nota-se uma diferença de idade entre os idosos homens e mulheres na evolução para óbito, enquanto as demais características foram semelhantes. Este fato possibilita a reflexão dos impactos na saúde em diferentes grupos de indivíduos.</p> 2024-04-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14268 Reutilização e prática de uso de máscaras entre universitários 2023-09-13T16:12:21-03:00 Layane Trindade de Souza layanetrindades@gmail.com Maria Eliane Moreira Freire enf.elimoreirafreire@gmail.com Wynne Pereira Nogueira wynnenogueira@hotmail.com Maria Hellena Ferreira Brasil hellenamhfb@gmail.com Sérgio Eduardo Jerônimo Costa sergioejc@yahoo.com.br Fernanda Maria Vieira Pereira Ávila fernanddamaria@hotmail.com Ana Cristina de Oliveira e Silva anacris.os@gmail.com <p>O estudo teve como objetivo analisar a prática do uso de máscaras e os fatores associados entre estudantes universitários da Paraíba durante a pandemia da covid-19. Trata-se de um estudo do tipo transversal, analítico, desenvolvido em instituição de ensino público do estado da Paraíba com 404 estudantes universitários. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e utilizou-se a escala <em>Face Mask Use Scale, </em>versão para o Português do Brasil. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, testes de normalidade, testes U de <em>Mann-Whitney</em> e <em>Kruskal-Wallis. </em>O escore geral da prática do uso de máscaras foi de 23,7 (Desvio padrão=4,9). A utilização de máscaras em ambientes de saúde obteve maior escore 9,2 (Desvio padrão=1,6). Renda mensal, diagnóstico de covid-19, isolamento e uso de drogas ilícitas foram fatores associados ao uso de máscaras. É visto que estudantes universitários possuem práticas deficientes tanto na reutilização de máscaras quanto no uso delas em ambientes públicos e domiciliares.</p> 2024-04-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14515 Percepções da enfermagem frente ao planejamento de alta hospitalar de pessoas pós acidente vascular encefálico 2023-10-02T08:44:05-03:00 Pâmela Becker pamela.b@sou.unijui.edu.br Denise Tubiana unijui@unijui.edu.br Eliana Elisa Rehfeld Gheno eliana.gheno@sou.unijui.edu.br Francini de Oliveira Rodrigues fran.dta@hotmail.com Juline Manica Desordi juline.desordi@sou.unijui.edu.br Cibele Thomé da Cruz Rebelato cibele.cruz@unijui.edu.br Sandra da Silva Kinalski sandra.kinalski@unijui.edu.br Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz adriane.bernat@unijui.edu.br <p>Este estudo objetiva descrever a percepção da enfermagem no planejamento da alta hospitalar para pessoas acometidas por Acidente Vascular Encefálico. Trata-se de estudo descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido com 13 profissionais de enfermagem de um hospital geral na região noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, sendo audiogravadas, transcritas na íntegra e submetidas a análise de conteúdo. Foram identificadas duas categorias: Percepção da enfermagem quanto ao planejamento da alta hospitalar de pessoas com Acidente Vascular Encefálico; e Percepção da enfermagem quanto ao preparo do familiar/cuidador para a alta de pessoas com Acidente Vascular Encefálico. Na primeira categoria, os profissionais de enfermagem destacam a relevância do planejamento da alta hospitalar, assumindo a liderança nesse processo, coordenando a equipe multiprofissional e orientando familiares para que possam comunicar de forma eficaz com os serviços de atenção primária à saúde. Na segunda categoria, os profissionais de enfermagem realizam ações educativas com o intuito de aprimorar a inserção e o conhecimento dos usuários e seus familiares acerca dos cuidados pós-alta. Eles também identificam desafios relacionados à adesão dos familiares na participação das ações, e a alta rotatividade desse grupo. Conclui-se que os profissionais de enfermagem compreendem o processo de preparação para alta hospitalar, enfatizando a importância central do enfermeiro, além de reconhecerem a participação crucial dos demais membros da equipe multiprofissional, fornecendo orientações e promovendo a educação em saúde para os cuidadores. Além disso, ressaltam a necessidade de considerar outros pontos críticos relacionados à saúde, visando a redução de riscos e prevenção de possíveis reinternações.</p> 2024-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14555 Saúde da população LGBTQIA+ na formação de enfermeiros em instituições públicas brasileiras 2023-10-31T14:16:38-03:00 Beatriz Ferreira Xavier xavierbx99@gmail.com Cesar Henrique Rodrigues Reis cesarhenrique.10@hotmail.com Hellen Pollyanna Mantelo Cecilio hellen.cecilio@ufms.br Juliano Yasuo Oda juliano.yasuo@ufms.br Alex Martins Machado alex.machado@ufms.br <p>A população LGBTQIA+ possui uma demanda na área da sexualidade que não tem sido abordada na formação dos profissionais de enfermagem. Deste modo, objetivou-se analisar o ensino oferecido aos estudantes dos cursos de enfermagem de instituições públicas brasileiras para o acolhimento à população LGBTQIA+. Realizou-se uma pesquisa documental, utilizando os dados dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) dos cursos de enfermagem de diversas instituições públicas brasileiras, disponíveis online, com intuito de verificar a existência de disciplinas obrigatórias que abordam o tema. A coleta de dados aconteceu de agosto a outubro de 2022 e foram selecionados e analisados 63 PPCs disponíveis onde constatou-se que apenas 9 (14,28%) cursos possuem a temática abordada de forma clara em disciplinas obrigatórias. Apreender sobre o cuidado à população LGBTQIA+, propicia um melhor acolhimento já que, em muitos casos ainda acontece a rejeição familiar, além do preconceito e da censura social que advém da sociedade. É importante ressaltar que dentre os achados positivos ainda existem fragilidades, como disciplinas que são totalmente teóricas e com isso ainda não preparam adequadamente o profissional para a assistência. As condições para a humanização no atendimento a todos os públicos ainda são fragmentadas e os tabus precisam ser superados e tratados com sua devida importância para uma sociedade mais equitativa.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14898 Transferência do recém-nascido prematuro entre unidades neonatais: checklist para comunicação dos enfermeiros 2023-09-25T07:02:15-03:00 Marcelo Victor Freitas Nascimento marcelovyctor16@hotmail.com Monaliza de Goes e Silva monaliza.goes@hotmail.com Márcia Teles de Oliveira Gouveia marciateles@ufpi.edu.br Willyane de Andrade Alvarenga willyalvarenga@hotmail.com Priscilla Cavalcante Lima priclima90@gmail.com Amanda Lúcia Barreto Dantas amandabarreto@ufpi.edu.br <p>A pesquisa tem objetivo construir e validar o conteúdo de um <em>checklist</em> para comunicação segura no processo de transferência do cuidado do recém-nascido pré-termo internado entre unidades de cuidado neonatal a ser usado por enfermeiros. Estudo metodológico que utilizou a teoria clássica dos testes de psicometria e modelo de construção de instrumentos. Desenvolvido em 3 fases: levantamento do conteúdo dos itens, seleção e construção dos itens, estruturação do conteúdo do instrumento e validação do conteúdo,e aparência por especialistas entre os meses de março a outubro de 2021. Participaram 23 especialistas com expertise na área da saúde neonatal. A análise dos dados ocorreu pelo cálculo do Índice de Validade de Conteúdo. A média de idade dos especialistas foi de 32,3 (±5,9) anos. Predominou o sexo feminino (65,2%); raça/cor parda (52,2%); (52,2%) mestres e (13,0%) doutores. A maioria possui curso na área da saúde neonatal (91,3%). O <em>Checklist</em> de Enfermagem para Transferência do Prematuro é composto por sete domínios que avaliam: dados gerais da unidade de origem e destino da transferência, informações do recém-nascido pré-termo, história pregressa, sinais vitais e exame físico, planejamento terapêutico, listagem para transferência segura da unidade neonatal, diagnósticos e intervenções de enfermagem em neonatologia. Os índices de validade do conteúdo dos critérios do Instrumento para transferência do recém-nascido pré-termo variaram de 70,0% (ilustrações) a 94,6% (conteúdo). Considerando o índice de validação do conteúdo global (0,846), pode-se afirmar que o conteúdo do presente <em>checklist</em> é válido para transferência segura do recém-nascido prematuro entre unidades de cuidados neonatal.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14221 Prevalência e fatores associados à doença renal crônica em pacientes diabéticos 2023-08-04T13:27:58-03:00 Ualison Oliveira Pontes ualison3.8@hotmail.com Gina Torres Rego Monteiro ginatrm@gmail.com Cledir de Araújo Amaral cledir.amaral@ifac.edu.br Maurício Teixeira Leite de Vasconcellos maut@gmail.com Thatiana Lameira Maciel Amaral thatianalameira27@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>A ocorrência de doença renal crônica (DRC) vem aumentando no mundo em decorrência dos processos de transição demográfica e epidemiológica, da expectativa de vida e do não controle de doenças crônicas, como o diabetes <em>mellitus </em>(DM). Assim o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à DRC em pacientes diabéticos. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo transversal realizado com diabéticos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), na zona urbana de Rio Branco, Acre, em 2019. A DRC foi definida por TFG &lt; 60 ml/1,72m², estimada a partir da fórmula <em>Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI), </em>ou presença de albuminúria &gt; 29 mg/g. Medidas de associação foram estimadas por regressão logística, com grau de confiança de 95%. <strong>Resultados: </strong>A prevalência de DRC foi de 40,0% nos diabéticos. Observou-se associação estatisticamente significativa nos pacientes diabéticos entre DRC e tempo de tratamento superior da 10 anos (1,74; IC95%: 1,01; 3,02) e de diagnóstico de DM (1,87; IC95%: 1,05; 3,33), após ajuste. <strong>Conclusão: </strong>A DRC apresenta alta prevalência nos diabéticos, evidenciando a necessidade de medidas em saúde pública para detecção precoce e prevenção da sua progressão.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14273 Percepções de gestantes vivendo com HIV acerca do aleitamento materno 2024-06-13T16:44:24-03:00 Janainna Ferreira e Silva janainna.fs@discente.ufma.br Ezequiel Almeida Barros ezequiel.barros@discente.ufma.br Milena da Silva Soares milyfeh12@outlook.com Romila Martins de Moura Stabnow Santos romila.martins@discente.ufma.br Ana Cristina Pereira de Jesus Costa cristina.ana@ufma.br Livia Maia Pascoal livia.mp@ufma.br Marcelino Santos Neto marcelino.santos@ufma.br Floriacy Stabnow Santos floriacy.stabnow@ufma.br <p>Objetivou-se conhecer a percepção de gestantes vivendo com HIV acerca do aleitamento materno. Pesquisa transversal, qualitativa realizada em maternidade de referência em Imperatriz (MA), entre agosto de 2020 a julho de 2021, com 28 gestantes, através de entrevistas individuais gravadas e transcritas. A análise dos dados se deu pela análise de conteúdo temático de Minayo. Buscou-se incialmente identificar significados acerca do Aleitamento Materno Exclusivo a partir da Teoria das Representações Sociais para conhecer as formas de enfrentamento frente à realidade das mulheres de não poderem amamentar. Em relação aos sentimentos evidenciados, percebeu-se que a maioria das mulheres relatou o sentimento de tristeza, angústia e medo, principalmente por reconhecerem a importância do leite materno para o bebê e acreditarem que o momento de alimentar o bebê produzia vínculo entre mãe e filho. Algumas mulheres relataram que veem essa impossibilidade de maneira positiva, tendo em vista experiências anteriores negativas diante da amamentação. As entrevistadas confirmaram que houve a orientação dos profissionais de saúde acerca da impossibilidade de amamentar. Este estudo possibilitou uma reflexão sobre as representações sociais de gestantes soropositivas para o HIV em relação a maternidade e a impossibilidade de amamentar.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14179 Ambiente alimentar e adesão à alimentação escolar de adolescentes brasileiros: análise multinível 2024-06-13T16:49:22-03:00 Mendalli Froelich mendalli_f@hotmail.com Amanda Cristina de Souza Andrade csouza.amanda@gmail.com Larissa Loures Mendes larissa.mendesloures@gmail.com Sanna Sinikka Talvia sanna.talvia@uef.fi Ana Paula Muraro muraroap@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores do ambiente alimentar escolar associados à adesão à alimentação escolar entre adolescentes de escolas públicas brasileiras. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal com dados de 67.881 adolescentes de 11 a 19 anos, estudantes de escolas públicas que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015. A variável dependente foi a frequência de consumo da alimentação escolar, classificada em adesão (≥3x/semana), adesão insatisfatória (1-2x/semana) e não adesão (nenhum dia). Utilizou-se regressão multinível ordinal para estimar o efeito das variáveis individuais e do ambiente escolar na adesão à alimentação escolar. <strong>Resultados:</strong> Dentre os estudantes avaliados, 31,3% aderiram à alimentação escolar, 37,9% aderiram insatisfatoriamente e 30,8% não aderiram. Após ajuste para variáveis individuais, observou-se maior adesão entre os que frequentavam escolas sem cantina (OR: 1,46; IC 95%: 1,35-1,57), sem ponto alternativo de venda de alimentos (OR: 1,29; IC 95%: 1,20-1,39 ), do Sul (OR: 1,38; IC 95%: 1,22-1,56), Sudeste (OR: 1,30; IC 95%: 1,16-1,46) e Centro-Oeste (OR: 1,95; IC 95%: 1,75-2,18) , não capitais (OR: 1,42; IC 95%: 1,33-1,52) e áreas rurais (OR: 1,41; IC 95%: 1,26-1,57). <strong>Conclusão:</strong> Os estudantes que frequentam escolas sem cantina e ponto alternativo de venda apresentaram 46% e 29% maiores chances de adesão à alimentação escolar, respectivamente. Esses resultados destacam a necessidade de intervenções que promovam um ambiente escolar alimentar mais saudável e fortaleçam as ações de Educação Alimentar e Nutricional nas escolas públicas brasileiras.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14220 Associação entre depressão, capacidade funcional, estado cognitivo e o consumo de frutas e hortaliças em idosos de Joinville/SC-Brasil 2023-06-21T20:10:02-03:00 Luana Noronha luananoronha27@outlook.com Eloá Angélica Koehnlein eloa.koehnlein@uffs.edu.br Camila Tureck camilaatureck@gmail.com Sabrina Gauto Silveira Fagundes sabgauto@gmail.com Ana Paula de Mello melloanap@yahoo.com.br <p>O consumo de frutas e legumes e verduras (FLV) parece contribuir para prevenção e/ou retardo da depressão, declínio cognitivo e indiretamente para dependência funcional, ao mesmo tempo que pode ser influenciado por essas condições clínicas. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre depressão, capacidade funcional, estado cognitivo e o consumo de FLV em idosos de Joinville-SC. Estudo com coleta de dados secundários realizado em 2021 que avaliou sintomas depressivos por meio da Escala de Depressão Geriátrica, capacidade funcional por meio do Questionário de Atividades Funcionais de PFEFFER e estado cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental. O consumo FLV foi quantificado por questionário de frequência de consumo alimentar e foi classificado de acordo com a regularidade. Foram avaliados 61 idosos, destes 23% apresentaram sintomas depressivos, 18% dependência funcional nas atividades instrumentais de vida diária, 14,8% declínio cognitivo. Identificou-se baixa frequência de idosos com consumo regular de legumes e verduras (36,1%), assim como FLV associadas (29,5%). Por outro lado, a frequência de consumo regular de frutas foi elevada (73,8%) e associou-se com menor frequência de sintomas depressivos e de dependência funcional. Observou-se que idosos com sintomas depressivos, dependência funcional e declínio cognitivo consumiram FLV irregularmente.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14041 Relação entre ambiente intrafamiliar, abuso de drogas ilícitas e reincidência prisional 2023-03-24T07:51:16-03:00 Alessandra Siqueira dos Santos alessandraciqbar@hotmail.com Eliza Miranda Ramos elizamirandaramos@gmail.com Danielle Bogo daniellebogo@hotmail.com Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos phaidamus43@gmail.com <p><strong>Introdução</strong>: O uso de substâncias psicoativas ocorre desde a antiguidade e, dada as mudanças sociais, nota-se que a compreensão sobre esse fenômeno passaram a acompanhar tais transformações. <strong>Objetivo</strong>: Demonstrar que a precariedade da dinâmica familiar pode influenciar no consumo precoce de álcool e drogas ilícitas e por fim no envolvimento em atividades delitivas, tornando estes aspectos em fatores de risco para a inserção e reinserção no sistema prisional. <strong>Método</strong>: Estudo qualitativo fenomenológico, foram selecionados 04 (quatro) privados de liberdade, em presídios da capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, são todos do sexo masculino, usuários de drogas ilícitas e, reincidentes no sistema prisional. Foi aplicado o modelo de entrevista com formulário com um questionamento, sendo considerado, a interpretação e compreensão do fenômeno na perspectiva do usuário de drogas ilícitas privado de liberdade. <strong>Resultados</strong>: Foi demonstrado que a precariedade da dinâmica intrafamiliar, delineada pelo consumo abusivo de álcool, por constantes episódios de violência, negligência ou abandono, podendo inclusive estar presentes de modo sobreposto, podem influenciar significativamente para o consumo cada vez mais precoce de drogas ilícitas e consequentemente na prática de atividades delitivas que conduzem à inserção e reinserção no sistema prisional. <strong>Conclusão</strong>: A questão do consumo abusivo de drogas ilícitas em ambientes prisionais requer avanços para a ampliação dos direitos das pessoas que estão privadas de liberdade, através de estratégias especificas, como normativos legais e políticas voltadas a este público.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14410 Fatores associados ao parto cesáreo em mulheres acompanhadas na atenção primária 2023-05-17T13:25:57-03:00 Thayane Leila Gonçalves da Silva thayane.goncalves17@gmail.com Adriana Sousa Rêgo adricefs@yahoo.com.br Andressa Pestana Brito andressa.britto.ab@gmail.com Allanne Pereira Araújo allannep@hotmail.com Alexsandro Ferreira dos Santos fs_alexsandro@yahoo.com.br Luciana Cavalcante Costa luciana.costa@cest.edu.br Flor de Maria Araújo Mendonça Silva floragyhn@gmail.com Janaina Maiana Abreu Barbosa jana_mayana@hotmail.com <p>O objetivo do estudo foi verificar as características antropométricas e os fatores associados ao parto cesáreo em mulheres acompanhadas na atenção primária em São Luís – MA. Trata-se de estudo de coorte, realizado com gestantes que realizaram o pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em São Luís – MA e acompanhadas até 42 dias após o parto. A análise estatística foi realizada no Stata® versão 16.0 no qual foi realizada a Regressão de Poisson, e para aceitação das associações investigadas no modelo final foi adotado o valor de p &lt; 0,05. Das 80 mulheres acompanhadas, 49,37% tiveram parto cesáreo, 5,33% iniciaram a gravidez desnutridas e 41,33% com excesso de peso no final da gestação, 14,47% estavam desnutridas e 46,5% estavam com excesso de peso. Os fatores associados ao parto cesáreo foram gravidez na adolescência (IRR: 2,26; IC: 1,20 - 4,25), nível de escolaridade baixo, este classificado em analfabetismo/Fundamental I incompleto (IRR: 3,57; IC: 2,61 – 4,88), já ter tido ≥ 1 gestações (IRR: 0,53; IC: 0,16-1,72), ter sintomas de ansiedade (IRR: 2,24; IC: 1,20 – 4,19) e hipertensão arterial (IRR: 5,75; IC: 1,18 – 2,81) durante a gravidez, ter iniciado a gravidez com desnutrição (IRR:6,79; IC:1,43-3,22) e ter obesidade no final da gestação (IRR: 2,64; IC: 1,11 – 6,26). É necessário o aprimoramento da assistência nutricional durante as consultas do pré-natal, com o objetivo de prevenir a desnutrição e excesso de peso, minimizando assim as complicações oriundas do estado nutricional.</p> 2024-02-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14773 Cuidados na atenção primária à saúde para a dignidade no final da vida 2024-06-13T16:19:17-03:00 Nataniele Kmentt da Silva nataniele.kmentt.enf@gmail.com Franciele Roberta Cordeiro franciele.cordeiro@ufpel.edu.br Júlia Brombila Blumentritt juliabrombilablumentritt@gmail.com Izadora Martins Corrêa mizadora55@gmail.com <p>O objetivo deste estudo foi descrever os cuidados realizados por profissionais de equipes da atenção primária à saúde visando à dignidade de pessoas em final de vida no domicílio e conhecer os aspectos facilitadores e dificultadores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com 12 profissionais de 5 Estratégias de Saúde da Família. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas entre outubro e novembro de 2022, cujos resultados foram organizados no programa <em>Atlas.ti</em> e submetidos à análise de conteúdo<em>. </em>O estudo permitiu descrever os cuidados realizados pelas profissionais da atenção primária em saúde para promoção da dignidade de pessoas em final de vida. As participantes foram enfermeiras, médicas, técnicas de enfermagem e agente comunitária de saúde, as quais relataram não atender com frequência pessoas em final de vida. A identificação dessas pessoas no serviço ocorre pelos agentes comunitários de saúde, prontuários e busca direta do serviço por pacientes e familiares. Para tentar promover dignidade, visitas domiciliares e encaminhamentos para serviços de saúde são estratégias para assegurar a longitudinalidade do cuidado, assim como o acolhimento, o acesso a equipes especializadas e a comunicação efetiva com os envolvidos no cuidado. Ademais, foi possível compreender os aspectos facilitadores e dificultadores do cuidado. O diálogo, a equipe qualificada, a inserção da família nos cuidados e o acompanhamento da equipe, são fatores facilitadores do cuidado centrado na dignidade. A sobrecarga de trabalho, a limitação de recursos, as fragilidades na comunicação e os vínculos familiares enfraquecidos, dificultam a manutenção da dignidade das pessoas em final de vida no domicílio.</p> 2024-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13525 Análise tridimensional das rugosidades palatinas como ferramenta de identificação biométrica 2024-06-13T17:12:00-03:00 Monique Miranda Araújo unijui@unijui.edu.br Xaiane de Oliveira unijui@unijui.edu.br Ricardo Almeida Caribé de Freitas unijui@unijui.edu.br Jeidson Antônio Morais Marques unijui@unijui.edu.br Jamilly de Oliveira Musse jamillymusse@gmail.com <p>As rugas palatinas consistem em elevações da mucosa oral que têm a função de recobrir o processo palatino e está localizada no osso da maxila. Por ter uma anatomia imutável e única em cada indivíduo, o método de identificação humana, por meio das rugas palatinas, tem muito potencial para se tornar incontestável. Atualmente, com a incorporação de novas tecnologias na odontologia, a análise das rugas palatinas, de forma tridimensional, a partir do escaneamento, tornou-se uma realidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar a aplicabilidade da análise tridimensional das rugosidades palatinas para identificação humana por meio da observação de imagens em 3D, resultantes do escaneamento digital. Trata-se de um estudo experimental de abordagem quali-quantitativa, cuja amostra foi composta pelo escaneamento de 50 modelos de gesso, quando foram geradas imagens tridimensionais. As classificações utilizadas foram com as técnicas de Silva<sup>9</sup>, Carrea<sup>8</sup> e Basauri<sup>10</sup>. O escaneamento 3D foi feito por um sistema de <em>software</em> da empresa Zirkonzahn, utilizando o scanner s600 arti, e a análise das rugas foi realizada pelo programa Meshmixer. As técnicas quando utilizadas separadamente não foram suficientes para fazer a identificação humana individual. Já o código individual, gerado pela associação dos três métodos, mostrou-se único para cada modelo utilizado. Desta forma, os resultados obtidos comprovaram a aplicabilidade da análise tridimensional das rugas palatinas para identificação humana.</p> 2024-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14015 Padrão espacial da tuberculose em um município prioritário no estado do Mato Grosso - Brasil 2023-06-16T15:37:29-03:00 Alessandro Rolim Scholze le.scholze@hotmail.com Larissa Machado Bellé larissamachadobe@gmail.com Caroline Pereira da Silva carolps539@gmail.com Gabriel Moreira Aguiar gabrielmoreiraaguiar@hotmail.com Thyego Mychell Moreira Santos thymy25@hotmail.com Maraisa Delmut Borges maraisadelmut@gmail.com Josilene Dália Alves josydalia@hotmail.com <p><em>Objetivo:</em> analisar as características das pessoas acometidas por tuberculose e a distribuição espacial dos casos notificados, do abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde em um município prioritário no Mato Grosso. <em>Método:</em> estudo ecológico com os casos de tuberculose notificados no período de 2011 a 2020 no município de Barra do Garças-MT. Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sendo investigadas as variáveis sociodemográficas e clínico-operacionais da tuberculose. Foi calculada a taxa de incidência dos casos por ano. Após realizou-se a distribuição espacial, de acordo com os bairros do município, do número de casos e de abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde pertencentes à atenção básica. <em>Resultados:</em> Foram notificados 337 casos com predomínio do sexo masculino (n=230;68,25%), pessoas indígenas (n=120;35,61%), idade entre 15 e 59 anos (n=242;71,81%) e com 1 a 8 anos de estudo (n=159;46,88%). Quanto aos dados clínico-operacionais a maioria era de casos novos (n=269;79,82%), que não realizaram cultura de escarro (n=305;90,50%), destacando-se que 41,25% (n=139) não realizaram o tratamento diretamente observado (n=110;57,29%) e apenas 56,97% (n=192) evoluíram para cura. A incidência média anual foi de 54,62 casos por 100.000 habitantes. Os bairros Santo Antônio e Centro apresentaram maior número de notificados e abandono do tratamento. A presença de unidades de estratégia de saúde da família e policlínicas não foi determinante para a ocorrência dos fenômenos investigados. <em>Conclusão:</em> identificou o perfil das pessoas mais afetadas, bem como as áreas críticas em relação ao número de casos e abandono do tratamento.</p> 2024-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13824 Avaliação do Consumo Alimentar de Crianças em Vulnerabilidade Social do Município de São José, SC, Brasil 2023-01-27T13:32:06-03:00 Sara Amy de Oliveira saraamydeoliveira@gmail.com Léo Serpa leo.serpa@ifsc.edu.br Elinete Eliete de Lima elinete@ifsc.edu.br <p>A alimentação saudável é essencial em todos os ciclos de vida, entretanto na primeira infância a alimentação inadequada pode ter consequências negativas para o crescimento e desenvolvimento da criança. O objetivo do estudo foi avaliar o consumo alimentar de crianças de 3 a 5 anos atendidas por uma Organização Não Governamental (ONG) que acolhe crianças em vulnerabilidade social no município de São José, Santa Catarina, Brasil. Um questionário, aplicado de forma <em>on-line</em>, foi criado a partir dos “Marcadores do consumo alimentar” do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, acrescido de listas de alimentos de cada grupo, para a avaliação da diversidade alimentar. Participaram 229 crianças, entre meninas (52,84%) e meninos (47,16%), cujas mães em sua maioria trabalham fora e cursaram o Ensino Médio, com renda familiar <em>per capita</em> de até um salário mínimo. Foi identificado o consumo considerável de alimentos ultraprocessados, com destaque para guloseimas (70%), e uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições (63%). Apenas 43,85% das crianças consumiram todos os grupos alimentares abordados, com o grupo de verduras e legumes sendo o menos consumido. Conclui-se que se faz necessária a execução de estratégias de intervenção para promoção e melhoria do perfil alimentar e nutricional das crianças e de suas famílias. Destaca-se, no entanto, a necessidade de intervenções que perpassem a esfera individual, com destaque para a criação de políticas públicas de saúde intersetoriais.</p> <p> </p> 2024-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14495 Uso de material didático na atenção básica: aplicabilidade do álbum fotográfico para alimentação complementar 2023-07-13T10:52:43-03:00 Melissa Coimbra Soares melissa.coimbra@ufn.edu.br Camila Lehnhart Vargas camila.lehnhart@ufn.edu.br Franceliane Jobim Benedetti franceliane@ufn.edu.br Ana Paula Seerig anapaulaseerig@ufn.edu.br Thainá Posser Rodrigues thaina.posser@ufn.edu.br Rosiane Filipin Rangel rosianerangel@yahoo.com.br <p>A alimentação adequada é indispensável para o desenvolvimento e crescimento infantil. Sendo assim, é de extrema importância ter um instrumento de orientação, um material de fácil acesso e entendimento, que possibilite estreitamento de vínculo entre profissionais e usuários da atenção primária. A utilização de álbum seriado, como ferramenta de educação, promove apoio às orientações sobre alimentação complementar transmitidas aos familiares e cuidadores de crianças menores de dois anos, por ser um instrumento tanto visual quanto verbal. O presente trabalho tem como objetivo validar o conteúdo e a aparência do álbum seriado fotográfico: formas de apresentação da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. O trabalho refere-se à aplicabilidade do álbum seriado fotográfico no contexto da alimentação complementar na Atenção Básica de Saúde para profissionais de saúde de um município da região central do Estado do Rio Grande do Sul. Todos os participantes consideraram o álbum bem-ilustrado e de fácil compreensão em relação à descrição dos conteúdos para profissionais. Todos afirmaram que é um material de apoio, facilitador na hora das orientações. Dessa forma, tanto o conteúdo quanto a aparência do álbum seriado fotográfico foram considerados adequados pelos profissionais.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14695 A integralidade e intersetorialidade da atenção primária à saúde na rede de atendimento a violência contra a mulher 2023-07-28T13:11:16-03:00 Theônia Raquel dos Santos theoniaraquel@hotmail.com Priscilia Janaina Dantas de Lima Farias priscila_dantas6@yahoo.com.br Maria Ângela Fernandes Ferreira mangelaf50@gmail.com Karla Patrícia Cardoso Amorim amorimkarla@yahoo.com.br <p>Objetivou-se analisar a atuação da Atenção Primária à Saúde no cuidado às mulheres em situação de violência doméstica e familiar em um município no interior do Nordeste brasileiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório-descritivo envolvendo sete profissionais lotados na Atenção Primária à Saúde (APS) e na Gestão. A coleta dos dados ocorreu entre fevereiro e março de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas e um diário de campo. Os resultados revelam uma rede de atendimento fragilizada, desarticulada, sem fluxos e protocolos, em que o diálogo entre os serviços se limita aos encaminhamentos individuais. Além disso, os profissionais desconhecem a maioria dos serviços dessa rede, impossibilitando a oferta de um cuidado integral, intersetorial e resolutivo. Apontam, entretanto, potencialidades, a exemplo do reconhecimento do estratégico e importante papel da APS como porta de entrada para as mulheres em situação de violência.</p> 2024-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14517 Variáveis associadas à ocorrência de diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial em povo indígena Tapeba/Caucaia-CE 2023-06-02T08:18:09-03:00 Maria Lourdes dos Santos lourdes58santos@gmail.com Maria Iara Socorro Martins iara.martins16@gmail.com Artur Paiva dos Santos arturfisioterapeuta@gmail.com Leidy Dayane Paiva de Abreu dayannepaiva@hotmail.com André Ribeiro de Castro Júnior andrecastrorcj@gmail.com Jéssica Araújo de Carvalho jessicaaraujodecarvalho1988@gmail.com Fabíola Monteiro de Castro fabiola27castro@gmail.com Francisco Jadson Franco Moreira jadsonfrancomoreira@gmail.com <p>objetivou-se analisar as variáveis associadas à ocorrência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM) na População Tapeba residente em Caucaia-CE. Estudo epidemiológico, transversal, analítico, realizado com dados de HAS e/ou DM de 2010 a 2021 da população indígena Tapeba. A coleta dos dados foi feita entre julho de 2021 e outubro de 2022, utilizando-se as fichas de cadastro desta população atendida pelas equipes de saúde e disponibilizadas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena. Para análise utilizou-se de estatística descritiva, bivariada e multivariada por meio do programa Statistical Package for the Social Science, versão 23.0. Foram revisadas 663 fichas de cadastro, obtendo-se maior ocorrência de casos de HAS e/ou DM em 2019 na população residente em Jandaiguaba e entre as mulheres. A idade média foi de 51,9±15,2 anos. Dentre todas as variáveis testadas no modelo de regressão multivariada, seguir orientação alimentar pela equipe de saúde foi a única associada à ocorrência de HAS e/ou DM. Este estudo demonstra a necessidade de potencialização e valorização de intervenções educativas realizadas pelos profissionais de saúde por meio da criação de estratégias de promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e controle da HAS e DM.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14341 Avaliação do grau de processamento e ingredientes dos alimentos oferecidos em refeições complementares de um hospital público universitário 2023-08-15T09:49:52-03:00 Virgílio José Strasburg virgilio_nut@ufrgs.br Lauren Yurgel da Silva laurenyurgelsilva@gmail.com Joice Trindade Silveira joicesilveira@unipampa.edu.br Patrícia Arruda Scheffer patricia.scheffer@ufn.edu.br Simone Regina Ayres Staffa sstaffa@hcpa.edu.br <p><em>Introdução:</em> A alimentação hospitalar deve garantir, além da segurança higiênico-sanitária, a qualidade nutricional das refeições oferecidas. <em>Objetivo:</em> analisar o grau de processamento e a quantidade de gorduras, açúcares e sódio dos alimentos oferecidos nas refeições complementares de um hospital público universitário (HPU). <em>Métodos:</em> Estudo do tipo retrospectivo, com análise de dados secundários fornecidos pelo HPU. Foram avaliados os alimentos utilizados nas refeições complementares café da manhã, lanche da tarde e ceia durante quatro semanas consecutivas no final de 2022. Foi analisado o grau de processamento, bem como as quantidades de açúcares totais, gordura total, gordura saturada e sódio dos alimentos mais servidos, em quilogramas (kg), de acordo com o critério da curva ABC. Os dados foram avaliados por estatística descritiva. <em>Resultados:</em> Os alimentos foram categorizados em quatro grupos: bebidas, pães e derivados, recheios e frutas. Dos 161 itens utilizados, 18 deles representaram mais de 90% da entrega total em kg. Dos alimentos ofertados, 27% foram classificados como ultraprocessados. A oferta de açúcar decorreu principalmente do iogurte, sucos de caixinha e do grupo de pães e derivados. Mais de 90% da gordura saturada encontrada teve como origem alimentos que continham leite em pó integral na composição. O sódio foi encontrado em maior quantidade no grupo de pães e derivados. Os alimentos ultraprocessados estiveram presentes em todos os tipos de refeições complementares servidas. <em>Conclusão:</em> A qualidade nutricional da alimentação hospitalar requer atenção, especialmente quantidades de açúcar e sódio dos alimentos. Sugere-se, portanto, revisar os alimentos utilizados, visando à melhor qualidade às refeições complementares.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14572 Relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil 2023-06-12T14:14:03-03:00 Lainy Ribeiro dos Santos lainy.ribeirosts@gmail.com Yroan Paula Landim unijui@unijui.edu.br Marcia Caroline Nascimento Sá Ewerton Martins unijui@unijui.edu.br Fabrícia Silvana Sarmento dos Santos unijui@unijui.edu.br Leonardo Hunaldo dos Santos unijui@unijui.edu.br Marcelino Santos Neto unijui@unijui.edu.br Floriacy Stabnow Santos unijui@unijui.edu.br Ana Cristina Pereira de Jesus Costa unijui@unijui.edu.br <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil. <strong>Método: </strong>Estudo transversal, realizado com mães e crianças de uma instituição pediátrica privada de um município maranhense, entre março e dezembro de 2020. Os dados coletados levantaram peso, altura e índice de massa corporal infantil, e questões sociodemográficas, perinatais e de qualidade do sono materno. A análise utilizou estatística descritiva e modelos de regressão logística para associações entre características perinatais e estado nutricional infantil quanto à qualidade do sono materno. <strong>Resultados:</strong> 54,5% das crianças eram do sexo feminino, 80,6% com idade de 6 a 24 meses; 62,4% das mães era casada, com média de idade de 29 anos (DP± 5,7287). Não houve associação significativa entre estado nutricional infantil e má qualidade do sono (p&gt;0,05). <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> Não há relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil. Isto é, as mães mau dormidoras não representam risco aumentado para influenciar no estado nutricional infantil inadequado. <strong>Implicações para a prática:</strong> A utilização do índice de qualidade do sono de Pittsburg, enquanto tecnologia assistencial, colabora na melhoria da assistência à saúde das mães e seus filhos, ampliando as possibilidades de recursos para a atuação da enfermagem.</p> 2024-03-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13992 Pós transplante de células tronco hematopoiética: análise de custos das infecções no primeiro ano de transplante 2023-06-23T08:48:22-03:00 Lucélia Rodrigues Afonso luceliarodriguess@yahoo.com.br Stefane Vieira Nobre stefane.vieira@aluno.uece.br Marcelo Gurgel Carlos da Silva marcelo.gurgel@uece.br <p><em>Objetivos</em>: Analisar os custos das infecções no primeiro ano pós-transplante de células-tronco hematopoiéticas. <em>Métodos</em>: Estudo transversal analítico desenvolvido por meio dos dados de pacientes que tiveram diagnóstico de câncer hematológico e foram submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas no primeiro ano de transplante, que realizaram transplante de células-tronco hematopoiéticas no ano de 2018 com idade igual ou superior a 18 anos. Foram realizadas análises descritivas e de correlação entre as variáveis. <em>Resultados</em>: Dos 71 pacientes, 36 apresentaram infecções. A maior média de gasto foi para os tipos haploidênticos (44% <em>versus</em> 9%, p&lt;0,001) e com relação à doença de base, o grupo que apresentou infecções tinha maior frequência de leucemias (42% <em>versus</em> 14%, p=0,012). Parâmetros relacionados ao mau prognóstico, como três ou mais internações (22%<em> versus</em> 3%, p=0,04), maior tempo de permanência no hospital (22,5 [AIQ= 21 – 55] <em>versus</em> 19 [AIQ=16 – 23] dias, p&lt;0,001) e maior frequência de óbito (42% dessas 14%, p=0,01) estiveram relacionados com a presença de infecção. O grupo que tem infecções apresentou uma mediana alta em relação ao grupo que não teve infecções (5 5519,8 (25 618,8 – 73 806,6) <em>versus</em> 23 872,5 (23 657,7 – 24 927,6) reais, p&lt;0,001). <em>Conclusões</em>: As infecções representam um dos principais obstáculos no sucesso dos transplantes, com elevada quantidade de pacientes que foram a óbito e que desenvolveram complicações, onerando os custos com internações e procedimentos.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14750 Panorama clínico e epidemiológico de tuberculose em uma região de saúde na Amazônia brasileira 2023-07-07T10:18:23-03:00 Edlainny Araujo Ribeiro dyy_araujo77@hotmail.com Elina Marta Prado Silva elinaprado11@gmail.com Laura Elisa Volz laura.volz@hotmail.com Marina Araújo Sopran sopran.mariana@gmail.com <p><em>Introdução:</em> A tuberculose é um dos principais problemas de saúde global, além de ser uma das principais causas de morte por agentes infecciosos. <em>Objetivos</em>: Descrever o perfil clínico-epidemiológico da tuberculose e a relação com o nível de cobertura vacinal entre os municípios do 12º Centro Regional de Saúde no Estado do Pará. <em>Materiais e Métodos</em>: Trata-se de um estudo retrospectivo ecológico, realizado com dados clínico-epidemiológicos oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para análise dos dados aplicou-se estatística descritiva e inferencial. <em>Resultados</em>: Durante o período analisado (2012-2022) foram registrados 1.330 casos de tuberculose na região. E considerando a distribuição geográfica, apenas um município deteve a maioria dos casos, Redenção, com 34,8% (464/1.330). Além disso, considerando análises sociodemográficas constatou-se que os casos se concentraram em indivíduos pardos, 52,1% (693/1.330), homens, 64,2 (855/1330), com idade entre 20-59 anos, 64,3% (856/1330) e Ensino Fundamental incompleto, 56,3% (750/1330). Evidenciou-se baixa adesão à realização de cultura bacteriológica e rastreio de resistência. <em>Conclusões</em>: Foi possível delinear o perfil epidemiológico global de casos de tuberculose na região de saúde do Araguaia. Em relação à distribuição geográfica foi possível evidenciar centralização de notificações em um único município. A baixa adesão à realização de testes complementares sugere a necessidade de aprimoramento da autonomia dos municípios, visando ao diagnóstico e tratamento assertivos e mitigação dos prejuízos à saúde dos pacientes acometidos.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14510 Avaliação do ajuste de dose de antimicrobianos pela função renal em unidades de terapia intensiva 2023-06-02T08:21:41-03:00 Manoela Santos da Silva manu.sscravo@hotmail.com Ana Mercia Silva Mascarenhas anamercia.sm@gmail.com Tamiles Daiane Borges Santana tamilesborges0@gmail.com Beatriz Santos da Silva biia-santos08@outlook.com Danilo Miranda Bomfim danilomiranda123456@gmail.co Bianca Oliveira Souza oliveira7bia@gmail.com Lucas Brasileiro Lemos brasileirolemos@gmail.com Gisele da Silveira Lemos giselesilveiralemos@gmail.com <p><em>Objetivo</em>: Identificar os fatores associados ao ajuste de dose de antimicrobianos pela função renal em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). <em>Método</em>: Estudo transversal, descritivo-analítico, com coleta de dados referente ao período de julho a dezembro de 2019 em três UTIs. Foram incluídos pacientes internados nestas unidades, com prescrição de antimicrobianos e excluídos os sujeitos com permanência menor que 24 horas na UTI e idade inferior a 18 anos. A associação entre variáveis dependentes e as independentes foi realizada por meio de análise univariada, utilizando o modelo de regressão logística binária. A magnitude da associação foi calculada usando <em>odds ratio</em> (OR) com intervalos de confiança de 95% (IC) e p &lt;0,05. <em>Resultados</em>: Do total de 290 pacientes, 55,0% eram do sexo masculino e 54,1% idosos (≥ 60 anos). Verificou-se o uso de 738 antimicrobianos. Desses, 276 necessitaram de ajuste de dose e 99,6% foram realizados, destacando-se a piperacilina + tazobactam, e ampicilina + sulbactam como os mais frequentes. A creatinina alterada (OR=9,753 IC=6,876–13,833), interconsulta com o nefrologista (OR=4,431 IC=3,035–6,470) e o acompanhamento farmacêutico (OR=1,415 IC=1,046-1,914) estiveram associados estatisticamente com a realização de ajuste de dose, pela taxa de filtração glomerular (TGF). Os achados revelaram significativa associação entre alteração da TFG e creatinina e a realização de ajuste de dose de antimicrobianos. <em>Conclusão:</em> Verificou-se alta realização de ajuste de dose e associação estatística entre creatinina alterada, consulta com nefrologista e acompanhamento farmacoterapêutico com a realização do ajuste, reforçando a importância de especialistas e dos farmacêuticos clínicos nas UTIs.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14240 Percepções de mulheres jovens em tratamento oncológico 2024-06-13T16:43:04-03:00 Amanda Suélen Monteiro amandasuelenmonteiro@hotmail.com Cíntia Vanuza Monteiro Bugs cintiamonteirobugs@gmail.com Anahy da Silva Machado anahymachado1@gmail.com Mariana Ferreira Scopel maryana.scopel@gmail.com Giovana Sangiogo Dallabrida giovana.dallabrida@hotmail.com Denise Comin Silva Almeida dennise.comin@gmail.com Flávia de Mello Disconsi flavia.disconsi@acad.ufsm.br Francielli Fernanda Schanne fran_enfermagem@yahoo.com.br Silvana Bastos Cogo silvanabastoscogo@gmail.com Graciela Dutra Sehnem graci_dutra@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo: </strong>descrever as percepções de mulheres jovens em tratamento oncológico.<strong> Método: </strong>estudo qualitativo e descritivo desenvolvido nos ambulatórios de quimioterapia e radioterapia de um hospital universitário por meio de entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 20 mulheres jovens que realizavam tratamento oncológico nos setores supracitados. A coleta foi realizada no período de julho a setembro de 2021. Os dados foram submetidos à Análise Temática Indutiva de Conteúdo. <strong>Resultados: </strong>as participantes tinham idade entre 20 e 40 anos. A maioria apresentava diagnóstico de câncer de mama, linfoma de Hodgkin ou carcinoma de células escamosas moderadamente diferenciado de colo uterino e vivenciava o tratamento oncológico pela primeira vez. Da análise das entrevistas, emergiram três categorias temáticas: “A força e a coragem de pensar positivamente”; “Sentindo-se um peso: a introspecção como uma alternativa” e “A experiência de tratar um câncer: ressignificando conceitos e perspectivas futuras”. <strong> Considerações finais: </strong>concluiu-se que as mulheres jovens em tratamento oncológico valorizam o pensamento positivo para enfrentar as peculiaridades inerentes a este processo, porém sentem incapacidade em desempenhar suas atividades cotidianas e tiveram que lidar e redefinir seus próprios conceitos relativos ao futuro e suas perspectivas, atentando para o valor das pequenas coisas.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13868 Saúde sexual de jovens universitários: práticas de cuidado entre mulheres e homens 2023-03-29T12:59:25-03:00 Claudia Silvia Rocha Oliveira enf.claudiaoliveira@gmail.com Thelma Spindola tspindola.uerj@gmail.com Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte vinicius-fonte@hotmail.com Donizete Vago Daher donidaher@gmail.com Elizabeth Rose Costa Martins oigresrose@gmail.com Laércio Deleon de Melo laerciodeleondl@gmail.com <p><em>Objetivo:</em> comparar as práticas de cuidado com a saúde sexual segundo o sexo dos estudantes universitários. <em>Método:</em> estudo transversal de abordagem quantitativa. Participaram 601 universitários, com idades entre 18 e 29 anos, de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O instrumento de coleta de dados foi um questionário. Os dados foram analisados com auxílio do <em>software</em> <em>Statistical Package for the Social Sciences</em>, sendo aplicada a estatística descritiva e inferencial. <em>Resultados</em>: estudantes do sexo feminino iniciam as práticas sexuais mais tardiamente, procuram mais os serviços de saúde, possuem menos parceiros sexuais ao longo da vida e no mesmo período em comparação aos estudantes do sexo masculino. Já os homens apresentam maior utilização de preservativo, de modo frequente. <em>Conclusão</em>: em ambos os sexos existem práticas sexuais de risco. Aspectos socioculturais reverberam vulnerabilidades em saúde que precisam ser combatidas.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13932 Desfechos maternos associados às intervenções no trabalho de parto de nulíparas de baixo risco 2024-06-13T17:03:46-03:00 Tatiane da Silva Coelho tatiane25coelho@gmail.com Régia Christina Moura Barbosa Castro regiabarbosa@hotmail.com Camila Chaves da Costa camilachaves@unilab.edu.br Jéssica Lourenço Carneiro jessicalcarneirob@gmail.com Nathanael de Souza Maciel nathanael.souza.inf@gmail.com Ana Kelve de Castro Damasceno anakelve@hotmail.com <p>Este estudo objetivou analisar os desfechos maternos associados às intervenções realizadas durante o trabalho de parto de nulíparas de baixo risco. Trata-se de um estudo transversal, com 534 parturientes nulíparas. Foram utilizados modelos de regressão <em>Gamma</em> e regressão logística, para o nível de significância <em>p</em>&lt;0,05. O uso do partograma, venóclise, métodos não farmacológicos para alívio da dor, analgesia neuroaxial e manobra de valsalva estão associados à redução do tempo do período expulsivo. A cardiotocografia na admissão (OR=0,20), ocitocina (OR=0,22) e jejum (OR=0,15) durante o trabalho de parto diminuíram as chances de parto vaginal, enquanto que partograma (OR=11,00) e métodos não farmacológicos para alívio da dor no parto aumentaram as chances (OR=2,12). O estudo não revelou associação entre as intervenções e o grau de laceração perineal. O uso de ocitocina (OR=3,04), a realização da manobra de Kristeller (OR=9,03) demonstraram aumentar as chances de intercorrências após o parto, com prevalência para a hemorragia pós-parto. Conclui-se que as intervenções durante o trabalho de parto de nulíparas devem ser individualizadas e minimizadas, de modo a serem realizadas para obtenção de desfechos favoráveis às parturientes e seus conceptos.</p> <p> </p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13619 Ocorrência e características de idosos com Covid-19 no sul do Brasil 2023-08-22T15:13:38-03:00 Luana Schayene Wagner luana.wagner@sou.unicruz.edu.br Gabrieli de Fátima Prudêncio gprudencio00@gmail.com Juliana Lemes dos Santos julianalemes91@gmail.com Tatiana Mugnol tmugnol@unicruz.edu.br Diego Pascoal Golle dgolle@unicruz.edu.br Josiane Woutheres Bortolotto bortolotto@unicruz.edu.br Mariana Migliorini Parisi mariana_parisi@yahoo.com.br Janaina Coser coser@unicruz.edu.br <p>Este estudo teve como objetivo descrever a ocorrência de Covid-19 em pacientes idosos atendidos em serviços públicos de saúde de cidades do Sul do Brasil e as suas características clínicas e sociodemográficas. Trata-se de um estudo transversal, observacional e retrospectivo. Foram selecionados prontuários de pacientes idosos que realizaram teste para Covid-19 no laboratório de diagnóstico molecular da Universidade de Cruz Alta, no período de julho de 2020 a maio de 2021. Foram incluídos no estudo 310 pacientes idosos com idades entre 60 e 99 anos. Foram coletadas informações quanto ao resultado do teste RT-qPCR, sexo, sintomas e comorbidades. Identificamos que 24,2% dos idosos avaliados no estudo tiveram diagnóstico molecular positivo para Covid-19. A média de idade da amostra estudada foi de 69 anos (±8,89). O sexo feminino apresentou maior proporção de casos positivos (69,3%) em comparação ao sexo masculino (30,7%) (p=0,017). Identificamos uma maior proporção de indivíduos infectados com Sars-Cov2 entre aqueles que relataram tosse, febre &gt;37ºC e doenças cardiovasculares preexistentes (p = 0,028; 0,015; 0,017 respectivamente). Conhecer o perfil clínico e sociodemográfico dos idosos com Covid-19 pode contribuir com estratégias de cuidado e prevenção da doença neste grupo. Os achados do estudo mostram que maior atenção deve ser dada aos idosos com cardiopatia e que apresentam febre e tosse.</p> <p><strong> </strong></p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14980 Soroprevalência de leishmaniose visceral e fatores Socioculturais associados em uma área endêmica de Sergipe, nordeste do Brasil 2023-09-19T13:29:33-03:00 Jamisson Bispo de Sousa Santos Jamissonbispo73vet@hotmail.com Joserlândia dos Santos joserlandia.vet@gmail.com Samuel Bispo de Sousa Santos samuelbispo@yahoo.com Anita de Souza Silva anitasouza581@gmail.com Roseane Nunes de Santana Campos roseane@academico.ufs.br Grace Anne Azevedo Dória graceanne26@gmail.com <p>O presente estudo tem o objetivo de investigar a presença de anticorpos anti-<em>Leishmania</em> em amostras de cães domiciliados e associar com indicadores epidemiológicos no município de Lagarto, Sergipe. Foi realizado o diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em 755 cães, quando se aplicou o teste imunocromatográfico rápido de plataforma de dois caminhos (TR-DPP) (Fiocruz/Biomanguinhos), e para confirmação de casos sororreagentes o teste sorológico de Ensaio Imunoabsorvente Ligado à Enzima (Elisa). Os resultados demonstraram que todas as residências com cães sororreagentes estavam próximas a terrenos abandonados, praças e/ou áreas verdes. Houve associação entre animais sororreagentes e o tipo de abrigo (p=0,008); 54,8% apresentavam abrigo intradomiciliar e 45,2% dos cães apresentavam abrigos em áreas externa das residências. A doença está distribuída geograficamente em 14 (73,68%), das 19 áreas amostrais do município. Dessas, cinco (26,31%) apresentaram casos de Leishmaniose Visceral em cães e humanos. Foram notificados oito casos de Leishmaniose Visceral Humana (LVH) durante os anos de 2017 a 2020 no município. Os cães que estão localizados nas áreas de maior risco impactam na manutenção de focos naturais de transmissão de Leishmaniose para hospedeiros humanos e animais em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral. Tais resultados são essenciais para auxiliar a vigilância epidemiológica no município de Lagarto-SE, com a introdução de medidas de controle voltadas ao inseto vetor da doença, o flebotomíneo, para prevenir casos humanos e caninos.</p> <p> </p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14224 Hipertensão arterial sistêmica e o uso de plantas em comunidade quilombola 2023-03-29T13:18:50-03:00 Dailon de Araújo Alves dailon.araujo12@gmail.com Giovana Mendes de Lacerda Leite giovanalacerda_@hotmail.com Célida Juliana de Oliveira celidajuliana@gmail.com Izabel Cristina Santiago Lemos de Beltrão izabel_santiago@hotmail.com Marta Regina Kerntopf martaluiz@yahoo.com.br Dayanne Rakelly de Oliveira dayanne_rakelly@yahoo.com.br Andressa de Alencar Silva andressaalencar17@hotmail.com <p>A hipertensão arterial, uma doença crônica não transmissível, sempre despertou interesses da comunidade científica a fim de serem desenvolvidas novas formas de tratamento que pudesse auxiliar a atual terapia farmacológica. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, identificar os saberes e práticas acerca das plantas medicinais utilizadas para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em uma comunidade quilombola do município de Araripe, Ceará, entre os meses de outubro e dezembro de 2016. Os dados foram organizados de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. A pesquisa contou com 19 participantes e, por meio de seus discursos, foi possível evidenciar os vários saberes atrelados à doença hipertensão e à terapia alternativa com plantas medicinais. Para tanto, ressalta-se a importância da valorização do conhecimento tradicional, a fim de que os saberes populares possam contribuir positivamente para o enfrentamento da hipertensão arterial sistêmica.</p> 2024-03-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13941 Staphylococcus spp e o gene mecA em gestantes: Um risco à saúde materna e infantil negligenciada 2023-06-15T22:25:51-03:00 Edinalva Almeida Mota danieladib@unipar.br Isabel Cristina da Silva Caetano jaconeti@hotmail.com Isabela Carvalho dos Santos jaconeti@hotmail.com Adma Soraia Serea Kassem jaconeti@hotmail.com Franciele Mota Carraro jaconeti@hotmail.com Luciana Kazue Otutumi jaconeti@hotmail.com Leila Alves de Oliveira jaconeti@hotmail.com Kariny Aparecida Jardim Rubio jaconeti@hotmail.com Lidiane Nunes Barbosa jaconeti@hotmail.com Lisiane de Almeida Martins jaconeti@hotmail.com Daniela Dib Gonçalves danieladib@unipar.br <p>Este estudo teve como objetivo determinar o perfil fenotípico, molecular e epidemiológico de Staphylococcus spp resistentes à meticilina em mulheres grávidas. Foram incluídas 100 gestantes assintomáticas, entre 16 e 38 anos, que realizaram exame microbiológico por meio de coleta de swab vaginal no primeiro trimestre de gestação. As amostras foram submetidas a isolamento, e foram realizados testes fenotípicos e moleculares. Dentre as amostras analisadas foram detectados Staphylococcus coagulase negativa em 83%, Staphylococcus coagulase positiva em 6% e Streptococcus spp. em 5%, e não houve crescimento bacteriano em 6%. Os antibióticos que apresentaram maior resistência foram amoxicilina + ácido clavulânico e sulfametoxazol + trimetoprima (92,77%) em Staphylococcus coagulase negativa e penicilina e sulfametoxazol + trimetoprim em Staphylococcus coagulase positiva (100%), posto que, neste último, o S. aureus foi a espécies identificadas em 66,67% das amostras. Quanto à identificação do gene mecA em amostras resistentes à oxacilina, esse gene foi detectado em 40,5% das amostras de Staphylococcus coagulase negativa, e não foi detectado nas amostras de Staphylococcus coagulase positiva. O estudo epidemiológico mostrou que o tratamento prévio com antibióticos foi significativamente (p≤0,016) associado à resistência à oxacilina em amostras de swab vaginal. A presença do gene mecA em isolados de Staphylococcus coagulase-negativos demonstrou um perfil bacteriano neste tipo de amostra biológica diferente do que já é apresentado na literatura científica. Novos estudos são necessários para entender a epidemiologia das espécies bacterianas envolvidas e, posteriormente, praticar ações de educação em saúde tanto na população-alvo quanto nos profissionais de saúde.</p> <p> </p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13579 Índice aterogênico plasmático e índice de triglicérides-glicose para identificação do risco cardiovascular em mulheres com parâmetros bioquímicos e antropométricos normais 2023-10-26T09:36:08-03:00 Tatiane Dräger Dal Ponte Pinheiro tatianepinheiro2311@gmail.com Brenda da Silva brenda_silva94@hotmail.com Mariana Spanamberg Mayer mspanamberg@gmail.com Rodrigo Fernando dos Santos Salazar unijui@unijui.edu.br Mariana Migliorini Parisi mparisi@unicruz.edu.br Gabriela Bonfanti Azzolin gbonfantiazzolin@gmail.com <p>As mulheres apresentam risco hormonal específico associado à contracepção, gravidez e menopausa, além de mais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Ferramentas de previsão de risco cardiovascular rápidas, não invasivas e de baixo custo podem agilizar a identificação e prevenção de DCV. Objetivo deste estudo foi avaliar o risco de desenvolver DCV em mulheres adultas utilizando índices cardiometabólicos como índice aterogênico plasmático (AIP) e índice triglicerídeo-glicose (TyG) para resistência à insulina. Trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo. Dados do perfil metabólico, clínico e antropométrico de mulheres adultas foram analisados e utilizados para estratificação de risco de desenvolver DCV por meio dos índices TyG e AIP. Das mulheres participantes (n = 60, 28,55 ± 8,30 anos), 50% apresentaram risco aumentado de acordo com a AIP apesar de apresentarem normolipidemia, normoglicemia e IMC normal. Além disso, elas apresentaram valores de índice TyG mais altos. As correlações de TyG e AIP com parâmetros biométricos e lipídicos foram associadas à síndrome metabólica. AIP e índice TyG podem identificar o risco de desenvolver DCV mesmo na presença de parâmetros antropométricos e bioquímicos normais.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13894 Efeitos agudos de exercícios de respiração lenta e controlada sobre a pressão arterial e modulação autônoma cardíaca em pacientes hipertensos 2024-06-13T17:05:19-03:00 Léo José Rubin Neto leojose01@hotmail.com Gustavo Orione Puntel gustavopuntel@yahoo.com.br Dhayan Quevedo Ferrão dhayan060899@gmail.com Mireli Hemann Lamberti mirelilamberti@gmail.com Bruno Cesar Correa Arbiza ftbrunocorrea@gmail.com Katieli Santos de Lima katy.slg@hotmail.com Antônio Marcos Vargas da Silva antonio.77@terra.com.br Luis Ulisses Signori l.signori@hotmail.com <p>O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de exercícios respiratórios lentos e controlados (SCBE) na pressão arterial e modulação autonômica cardíaca em pacientes hipertensos. Foram avaliados 29 hipertensos em duas coletas de dados (período entre 1 a 3 dias). Em cada avaliação, os dados foram coletados após 10 minutos de respiração espontânea (entre 12 e 20 respirações por minuto – rpm) e 10 minutos de SCBE (12 rpm, no ritmo de estímulo verbal padronizado). A pressão arterial foi avaliada por monitor multiparamétrico e a modulação autonômica cardíaca pela técnica de variabilidade de frequência. O SCBE reduziu a pressão arterial sistólica (1ª avaliação: -4,8 mmHg e 2ª avaliação: -4,3 mmHg), diminuiu a atividade simpática em 18% e modificou a modulação autonômica em cerca de 50%. O SCBE reduziu tanto a pressão arterial sistólica quanto a atividade simpática e pode ser usado no controle da pressão arterial de pacientes hipertensos.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14497 Análise comparativa do conteúdo de proteínas e rótulo nutricional de suplementos de whey protein, proteínas vegetais e animais 2023-09-13T17:14:14-03:00 Lívia Velloso Fabris livia.fabris@edu.pucrs.br Leonardo Moreira dos Santos leonardo.moreira@pucrs.br Giuseppe Potrick Stefani giuseppe.stefani@pucrs.br <p>O consumo de suplementos proteicos faz cada vez mais parte do cotidiano dos adultos em geral e está associado a um estilo de vida mais saudável. Porém, o constante descomprometimento com a qualidade desses produtos por parte das empresas, porém, traz riscos à saúde dos consumidores. Este estudo, portanto, tem como objetivo analisar o teor de proteína e compará-lo com a rotulagem nutricional de diferentes suplementos proteicos. Esta é uma investigação analítica original. Verificou-se se os suplementos alimentares cumprem o rótulo apresentado por meio da análise dos alimentos (método Kjeldahl, teor de cinzas e percentagem de umidade) da composição de diversas marcas nacionais e internacionais (n=51). Foram analisados 51 diferentes suplementos à base de proteínas comercializados no Brasil. Os resultados mostraram que os valores proteicos divulgados no rótulo nutricional são semelhantes aos do produto (P-valor &gt; 0,05) e estão dentro do limite de tolerância de 20% conforme legislação vigente. Além disso, existem semelhanças entre os diferentes tipos de produtos (P-valor &gt; 0,05) quanto ao teor de cinzas e água. Concluindo, as informações nutricionais dos suplementos proteicos refletem a realidade do farelo desses produtos.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14650 Transfusões de hemocomponentes por internação hospitalar na rede pública municipal de Belo Horizonte entre 2008 e 2021: Uma análise de série temporal 2023-09-13T15:06:54-03:00 Elias Melo de Oliveira eliasmelojw@yahoo.com.br Marcia Kanadani Campos unijui@unijui.edu.br Ana Virgínia Cunha Martins unijui@unijui.edu.br Ana Flávia Dinardi Alves Pinto unijui@unijui.edu.br Alzira de Oliveira Jorge unijui@unijui.edu.br Ilka Afonso Reis unijui@unijui.edu.br <p>As taxas de transfusões de sangue aumentam em todo o mundo. Este trabalho é um estudo retrospectivo longitudinal com dados referentes ao uso de hemocomponentes entre janeiro de 2008 e dezembro de 2021 na rede hospitalar pública do município de Belo Horizonte, Minas Gerais: HRTN – Hospital Risoleta Tolentino Neves, HMDCC – Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro e HMOB – Hospital Metropolitano Odilon Behrens. <em>Objetivos</em>: Descrever as séries mensais do número de transfusões de hemocomponentes e a taxa de transfusão por internação em internações gerais sob a perspectiva da análise de séries temporais. <em>Métodos</em>: A partir de dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS) foram criadas seis séries temporais, de periodicidade mensal, do número de transfusões de hemocomponentes e da taxa de transfusão por internação. A estacionariedade, a tendência e a sazonalidade das séries foram verificadas pelo teste de raiz unitária, pelo teste de Mann-Kendall e pelo teste de Fisher, respectivamente. A hipótese de normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Todos os testes estatísticos utilizaram o nível de significância de 5%. <em>Resultados</em>: A taxa média mensal de uso de hemocomponentes por internação hospitalar observada foi de 45,5%, 26,9% e 26,3% no HRTN, HMDCC e HMOB, respectivamente. A maior redução do número de transfusões de hemocomponentes foi observada no HMDCC e a maior redução da taxa de uso de hemocomponentes foi observada no HRTN. O concentrado de hemácias foi o hemocomponente mais utilizado no HRTN, HMOB e HMDCC (54,6%, 58,3% e 65,4%, respectivamente). Todas as séries apresentaram-se não estacionárias, com tendência de queda e presença do componente sazonal com periodicidade de 12 meses. <em>Conclusão:</em> A redução do número de transfusões deve ser considerada um fenômeno positivo no que se refere à Saúde Pública pela melhor gestão da utilização e qualidade, pois observa-se redução das taxas de doação de sangue.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14345 Efeitos de um programa de gameterapia com leap motion sensor na função manual em adultos com paralisia cerebral 2024-06-13T16:37:48-03:00 Natália Regina Kintschner natkintschner@gmail.com Ana Grasielle Dionísio Corrêa anagrasi@gmail.com Paloma Sena Ferreira Figueiredo palomasenaa@hotmail.com Raquel Cymrot rcymrot@gmail.com Silvana Maria Blascovi-Assis silvanablascovi@gmail.com <p>Programas de reabilitação motora da mão requerem terapia de longo prazo e, geralmente, são desinteressantes e repetitivos para o paciente, que nem sempre está motivado para realizá-los. A literatura mostra que a Realidade Virtual (RV) pode aumentar a motivação e o engajamento em programas de reabilitação motora. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um programa de gameterapia para a reabilitação da função manual em adultos com Paralisia Cerebral (PC). O estudo incluiu cinco adultos com PC, níveis 3 e 4, do Manual Ability Classification System (Macs). A função manual foi avaliada antes e após os programas de jogo pelos testes Box and Blocks e Jebsen-Taylor. O programa foi oferecido em 15 sessões, duas vezes por semana, em uma associação de assistência a pessoas com PC. Os resultados indicaram a estabilidade do quadro, o que pode ser esperado para a população adulta. Alguns jogos foram mais motivadores, e, por meio de depoimentos, os participantes demonstraram satisfação e sugeriram alterações técnicas para melhor usabilidade dos jogos. Os recursos terapêuticos motivadores devem ser considerados na terapia de adultos com PC.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14558 Exposição aguda ao Bisfenol-A desencadeia um desequilíbrio superóxido-óxido nítrico e comprometimento da imunocompetência na minhoca Eisenia fetida 2023-10-02T16:43:45-03:00 Bárbara Osmarin Turra babi_turra@hotmail.com Ivana Beatrice Mânica da Cruz ibmcruz@hotmail.com Nathália Cardoso de Afonso Bonotto nathaaliab23@gmail.com Cibele Ferreira Teixeira cibelefteixeira@hotmail.com Moisés Mastella mhmastella@gmail.com Wellington Claudino Ferreira wellington.claudino.ferreira@gmail.com Ivo Emilio da Cruz Jung ivojung@gmail.com Elize Aparecida Santos Musachio elizemusachio@gmail.com Marina Prigol marinaprigol@unipampa.edu.br Fernanda Barbisan fernandabarbisan@gmail.com <p>O bisfenol-A (BPA) é uma molécula desreguladora endócrina associada ao risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Postulamos que o BPA desencadeia alterações oxidativas, alterando a imunocompetência e contribuindo para a disfunção fisiológica. Para avaliar os efeitos do BPA no sistema oxidativo e imunológico, minhocas californianas foram criadas em meio de cultura contendo diferentes concentrações de BPA por 24 horas e 72 horas. Celomócitos foram utilizados para avaliar os efeitos do BPA em marcadores oxidativos, proliferação celular e apoptose, e efeitos de imunocompetência foram investigados por ensaio de exposição a leveduras e modulação de genes relacionados à resposta imune. Baixas concentrações de BPA induziram proliferação de celomócitos, níveis desequilibrados de superóxido/NO, maior frequência de micronúcleos e apoptose. O BPA também induziu a superexpressão do gene Amp1 e uma baixa eficiência de captura de levedura morta. A associação entre danos no DNA e alterações no metabolismo imune inato pode estar relacionada à ação do BPA, que está associado ao risco de distúrbios fisiológicos e doenças crônicas não transmissíveis.</p> <p> </p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14669 Hábitos alimentares de gestantes com diabetes mellitus gestacional: um estudo piloto 2023-07-19T17:19:51-03:00 Fernanda Campos Pereira fernanda.2137303@discente.uemg.br Samara Ingryd Salvador Loiola samara.2137306@discente.uemg.br Damiana Diniz Rosa damiana.rosa@ufmt.br Lucio Marques Vieira-Souza lucio.souza@uemg.br Gislaine Ferreira Nogueira gislainefnogueira@gmail.com <p>Este estudo avaliou os hábitos alimentares de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). A amostra foi composta por 74 gestantes com DMG, a maioria entre 20 e 40 anos (92%) e com renda familiar de até R$ 2.090,00 (53%). Entre as participantes, 44,6% relataram ter sido diagnosticadas com DMG no primeiro trimestre de gestação e 68% não se preocupavam com a alimentação antes do diagnóstico. As frutas (88,3%) foram os alimentos mais consumidos nos intervalos das grandes refeições. Em relação à frequência alimentar, a maioria das gestantes relatou consumir frutas, verduras e legumes, leite e derivados, arroz, feijão e carnes mais de cinco vezes na semana. As participantes consumiam alimentos ricos em sódio, açúcar, gordura e aditivos alimentares, como <em>fast food,</em> frituras, doces, refrigerantes, sucos artificiais e industrializados, e embutidos foram consumidos menos de uma vez por semana, potencialmente indicando adequações nas escolhas alimentares. São necessárias novas ações, com foco na educação alimentar e nutricional para mulheres com DMG.</p> 2024-02-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13615 Alterações gastrointestinais em pacientes críticos com Covid-19 recebendo nutrição enteral, bloqueadores neuromusculares e/ou drogas vasoativas 2023-07-13T11:35:48-03:00 Jessica Sayume Makiyama da Silva jessicasayume@gmail.com Gabriela Lazzaron Slob gabriela.lazzaron@gmail.com Danielle Dantas dantasdanielle44@gmail.com Fernanda Furtado fernandafurtado.ff@gmail.com Jéssica Alves de Paula jessicadepaula2@hotmail.com Larissa Farinha Maffini larissafarinha@outlook.com Luíza Silva Leite luiza.leite@hc.ufpr.br Sandra Regina Justino justinosandra@yahoo.com.br Estela Iraci Rabito rabito@ufpr.br <p><em>Objetivo</em>: avaliar a frequência de alterações gastrointestinais (AGI) e possíveis fatores de risco associados, em pacientes críticos com Covid-19 recebendo nutrição enteral (NE) concomitante com droga vasoativa (DVA) e/ou bloqueadores neuromusculares (BNM). <em>Metodologia</em>: Estudo de coorte retrospectivo, realizado em unidades de terapia intensiva (UTI), com indivíduos maiores de 18 anos com Covid-19 que receberam NE exclusiva, concomitante, com, no mínimo, uma DVA e/ou um BNM em ≥ 1 dia. AGI foram: presença de ≥ 1 das seguintes alterações: diarreia (≥ 3 evacuações líquidas/dia), volume residual gástrico (VRG), paralisia de trato gastrointestinal (TGI) baixo (evacuação ausente por ≥ 3 dias consecutivos), êmese e sangramento gastrointestinal. Uma regressão logística mista com efeito aleatório foi utilizada para avaliar a associação das drogas com AGI e uma regressão logística multivariada para avaliar potenciais fatores de confusão. <em>Resultados</em>: Avaliamos 78 indivíduos e 774 dias de internamento. Todos receberam NE em até 48 horas e 70.5% morreram. As AGIs mais frequentes foram: paralisia do TGI inferior, 75 pacientes em 362 dias; VRG, 18 pacientes em 34 dias; e diarreia, 13 pacientes em 22 dias. A norepinefrina foi associada ao VRG (p=0.003) e o fentanil (mcg/min) à presença de AGI (p=0.029). <em>Conclusions</em>: Os BNMs não demonstraram relação com as AGIs avaliadas; quanto às DVAs sugerimos a avaliação da norepinefrina como possível fator de risco para VRG.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde