Revista Contexto & Saúde https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude <p>A <em>Revista Contexto &amp; Saúde</em> é uma publicação do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Atenção Integral à Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e da Editora Unijuí. A Revista foi criada em 2001. Todos os seus artigos estão disponivéis no formato <em>online</em>.</p> <p>A Revista tem por objetivo a divulgação da produção técnico-científica de temas relacionados à área de Ciências da Saúde. O escopo da revista abrange a divulgação de resultados de pesquisa que contemplem avanços no processo saúde-doença-cuidado e no conhecimento e aplicabilidade de novos processos químicos e biológicos em saúde. Neste periódico, entende-se que a publicação de estudos com os aspectos epidemiológicos, assistenciais e educacionais em saúde, experimentais e aplicados é uma forma de subsidiar e qualificar a atenção à saúde de forma interdisciplinar.</p> <p><strong>CONTEXT AND HEALTH JOURNAL</strong></p> <p><em>Context and Health Journal</em> is a publication of the Stricto-Sensu Graduate Program in Comprehensive Health Care at the Regional University of Northwestern Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) and Unijuí Publisher. The Journal was created in 2001. All its articles are available in online format.</p> <p>The Journal aims to disseminate technical-scientific production on topics related to the Health Sciences area. The scope of the journal covers the dissemination of research results that contemplate advances in the health-disease-care process and in the knowledge and applicability of new chemical and biological processes in health. In this journal, it is understood that the publication of studies with epidemiological, care, and educational aspects in health, both experimental and applied, is a way to support and qualify health care in an interdisciplinary manner.</p> <p><strong>REVISTA CONTEXTO Y SALUD</strong></p> <p>La <em>Revista Contexto &amp; Saúde</em> es una publicación del Programa de Posgrado Stricto Sensu en Atención Integral de la Salud de la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) y de la Editorial Unijuí. La Revista fue creada en 2001. Todos sus artículos están disponibles en formato o<em>nline</em>.</p> <p>La Revista tiene como objetivo la divulgación de la producción técnico-científica de temas relacionados con el área de Ciencias de la Salud. El alcance de la revista abarca la divulgación de resultados de investigación que contemplen avances en el proceso de salud-enfermedad-cuidado y en el conocimiento y aplicabilidad de nuevos procesos químicos y biológicos en la salud. En este periódico, se entiende que la publicación de estudios con aspectos epidemiológicos, asistenciales y educativos en salud, tanto experimentales como aplicados, es una forma de subsidiar y calificar la atención en salud de manera interdisciplinaria.</p> pt-BR <p>Autores que publicam na Revista Contexto &amp; Saúde concordam com os seguintes termos:</p> <p>a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.</p> <p>b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a title="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p> revistaseletronicas@unijui.edu.br (Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz) revistaseletronicas@unijui.edu.br (Giovano Buratti) qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 OJS 3.2.1.5 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Avaliação da eficácia e durabilidade da Vacina Anti-HPV nos diferentes esquemas vacinais: Uma revisão sistemática https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13781 <p>O HPV é o agente etiológico do câncer de colo de útero. É a segunda principal neoplasia entre as mulheres, quando considerados os países menos desenvolvidos e de baixa renda. Apesar do desenvolvimento de três imunizantes eficazes na prevenção de infecções e de lesões HPV-relacionadas, nem sempre se observa o cumprimento completo do esquema vacinal. Acredita-se que o número de doses seja um fator preponderante para a baixa adesão. Nesse intuito, o objetivo do estudo foi verificar se o esquema reduzido de doses tem uma eficácia e durabilidade comparáveis ao esquema ampliado. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura cuja estratégia de pesquisa bibliográfica incluiu consulta às bases de pesquisa PubMed e SciELO no primeiro semestre de 2022. Os critérios de inclusão foram: Estudos clínicos randomizados publicados em língua inglesa, portuguesa ou espanhola; Publicações dos últimos cinco anos; Publicações nas quais a intervenção é a aplicação da vacina na população adolescente ou adulta; Publicações que avaliam diferentes esquemas vacinais e Publicações com desfecho relacionado à eficácia e durabilidade dos esquemas vacinais. Os critérios foram avaliados por dois revisores independentes e o risco de viés das publicações foi analisado pelo checklist CONSORT. Foram reunidos 54 artigos, dos quais 12 foram elegíveis. Os resultados deste estudo demonstraram que os esquemas reduzidos de uma ou duas doses possuem imunogenicidade, eficácia e durabilidade da proteção anti-HPV satisfatórias, sem prejuízos em relação a esquemas de três doses. Portanto, esquemas reduzidos, se tornam uma estratégia de imunização , principalmente no que tange aos países em desenvolvimento, que teriam seus programas de vacinação fortalecidos e a cobertura vacinal ampliada.</p> Luiza Felicianno Sampaio, Milena Morais Vilela, Laiza Alencar Santos Barros, Vera Aparecida Saddi, Andrea Alves Ribeiro Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13781 qui, 09 mai 2024 00:00:00 -0300 Prevalência de sinais e sintomas mentais e físicos em profissionais de saúde no auge da Covid-19: Metanálise https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15061 <p><strong>Objetivo</strong>: Avaliar sistematicamente a prevalência de sinais e sintomas mentais e físicos sobre os profissionais de saúde que prestaram assistência direta à pacientes com COVID-19 no auge da pandemia. <strong>Método</strong>: Revisão sistemática da literatura e metanálise, baseada nas recomendações do <em>Joanna Briggs Institute</em>, realizada em onze bases de dados. Na metanálise considerou-se o modelo de efeito randômico. <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> Foram incluídos 77 estudos, totalizando 31.727 profissionais de saúde. Dos sinais e sintomas mentais, identificaram-se as seguintes prevalências: ansiedade 56% (IC 95%= 44 à 67%, p&lt;0,005), depressão 48% (IC 95%=40 a 57%, p&lt;0,01), estresse 60% (IC 95%=47 a 73%, p&lt;0,01), insônia 54% (IC 95%=42 a 65%, p&lt;0,05), transtorno do estresse pós-traumático 32% (IC=95% 20% a 46%, p&lt;0,01), síndrome de burnout 42% (IC = 95% 34% a 50%, p&lt;0,01). Dos sinais e sintomas físicos prevaleceram as lesões de pele relacionadas ao uso prolongado de equipamentos de proteção individual e maior frequência da lavagem das mãos e utilização de álcool em gel. <strong>Conclusão:</strong> Os profissionais de saúde que cuidaram de pacientes com a Doença do Coronavírus 2019 no pico da pandemia apresentaram prevalência expressiva de sinais e sintomas mentais e físicos, evidenciando a necessidade de assegurar condições de saúde e de trabalho adequadas.</p> Tatiana da Silva Melo Malaquias, Jhonny Richard de Melo Gomes, Caroline Vieira Cláudio Okubo, Patricia Aroni, Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari, Renata Cristina de Campos Pereira Silveira, Mellina Yamamura, Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15061 ter, 07 mai 2024 00:00:00 -0300 Prevalência de doenças reumáticas em idosos https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14024 <p>O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de doenças reumáticas em idosos brasileiros e suas consequências. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa realizada em 2022, a partir das recomendações do PRISMA, desenvolvida com artigos publicados no período de 2016 a 2021 nas seguintes bases eletrônicas: Medline, PubMed, SciELO e Lilacs. Foram identificados 45 estudos através da estratégia de busca. Após a leitura inicial, foram incluídos nove estudos. De acordo com os resultados encontrados, foi observado que a prevalência de doenças reumáticas variou de 25% a 43,6% quando analisadas em idosos de ambos os sexos. Pessoas idosas com doenças reumáticas apresentaram maior razão de prevalência para distúrbios de coluna vertebral, ocorrências de quedas, menor velocidade de marcha, menor força de preensão palmar, incapacidades para atividades da vida diária, adiposidade geral, não estar trabalhando atualmente, baixa escolaridade, não morar sozinho, consultas médicas nos últimos três meses, autopercepção de saúde ruim e transtorno mental comum. Foi possível verificar as consequências das doenças reumáticas em aspectos físicos, mentais e funcionais, que podem servir de embasamento para elaboração de políticas públicas que tenham como objetivo manter a funcionalidade em idosos.</p> Leonardo Steinhorst Panke, Ana Paula Pillatt Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14024 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Talidomida no manejo da dor em endometriose: uma revisão de escopo de estudos experimentais https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14845 <p>Este estudo buscou investigar a aplicabilidade da talidomida no manejo da dor na endometriose induzida em animais. Foi realizada uma revisão de escopo confeccionada e organizada seguindo o método Joanna Briggs Institute, além de seguir os padrões do PRISMA – ScR. Foram feitas pesquisas em seis bases de dados eletrônicas associando descritores e as palavras chaves, por meio de busca booleana correspondente aos blocos conceituais voltados para recuperação de estudos sobre endometriose, dor, manejo da dor e talidomida. Os países dos estudos foram: Irã (n =1, 50%) e Turquia (n = 1, 50%). Todos os artigos (n = 2; 100%) foram publicados em inglês. Quanto ao ano de publicação, observa-se que todos foram publicados nos últimos 10 anos. Nos estudos onde há comparação entre talidomida e placebo observa-se que há uma alta resposta associada com a redução de fatores inflamatórios impactando diretamente na melhora clínica dos quadros álgicos com benefícios que levam até a redução de fatores de crescimento e controle do ciclo das metaloproteinases (MPP). A busca dos estudos mostrou a atividade antiangiogênica e anti-inflamatória do fármaco, o que sugere uma opção para ser utilizada como tratamento de dor, contudo poucas literaturas estão disponíveis com talidomida.</p> Isabela Bastos Jácome de Souza, Rafael Abreu Lima, Gustavo Medeiros Frota, Felipe Silva Ribeiro, Beatriz Moraes Costa, Suzana Bastos Jácome de Souza, Maria do Socorro de Sousa Cartágenes, João Batista Santos Garcia Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14845 seg, 08 abr 2024 00:00:00 -0300 Construção, processos de validade e efeitos de podcast para a promoção da saúde: revisão integrativa https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14746 <p>O estudo teve como objetivo analisar a construção, os processos de validade e os efeitos de <em>podcasts </em>para a promoção da saúde. Revisão integrativa da literatura realizada em seis bases de dados, a partir das etapas: redução de dados, exibição de dados, comparação de dados, esboço da conclusão e verificação. Foram incluídos 14 estudos de sete países distintos. Os <em>podcasts</em> construídos têm como público-alvo estudantes e profissionais da saúde. A construção mostrou-se com diversas metodologias e o processo de validade aplicado foi o relacionado ao conteúdo com avaliação de especialistas. Apenas dois estudos buscou as evidências de validade. Conclui-se que os estudos realizados sobre <em>podcast</em> para promoção da saúde têm foco na intervenção em si, com poucas considerações sobre os processos metodológicos de construção e procedimentos de validade. </p> Vanessa Soares Rocha da Silva, Ingrid Lopes Torres, Francisco Lucas de Lima Fontes, José Fortuna da Silva, Manoel Borges da Silva Junior, José Wicto Pereira Borges Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14746 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Influência do ambiente alimentar comunitário no índice de massa corporal (IMC) de adultos: uma revisão sistemática https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13901 <p>Verificar a associação entre ambiente alimentar comunitário e Índice de Massa Corporal (IMC) de adultos. Revisão sistemática realizada nas bases de dados EMBASE, PubMed, e <em>Web of Science, </em>considerando-se o período de 2010 a 2022. De 10.407 artigos identificados, 24 estudos observacionais estavam elegíveis conforme os critérios de inclusão. As abordagens metodológicas foram avaliadas utilizando o STROBE (<em>Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology) </em>e o OSQE (<em>Observational Study Quality Evaluation</em>). O protocolo foi registrado na PROSPERO (número 42021260594). A maior parte dos estudos relatou que o IMC elevado, aumenta com a proximidade e maior número de supermercados, estabelecimentos tipo <em>fast-foods</em> e lojas de conveniências. A prevalência de adultos com IMC superior a 25 kg/m<sup>2</sup> foi maior em locais com menor<em> status</em> socioeconômico. O IMC foi menor em bairros mais prósperos financeiramente e com proximidade a mercearias e mercados de hortifrutis. Os estudos selecionados indicam que o ambiente alimentar comunitário com maior disponibilidade de alimentos não saudáveis está relacionado ao IMC elevado. O nível socioeconômico pode agravar essa associação, evidenciando que, pessoas em vulnerabilidade social tem mais dificuldade na acessibilidade à alimentos saudáveis.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Índice de Massa Corporal; Ambiente alimentar; Adultos; Revisão sistemática.</p> Nathalia Barbosa de Aquino, Maria José Laurentina do Nascimento Carvalho, Nathália Paula de Souza, Risia Cristina Egito de Menezes, John Weyk Cosme de Souza, Vanessa Sá Leal, Pedro Israel Cabral de Lira, Juliana Souza Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13901 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Parâmetros fisiológicos e comportamentais do recém-nascido submetido ao primeiro banho no contexto hospitalar: revisão de escopo https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13971 <p><em>Objetivo:</em> mapear a produção do conhecimento científico acerca dos parâmetros fisiológicos e comportamentais de Recém-Nascidos (RN) a termo submetidos ao primeiro banho no contexto hospitalar. <em>Método:</em> revisão de escopo desenvolvida em seis bases de dados, com buscas realizadas em setembro de 2022. Foram incluídos estudos experimentais ou observacionais, disponíveis em português, inglês e/ou espanhol, sem recorte temporal. Seguiu-se as diretrizes do <em>Joanna Briggs Institute</em> e do <em>Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. Resultados:</em> foram selecionadas 22 produções para a síntese de evidências, as quais foram publicizadas entre 1981 e 2022. Parâmetros de choro, agitação e temperatura corporal são influenciados no primeiro banho do RN. A maioria dos estudos recomendou banho de imersão, adiado por 24 horas, realizado por profissionais de saúde no quarto da mãe/alojamento conjunto, com uso de aquecedor radiante após o banho. <em>Conclusão:</em> todo banho impacta na estabilidade fisiológica e comportamental do RN. O primeiro banho de imersão, porém, adiado por, no mínimo, 24 horas, mantém o RN mais calmo, diminui a incidência de hipotermia, aumenta taxas de aleitamento materno exclusivo e tempo de contato pele a pele.</p> Milena Hansen, Oclaris Lopes Munhoz, Carolina Carbonell Demori, Rosiane Filipin Rangel Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13971 sex, 23 fev 2024 00:00:00 -0300 Práticas de Enfermagem e Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional Enteral: Revisão de escopo https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14100 <p>O presente texto tem por objetivo sumarizar achados de publicações sobre os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional diretamente relacionados às práticas de enfermagem no cuidado a pacientes adultos hospitalizados. Trata-se de uma revisão de escopo que selecionou artigos originais de 2000 a 2023, em português, inglês ou espanhol, no PubMed, <em>Cochrane</em>, BDENF,<em> Embase</em>, CINAHL, <em>Scopus</em>, <em>Web of Science</em> e <em>Google Scholar. </em>Em relação aos resultados, dos 26 estudos incluídos a maioria é nacional (96,1%), publicados entre os anos de 2018 e 2023 (65,3%), todos com, pelo menos, uma nutricionista como autora, e apenas em dois com autoria de enfermeiras e realizados em Unidade de Terapia Intensiva (65,3%). O indicador relacionado às práticas de enfermagem mais descrito na literatura foi “Frequência de diarreia em pacientes em Terapia Nutricional Enteral” (73%); e o que apresentou menor adequação à meta foi “Frequência de episódios de constipação em pacientes em Terapia Nutricional Enteral”. Como conclusão do estudo, apesar de os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional relacionados às práticas de enfermagem serem descritos frequentemente na literatura, na autoria dos estudos a enfermagem não assume posição protagonista. Tanto o indicador mais descrito quanto o que menos atingiu a meta foram relacionados às eliminações.</p> Bruna Stamm, Mariur Gomes Beghetto Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14100 ter, 12 mar 2024 00:00:00 -0300 Condições de saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela atenção primária https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15594 <p>Com o envelhecimento populacional o perfil de morbimortalidade da população brasileira tem enfrentado mudanças importantes e preocupantes; especialmente porque as doenças mais prevalentes são doenças com potencial para gerar incapacidades e consequentemente redução de mobilidade. Este cenário epidemiológico instiga o olhar crítico sobre o sistema de saúde brasileiro. O objetivo do estudo é produzir um diagnóstico das condições de vida e saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela Atenção Primária à Saúde. Estudo transversal realizado de agosto de 2021 a dezembro de 2022 no município de Ijuí/RS/Brasil com idosos que estão acamados em seu domicílio ou com restrição de mobilidade por meio de uma entrevista no domicílio sobre condições gerais de vida e saúde. Amostra de 195 idosos; 65,6% eram mulheres, 53,3% tinham 80 anos ou mais; 21% estavam em cadeiras de rodas, 55,9% eram domiciliados e 21,3% restrito ao leito; mais de um terço dos idosos apresentam algum grau de dependência para a realização das atividades cotidianas; 74,4% dos idosos necessitam de cuidador; 95,4% dos idosos fazem uso de medicação de forma contínua. Conclui-se que o diagnóstico das condições de saúde de idosos com restrição de mobilidade assistidos pela Atenção Primária à Saúde mostram situação de dependência que requerem a promoção de políticas públicas. </p> Rúbia de Oliveira Henicka, Eliane Roseli Winkelmann, Evelise Moraes Berlezi Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15594 seg, 01 jul 2024 00:00:00 -0300 Fatores interferentes na reposição de vitamina D e cálcio em idosos: Inquérito domiciliar https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14068 <p>O presente trabalho teve por objetivo analisar a frequência e fatores associados a reposição de vitamina D e cálcio em idosos, residentes da zona urbana da cidade de Picos/Piauí. Consistiu de um estudo observacional do tipo transversal, cujos dados advém do Inquérito de Saúde de Base Populacional. Participou 143 idosos, residentes da zona urbana. Os dados coletados foram reposição de vitamina D e cálcio, sociodemográficos, percepção de saúde e estilo de vida, realizando análises estatísticas inferenciais. Os dados apontaram que mais da metade dos idosos realizavam exposição solar, porém não faziam reposição de vitamina D e cálcio. Foi observado que o sexo, escolaridade, estado de saúde e participação de atividades sociais são os principais fatores associados à reposição. Sugere-se que participar de grupos socias e ser do sexo feminino é fator de proteção para a saúde. Achados relevantes destacam a baixa reposição de vitamina D e cálcio entre a maioria dos idosos estudados, e que diversos fatores podem contribuir para esta condição.</p> Maísa de Lima Claro, Paloma Lima Moura, Aline Raquel de Sousa Ibiapina, Luís Eduardo Soares dos Santos, Danilla Michelle Costa e Silva, Laura Maria Feitosa Formiga Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14068 qui, 27 jun 2024 00:00:00 -0300 Perfil epidemiológico dos casos de aids em jovens brasileiros sob a ótica do conceito vulnerabilidade https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14731 <p>O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos jovens brasileiros diagnosticados com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) entre os anos de 2017 e 2021 sob a ótica do conceito de vulnerabilidade em saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Foi realizado o cálculo da Taxa de Detecção de aids na população jovem por ano de notificação e de Razão por Sexo. Foi verificado e calculado a frequência absoluta e a porcentagem para cada variável estudada. O presente estudo identificou que o número de casos de aids notificados foi expressivo, sendo as regiões Sudeste e Nordeste as que apresentaram maiores porcentagens. A região Sul exibiu a maior Taxa de Detecção nos anos de 2017, 2019 e 2020, assim como a região Norte em 2018 e 2021. A maioria dos jovens presentaram faixa etária entre 25 e 29 anos, eram do sexo masculino, de cor parda e possuíam ensino médio completo, observando a contribuição da vulnerabilidade individual, social e programática neste perfil. Ainda, notou-se que muitos casos notificados correspondiam a pessoas diagnosticadas em anos anteriores e que o tipo de exposição sexual foi semelhante entre homossexuais e heterossexuais. Conclui-se que a vulnerabilidade individual, social e programática colabora para a manutenção deste perfil característico, sendo crucial a elaboração e a reestruturação das políticas públicas vigentes para que alcance as demandas atuais dos jovens brasileiros, especialmente, os que se encontram em situações de maior suscetibilidade quando relaciona-se aos três aspectos da vulnerabilidade em saúde.</p> Anderson da Silva Moreira, Lavínia Helena Rufino da Silva, Thatiana da Fonseca Peixoto, Isaías Vicente Santos, Thaís Honório Lins Bernardo, Mariana Kissia Santos Lins de Carvalho, Mirana Moura Licetti, Rossana Teotonio de Farias Moreira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14731 qui, 27 jun 2024 00:00:00 -0300 Internações hospitalares de motociclistas acidentados no Brasil entre os anos de 2012 a 2022 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14686 <p>Objetivo: Descrever os gastos do Sistema Único de Saúde com internações hospitalares de motociclistas acidentados no Brasil, no período de 2012 a 2022. Métodos: A pesquisa foi realizada através de levantamentos dos dados secundários disponibilizados no item “MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS POR CAUSAS EXTERNAS”, o grupo de causas foi V20-V29 (motociclistas traumatizados por acidente de trânsito) do TABNET/DATASUS. A coleta de dados ocorreu em fevereiro de 2023. As variáveis utilizadas foram: ano de notificação; região de notificação; faixa etária; cor/raça; escolaridade e custo de internação. Os dados populacionais foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), de acordo com o Censo 2010 e a frota de motocicletas cadastradas foi observada no site da respectiva instituição. Resultados: As internações por acidentes com motocicletas foram mais frequentes em homens (N=963.167) e em jovens entre 20-29 anos (N=402.729). Os gastos com internação do período foram de R$ 1.624.749.356,20. A maioria dos estados teve aumento em relação a taxa de internação por acidentes com motocicleta, no período estudado, com exceção aos estados do Acre, Roraima e Goiás. Em relação aos gastos das internações por faixa etária, encontrou-se diferença de gastos entre as UFs. Na faixa etária em que há maior número de internações, Mato Grosso do Sul, o valor médio gasto foi de 2.053,60 reais. Conclusão: O gasto com internações dos homens é superior ao da população feminina. Houve um aumento no gasto com internações hospitalares com motociclistas acidentados entre os anos de 2012 e 2022. Investir na prevenção de acidentes de trânsito, além de salvar vidas, poderá repercutir na redução dos gastos com saúde.</p> João Victor Lopes Oliveira, Albanita Gomes da Costa de Ceballos, Washington José dos Santos, Patrícia da Costa Araújo Magalhães, João Marcos D'Assumpção de Carvalho, Tiago Caetano Tavares Monteiro Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14686 qui, 27 jun 2024 00:00:00 -0300 Estudo comparativo de dois diferentes métodos para determinação da glicemia https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/12288 <p>O automonitoramento em pacientes diabéticos previne que doses errôneas de insulina sejam aplicadas, a fim de evitar complicações de quadros de hipoglicemia e hiperglicemia recorrentes que acarretam em danos mais sérios. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de um teste de auto monitoramento de glicemia capilar (hemoglicoteste, HGT)), comparando seus resultados a um teste de glicose utilizando o método enzimático. Método: foram coletados sangue para o método capilar e venoso, de 90 voluntários, em jejum e diagnosticados com diabetes as coletas foram realizadas ao mesmo tempo nos voluntários. Resultados: Foram apresentados como média ± desvio padrão. Para HGT a glicemia foi 132,99 ± 44,65 mg/dL e para o método laboratorial 108,3 ± 43,59 mg/dL. Os resultados mostraram discordância, corroborada a partir do método coeficiente <em>Kappa </em>(κ) com valor de 0,181. Apenas 30,681% estavam dentro da zona A e zona B estipuladas pela ISO 15197/2013 como 99%. Conclusão: Existe diferença entre os valores de glicemia capilar realizada por glicosímetro digital e os valores da glicemia venosa realizada em testes laboratoriais tradicionais, de forma que o equipamento em teste não atendeu aos valores de referência dados pela resolução 3.161, de 16/11/2018, normativa Nº 24, que rege o Brasil, a qual se baseou nas normas internacionais da ISO 15197/2013, e portanto, não atende as normas internacionais.</p> Natieli Soares Agnoletto, Maicon Machado Sulzbacher, Pauline Brendler Goettems Fiorin, Mirna Stela Ludwig, Matias Nunes Frizzo Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/12288 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 Cobertura vacinal geral antes e durante a pandemia de covid-19 no território brasileiro: Um estudo transversal https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14743 <p>OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal geral dos imunobiológicos oferecidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) antes (2018-2019) e durante a pandemia da COVID-19 (2020-2021) no território brasileiro, por região e capital. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal, com dados secundários do PNI via Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados foram tabulados e submetidos a testes estatísticos, incluindo o teste de <em>Shapiro-Wilk</em> para verificar a normalidade e os testes de correlação de <em>Pearson</em> e <em>Spearman</em>. RESULTADOS: Foram aplicadas 407.570.811 doses de imunobiológicos no Brasil, a cobertura vacinal média geral do período (2018-2021) foi de 69,4%, exibindo tendência decrescente acentuada, que variou de 75,2% no período pré-pandêmico e 63,7% na pandemia. CONCLUSÃO: Durante a pandemia houve decréscimo da vacinação nacional em relação ao período anterior à mesma, com destaque das regiões Norte e Nordeste. Dessa forma, a pandemia pode ter contribuído para redução das imunizações.</p> Poliana Zanotto Manoel, Lindemberg Barreto Mota da Costa , Priscila Antão dos Santos, Anita de Souza Silva, Antônio Diego Costa Bezerra Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14743 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 O treinamento funcional pode influenciar nos aspectos físicos de pessoas com parkinson? Um ensaio clínico randomizado controlado https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14712 <p>Introdução: O exercício físico é considerado uma forma de tratamento complementar ao medicamentoso, comprovado na literatura principalmente na melhora de alguns sintomas motores. Objetivo: Analisar o efeito de uma intervenção de treinamento funcional sobre o escore da Escala Unificada da Doença de Parkinson III, equilíbrio, flexibilidade, força de membros inferiores e superiores e mobilidade funcional em pessoas com doença de Parkinson. Métodos: O estudo incluiu um grupo de intervenção de treino funcional (n=12) e um grupo de controlo (n=12), totalizando 24 participantes de ambos os sexos (64,08 ± 10,1 anos). Foram recolhidas informações sobre as características pessoais e clínicas e aplicados os seguintes testes: Escala Unificada da Doença de Parkinson - parte III, teste de equilíbrio (MiniBESTest), flexibilidade dos membros inferiores (Sentar e Alcançar), amplitude de movimento dos ombros (Goniometria), força muscular dos membros inferiores (dinamómetro isocinético), força de preensão manual (Dinamometria) e mobilidade funcional (Timed Up &amp; Go). Resultados: Após a intervenção verificaram-se melhorias significativas intragrupo no grupo de intervenção para as variáveis amplitude de movimento do ombro esquerdo em abdução (p= 0,014) e flexão (p= 0,018), flexibilidade dos membros inferiores direito e esquerdo (p=0,013; p=0,002), força de extensão da perna direita e esquerda (p=0,028; p=0,017) e força de flexão da perna direita e esquerda (p=0,006; p=0,002). Além disso, diferenças estatísticas intragrupo no agravamento do grupo de controle na Escala Unificada da Doença de Parkinson III (p=0,023), na amplitude de movimento do ombro direito em flexão (p=0,000) e na flexibilidade do membro inferior esquerdo (p=0,043). Nenhuma das variáveis demonstrou efeito intergrupo e as variáveis equilíbrio, mobilidade funcional e preensão manual não apresentaram efeitos significativos intragrupo. Conclusões: Um programa de treinamento funcional pode influenciar positivamente aspectos físicos relacionados à força, amplitude de movimento e flexibilidade, e mostrou-se um tratamento complementar seguro e viável para pessoas com doença de Parkinson.</p> Alicia Garcia Lima, Jéssica Amaro Moratelli , Ketllyn Hames Alexandre , Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14712 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 Prevalência e fatores associados à carie dentária em crianças de escolas públicas e particulares: Estudo transversal https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14841 <p><em>Introdução</em>: A cárie infantil é problema de saúde pública nas comunidades carentes do Brasil. Embora existam programas de governo para a melhoria da saúde bucal de crianças de escolas públicas, são necessárias mais informações sobre a eficácia desses programas. <em>Objetivo</em>: O objetivo aqui foi analisar a prevalência e os fatores associados à cárie em crianças de 5 e 12 anos em escolas públicas e particulares. <em>Métodos</em>: O presente estudo transversal incluiu 857 crianças de 5 (<em>n</em>=509) e 12 anos (<em>n</em>=348) que frequentavam escolas públicas (<em>n</em>=416) ou particulares (<em>n</em>=441) em Patos/PB, Brasil. Entre março e setembro de 2018 examinamos a cárie nessa população de estudo usando o índice CPOD/cedo e obtivemos dados demográficos dessas crianças, sua frequência de escovação, seu status socioeconômico e os serviços de saúde bucal de suas escolas por meio de questionários. As análises estatísticas foram realizadas por meio de regressão logística múltipla (<em>p</em>&lt;0,05). <em>Resultados</em>: A prevalência de cárie não-tratada e o índice ceod observados em crianças de 5 anos de idade foram de 51,5% (<em>n</em>=117) e 2,34 em escolas públicas e de 28,4% (<em>n</em>=80) e 1,04 em escolas particulares. Em crianças de 12 anos, observou-se prevalência de cárie não-tratada de 41,3% (<em>n</em>=78) e índice CPOD=0,99 na rede pública e de 22% (<em>n</em>=35) e índice CPOD=0,50 na rede particular. As crianças de escolas públicas tiveram chances de cárie 2,19 (5-anos) e 2,41 (12-anos) vezes maiores (<em>p</em>&lt;0,01), em comparação com as de escolas particulares. Entre as de 5 anos, as chances de cárie foram 3,6 vezes maiores em domicílios de baixa renda (<em>p</em>=0,025) e 42% menores se recebiam visitas de profissionais de saúde bucal na escola (<em>p</em>=0,011). <em>Conclusão</em>: Escolas públicas apresentam maiores chances de cárie dentária em crianças de ambas as idades. Crianças de 5 anos de idade possuem maiores chances de cárie em famílias de baixa renda e menores chances de cárie em escolas com acesso ao atendimento odontológico.</p> Ieda Xavier Guedes, Franklin Delano Soares Forte, Valdelias Xavier Pereira, Marcelle Matos Nascimento, Gabriel Zorello Laporta Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14841 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 Rejeito hospitalar: impacto em células de Allium cepa https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14653 <p>O despejo de substâncias químicas, tanto do lixo urbano, industrial e hospitalar é o principal responsável pelas altas concentrações de substâncias tóxicas no ambiente. Os efeitos adversos e os riscos que essas substâncias podem causar ao ecossistema têm se tornado alvo de pesquisa no meio científico. As substâncias químicas presentes em rejeitos podem ser metabolizadas, armazenadas bem como interagir diretamente com o DNA das células eucarióticas promovendo eventos pré-oncogênicos e epimutações. Para avaliar o impacto dos chamados emergentes contaminantes (EDC´s) sobre o genoma de eucariotos é possível utilizar testes de micronúcleo (MN) e anormalidades nucleares (AN) através das células meristemáticas da raiz de cebola (<em>Allium cepa</em>). O objetivo desta pesquisa foi investigar as alterações celulares, genotóxicas e clastogênicas em células meristemáticas da raiz de cebola, através da exposição em três esforços amostrais de rejeito hospitalar em três momentos diferentes. As amostras coletadas foram analisadas em cromatógrafo de gás acoplado a espectrômetro de massa (GC-MS QP 2010) a fim de qualificar os constituintes presentes nos rejeitos. Por meio de análise de lâminas semipermanentes coradas pelo método de Shiff foram computadas as anormalidades nucleares e micronúcleo em 3000 células meristemáticas de <em>Allium cepa</em> expostas ao rejeito hospitalar por 96 horas. Os resultados obtidos mostram que o IM (Índice Mitótico) calculado das células submetidas aos rejeitos foram significativamente menores quando comparados com o grupo controle negativo. Há também uma correlação importante entre índice mitótico e aparecimento de MN. Na análise de GC-MS vários picos principais foram observados e identificados diferentes tempos de retenção. No tratamento 1 T (3,44) e tratamento 2, T (3,47), o Propoxur foi um dos produtos encontrados que oferece potencial clastogênico por ser um carbamato sintético, composto de éter aromático e inibidor da acetilcolinesterase, muito usado como pesticida. Os resultados evidenciam que o rejeito do hospital em estudo tem potencial citotóxico e genotóxico.</p> Marcella Schneider Brun Campos, Giovana Laís Eckert, Jonas Jean Intiche, Rodrigo Patera Barcelos, Iara Denise Endruweit Battisti, Suzymeire Baroni Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14653 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 Dieta hipocalórica na vida perinatal seguida de obesogênica exacerba distúrbios metabólicos na prole de ratos wistar https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13981 <p>Avaliou-se os efeitos de uma dieta obesogênica pós-desmame sobre o crescimento e parâmetros metabólicos da prole adulta submetida a uma dieta hipocalórica na vida perinatal. Ratos <em>Wistar </em>machos foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta materna durante a gestação e lactação: Controle (C, recebeu dieta normocalórica) e dieta hipocalórica durante a gestação e lactação (H, recebeu dieta hipocalórica). Ao desmame, metade do número de animais de cada grupo foi dividido em mais dois grupos de acordo com a dieta pós-desmame: controle (CC, n=12), controle e submetido à dieta obesogênica (CO n=11), dieta hipocalórica e controle (HC, n=14) e dieta hipocalórica e obesogênica (HO, n=9). O peso corporal materno, a ingestão de alimentos e a ingestão de energia foram registrados diariamente. Na prole, foi avaliado o peso ao nascer, taxa de crescimento e características físicas. Aos 120 dias, foram analisados o consumo alimentar relativo, teste de tolerância à glicose (GTT), perfil bioquímico e peso dos órgãos. As mães submetidas a dieta hipocalórica não apresentaram diferença no peso corporal durante a gestação ou lactação mesmo com menor consumo de energia. Na prole, as ninhadas de mães alimentadas com uma dieta hipocalórica mostraram um déficit nas características físicas (restrição do crescimento e baixo peso). O efeito de uma dieta obesogênica sobre o peso da gordura visceral, GTT e hipercolesterolemia foi mais pronunciada em animais submetidos a uma dieta hipocalórica perinatal seguida por uma dieta obesogênica ao longo da vida. Conclusão: Nossas observações ampliam a evidência de que ambientes sociais com escassez alimentar e/ou ambientes obesogênicos determinam uma maior suscetibilidade à obesidade.</p> Luciana Lima Araújo, Elizabeth do Nascimento, Eryvelton de Souza Franco, Vitória Felício Souto, Maria Claudia Alheiros de Lira Melo, Gisélia de Santana Muniz, Carol Virgínia Góis Leandro Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13981 seg, 24 jun 2024 00:00:00 -0300 Avaliação da toxicidade aguda, antitumoral e efeitos inibitórios da inflamação aguda de Drimys brasiliensis (Winteraceae) https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14659 <p>O gênero <em>Drimys</em>, pertencente à Família botânica Winteraceae, é amplamente reconhecido e valorizado. Suas espécies têm sido utilizadas na medicina popular para tratar diversos problemas de saúde, como dores gástricas, dor de dente e anemia. Em certas localidades, as folhas secas e as bagas dos frutos são empregadas como condimentos devido ao seu sabor apimentado. O estudo tem como objetivo avaliar o perfil fitoquímico, toxicidade aguda e as atividades anti-inflamatórias e antitumoral do extrato etanólico das folhas <em>de Drimys brasiliensis</em>. Neste estudo, conduzimos uma análise do perfil fitoquímico e a quantificação de compostos fenólicos e flavonoides. Avaliamos a toxicidade aguda, administrando uma dose de 2000 mg.kg<sup>-1 </sup>em camundongos. Além disso, investigamos a atividade anti-inflamatória por meio de modelos experimentais de edema de pata, peritonite e bolsão de ar, e realizamos um ensaio antitumoral utilizando o modelo de sarcoma 180. A análise cromatográfica revelou a presença das antocianidinas, compostos fenólicos, cumarinas, derivados antracênicos, terpenos, naftoquinonas, saponinas e triterpenos. O extrato demonstrou uma quantidade grande de compostos fenólicos e flavonoides. Observamos uma baixa toxicidade, com uma DL<sub>50</sub> superior a 2000 mg.kg<sup>-1</sup>. Adicionalmente, verificamos que o extrato apresentou inibição de leucócitos e neutrófilos nas doses de 50, 100 e 200 mg.kg<sup>-1</sup>. No modelo de edema de pata, as concentrações de 100 e 200 mg.kg<sup>-1 </sup>foram estatisticamente diferentes (p&lt;0,05). No ensaio antitumoral, a dose de 300 mg.kg<sup>-1</sup> resultou em inibição tumoral de 64,33%. Em vista desses resultados promissores, é necessário realizar estudos adicionais para compreender melhor a biodisponibilidade e a farmacocinética do extrato vegetal.</p> Mariana Cardoso Oshiro, Alícia de Souza Santos, Alisson Macário de Oliveira, Emanuelle Maria da Silva, Helimarcos Nunes Pereira, Jhonatta Alexandre Brito Dias, Marcela Albuquerque de Oliveira, Marília Gabriela Muniz Arruda, Marcilene Souza da Silva, Simone da Paz Leôncio Alves, Ivone Antônia de Souza Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14659 qua, 15 mai 2024 00:00:00 -0300 Associação da proteína c-reativa com fatores de risco cardiovascular, função pulmonar e qualidade de vida em adultos jovens https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13889 <p><em>Objetivo:</em> Associar a proteína c-reativa ultrassensível (PCR-US) com fatores de risco cardiovasculares, função pulmonar e qualidade de vida. <em>Métodos:</em> Foram realizadas medidas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), mensurada a circunferência de cintura (CC), parâmetros hemodinâmicos, coleta de sangue para dosagem de PCR-US, teste espirométrico (pico de fluxo expiratório-PFE; volume expiratório forçada no primeiro segundo–VEF<sub>1</sub>) e aplicação individualizada do questionário de qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) <em>Short Form</em> – 36 (SF-36). <em>Resultados:</em> Dos 100 jovens avaliados, o IMC e CC foram superiores naqueles com alto risco. O PFE e a relação VEF<sub>1</sub>/CVF foram superiores nos jovens com baixo risco. Os domínios saúde mental, capacidade funcional e vitalidade (VT) foram maiores nos jovens com menor risco cardiovascular. Dos jovens com sobrepeso/obesidade, 87,5% tinham moderado e alto risco (p=0,044) e dos com CC acima do previsto, 86,7% tinham moderado e alto risco (p=0,002). Dos jovens com QVRS acima do P(50), 43,5%, 50% e 45,7% tinham baixo risco cardiovascular para os domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e vitalidade. A PCR-US teve correlação positiva com IMC (p=0,044), enquanto a PFE (p=0,046) e a relação VEF<sub>1</sub>/CVF (p=0,002) tiveram relação inversa. <em>Conclusão:</em> A PCR-US apresentou relação com o IMC e CC, função pulmonar e QVRS, principalmente no que se referiu aos aspectos físicos. O controle da obesidade deve ser enfatizado e para isso, a prática de atividade física regular e a alimentação adequada podem auxiliar, inclusive na redução da resposta inflamatória crônica.</p> Natalia Silva Bueno, Pedro Henrique de Almeida Silva, Ana Julia Ribeiro Gomes, Carolina Silva Carvalho, Eron Matheus Leite Moreira, Sarah Rhaquel Rodrigues Oliveira, Viviane Soares Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13889 ter, 14 mai 2024 00:00:00 -0300 Impactos ambientales de los patrones del menú de un hospital universitario en Uruguay https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14133 <p><strong>Introducción: </strong>en la atención hospitalaria, la provisión de comidas integra el proceso de recuperación de los pacientes. Los alimentos que se utilizan pueden afectar la calidad del ambiente. <strong>Objetivo:</strong> identificar las características de los diferentes patrones de menú, así como los impactos ambientales de los alimentos utilizados en las dietas de un Hospital Público Universitario (HPU) de Uruguay. <strong>Métodos: </strong>estudio retrospectivo utilizando datos secundarios. El período investigado fue el año 2021 y el primer semestre de 2022. Se evaluaron las prescripciones de dietas totales para alimentación oral (VO) y suplementaria (AS). Se analizaron las variables: a) valor energético en kilocalorías (kcal); b) huella hídrica (HH) - para dietas VO; c) valor energético; d) generación de gases de efecto invernadero (GEI) - para insumos utilizados para la AS. <strong>Resultados:</strong> el HPU sirvió 317.380 comidas durante los tres semestres. De las 24 opciones para la prescripción de dietas VO, 13 tipos representaron más del 93% de la cantidad total de prestaciones. En cuanto a los 21 tipos de alimentos utilizados en las prescripciones dietéticas, 6 fueron de origen animal. En la evaluación del impacto ambiental se identificó una diferencia de hasta 51% de HH entre los tipos de dietas VO. En AS, el grupo de fórmulas enterales para adultos representó el 88,37% del consumo total. El grupo de fórmulas infantiles tuvo el mayor impacto en la emisión de GEI. <strong>Conclusiones: </strong>además de la atención con prestaciones dietéticas el servicio de alimentación hospitalario debe considerar los impactos ambientales de su oferta alimentaria.</p> Virgílio José Strasburg, Sonia Dergazarián, Sandra Nacaratto, Claudia Suárez Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14133 ter, 14 mai 2024 00:00:00 -0300 Percepções de conselheiros tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14195 <p><strong>Objetivo: </strong>Conhecer as percepções de Conselheiros Tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes. <strong>Método:</strong> Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 18 Conselheiros Tutelares de dois municípios da região central do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados no ano de 2021 pela técnica de Grupo Focal, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram sistematizados e analisados pela Análise de Conteúdo Temática. <strong>Resultados: </strong>As percepções dos Conselheiros Tutelares frente às situações de violência contra crianças e adolescentes relacionam-se a sentimentos de tristeza, vulnerabilidade e desamparo da criança. Estas situações ocorrem desde a gestação até após o nascimento, incluindo a violência física, psicológica e sexual, perpetradas dentro da família. A identificação das situações de violência chega por meio de denúncias espontâneas, via contato telefônico, e ocorre a partir da experiência profissional. <strong>Considerações Finais:</strong> os conselheiros tutelares necessitam de espaços para discutir sobre os sentimentos que afloram nessa prática, qualificações constantes, devido à complexidade que envolve esse tema e as consequências ocasionadas na vida das crianças.</p> Aline Cammarano Ribeiro, Fernanda Ilha Pedroso, Jaqueline Arboit, Fernanda Honnef, Cristiane Cardoso de Paula, Tifany Colomé Leal, Cintia Vanuza Monteiro Bugs, Gabriele Schek Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14195 qui, 09 mai 2024 00:00:00 -0300 Perfil epidemiológico dos principais agravos de notificação compulsória em Tremedal, Bahia, de 2011 a 2020 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14226 <p>O Brasil possui elevada heterogeneidade biológica, favorecendo o risco de emergência e reemergência de doenças infecciosas, principalmente as transmitidas por animais peçonhentos e vetores. Em se tratando desses agravos, destaca-se em Tremedal, Bahia os acidentes por animais peçonhentos, Dengue e Zika. Assim, o estudo objetiva investigar a ocorrência desses agravos no período de 2011 a 2020, analisando as características sociodemográficas e os desfechos clínicos-epidemiológicos das notificações. Tratou-se de um estudo epidemiológico, observacional, de corte transversal, quantitativo, retrospectivo. A área de estudo foi o município de Tremedal-BA. Os dados foram coletados no SINAN no site da SESAB. Os mesmos foram organizados em planilhas e analisados pelo Epi-Info versão 7.2. Foi calculado a taxa de incidência (por mil habitantes) dos respectivos agravos. O teste do qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fischer foram utilizados para variáveis sociodemográficas e o Odds Ratio e IC95% para variáveis clínico-epidemiológicas. Diante dos resultados, os agravos de animais venenosos destacam-se, seguido da Dengue e Zika. O estudo traz a prevalência de mulheres (p&lt;0.01) e moradores da zona rural para Dengue e Zika. Os casos notificados possuem escolaridade incompleta e faixa etária jovem, entretanto, um número considerável de idosos é destacado nos casos de animais peçonhentos. Por fim, casos de acidente por peçonhentos tiveram a cura como evolução, entretanto, para Dengue e Zika, em sua maioria, encontra-se como ignorado, ilustrando uma ausência de investigação epidemiológica. Portanto, é necessário a intensificação dos serviços de vigilância epidemiológica, capacitação dos profissionais de saúde e a promoção de ações de educação em saúde.</p> Erik da Silva Pinto, Lahis Macedo Santana, Milton Rezende Teixeira Neto Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14226 qui, 09 mai 2024 00:00:00 -0300 Uso de antimicrobianos em hospital especializado em cardiologia https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14385 <p>O gerenciamento do uso de antimicrobianos tem sido apontado como ação relevante para mitigar o uso irracional e a crescente resistência a esta classe de medicamentos. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a utilização dos antimicrobianos mediante mensuração do consumo e avaliação de adequação do tratamento quanto à indicação, dose e duração, no período de agosto a novembro de 2019, em um hospital especializado em cardiologia. Os tratamentos iniciados de forma empírica também foram avaliados quanto à sua adequação após resultado de cultura e teste de sensibilidade a antimicrobianos, e, no caso de necessidade, à realização de ajuste. Ademais, aplicou-se a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em que os antimicrobianos são agrupados, conforme o impacto do seu uso na resistência microbiana e a importância do seu uso adequado e restrito, nas categorias <em>Access, Watch e Reserve (AwaRe)</em>, a estes tratamentos. Foram avaliadas 1558 prescrições associadas a 405 tratamentos. As classes terapêuticas mais utilizadas foram as penicilinas combinadas, carbapenêmicos e cefalosporinas de terceira geração. A adequação na indicação foi observada em 84,2% dos casos. Dentre esses, 88,1% e 90,6% apresentavam, respectivamente, dose e duração do tratamento adequadas. Os tratamentos iniciados empiricamente foram realizados majoritariamente (58,7%) com antimicrobianos do grupo <em>Watch</em>, seguido do grupo <em>Reserve</em> (23,5%) e <em>Access</em> (17,8%). O ajuste de terapia foi realizado em 59% dos casos que os necessitavam (57,9%). Os resultaos sugerem que o uso de antimicrobianos deve ser aperfeiçoado, buscando minimizar o uso empírico, favorecer o uso de antimicrobianos da categoria <em>Access</em> e promover a adequação dos tratamentos empíricos após resultados de cultura.</p> Luciana Castilho Bokehi, Camile Moreira Mascarenhas, Geraldo Renato de Paula Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14385 qua, 08 mai 2024 00:00:00 -0300 Fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com covid-19 internadas em unidade de terapia intensiva https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14336 <p><strong>Introdução: </strong>A síndrome respiratória aguda grave ocasionada pela doença do coronavírus (COVID-19), tem rápida disseminação e comportamento instável. Embora a maioria das manifestações clínicas da COVID-19 sejam assintomáticas ou leves, existem formas graves que exigem internação em Unidade de Terapia Intensiva. <strong>Objetivo: </strong>analisar os fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com COVID-19 internadas em unidade de terapia intensiva. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo no período de março a agosto de 2020, de pessoas com COVID-19 internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado do Ceará, Brasil. Determinou-se a probabilidade de sobrevida com Kaplan Meier, com cálculos de sobrevida pelo software R versão 3.2 e comparação entre curvas de sobrevida. Considerou-se o nível de significância p=0,05.<strong> Resultados: </strong>Das 92 pessoas com COVID-19, 66,3% eram homens, obesos (23,38%), com doença cardiovascular (19,48%) e HIV (19,48%). Foi observada diferença estatística significativa (p=0,03) com a hipertensão. O tempo médio de sobrevivência foi de 33,93. A mortalidade por COVID-19 foi 69,6%. <strong>Conclusão:</strong> A chance de sobrevivência foi maior nas mulheres. A idade avançada, sexo masculino, obesidade e hipertensão foram associados a maior risco de morte. Os resultados da presente pesquisa podem ajudar gestores e profissionais da saúde a identificar grupos de alto risco que devem receber intervenções e cuidados de suporte invasivos.</p> Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima, Olívia de Araújo Pereira Padilha, Juliana Cunha Maia , Jéssica Karen de Oliveira Maia, Eduardo Rodrigues Mota, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Marli Teresinha Gimeniz Galvão, Nikaelly Pinheiro Mota Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14336 qui, 09 mai 2024 00:00:00 -0300 Percepção de potenciais consumidores sobre geleias contendo probióticos https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14151 <p>Bactérias probióticas são tradicionalmente carreadas em produtos lácteos. Entretanto, existe um número crescente de indivíduos com intolerância à lactose, hipercolesterolêmicos, vegetarianos, que necessitam de dietas com restrição de gordura e/ou que não consomem laticínios por motivos culturais. Essas restrições justificam a busca por novas matrizes não lácteas como veículo para bactérias probióticas, bem como estudos de percepção de consumidores a fim de conhecer suas demandas alimentares. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a percepção de consumidores brasileiros sobre geleias contendo probióticos. Para isso, foi aplicado um questionário <em>online</em> que contou com 746 respondentes de todas as regiões do país. Empregou-se a técnica de associação de palavras em que cada palavra citada nas questões abertas foi contada e agrupada com palavras sinônimas. Verificou-se que 66,1% dos respondentes sabem o que são probióticos e 93,3% já consumiram algum produto probiótico de origem láctea. Por outro lado, apenas 49,5% já haviam consumido algum alimento probiótico de origem vegetal e a maioria, 93,8%, gostaria de encontrar mais opções de probióticos de origem vegetal no mercado. Por meio da técnica de associação de palavras constatou-se que os consumidores associam probióticos à saúde, principalmente à saúde intestinal e que a adição desses microrganismos a uma geleia de frutas aumenta a associação de geleias à saúde por parte dos respondentes. Portanto, o consumo de probióticos, geleias e geleias contendo probióticos é visto de forma positiva pelos consumidores, havendo grande interesse por mais opções de probióticos de origem vegetal, o que aponta para um mercado promissor.</p> Thainá de Melo Carlos Dias, Eliane Mauricio Furtado Martins, Diana Clara Nunes de Lima, Maurilio Lopes Martins, Isabela Campelo de Queiroz, Fabiana de Oliveira Martins, André Narvaes da Rocha Campos, Géssica da Silva Assis, Patrícia Rodrigues Condé Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14151 qua, 08 mai 2024 00:00:00 -0300 Estilo de vida de professores do ensino básico antes e durante a pandemia de COVID-19 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13744 <p>A pandemia de COVID-19 vem acarretando mudanças substanciais no comportamento da população e em desfechos de saúde. O objetivo do estudo foi analisar as tendências temporais de um conjunto de condutas de risco do estilo de vida autorrelatadas por professores do ensino básico de escolas públicas da cidade de Curitiba, Paraná, antes e durante o autoconfinamento imposto pela pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo observacional em que duas amostras de professores do ensino básico responderam questionário padronizado de autorrelato com itens sobre atividade física, tempo de tela, duração de sono, consumo de frutas/hortaliças, uso de tabaco e bebida alcoólica. Uma amostra respondeu as questões em período não-pandêmico (n = 376) e a outra amostra respondeu as questões um ano após início da pandemia (n = 294). Os achados sugerem que a pandemia de COVID-19 impulsionou fortemente alterações nas condutas de risco do estilo de vida, incluindo inatividade física, tempo excessivo de tela, duração insuficiente de sono, ingestão inadequada de frutas/hortaliças e consumo abusivo de bebida alcoólica. No período pandêmico a chance de maior exposição para inatividade física (OR = 2,07 [1,40 – 3,01]) e duração insuficiente de sono (OR = 2,19 [1,39 – 3,46]) mais que dobrou e, no caso do tempo excessivo de tela (OR = 2,99 [2,02 – 4,36]), triplicou em comparação com o período pré-pandêmico. Concluindo, ações de intervenção devem ser orientadas em uma perspectiva ampla e abrangente de educação em saúde, que atendam as condições de isolamento/distanciamento social dos docentes e da população em geral.</p> <p> </p> Dartagnan Pinto Guedes, Keila Aparecida de Lima, Cíntia Barbato Bevilaqua de Paula Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13744 qua, 08 mai 2024 00:00:00 -0300 Análise bromatológica e avaliação das propriedades antioxidantes do suco pasteurizado de cupuaçu (Theobroma grandiflorum) fermentado por Lacticaseibacillus rhamnosus ATCC 9595 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15050 <p>O presente trabalho realizou a análise bromatológica e avaliou as propriedades antioxidantes do suco pasteurizado de cupuaçu (<em>Theobroma</em> <em>grandiflorum</em>) fermentado por <em>Lacticaseibacillus rhamnosus</em> ATCC 9595. Os sucos foram pasteurizados (80 °C/10 minutos), para posterior fermentação com <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 (inóculo de 10<sup>8</sup> UFC). Após 48h, foi analisado a viabilidade de <em>L. rhamnosus</em>, produção de ácidos orgânicos e resistência à lisozima e sais biliares. As amostras foram mantidas sob refrigeração durante 28 dias para análises bromatológicas. Os sucos foram submetidos à extração com acetato de etila para avaliação da atividade antioxidante, dosagem de compostos fenólicos e flavonoides. <em>L. rhamnosus </em>ATCC 9595 cresceu no suco pasteurizado de cupuaçu (~9 Log UFC/mL), se mantendo estável durante os 28 dias (p&gt;0,05). Todas as amostras estavam nos padrões microbiológicos estabelecidos pelas diretrizes brasileiras para sucos. De igual modo, não foram detectadas alterações significativas nos teores de Cinzas, umidade e <em>B°</em> nos períodos analisados (p&gt;0,05). <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 cultivado no suco ou MRS resistiu a ação da lisozima (100 mg/L) e sais biliares (0,5% e 1,0%). A capacidade antioxidante do suco de cupuaçu aumentou significativamente após a fermentação por <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 e os teores de compostos fenólicos. As amostras de suco fermentados apresentaram valores de IC50 semelhantes durante o armazenamento, enquanto o extrato não fermentado apresentou variação a partir do 21º dia. Os resultados que a fermentação por <em>L. rhamnosus</em> ATCC 9595 é uma estratégia eficiente para aumentar as características antioxidantes do suco de cupuaçu.</p> Daniel dos Santos Guimarães, Camila Caetano da Silva, Kátia Sayuri Aragão Aguiar, Alexia Figueiredo Ferreira, Marcos Andrade Silva, Luís Cláudio Nascimento da Silva, Adrielle Zagmignan Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/15050 seg, 06 mai 2024 00:00:00 -0300 Análise do perfil bacteriológico de pacientes internados em terapia intensiva quanto a morbimortalidade: Estudo longitudinal https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14017 <p>Objetivo: Analisar o perfil bacteriológico de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva e sua associação com a morbimortalidade. Método: Estudo observacional, longitudinal com uma amostra de 180 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. A coleta de dados ocorreu por consulta ao banco de dados do laboratório de bacteriologia clínica e prontuário eletrônico entre maio e julho de 2022. O método Kaplan-Meier foi utilizado para a análise de sobrevida. Resultados: <em>Klebsiella pneumoniae</em> (46,38%) foi o microrganismo mais prevalente, com taxas de resistência de cefepima (90,6%), cefotaxima (84,4%), ceftazidima (84,4%), ciprofloxacino (84,4%) e piperacilina + tazobactam (84,4%). O estudo evidenciou que a cada dia de internação a chance do paciente apresentar hemocultura positiva aumentou em 4,1% (p-valor &lt;0,001). Quanto à mortalidade, 85 pacientes foram à óbito, 34 (62,96%) com hemocultura positiva. A presença de microrganismos nas hemoculturas aumentou a chance de óbito em 2,5 vezes (p-valor 0,006). A análise de sobrevivência evidenciou os pacientes com hemocultura positiva possuem um tempo de internação mais prolongado. Conclusão: O conhecimento adequado do perfil microbiológico e de resistência antimicrobiana por enfermeiros é fundamental para orientar o planejamento e implementação de estratégias assistenciais, gerenciais e educacionais, para enfermagem e toda equipe multiprofissional.</p> Danielle Mendonça Henrique, Andreza Moreno de Carvalho, Flavia Giron Camerini, Cintia Silva Fassarella, Robson Souza Leão, Luana Ferreira de Almeida Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14017 seg, 06 mai 2024 00:00:00 -0300 Avaliação de prontuários como ferramenta de rastreamento para a desprescrição de benzodiazepínicos em idosos atendidos pelo SUS https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14486 <p>Os benzodiazepínicos (BZD) são medicamentos considerados inapropriados para idosos, por apresentar mais riscos que benefícios para esse público. Neste sentido, justifica-se analisar se os prontuários podem ser aliados para rastrear esses pacientes a fim de realizar a desprescrição. O objetivo do estudo foi, então, analisar a possibilidade de rastreio de pacientes elegíveis para a desprescrição de BZD por meio de dados secundários presentes em prontuários de idosos. Realizou-se um estudo descritivo, utilizando-se prontuários físicos e eletrônicos de pacientes idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS), em um município de pequeno porte no estado de Minas Gerais, Brasil, no período de julho a novembro de 2020. Para identificação de potenciais pacientes candidatos à desprescrição, utilizou-se os seguintes parâmetros: a) Registro de insônia isolada ou insônia causada por comorbidade já em tratamento; b) pacientes com ≥ 60 anos em uso de BZD independente da duração. Dos 332 prontuários analisados, 76,8% eram do sexo feminino e 79,5% possuíam idade igual ou maior que 65 anos. Aproximadamente 31% dos pacientes realizaram entre uma e três renovações automáticas de prescrições (RAP) nos últimos 12 meses e ao considerar a data da primeira prescrição, identificou-se que 72,6% dos idosos utilizava o medicamento por um período superior a seis anos. Foi possível identificar que apenas 5,1% apresentaram um dos critérios de elegibilidade para a desprescrição, visto que 60,8% dos prontuários não possuíam detalhamento das informações quanto à indicação dos BZD. Assim, percebe-se a impossibilidade de utilização dos prontuários como estratégia de triagem para a identificação de potenciais candidatos para a desprescrição de BZD.</p> Luciana Soares Rodrigues, Marlon Silva Tinoco, Eriks Oliveira Silva, Thays Santos Mendonça, Luanna Gabriella Resende da Silva, Marcio Galvão Guimarães de Oliveira, André Oliveira Baldoni Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14486 seg, 06 mai 2024 00:00:00 -0300 Conhecimento popular e tradição: Uso de plantas medicinais em um quilombo no nordeste do Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14319 <p>O objetivo foi conhecer o perfil sociodemográfico e avaliar o uso de plantas medicinais na comunidade de Tijuaçu, semiárido baiano. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, observacional, de caráter exploratório, realizada entre abril e junho de 2022. O projeto foi aprovado pelo CEP e cadastrado no SISGEN. Os dados foram coletados em questionário semiestruturado, contendo 17 perguntas. Os voluntários eram abordados nas residências e após a assinatura do TCLE, as informações eram coletadas. Os dados foram analisados por medias e frequências e a associação entre as variáveis, pelo teste qui-quadrado de Pearson. Participaram do estudo 104 informantes, dos quais 70,2% eram mulheres, 56,7% eram casados e 50% eram agricultores. 101 participantes relataram que usavam plantas medicinais. As plantas medicinais com maiores ocorrência foram: erva cidreira, capim santo e erva doce. A forma de preparo mais citada foi o chá e a parte da planta prevalentemente usada, a folha. Apesar da visível importância na manutenção da cultura identitária nesse quilombo, quanto ao uso ancestral da natureza, foram encontradas inconsistências, como o risco de interações ervas-drogas, preparos inadequados e indicações inconsistentes, colocando em risco a saúde dessas pessoas. Nesse sentido, uma capacitação para uso racional e seguro da flora na comunidade seria fundamental.</p> Dulcilene Maria Filgueira, Rafael Pedro de Souza Nascimento, Helisandra dos Reis Santos, Braz José do Nascimento Júnior Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14319 seg, 06 mai 2024 00:00:00 -0300 Hábitos de vida, incapacidade física e a relação com a dor lombar crônica não específica https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14452 <p>Objetivo: observar a relação existente entre hábitos de vida e incapacidade física e a relação desses dois fatores com a DLC não específica. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, exploratório e analítico, com uma amostra por conveniência de 50 &nbsp;indivíduos de ambos os sexos, com idade ≥ 18 anos. Os participantes foram avaliados quanto às questões socioeconômicas, demográficas e hábitos de vida; nível de incapacidade física através do questionário Roland-Morris (RM) e Intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA). Resultados: A idade média de idade dos participantes foram de 56,9 (DP=8,87) anos, variando entre 34 e 72 anos. Destes, 90% (n=45) dos indivíduos eram do sexo feminino. A percepção de dor se dividiu entre moderada 30% (n=15) e intensa 70% (n=35). Observou-se associação estatisticamente significante entre o nível de dor e incapacidade física (RP 9,86, IC=1,46-66,47). Os indivíduos que não costumavam realizar atividades de lazer apresentaram também maior sensação subjetiva de dor lombar (DL) (RP 0,60, IC=0,37-0,95) e incapacidade física (RP 0,39, IC=0,18-0,88). Também foi observada associação estatisticamente significante entre os ser fumante e DL (RP 1,60, IC=1,25-1,99) e entre a incapacidade física e a DL (RP 1,88, IC=1,13-3,11). Não foi observada associação significativa entre a prática de exercício físico, consumo de bebida alcoólica e alimentação com os níveis de dor e incapacidade física. &nbsp;Conclusão: No presente estudo foi possível observar forte relação entre a dor e a incapacidade física, bem como o hábito de fumar e interferência na realização de atividades de lazer.</p> Mikael Gleidison de Melo Araújo, Etiene Oliveira da Silva Fittipaldi, Albanita Gomes da Costa de Ceballos, Washington José dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14452 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Fatores sociodemográficos e de saúde associados ao risco de sarcopenia, medo de cair e nível de atividade física de idosos https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14361 <p><strong>Objetivo: </strong>analisar os fatores sociodemográficos e de saúde associados ao indicativo de sarcopenia, medo de cair e nível de atividade física de idosos da região sul e sudeste do Brasil. <strong>Métodos: e</strong>studo transversal realizado com 116 idosos. Foi utilizado um questionário com questões sociodemográficas e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física, a Escala de Eficácia de Quedas e o SARC-f. A análise dos dados foi realizada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (p&lt;0,05). <strong>Resultados: </strong>percebe-se maior frequência de idosos com ausência de risco de sarcopenia, sem medo de cair e fisicamente ativos na faixa etária de 60 a 70 anos, renda mensal acima de três salários-mínimos, com percepção de saúde boa e que se percebem com saúde melhor do que idosos da mesma idade (p&lt;0,05). <strong>Conclusão: </strong>conclui-se que alguns fatores sociodemográficos, como a idade mais jovem e maior renda, e fatores de saúde, como a melhor percepção de saúde, estão associados ao risco de sarcopenia, medo de cair e ao nível de atividade física de idosos.</p> Greicequerli Nogueira, José Roberto Andrade do Nascimento Júnior, Yara Lucy Fidelix, Daniel Vicentini de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14361 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Uso de álcool, tabaco e maconha entre estudantes do ensino médio e os fatores associados https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14098 <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a prevalência e os fatores associados ao uso de álcool, tabaco e maconha entre alunos de Escolas Públicas de Ensino Médio da Cidade de Sobral-CE. <strong>Métodos:</strong> estudo desenvolvido com 546 alunos de sete escolas do Ensino Médio da sede do Município de Sobral-CE, através de um questionário online com informações sociodemográficas e do <em>Drug Use Screening Inventory</em>. Os resultados foram analisados utilizando os testes do Qui-quadrado e razão de verossimilhança. <strong>Resultados:</strong> o álcool apresentou maior prevalência (16,8%) seguido da maconha (7,3%) e do tabaco (3,5%). Estudar em escola em território de maior desigualdade social e cursar o 2º ou 3º ano, foram estaticamente significantes para o uso dessas três substâncias. Não ter religião também esteve associado ao uso de álcool e tabaco. <strong>Conclusões:</strong> há necessidade de uma atuação mais efetiva do poder público, com ações intersetoriais, envolvendo a comunidade escolar e equipes de saúde multiprofissionais.</p> Joyce Mazza Nunes Aragão, Ledijane Nobre Morais, Paulo César de Almeida, Eliany Nazaré Oliveira, Maristela Inês Osawa Vasconcelos, Rebeca Sales Viana, Soleane Mazza Nunes Bezerra Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14098 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Estudo epidemiológico de crianças e adolescentes acometidas por síndrome respiratória aguda grave na pandemia da covid-19 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14451 <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios e as características clínico-epidemiológicas das crianças e adolescentes hospitalizados com comprometimento respiratório agudo no período da pandemia da covid-19.<strong> Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo transversal descritivo. A população do estudo são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos hospitalizadas na unidade de terapia intensiva e enfermaria com comprometimento respiratório agudo, que apresente pelo menos 1 sintoma como febre, mesmo que referida, tosse, dor de garganta, dispneia, saturação de O2 &lt; 95% ou desconforto respiratório, diarreia e vômito no período de março de 2020 a dezembro de 2021. <strong>Resultados: </strong>No período do estudo foram elegíveis 95 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (50,5%) com comorbidades (58,2). O sintoma prevalente foi a dispneia (80%). A internação em unidade de terapia intensiva representou 53,6% e a necessidade de suporte ventilatório não invasivo 40%. O uso de oseltamivir representou 54,7% da amostra e o exame de imagem 28,4% evidenciando infiltrado pulmonar, 98,8% evoluíram com desfecho de cura. O vírus prevalente foi o vírus sincicial respiratório RSV. <strong>Conclusão:</strong> A importância do conhecimento da epidemiologia atual sobre vírus respiratórios nesta população contribui para uma prática clínica assertiva e direciona o cuidado ao público-alvo em questão, além de contribuir nas medidas de bloqueio e mitigação dos riscos de desfechos desfavoráveis.</p> Claudia Cristina Augusto Rodrigues Vieira, Adriana Teixeira Reis, Larissa Paiva Alves de Oliveira, Gabriella Filippini Silva Ramos, Rosangela Cunha Machado Tavares, Hugo Santos Lemos de Mendonça Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14451 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Tendência temporal e distribuição espacial das taxas das vias de parto, segundo características maternas no Brasil, entre 2011 e 2020 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13873 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a tendência temporal e a distribuição espacial das taxas das vias de parto, segundo as características da mãe brasileira. <strong>Método:</strong> estudo ecológico, de séries temporais, com distribuição espacial das taxas das vias de parto no Brasil, de 2011 a 2020. Os dados foram selecionados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Para a análise de tendência, o modelo de regressão polinomial foi utilizado. <strong>Resultados: </strong>foram analisados 29.025.461 nascimentos. Desses, 57,22% foram cesáreas e 42,70% partos vaginais. Houve aumento das taxas de cesárea em todas as regiões brasileiras, exceto no Sudeste, onde foi registrado aumento de partos por via vaginal. Entre as mulheres que tiveram parto vaginal, a maioria era adolescente, com baixa escolaridade, e sem companheiro. A distribuição espacial das taxas de cesáreas indicou concentração de estados com índices elevados dessa via de parto especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. <strong>Conclusão: </strong>a cesariana é a via de parto predominante de nascimentos no Brasil, com tendência constante e variações entre as regiões e estados. Melhora na formação, educação continuada dos profissionais de saúde e orientação de qualidade para as gestantes e a comunidade são imprescindíveis para garantir qualidade na atenção em saúde durante o período perinatal.</p> Leticia Furlan de Lima Prates, Maria Luiza Melo da Silva, Márcia Moroskoski, Natan Nascimento de Oliveira, Marcela de Andrade Pereira Silva, Emiliana Cristina Melo, Rosana Rosseto de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13873 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Quem dança seus males espanta? Dança como prática promotora de saúde no SUS https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13933 <p><strong>Objetivos: </strong>analisar as percepções de mulheres sobre os efeitos da prática da dança na sua saúde e identificar as barreiras e facilitadores da participação em um projeto de uma ESF de um município da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. <strong>Métodos: </strong>trata-se de um estudo de caráter qualitativo e delineou-se quanto aos seus objetivos como um estudo descritivo. A amostra foi composta por mulheres acima de 18 anos, integrantes de um projeto de dança de uma ESF, cujo os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. <strong>Resultados: </strong>a amostra foi composta por 11 mulheres, cuja a média de idade foi de 45 anos, sendo que 9 apresentaram alguma condição de saúde, com destaque para hipertensão (n=3) e diabetes (n=2). Em relação a percepção dos benefícios da prática da dança, todas as participantes relataram que percebem benefícios para a saúde, sendo que 54,4% percebem uma maior felicidade e melhora no ânimo e no humor. Ainda, 45,5% relatam maior disposição e também diminuição do estresse e da ansiedade. Em relação a influência da dança na saúde física e mental, 35,4% relatou possuir “maior disposição”, sendo quando questionada sobre os efeitos da dança sobre os sintomas da doença, 33,3% relataram melhoria na pressão arterial e nas atividades diárias. <strong>Considerações finais: </strong>os resultados nos mostram que além da saúde física, a saúde mental também é um importante benefício da prática da dança como atividade física e que a gratuidade do projeto e a proximidade do local facilitam a participação.</p> Vinícius Gonçalves Mariano, Susane Graup Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13933 ter, 23 abr 2024 00:00:00 -0300 A disfunção temporomandibular e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral em homens e mulheres? https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14485 <p>Este estudo teve como objetivo verificar se a disfunção temporomandibular (DTM) e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral (OHRQoL) em homens e mulheres. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, analítica, observacional e transversal. A amostra foi escolhida intencionalmente e por conveniência, composta por 407 adultos de ambos os sexos, residentes em diferentes regiões do Brasil. Foi utilizado um questionário sociodemográfico com questões relacionadas a sexo, idade, escolaridade, renda, entre outras; também foram utilizados o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e o Fonseca Anamnesic Questionnaire. Os dados foram analisados ​​pelos testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, bootstrapping, t de Student, d de Cohen, correlação de Pearson e análise de regressão múltipla (p&lt;0,05). As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior prevalência de DTM. O aumento do escore de DTM está associado à piora da OHRQoL, com maior intensidade entre as mulheres. Para as mulheres, a DTM foi um preditor positivo para todos os domínios e para o escore total da OHRQoL, enquanto a idade apresentou predição significativa e positiva apenas nos domínios limitação funcional (β=0,14), incapacidade física (β=0,17) e escore total (β =0,10). Para os homens, a DTM foi um preditor positivo, enquanto a idade não apresentou predição significativa nos domínios e no escore total da OHRQoL. As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior DTM. Vale ressaltar que a DTM foi um fator interveniente na OHRQoL tanto de homens quanto de mulheres, e a idade pode potencializar essa influência nas mulheres.</p> Rogéria Vicentini de Oliveira, Daniel Vicentini de Oliveira, José Roberto Nascimento Júnior, Ely Mitie Massuda Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14485 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Frequência de lesões HPV induzidas em mulheres atendidas no SUS e sua relação com fatores de risco https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14482 <p>Objetivo: investigar a frequência de lesões HPV induzidas em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde, do município de Caçador - SC, com alteração na colpocitologia oncótica e sua relação com fatores de risco. Métodos: a amostra foi constituída de exames citopatológicos cérvico-vaginais alterados do município, entre 01/08/2018 e 31/07/2019, associada a análise do prontuário médico. Resultados: a maioria das pacientes têm idade superior a 20 anos, têm filhos, usam método contraceptivo hormonal, tiveram início da atividade sexual aos 16,37 ± 2,64 anos, não foram imunizadas contra HPV e não fazem uso de preservativos. Relacionando com o grau de lesão observa-se um número significativo de pacientes acima dos 30 anos, com filhos, que fazem uso de contraceptivo hormonal e são tabagistas com lesões NICII/III ou carcinoma <em>in situ</em>. Conclusão: a amostra analisada apresenta fatores de risco que favorecem o desenvolvimento do CCU mostrando a necessidade de estratégias de política pública.</p> Daniela Kist Busnardo, Ricardo Cervini, Ariana Centa, Claudriana Locatelli Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14482 seg, 22 abr 2024 00:00:00 -0300 Qualidade de vida relacionada à saúde e fatores associados em pessoas submetidas ao transplante hepático https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14524 <p><em>Objetivo:</em> Analisar a qualidade de vida (QV) e os fatores associados em pessoas submetidas ao transplante hepático no Sul do Brasil. <em>Métodos:</em> Estudo exploratório, de caráter transversal. As variáveis dependentes foram os domínios de QV coletadas por meio do questionário <em>Short Form Quality of Life</em> – 36, e as variáveis independentes, sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda, empregabilidade, exercício físico, anos de transplante, etiologia e comorbidades. Na análise, considerou-se p&lt;0,05. <em>Resultados:</em> Amostra foi de 226 pessoas. Os domínios da QV que mais pontuaram foram Aspecto Emocional, Aspecto Social e Capacidade Funcional, e os que menos pontuaram, Dor, Aspecto Físico e Vitalidade. Ser do sexo feminino associou-se a menor pontuação em Capacidade Funcional, Vitalidade e Aspecto Social. Menor renda associou-se a menores pontuações no Aspecto Emocional e não estar trabalhando, a menor pontuação na Vitalidade. Número de comorbidades associou-se negativamente com Estado Geral de Saúde e Vitalidade. A presença de doença de Saúde Mental reduziu os valores de Vitalidade, Aspecto Social, Aspecto Emocional e Saúde Mental. Fazer exercício físico após o transplante associou-se a maiores valores em Dor, Aspecto Físico, Capacidade Funcional, Vitalidade, Aspecto Emocional e Saúde Mental. <em>Conclusões:</em> Esta amostra apresentou percepção mais satisfatória nos domínios da QV Aspecto Emocional e Social e Capacidade Funcional. Fatores relacionados negativamente à qualidade de vida foram ser do sexo feminino, ter renda menor que R$ 3.000, não estar trabalhando, número de comorbidades presentes no momento da entrevista e presença de doença de saúde mental. Estar praticando exercício físico após o transplante relacionou-se positivamente.</p> Fernanda Maria Sirtolli Stolf, Deisi Maria Vargas, Carlos de Oliveira Nunes, Luciane Coutinho de Azevedo Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14524 qui, 04 abr 2024 00:00:00 -0300 O impacto da pandemia COVID-19 na permissividade dos pais: um estudo transversal https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14531 <p>Este estudo transversal buscou descobrir como a pandemia impactou a permissividade dos pais no que se refere ao uso de dispositivos eletrônicos, atividades físicas e interações sociais. Os 466 pais de crianças com idade entre 3 e 10 anos responderam um questionário online sobre a frequência com que permitiram que seus filhos fizessem uso de dispositivos eletrônicos e participassem de atividades sociais após o início da pandemia por COVID-19. As variáveis independentes foram idade e sexo da criança, renda familiar e a quantidade de pessoas que contribuem para a renda, forma de trabalho durante a pandemia, se o respondente era responsável pelas atividades domésticas e se estas afetavam a sua rotina, e quem cuidava da criança quando precisava sair de casa. A avaliação da distribuição das variáveis independentes (categóricas) conforme os 3 graus da variável dependente (mais, menos, igual), e a permissão dos pais (categórica ordinal) foi realizada pelo teste do Qui-quadrado. Após o início da pandemia, os pais permitiram menos brincadeiras/atividades físicas em ambientes públicos (409 – 87,76%) e visita à casa de amigos e familiares (421 – 90,34%); e aumentaram a frequência de permissão do uso de dispositivos eletrônicos para entretenimento (358 -76,8%). A frequência de levar os filhos para mercados, lojas, shoppings e similares não teve alteração significativa (p=0.1494). O presente estudo apontou mudanças significativas na permissividade dos pais devido ao isolamento requerido pela pandemia COVID-19.</p> Marina Steinbach, Pedro Vitali Kammer, Camila Alvarenga da Silva, Kleyslla Souza Santos, Victor André Silva de Lima, Carla Massignan, Michele da Silva Bolan Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14531 sex, 05 abr 2024 00:00:00 -0300 Aspectos metodológicos e resultados da linha de base do monitoramento da saúde de adultos e idosos infectados por Sars-Cov-2 (Sulcovid-19) https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14140 <p>OBJETIVO: descrever a metodologia e a amostra utilizada no estudo além da prevalência dos sintomas da fase aguda da infecção de acordo com variáveis socioeconômicas. MÉTODOS: estudo transversal realizado em Rio Grande com indivíduos infectados pela SARS-Cov-2 no período de dezembro de 2020 a março de 2021. Foram investigados 19 sintomas presentes durante a fase aguda da infecção e analisados, em separado e em categorias de “0-4”, “5-9” e “10 ou mais”, de acordo com sexo, idade e classe econômica. RESULTADOS: 2.919 pessoas fizeram parte da amostra. Os sintomas mais prevalentes foram fadiga (73,7%), dor de cabeça (67,2%), perda de paladar (65,9%), perda de olfato (63,9%) e dores musculares (62,3%). Com relação a ocorrência de sintomas estratificado por sexo, todos os sintomas, exceto tosse produtiva, foram estatisticamente maiores no sexo feminino. Referente à idade, verificou-se que dor de cabeça, dor/desconforto para respirar, perda de paladar, perda de olfato, fadiga, dor de garganta, congestão nasal, diarreia, dores articulares e dores musculares foram estatisticamente maiores entre os adultos (18-59 anos). Quanto à classe econômica, a prevalência dos sintomas falta de ar, dor/desconforto para respirar, alteração de sensibilidade e dores articulares apresentaram aumento linear conforme a redução da classe econômica. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo permitiram identificar os sintomas mais frequentes na fase aguda da doença COVID-19 e sua distribuição nos grupos, fornecendo dados para implementação de políticas públicas pelos gestores e respaldo para os profissionais de saúde na assistência a essa população.</p> Mirelle de Oliveira Saes, Juliana Quadros Santos Rocha, Aline Augusta Medeiros Rutz, Carine Nascimento da Silva, Lara dos Santos Camilo, Brena Costa de Oliveira, Mauren de Castro Ritta, Lorrany da Silva Nunes, Cristiane de Souza Gonçalves, Yohana Pereira Vieira, Rosália Garcia Neves, Suele Manjourany Silva Duro Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14140 sex, 05 abr 2024 00:00:00 -0300 Disponibilidade de equipamentos de proteção individual no contexto da Covid-19 em Minas Gerais - Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14134 <p><strong>Objetivo: </strong>verificar a disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) entre profissionais de saúde atuantes no contexto da pandemia de Covid-19 em Minas Gerais/Brasil. <strong>Método: </strong>estudo transversal realizado com profissionais de saúde independente do nível de atenção em Minas Gerais. Inclui-se um questionário elaborado pelos autores contendo a categorização dos profissionais e disponibilidade dos EPIs. Os dados foram coletados por meio de formulário <em>on-line</em> hospedado na <em>software Kobotoolbox.</em>As associações entre as variáveis foram verificadas por meio do teste de qui-quadrado e avaliada a razão de prevalência. <strong>Resultados: </strong>participaram do estudo 397 profissionais de saúde, sendo 193 fisioterapeutas (48,6%), 121 enfermeiros (30,5%), 60 técnicos/auxiliares de enfermagem (15,1%) e 23 médicos (5,8%). Havia disponibilidade de EPIs “sempre conforme recomendado” para luvas, 323 (81,4%); máscaras cirúrgicas, 321 (80,9%); máscaras N95, 267 (67,3%), e óculos protetores, 248 (62,5%). Os fisioterapeutas tiveram prevalência referida uma vez maior de indisponibilidade de luvas (RP=1,268; <em>p</em>&lt; 0,001), máscaras (RP=1,106; <em>p</em> = 0,027) e óculos (RP= 1,187; <em>p</em> = 0,018) quando comparados aos demais profissionais. As luvas foram referidas como mais disponíveis pelos enfermeiros (RP= 0,861; <em>p</em> = 0,002) e técnicos de enfermagem (RP= 0,831; <em>p</em> = 0,001)quando comparados aos demais profissionais. Técnicos de enfermagem referiram maior disponibilidade de óculos (RP= 0,803; <em>p</em> = 0,019) e máscaras N95 (RP=0,833; <em>p</em> = 0,031) quando comparados aos demais trabalhadores. <strong>Conclusão: </strong>A indisponibilidade de EPIs mesmo sendo referida por pequena parcela dos participantes pode acentuar o risco de exposição dos profissionais durante a assistência direta aos pacientes.</p> Herica Silva Dutra, Priscila de Freitas Ferreira, Antonio Isac da Silva, Camila Ribeiro Araujo, Elenir Pereira de Paiva, Kelli Borges dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14134 sex, 05 abr 2024 00:00:00 -0300 Perfil sociodemográfico e comportamental de pacientes com Covid-19 na região central do Rio Grande do Sul https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14180 <p>Identificar a população afetada pela Covid-19 é essencial para tomada de decisão quanto ao tratamento da patologia bem como de suas sequelas. Para isso, são necessários estudos que caracterizem os acometidos, a fim de promover ações de saúde que deem suporte à continuidade do cuidado e atendam as demandas advindas do processo de adoecimento causadas pelas sequelas da doença. <strong>Objetivo</strong>: analisar o perfil epidemiológico e comportamental dos usuários diagnosticados com Covid-19 em um hospital de alta complexidade da região central do estado do Rio Grande do Sul (RS). <strong>M</strong><strong>étodo</strong>: trata-se de uma análise quantitativa, retrospectiva, de natureza descritiva, de prontuários de usuários com diagnóstico confirmado para Covid-19, internados no período de 2020 a 2022, totalizando vinte e seis meses. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados 664 prontuários de pacientes, com predomínio de adultos e idosos. A maior incidência de pacientes internados foi da região central do RS, de nacionalidade brasileira, sexo masculino, raça branca, casados e com primeiro grau incompleto. Em relação a variável comportamento de risco, houve predomínio de não fumantes e não etilistas. Quanto ao hábito comportamental relacionado à imunização para Covid-19, na maioria dos prontuários não constava a informação se o paciente havia ou não realizado a vacina. <strong>Conclusão: </strong>este estudo indica e enfatiza a necessidade de políticas públicas que atendam às necessidades deste público – pacientes pós-Covid-19 –, dentre elas o monitoramento longitudinal, como estratégia de prevenção de novos agravos, e a promoção e educação em saúde, visando a qualidade de vida e assegurando a equidade do cuidado.</p> Jucelaine Arend Birrer, Gilberto Martins Santos, Caroline Arend Birrer, Lisiane Alves Ozório, Roseri de Freitas Calixto, Graziele Pires Lima, Rudinei Tavares, Ivete Martins Koglin Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14180 qui, 04 abr 2024 00:00:00 -0300 Esquada e sua correlação com os marcadores de alimentação em inquérito de saúde: Evidências de validade https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14141 <p>Objetivou-se avaliar a correlação entre ESQUADA e marcadores de alimentação saudável e não saudável. Trata-se de estudo psicométrico realizado com adultos participantes do Inquérito de Saúde de Base Populacional nos municípios de Teresina e Picos. A ESQUADA foi utilizada para avaliar a qualidade da dieta, mensurada em escores e classificada em cinco níveis de qualidade variando de “muito ruim” a “excelente”. Hábitos alimentares foram investigados com marcadores de alimentação saudável e não saudável. As frequências de consumo obtidas a partir dos marcadores e da descrição dos níveis de qualidade da dieta foram ordenadas em categorias, tornando-as postos comparáveis. O coeficiente de correlação por postos de Kendall foi utilizado no estudo de correlação entre as frequências, adotando-se a significância de 5%. Quanto melhor a qualidade da dieta, segundo a ESQUADA, mais saudável a alimentação dos indivíduos, segundo os marcadores. Foram observadas concordâncias variando de 53% (hortaliças cozidas) a 62,5% (frutas e bebidas açucaradas). A análise da concordância soma evidências de validade da ESQUADA e endossa seu uso em inquéritos de saúde permitindo a avaliação da qualidade da dieta em consonância com o guia alimentar para a população brasileira.</p> Danilla Michelle Costa e Silva, Thanise Sabrina Souza Santos, Betzabeth Slater Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14141 qua, 03 abr 2024 00:00:00 -0300 Alimentação saudável e inclusiva na escola: Um olhar sobre a alimentação escolar para crianças com transtorno do espectro autista https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14009 <p>Este estudo teve como objetivo descrever a percepção de cuidadores e profissionais que atuam em escolas públicas sobre o processo de alimentação de crianças com Transtorno do Espectro Autista no ambiente escolar de modo a contribuir para a sua inclusão. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas com cuidadores e profissionais da escola (pedagogos, professores, merendeiras e diretores). Foram feitas perguntas abertas acerca do conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista, e sobre o processo e as dificuldades de alimentação dessas crianças na escola. As entrevistas foram transcritas na íntegra e os resultados foram organizados e analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, cuja interpretação foi baseada em referenciais na área de alimentação e direitos humanos. A partir da análise das narrativas, emergiram cinco categorias: comportamentos característicos das crianças durante a alimentação; conhecimentos sobre o Transtorno do Espectro Autista e alimentação; seletividade alimentar, transtorno de processamento sensorial; e evasão escolar relacionada a dificuldades na alimentação. Observou-se que o processo de alimentação das crianças com Transtorno do Espectro Autista é marcado por comportamentos perturbadores, gerando angústia e sentimento de impotência nos profissionais e nos familiares. Os cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista que não se alimentam adequadamente consideram retirá-las da escola. Diante destas dificuldades, identificou-se a necessidade de qualificação profissional, considerando que o conhecimento do transtorno, sobretudo das características relacionadas à alimentação, pode efetivar a inclusão dessas crianças e reduzir a evasão escolar relacionada à alimentação.</p> Karen Priscila Oliveira Lima, Ursula Viana Bagni, Bárbara Guimarães Souza, Carla Janaina Bonfim Rodrigues, Daniele Mendonça Ferreira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14009 qua, 03 abr 2024 00:00:00 -0300 Representações sociais acerca do cuidado familiar à criança com tuberculose pulmonar https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14896 <p>Objetivou-se conhecer as representações sociais acerca do cuidado familiar à criança com tuberculose pulmonar. Estudo qualitativo, descritivo realizado em três municípios do Rio Grande do Sul, Brasil, baseado na Teoria das Representações Sociais. Participaram 13 familiares cuidadores de crianças em tratamento para tuberculose pulmonar ou que realizaram tratamento nos últimos cinco anos. A coleta de dados ocorreu por entrevistas. Utilizou-se o discurso do sujeito coletivo para análise de dados. A representação do cuidado significou o zelo redobrado e a maior atenção por se tratar de uma criança. Destacou-se o estímulo à alimentação, promoção da higiene pessoal e do lar, preocupação com a saúde (evitar o frio, chuva e o ambiente fechado), além da administração do medicamento e acompanhamento nos serviços de saúde e durante a internação hospitalar. O cuidado também envolveu a formação de uma rede de apoio social da família que prestaram o apoio e auxílio no cuidado à criança. Concluiu-se que a família deve ser mais valorizada pelas políticas públicas de saúde pelo seu importante papel no controle da tuberculose, sendo o cerne para que as crianças possam atingir a cura.</p> Bianca Contreira de Jung, Giovana Calcagno Gomes, Daiani Modernel Xavier, Alberto de Oliveira Redü, Stella Minasi de Oliveira, Leticia Calcagno Gomes Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14896 qua, 03 abr 2024 00:00:00 -0300 Covid-19 entre idosos: perfil das internações segundo sexo https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14323 <p><strong>Objetivo: </strong>Comparar os aspectos demográficos e clínicos com o desfecho (cura ou óbito) das internações de COVID-19 entre idosos segundo sexo. <strong>Métodos: </strong>Trata-se de um estudo ecológico, com análise do perfil dos indivíduos idosos, notificados com COVID-19 em Minas Gerais. Foram utilizados dados oriundos da Ficha de Registro Individual dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizado a partir de 09 de março de 2020, referente a primeira notificação em idoso do Estado de Minas Gerais no banco, à 08 de março de 2022. A amostra final foi composta por 83.808 notificações de idosos com diagnóstico de COVID-19. Foi realizada análise descritiva e teste qui quadrado no <em>Statistical Package for the Social Sciences</em> (SPSS). <strong>Resultados: </strong>O perfil encontrado entre os idosos que evoluíram para óbito evidenciou que os homens tinham 80 anos ou mais e as mulheres 70├80 anos; ambos eram brancos, moravam na zona urbana, apresentavam fatores de risco, fizeram o uso de suporte ventilatório não invasivo e apresentaram necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva. <strong>Conclusão: </strong>Nota-se uma diferença de idade entre os idosos homens e mulheres na evolução para óbito, enquanto as demais características foram semelhantes. Este fato possibilita a reflexão dos impactos na saúde em diferentes grupos de indivíduos.</p> Lívia Mio Duarte, Gianna Fiori Marchiori, Flavia Aparecida Dias Marmo Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14323 ter, 02 abr 2024 00:00:00 -0300 Reutilização e prática de uso de máscaras entre universitários https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14268 <p>O estudo teve como objetivo analisar a prática do uso de máscaras e os fatores associados entre estudantes universitários da Paraíba durante a pandemia da covid-19. Trata-se de um estudo do tipo transversal, analítico, desenvolvido em instituição de ensino público do estado da Paraíba com 404 estudantes universitários. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e utilizou-se a escala <em>Face Mask Use Scale, </em>versão para o Português do Brasil. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, testes de normalidade, testes U de <em>Mann-Whitney</em> e <em>Kruskal-Wallis. </em>O escore geral da prática do uso de máscaras foi de 23,7 (Desvio padrão=4,9). A utilização de máscaras em ambientes de saúde obteve maior escore 9,2 (Desvio padrão=1,6). Renda mensal, diagnóstico de covid-19, isolamento e uso de drogas ilícitas foram fatores associados ao uso de máscaras. É visto que estudantes universitários possuem práticas deficientes tanto na reutilização de máscaras quanto no uso delas em ambientes públicos e domiciliares.</p> Layane Trindade de Souza, Maria Eliane Moreira Freire, Wynne Pereira Nogueira, Maria Hellena Ferreira Brasil, Sérgio Eduardo Jerônimo Costa, Fernanda Maria Vieira Pereira Ávila, Ana Cristina de Oliveira e Silva Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14268 ter, 02 abr 2024 00:00:00 -0300 Percepções da enfermagem frente ao planejamento de alta hospitalar de pessoas pós acidente vascular encefálico https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14515 <p>Este estudo objetiva descrever a percepção da enfermagem no planejamento da alta hospitalar para pessoas acometidas por Acidente Vascular Encefálico. Trata-se de estudo descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido com 13 profissionais de enfermagem de um hospital geral na região noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, sendo audiogravadas, transcritas na íntegra e submetidas a análise de conteúdo. Foram identificadas duas categorias: Percepção da enfermagem quanto ao planejamento da alta hospitalar de pessoas com Acidente Vascular Encefálico; e Percepção da enfermagem quanto ao preparo do familiar/cuidador para a alta de pessoas com Acidente Vascular Encefálico. Na primeira categoria, os profissionais de enfermagem destacam a relevância do planejamento da alta hospitalar, assumindo a liderança nesse processo, coordenando a equipe multiprofissional e orientando familiares para que possam comunicar de forma eficaz com os serviços de atenção primária à saúde. Na segunda categoria, os profissionais de enfermagem realizam ações educativas com o intuito de aprimorar a inserção e o conhecimento dos usuários e seus familiares acerca dos cuidados pós-alta. Eles também identificam desafios relacionados à adesão dos familiares na participação das ações, e a alta rotatividade desse grupo. Conclui-se que os profissionais de enfermagem compreendem o processo de preparação para alta hospitalar, enfatizando a importância central do enfermeiro, além de reconhecerem a participação crucial dos demais membros da equipe multiprofissional, fornecendo orientações e promovendo a educação em saúde para os cuidadores. Além disso, ressaltam a necessidade de considerar outros pontos críticos relacionados à saúde, visando a redução de riscos e prevenção de possíveis reinternações.</p> Pâmela Becker, Denise Tubiana, Eliana Elisa Rehfeld Gheno, Francini de Oliveira Rodrigues, Juline Manica Desordi, Cibele Thomé da Cruz Rebelato, Sandra da Silva Kinalski, Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14515 qui, 28 mar 2024 00:00:00 -0300 Saúde da população LGBTQIA+ na formação de enfermeiros em instituições públicas brasileiras https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14555 <p>A população LGBTQIA+ possui uma demanda na área da sexualidade que não tem sido abordada na formação dos profissionais de enfermagem. Deste modo, objetivou-se analisar o ensino oferecido aos estudantes dos cursos de enfermagem de instituições públicas brasileiras para o acolhimento à população LGBTQIA+. Realizou-se uma pesquisa documental, utilizando os dados dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) dos cursos de enfermagem de diversas instituições públicas brasileiras, disponíveis online, com intuito de verificar a existência de disciplinas obrigatórias que abordam o tema. A coleta de dados aconteceu de agosto a outubro de 2022 e foram selecionados e analisados 63 PPCs disponíveis onde constatou-se que apenas 9 (14,28%) cursos possuem a temática abordada de forma clara em disciplinas obrigatórias. Apreender sobre o cuidado à população LGBTQIA+, propicia um melhor acolhimento já que, em muitos casos ainda acontece a rejeição familiar, além do preconceito e da censura social que advém da sociedade. É importante ressaltar que dentre os achados positivos ainda existem fragilidades, como disciplinas que são totalmente teóricas e com isso ainda não preparam adequadamente o profissional para a assistência. As condições para a humanização no atendimento a todos os públicos ainda são fragmentadas e os tabus precisam ser superados e tratados com sua devida importância para uma sociedade mais equitativa.</p> Beatriz Ferreira Xavier, Cesar Henrique Rodrigues Reis, Hellen Pollyanna Mantelo Cecilio, Juliano Yasuo Oda, Alex Martins Machado Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14555 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Transferência do recém-nascido prematuro entre unidades neonatais: checklist para comunicação dos enfermeiros https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14898 <p>A pesquisa tem objetivo construir e validar o conteúdo de um <em>checklist</em> para comunicação segura no processo de transferência do cuidado do recém-nascido pré-termo internado entre unidades de cuidado neonatal a ser usado por enfermeiros. Estudo metodológico que utilizou a teoria clássica dos testes de psicometria e modelo de construção de instrumentos. Desenvolvido em 3 fases: levantamento do conteúdo dos itens, seleção e construção dos itens, estruturação do conteúdo do instrumento e validação do conteúdo,e aparência por especialistas entre os meses de março a outubro de 2021. Participaram 23 especialistas com expertise na área da saúde neonatal. A análise dos dados ocorreu pelo cálculo do Índice de Validade de Conteúdo. A média de idade dos especialistas foi de 32,3 (±5,9) anos. Predominou o sexo feminino (65,2%); raça/cor parda (52,2%); (52,2%) mestres e (13,0%) doutores. A maioria possui curso na área da saúde neonatal (91,3%). O <em>Checklist</em> de Enfermagem para Transferência do Prematuro é composto por sete domínios que avaliam: dados gerais da unidade de origem e destino da transferência, informações do recém-nascido pré-termo, história pregressa, sinais vitais e exame físico, planejamento terapêutico, listagem para transferência segura da unidade neonatal, diagnósticos e intervenções de enfermagem em neonatologia. Os índices de validade do conteúdo dos critérios do Instrumento para transferência do recém-nascido pré-termo variaram de 70,0% (ilustrações) a 94,6% (conteúdo). Considerando o índice de validação do conteúdo global (0,846), pode-se afirmar que o conteúdo do presente <em>checklist</em> é válido para transferência segura do recém-nascido prematuro entre unidades de cuidados neonatal.</p> Marcelo Victor Freitas Nascimento, Monaliza de Goes e Silva, Márcia Teles de Oliveira Gouveia, Willyane de Andrade Alvarenga, Priscilla Cavalcante Lima, Amanda Lúcia Barreto Dantas Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14898 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Prevalência e fatores associados à doença renal crônica em pacientes diabéticos https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14221 <p><strong>Introdução: </strong>A ocorrência de doença renal crônica (DRC) vem aumentando no mundo em decorrência dos processos de transição demográfica e epidemiológica, da expectativa de vida e do não controle de doenças crônicas, como o diabetes <em>mellitus </em>(DM). Assim o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à DRC em pacientes diabéticos. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo transversal realizado com diabéticos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), na zona urbana de Rio Branco, Acre, em 2019. A DRC foi definida por TFG &lt; 60 ml/1,72m², estimada a partir da fórmula <em>Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI), </em>ou presença de albuminúria &gt; 29 mg/g. Medidas de associação foram estimadas por regressão logística, com grau de confiança de 95%. <strong>Resultados: </strong>A prevalência de DRC foi de 40,0% nos diabéticos. Observou-se associação estatisticamente significativa nos pacientes diabéticos entre DRC e tempo de tratamento superior da 10 anos (1,74; IC95%: 1,01; 3,02) e de diagnóstico de DM (1,87; IC95%: 1,05; 3,33), após ajuste. <strong>Conclusão: </strong>A DRC apresenta alta prevalência nos diabéticos, evidenciando a necessidade de medidas em saúde pública para detecção precoce e prevenção da sua progressão.</p> Ualison Oliveira Pontes, Gina Torres Rego Monteiro, Cledir de Araújo Amaral, Maurício Teixeira Leite de Vasconcellos , Thatiana Lameira Maciel Amaral Copyright (c) 2023 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14221 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Percepções de gestantes vivendo com HIV acerca do aleitamento materno https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14273 <p>Objetivou-se conhecer a percepção de gestantes vivendo com HIV acerca do aleitamento materno. Pesquisa transversal, qualitativa realizada em maternidade de referência em Imperatriz (MA), entre agosto de 2020 a julho de 2021, com 28 gestantes, através de entrevistas individuais gravadas e transcritas. A análise dos dados se deu pela análise de conteúdo temático de Minayo. Buscou-se incialmente identificar significados acerca do Aleitamento Materno Exclusivo a partir da Teoria das Representações Sociais para conhecer as formas de enfrentamento frente à realidade das mulheres de não poderem amamentar. Em relação aos sentimentos evidenciados, percebeu-se que a maioria das mulheres relatou o sentimento de tristeza, angústia e medo, principalmente por reconhecerem a importância do leite materno para o bebê e acreditarem que o momento de alimentar o bebê produzia vínculo entre mãe e filho. Algumas mulheres relataram que veem essa impossibilidade de maneira positiva, tendo em vista experiências anteriores negativas diante da amamentação. As entrevistadas confirmaram que houve a orientação dos profissionais de saúde acerca da impossibilidade de amamentar. Este estudo possibilitou uma reflexão sobre as representações sociais de gestantes soropositivas para o HIV em relação a maternidade e a impossibilidade de amamentar.</p> Janainna Ferreira e Silva, Ezequiel Almeida Barros, Milena da Silva Soares, Romila Martins de Moura Stabnow Santos, Ana Cristina Pereira de Jesus Costa, Livia Maia Pascoal, Marcelino Santos Neto, Floriacy Stabnow Santos Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14273 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Ambiente alimentar e adesão à alimentação escolar de adolescentes brasileiros: análise multinível https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14179 <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores do ambiente alimentar escolar associados à adesão à alimentação escolar entre adolescentes de escolas públicas brasileiras. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal com dados de 67.881 adolescentes de 11 a 19 anos, estudantes de escolas públicas que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015. A variável dependente foi a frequência de consumo da alimentação escolar, classificada em adesão (≥3x/semana), adesão insatisfatória (1-2x/semana) e não adesão (nenhum dia). Utilizou-se regressão multinível ordinal para estimar o efeito das variáveis individuais e do ambiente escolar na adesão à alimentação escolar. <strong>Resultados:</strong> Dentre os estudantes avaliados, 31,3% aderiram à alimentação escolar, 37,9% aderiram insatisfatoriamente e 30,8% não aderiram. Após ajuste para variáveis individuais, observou-se maior adesão entre os que frequentavam escolas sem cantina (OR: 1,46; IC 95%: 1,35-1,57), sem ponto alternativo de venda de alimentos (OR: 1,29; IC 95%: 1,20-1,39 ), do Sul (OR: 1,38; IC 95%: 1,22-1,56), Sudeste (OR: 1,30; IC 95%: 1,16-1,46) e Centro-Oeste (OR: 1,95; IC 95%: 1,75-2,18) , não capitais (OR: 1,42; IC 95%: 1,33-1,52) e áreas rurais (OR: 1,41; IC 95%: 1,26-1,57). <strong>Conclusão:</strong> Os estudantes que frequentam escolas sem cantina e ponto alternativo de venda apresentaram 46% e 29% maiores chances de adesão à alimentação escolar, respectivamente. Esses resultados destacam a necessidade de intervenções que promovam um ambiente escolar alimentar mais saudável e fortaleçam as ações de Educação Alimentar e Nutricional nas escolas públicas brasileiras.</p> Mendalli Froelich, Amanda Cristina de Souza Andrade, Larissa Loures Mendes , Sanna Sinikka Talvia, Ana Paula Muraro Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14179 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Associação entre depressão, capacidade funcional, estado cognitivo e o consumo de frutas e hortaliças em idosos de Joinville/SC-Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14220 <p>O consumo de frutas e legumes e verduras (FLV) parece contribuir para prevenção e/ou retardo da depressão, declínio cognitivo e indiretamente para dependência funcional, ao mesmo tempo que pode ser influenciado por essas condições clínicas. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre depressão, capacidade funcional, estado cognitivo e o consumo de FLV em idosos de Joinville-SC. Estudo com coleta de dados secundários realizado em 2021 que avaliou sintomas depressivos por meio da Escala de Depressão Geriátrica, capacidade funcional por meio do Questionário de Atividades Funcionais de PFEFFER e estado cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental. O consumo FLV foi quantificado por questionário de frequência de consumo alimentar e foi classificado de acordo com a regularidade. Foram avaliados 61 idosos, destes 23% apresentaram sintomas depressivos, 18% dependência funcional nas atividades instrumentais de vida diária, 14,8% declínio cognitivo. Identificou-se baixa frequência de idosos com consumo regular de legumes e verduras (36,1%), assim como FLV associadas (29,5%). Por outro lado, a frequência de consumo regular de frutas foi elevada (73,8%) e associou-se com menor frequência de sintomas depressivos e de dependência funcional. Observou-se que idosos com sintomas depressivos, dependência funcional e declínio cognitivo consumiram FLV irregularmente.</p> Luana Noronha, Eloá Angélica Koehnlein, Camila Tureck, Sabrina Gauto Silveira Fagundes, Ana Paula de Mello Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14220 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Relação entre ambiente intrafamiliar, abuso de drogas ilícitas e reincidência prisional https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14041 <p><strong>Introdução</strong>: O uso de substâncias psicoativas ocorre desde a antiguidade e, dada as mudanças sociais, nota-se que a compreensão sobre esse fenômeno passaram a acompanhar tais transformações. <strong>Objetivo</strong>: Demonstrar que a precariedade da dinâmica familiar pode influenciar no consumo precoce de álcool e drogas ilícitas e por fim no envolvimento em atividades delitivas, tornando estes aspectos em fatores de risco para a inserção e reinserção no sistema prisional. <strong>Método</strong>: Estudo qualitativo fenomenológico, foram selecionados 04 (quatro) privados de liberdade, em presídios da capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, são todos do sexo masculino, usuários de drogas ilícitas e, reincidentes no sistema prisional. Foi aplicado o modelo de entrevista com formulário com um questionamento, sendo considerado, a interpretação e compreensão do fenômeno na perspectiva do usuário de drogas ilícitas privado de liberdade. <strong>Resultados</strong>: Foi demonstrado que a precariedade da dinâmica intrafamiliar, delineada pelo consumo abusivo de álcool, por constantes episódios de violência, negligência ou abandono, podendo inclusive estar presentes de modo sobreposto, podem influenciar significativamente para o consumo cada vez mais precoce de drogas ilícitas e consequentemente na prática de atividades delitivas que conduzem à inserção e reinserção no sistema prisional. <strong>Conclusão</strong>: A questão do consumo abusivo de drogas ilícitas em ambientes prisionais requer avanços para a ampliação dos direitos das pessoas que estão privadas de liberdade, através de estratégias especificas, como normativos legais e políticas voltadas a este público.</p> Alessandra Siqueira dos Santos, Eliza Miranda Ramos, Danielle Bogo, Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14041 qua, 27 mar 2024 00:00:00 -0300 Fatores associados ao parto cesáreo em mulheres acompanhadas na atenção primária https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14410 <p>O objetivo do estudo foi verificar as características antropométricas e os fatores associados ao parto cesáreo em mulheres acompanhadas na atenção primária em São Luís – MA. Trata-se de estudo de coorte, realizado com gestantes que realizaram o pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em São Luís – MA e acompanhadas até 42 dias após o parto. A análise estatística foi realizada no Stata® versão 16.0 no qual foi realizada a Regressão de Poisson, e para aceitação das associações investigadas no modelo final foi adotado o valor de p &lt; 0,05. Das 80 mulheres acompanhadas, 49,37% tiveram parto cesáreo, 5,33% iniciaram a gravidez desnutridas e 41,33% com excesso de peso no final da gestação, 14,47% estavam desnutridas e 46,5% estavam com excesso de peso. Os fatores associados ao parto cesáreo foram gravidez na adolescência (IRR: 2,26; IC: 1,20 - 4,25), nível de escolaridade baixo, este classificado em analfabetismo/Fundamental I incompleto (IRR: 3,57; IC: 2,61 – 4,88), já ter tido ≥ 1 gestações (IRR: 0,53; IC: 0,16-1,72), ter sintomas de ansiedade (IRR: 2,24; IC: 1,20 – 4,19) e hipertensão arterial (IRR: 5,75; IC: 1,18 – 2,81) durante a gravidez, ter iniciado a gravidez com desnutrição (IRR:6,79; IC:1,43-3,22) e ter obesidade no final da gestação (IRR: 2,64; IC: 1,11 – 6,26). É necessário o aprimoramento da assistência nutricional durante as consultas do pré-natal, com o objetivo de prevenir a desnutrição e excesso de peso, minimizando assim as complicações oriundas do estado nutricional.</p> Thayane Leila Gonçalves da Silva, Adriana Sousa Rêgo, Andressa Pestana Brito, Allanne Pereira Araújo, Alexsandro Ferreira dos Santos, Luciana Cavalcante Costa, Flor de Maria Araújo Mendonça Silva, Janaina Maiana Abreu Barbosa Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14410 qua, 28 fev 2024 00:00:00 -0300 Cuidados na atenção primária à saúde para a dignidade no final da vida https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14773 <p>O objetivo deste estudo foi descrever os cuidados realizados por profissionais de equipes da atenção primária à saúde visando à dignidade de pessoas em final de vida no domicílio e conhecer os aspectos facilitadores e dificultadores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com 12 profissionais de 5 Estratégias de Saúde da Família. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas entre outubro e novembro de 2022, cujos resultados foram organizados no programa <em>Atlas.ti</em> e submetidos à análise de conteúdo<em>. </em>O estudo permitiu descrever os cuidados realizados pelas profissionais da atenção primária em saúde para promoção da dignidade de pessoas em final de vida. As participantes foram enfermeiras, médicas, técnicas de enfermagem e agente comunitária de saúde, as quais relataram não atender com frequência pessoas em final de vida. A identificação dessas pessoas no serviço ocorre pelos agentes comunitários de saúde, prontuários e busca direta do serviço por pacientes e familiares. Para tentar promover dignidade, visitas domiciliares e encaminhamentos para serviços de saúde são estratégias para assegurar a longitudinalidade do cuidado, assim como o acolhimento, o acesso a equipes especializadas e a comunicação efetiva com os envolvidos no cuidado. Ademais, foi possível compreender os aspectos facilitadores e dificultadores do cuidado. O diálogo, a equipe qualificada, a inserção da família nos cuidados e o acompanhamento da equipe, são fatores facilitadores do cuidado centrado na dignidade. A sobrecarga de trabalho, a limitação de recursos, as fragilidades na comunicação e os vínculos familiares enfraquecidos, dificultam a manutenção da dignidade das pessoas em final de vida no domicílio.</p> Nataniele Kmentt da Silva, Franciele Roberta Cordeiro, Júlia Brombila Blumentritt, Izadora Martins Corrêa Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14773 sex, 23 fev 2024 00:00:00 -0300 Análise tridimensional das rugosidades palatinas como ferramenta de identificação biométrica https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13525 <p>As rugas palatinas consistem em elevações da mucosa oral que têm a função de recobrir o processo palatino e está localizada no osso da maxila. Por ter uma anatomia imutável e única em cada indivíduo, o método de identificação humana, por meio das rugas palatinas, tem muito potencial para se tornar incontestável. Atualmente, com a incorporação de novas tecnologias na odontologia, a análise das rugas palatinas, de forma tridimensional, a partir do escaneamento, tornou-se uma realidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar a aplicabilidade da análise tridimensional das rugosidades palatinas para identificação humana por meio da observação de imagens em 3D, resultantes do escaneamento digital. Trata-se de um estudo experimental de abordagem quali-quantitativa, cuja amostra foi composta pelo escaneamento de 50 modelos de gesso, quando foram geradas imagens tridimensionais. As classificações utilizadas foram com as técnicas de Silva<sup>9</sup>, Carrea<sup>8</sup> e Basauri<sup>10</sup>. O escaneamento 3D foi feito por um sistema de <em>software</em> da empresa Zirkonzahn, utilizando o scanner s600 arti, e a análise das rugas foi realizada pelo programa Meshmixer. As técnicas quando utilizadas separadamente não foram suficientes para fazer a identificação humana individual. Já o código individual, gerado pela associação dos três métodos, mostrou-se único para cada modelo utilizado. Desta forma, os resultados obtidos comprovaram a aplicabilidade da análise tridimensional das rugas palatinas para identificação humana.</p> Monique Miranda Araújo, Xaiane de Oliveira, Ricardo Almeida Caribé de Freitas, Jeidson Antônio Morais Marques, Jamilly de Oliveira Musse Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13525 sex, 23 fev 2024 00:00:00 -0300 Padrão espacial da tuberculose em um município prioritário no estado do Mato Grosso - Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14015 <p><em>Objetivo:</em> analisar as características das pessoas acometidas por tuberculose e a distribuição espacial dos casos notificados, do abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde em um município prioritário no Mato Grosso. <em>Método:</em> estudo ecológico com os casos de tuberculose notificados no período de 2011 a 2020 no município de Barra do Garças-MT. Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sendo investigadas as variáveis sociodemográficas e clínico-operacionais da tuberculose. Foi calculada a taxa de incidência dos casos por ano. Após realizou-se a distribuição espacial, de acordo com os bairros do município, do número de casos e de abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde pertencentes à atenção básica. <em>Resultados:</em> Foram notificados 337 casos com predomínio do sexo masculino (n=230;68,25%), pessoas indígenas (n=120;35,61%), idade entre 15 e 59 anos (n=242;71,81%) e com 1 a 8 anos de estudo (n=159;46,88%). Quanto aos dados clínico-operacionais a maioria era de casos novos (n=269;79,82%), que não realizaram cultura de escarro (n=305;90,50%), destacando-se que 41,25% (n=139) não realizaram o tratamento diretamente observado (n=110;57,29%) e apenas 56,97% (n=192) evoluíram para cura. A incidência média anual foi de 54,62 casos por 100.000 habitantes. Os bairros Santo Antônio e Centro apresentaram maior número de notificados e abandono do tratamento. A presença de unidades de estratégia de saúde da família e policlínicas não foi determinante para a ocorrência dos fenômenos investigados. <em>Conclusão:</em> identificou o perfil das pessoas mais afetadas, bem como as áreas críticas em relação ao número de casos e abandono do tratamento.</p> Alessandro Rolim Scholze, Larissa Machado Bellé, Caroline Pereira da Silva, Gabriel Moreira Aguiar, Thyego Mychell Moreira Santos, Maraisa Delmut Borges, Josilene Dália Alves Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14015 seg, 26 fev 2024 00:00:00 -0300 Avaliação do Consumo Alimentar de Crianças em Vulnerabilidade Social do Município de São José, SC, Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13824 <p>A alimentação saudável é essencial em todos os ciclos de vida, entretanto na primeira infância a alimentação inadequada pode ter consequências negativas para o crescimento e desenvolvimento da criança. O objetivo do estudo foi avaliar o consumo alimentar de crianças de 3 a 5 anos atendidas por uma Organização Não Governamental (ONG) que acolhe crianças em vulnerabilidade social no município de São José, Santa Catarina, Brasil. Um questionário, aplicado de forma <em>on-line</em>, foi criado a partir dos “Marcadores do consumo alimentar” do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, acrescido de listas de alimentos de cada grupo, para a avaliação da diversidade alimentar. Participaram 229 crianças, entre meninas (52,84%) e meninos (47,16%), cujas mães em sua maioria trabalham fora e cursaram o Ensino Médio, com renda familiar <em>per capita</em> de até um salário mínimo. Foi identificado o consumo considerável de alimentos ultraprocessados, com destaque para guloseimas (70%), e uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições (63%). Apenas 43,85% das crianças consumiram todos os grupos alimentares abordados, com o grupo de verduras e legumes sendo o menos consumido. Conclui-se que se faz necessária a execução de estratégias de intervenção para promoção e melhoria do perfil alimentar e nutricional das crianças e de suas famílias. Destaca-se, no entanto, a necessidade de intervenções que perpassem a esfera individual, com destaque para a criação de políticas públicas de saúde intersetoriais.</p> <p> </p> Sara Amy de Oliveira, Léo Serpa, Elinete Eliete de Lima Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13824 seg, 26 fev 2024 00:00:00 -0300 Uso de material didático na atenção básica: aplicabilidade do álbum fotográfico para alimentação complementar https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14495 <p>A alimentação adequada é indispensável para o desenvolvimento e crescimento infantil. Sendo assim, é de extrema importância ter um instrumento de orientação, um material de fácil acesso e entendimento, que possibilite estreitamento de vínculo entre profissionais e usuários da atenção primária. A utilização de álbum seriado, como ferramenta de educação, promove apoio às orientações sobre alimentação complementar transmitidas aos familiares e cuidadores de crianças menores de dois anos, por ser um instrumento tanto visual quanto verbal. O presente trabalho tem como objetivo validar o conteúdo e a aparência do álbum seriado fotográfico: formas de apresentação da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. O trabalho refere-se à aplicabilidade do álbum seriado fotográfico no contexto da alimentação complementar na Atenção Básica de Saúde para profissionais de saúde de um município da região central do Estado do Rio Grande do Sul. Todos os participantes consideraram o álbum bem-ilustrado e de fácil compreensão em relação à descrição dos conteúdos para profissionais. Todos afirmaram que é um material de apoio, facilitador na hora das orientações. Dessa forma, tanto o conteúdo quanto a aparência do álbum seriado fotográfico foram considerados adequados pelos profissionais.</p> Melissa Coimbra Soares, Camila Lehnhart Vargas, Franceliane Jobim Benedetti, Ana Paula Seerig, Thainá Posser Rodrigues, Rosiane Filipin Rangel Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14495 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 A integralidade e intersetorialidade da atenção primária à saúde na rede de atendimento a violência contra a mulher https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14695 <p>Objetivou-se analisar a atuação da Atenção Primária à Saúde no cuidado às mulheres em situação de violência doméstica e familiar em um município no interior do Nordeste brasileiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório-descritivo envolvendo sete profissionais lotados na Atenção Primária à Saúde (APS) e na Gestão. A coleta dos dados ocorreu entre fevereiro e março de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas e um diário de campo. Os resultados revelam uma rede de atendimento fragilizada, desarticulada, sem fluxos e protocolos, em que o diálogo entre os serviços se limita aos encaminhamentos individuais. Além disso, os profissionais desconhecem a maioria dos serviços dessa rede, impossibilitando a oferta de um cuidado integral, intersetorial e resolutivo. Apontam, entretanto, potencialidades, a exemplo do reconhecimento do estratégico e importante papel da APS como porta de entrada para as mulheres em situação de violência.</p> Theônia Raquel dos Santos, Priscilia Janaina Dantas de Lima Farias, Maria Ângela Fernandes Ferreira, Karla Patrícia Cardoso Amorim Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14695 sex, 23 fev 2024 00:00:00 -0300 Variáveis associadas à ocorrência de diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial em povo indígena Tapeba/Caucaia-CE https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14517 <p>objetivou-se analisar as variáveis associadas à ocorrência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM) na População Tapeba residente em Caucaia-CE. Estudo epidemiológico, transversal, analítico, realizado com dados de HAS e/ou DM de 2010 a 2021 da população indígena Tapeba. A coleta dos dados foi feita entre julho de 2021 e outubro de 2022, utilizando-se as fichas de cadastro desta população atendida pelas equipes de saúde e disponibilizadas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena. Para análise utilizou-se de estatística descritiva, bivariada e multivariada por meio do programa Statistical Package for the Social Science, versão 23.0. Foram revisadas 663 fichas de cadastro, obtendo-se maior ocorrência de casos de HAS e/ou DM em 2019 na população residente em Jandaiguaba e entre as mulheres. A idade média foi de 51,9±15,2 anos. Dentre todas as variáveis testadas no modelo de regressão multivariada, seguir orientação alimentar pela equipe de saúde foi a única associada à ocorrência de HAS e/ou DM. Este estudo demonstra a necessidade de potencialização e valorização de intervenções educativas realizadas pelos profissionais de saúde por meio da criação de estratégias de promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e controle da HAS e DM.</p> Maria Lourdes dos Santos, Maria Iara Socorro Martins, Artur Paiva dos Santos, Leidy Dayane Paiva de Abreu, André Ribeiro de Castro Júnior, Jéssica Araújo de Carvalho, Fabíola Monteiro de Castro, Francisco Jadson Franco Moreira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14517 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Avaliação do grau de processamento e ingredientes dos alimentos oferecidos em refeições complementares de um hospital público universitário https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14341 <p><em>Introdução:</em> A alimentação hospitalar deve garantir, além da segurança higiênico-sanitária, a qualidade nutricional das refeições oferecidas. <em>Objetivo:</em> analisar o grau de processamento e a quantidade de gorduras, açúcares e sódio dos alimentos oferecidos nas refeições complementares de um hospital público universitário (HPU). <em>Métodos:</em> Estudo do tipo retrospectivo, com análise de dados secundários fornecidos pelo HPU. Foram avaliados os alimentos utilizados nas refeições complementares café da manhã, lanche da tarde e ceia durante quatro semanas consecutivas no final de 2022. Foi analisado o grau de processamento, bem como as quantidades de açúcares totais, gordura total, gordura saturada e sódio dos alimentos mais servidos, em quilogramas (kg), de acordo com o critério da curva ABC. Os dados foram avaliados por estatística descritiva. <em>Resultados:</em> Os alimentos foram categorizados em quatro grupos: bebidas, pães e derivados, recheios e frutas. Dos 161 itens utilizados, 18 deles representaram mais de 90% da entrega total em kg. Dos alimentos ofertados, 27% foram classificados como ultraprocessados. A oferta de açúcar decorreu principalmente do iogurte, sucos de caixinha e do grupo de pães e derivados. Mais de 90% da gordura saturada encontrada teve como origem alimentos que continham leite em pó integral na composição. O sódio foi encontrado em maior quantidade no grupo de pães e derivados. Os alimentos ultraprocessados estiveram presentes em todos os tipos de refeições complementares servidas. <em>Conclusão:</em> A qualidade nutricional da alimentação hospitalar requer atenção, especialmente quantidades de açúcar e sódio dos alimentos. Sugere-se, portanto, revisar os alimentos utilizados, visando à melhor qualidade às refeições complementares.</p> Virgílio José Strasburg, Lauren Yurgel da Silva, Joice Trindade Silveira, Patrícia Arruda Scheffer, Simone Regina Ayres Staffa Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14341 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14572 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil. <strong>Método: </strong>Estudo transversal, realizado com mães e crianças de uma instituição pediátrica privada de um município maranhense, entre março e dezembro de 2020. Os dados coletados levantaram peso, altura e índice de massa corporal infantil, e questões sociodemográficas, perinatais e de qualidade do sono materno. A análise utilizou estatística descritiva e modelos de regressão logística para associações entre características perinatais e estado nutricional infantil quanto à qualidade do sono materno. <strong>Resultados:</strong> 54,5% das crianças eram do sexo feminino, 80,6% com idade de 6 a 24 meses; 62,4% das mães era casada, com média de idade de 29 anos (DP± 5,7287). Não houve associação significativa entre estado nutricional infantil e má qualidade do sono (p&gt;0,05). <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> Não há relação entre qualidade do sono materno e estado nutricional infantil. Isto é, as mães mau dormidoras não representam risco aumentado para influenciar no estado nutricional infantil inadequado. <strong>Implicações para a prática:</strong> A utilização do índice de qualidade do sono de Pittsburg, enquanto tecnologia assistencial, colabora na melhoria da assistência à saúde das mães e seus filhos, ampliando as possibilidades de recursos para a atuação da enfermagem.</p> Lainy Ribeiro dos Santos, Yroan Paula Landim, Marcia Caroline Nascimento Sá Ewerton Martins, Fabrícia Silvana Sarmento dos Santos, Leonardo Hunaldo dos Santos, Marcelino Santos Neto, Floriacy Stabnow Santos, Ana Cristina Pereira de Jesus Costa Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14572 seg, 11 mar 2024 00:00:00 -0300 Pós transplante de células tronco hematopoiética: análise de custos das infecções no primeiro ano de transplante https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13992 <p><em>Objetivos</em>: Analisar os custos das infecções no primeiro ano pós-transplante de células-tronco hematopoiéticas. <em>Métodos</em>: Estudo transversal analítico desenvolvido por meio dos dados de pacientes que tiveram diagnóstico de câncer hematológico e foram submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas no primeiro ano de transplante, que realizaram transplante de células-tronco hematopoiéticas no ano de 2018 com idade igual ou superior a 18 anos. Foram realizadas análises descritivas e de correlação entre as variáveis. <em>Resultados</em>: Dos 71 pacientes, 36 apresentaram infecções. A maior média de gasto foi para os tipos haploidênticos (44% <em>versus</em> 9%, p&lt;0,001) e com relação à doença de base, o grupo que apresentou infecções tinha maior frequência de leucemias (42% <em>versus</em> 14%, p=0,012). Parâmetros relacionados ao mau prognóstico, como três ou mais internações (22%<em> versus</em> 3%, p=0,04), maior tempo de permanência no hospital (22,5 [AIQ= 21 – 55] <em>versus</em> 19 [AIQ=16 – 23] dias, p&lt;0,001) e maior frequência de óbito (42% dessas 14%, p=0,01) estiveram relacionados com a presença de infecção. O grupo que tem infecções apresentou uma mediana alta em relação ao grupo que não teve infecções (5 5519,8 (25 618,8 – 73 806,6) <em>versus</em> 23 872,5 (23 657,7 – 24 927,6) reais, p&lt;0,001). <em>Conclusões</em>: As infecções representam um dos principais obstáculos no sucesso dos transplantes, com elevada quantidade de pacientes que foram a óbito e que desenvolveram complicações, onerando os custos com internações e procedimentos.</p> Lucélia Rodrigues Afonso, Stefane Vieira Nobre, Marcelo Gurgel Carlos da Silva Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13992 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Panorama clínico e epidemiológico de tuberculose em uma região de saúde na Amazônia brasileira https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14750 <p><em>Introdução:</em> A tuberculose é um dos principais problemas de saúde global, além de ser uma das principais causas de morte por agentes infecciosos. <em>Objetivos</em>: Descrever o perfil clínico-epidemiológico da tuberculose e a relação com o nível de cobertura vacinal entre os municípios do 12º Centro Regional de Saúde no Estado do Pará. <em>Materiais e Métodos</em>: Trata-se de um estudo retrospectivo ecológico, realizado com dados clínico-epidemiológicos oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para análise dos dados aplicou-se estatística descritiva e inferencial. <em>Resultados</em>: Durante o período analisado (2012-2022) foram registrados 1.330 casos de tuberculose na região. E considerando a distribuição geográfica, apenas um município deteve a maioria dos casos, Redenção, com 34,8% (464/1.330). Além disso, considerando análises sociodemográficas constatou-se que os casos se concentraram em indivíduos pardos, 52,1% (693/1.330), homens, 64,2 (855/1330), com idade entre 20-59 anos, 64,3% (856/1330) e Ensino Fundamental incompleto, 56,3% (750/1330). Evidenciou-se baixa adesão à realização de cultura bacteriológica e rastreio de resistência. <em>Conclusões</em>: Foi possível delinear o perfil epidemiológico global de casos de tuberculose na região de saúde do Araguaia. Em relação à distribuição geográfica foi possível evidenciar centralização de notificações em um único município. A baixa adesão à realização de testes complementares sugere a necessidade de aprimoramento da autonomia dos municípios, visando ao diagnóstico e tratamento assertivos e mitigação dos prejuízos à saúde dos pacientes acometidos.</p> Edlainny Araujo Ribeiro, Elina Marta Prado Silva, Laura Elisa Volz, Marina Araújo Sopran Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14750 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Avaliação do ajuste de dose de antimicrobianos pela função renal em unidades de terapia intensiva https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14510 <p><em>Objetivo</em>: Identificar os fatores associados ao ajuste de dose de antimicrobianos pela função renal em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). <em>Método</em>: Estudo transversal, descritivo-analítico, com coleta de dados referente ao período de julho a dezembro de 2019 em três UTIs. Foram incluídos pacientes internados nestas unidades, com prescrição de antimicrobianos e excluídos os sujeitos com permanência menor que 24 horas na UTI e idade inferior a 18 anos. A associação entre variáveis dependentes e as independentes foi realizada por meio de análise univariada, utilizando o modelo de regressão logística binária. A magnitude da associação foi calculada usando <em>odds ratio</em> (OR) com intervalos de confiança de 95% (IC) e p &lt;0,05. <em>Resultados</em>: Do total de 290 pacientes, 55,0% eram do sexo masculino e 54,1% idosos (≥ 60 anos). Verificou-se o uso de 738 antimicrobianos. Desses, 276 necessitaram de ajuste de dose e 99,6% foram realizados, destacando-se a piperacilina + tazobactam, e ampicilina + sulbactam como os mais frequentes. A creatinina alterada (OR=9,753 IC=6,876–13,833), interconsulta com o nefrologista (OR=4,431 IC=3,035–6,470) e o acompanhamento farmacêutico (OR=1,415 IC=1,046-1,914) estiveram associados estatisticamente com a realização de ajuste de dose, pela taxa de filtração glomerular (TGF). Os achados revelaram significativa associação entre alteração da TFG e creatinina e a realização de ajuste de dose de antimicrobianos. <em>Conclusão:</em> Verificou-se alta realização de ajuste de dose e associação estatística entre creatinina alterada, consulta com nefrologista e acompanhamento farmacoterapêutico com a realização do ajuste, reforçando a importância de especialistas e dos farmacêuticos clínicos nas UTIs.</p> Manoela Santos da Silva, Ana Mercia Silva Mascarenhas, Tamiles Daiane Borges Santana, Beatriz Santos da Silva, Danilo Miranda Bomfim, Bianca Oliveira Souza, Lucas Brasileiro Lemos, Gisele da Silveira Lemos Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14510 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Percepções de mulheres jovens em tratamento oncológico https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14240 <p><strong>Objetivo: </strong>descrever as percepções de mulheres jovens em tratamento oncológico.<strong> Método: </strong>estudo qualitativo e descritivo desenvolvido nos ambulatórios de quimioterapia e radioterapia de um hospital universitário por meio de entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 20 mulheres jovens que realizavam tratamento oncológico nos setores supracitados. A coleta foi realizada no período de julho a setembro de 2021. Os dados foram submetidos à Análise Temática Indutiva de Conteúdo. <strong>Resultados: </strong>as participantes tinham idade entre 20 e 40 anos. A maioria apresentava diagnóstico de câncer de mama, linfoma de Hodgkin ou carcinoma de células escamosas moderadamente diferenciado de colo uterino e vivenciava o tratamento oncológico pela primeira vez. Da análise das entrevistas, emergiram três categorias temáticas: “A força e a coragem de pensar positivamente”; “Sentindo-se um peso: a introspecção como uma alternativa” e “A experiência de tratar um câncer: ressignificando conceitos e perspectivas futuras”. <strong> Considerações finais: </strong>concluiu-se que as mulheres jovens em tratamento oncológico valorizam o pensamento positivo para enfrentar as peculiaridades inerentes a este processo, porém sentem incapacidade em desempenhar suas atividades cotidianas e tiveram que lidar e redefinir seus próprios conceitos relativos ao futuro e suas perspectivas, atentando para o valor das pequenas coisas.</p> Amanda Suélen Monteiro, Cíntia Vanuza Monteiro Bugs, Anahy da Silva Machado, Mariana Ferreira Scopel, Giovana Sangiogo Dallabrida, Denise Comin Silva Almeida, Flávia de Mello Disconsi, Francielli Fernanda Schanne, Silvana Bastos Cogo, Graciela Dutra Sehnem Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14240 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Saúde sexual de jovens universitários: práticas de cuidado entre mulheres e homens https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13868 <p><em>Objetivo:</em> comparar as práticas de cuidado com a saúde sexual segundo o sexo dos estudantes universitários. <em>Método:</em> estudo transversal de abordagem quantitativa. Participaram 601 universitários, com idades entre 18 e 29 anos, de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O instrumento de coleta de dados foi um questionário. Os dados foram analisados com auxílio do <em>software</em> <em>Statistical Package for the Social Sciences</em>, sendo aplicada a estatística descritiva e inferencial. <em>Resultados</em>: estudantes do sexo feminino iniciam as práticas sexuais mais tardiamente, procuram mais os serviços de saúde, possuem menos parceiros sexuais ao longo da vida e no mesmo período em comparação aos estudantes do sexo masculino. Já os homens apresentam maior utilização de preservativo, de modo frequente. <em>Conclusão</em>: em ambos os sexos existem práticas sexuais de risco. Aspectos socioculturais reverberam vulnerabilidades em saúde que precisam ser combatidas.</p> Claudia Silvia Rocha Oliveira, Thelma Spindola, Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte, Donizete Vago Daher, Elizabeth Rose Costa Martins, Laércio Deleon de Melo Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13868 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Desfechos maternos associados às intervenções no trabalho de parto de nulíparas de baixo risco https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13932 <p>Este estudo objetivou analisar os desfechos maternos associados às intervenções realizadas durante o trabalho de parto de nulíparas de baixo risco. Trata-se de um estudo transversal, com 534 parturientes nulíparas. Foram utilizados modelos de regressão <em>Gamma</em> e regressão logística, para o nível de significância <em>p</em>&lt;0,05. O uso do partograma, venóclise, métodos não farmacológicos para alívio da dor, analgesia neuroaxial e manobra de valsalva estão associados à redução do tempo do período expulsivo. A cardiotocografia na admissão (OR=0,20), ocitocina (OR=0,22) e jejum (OR=0,15) durante o trabalho de parto diminuíram as chances de parto vaginal, enquanto que partograma (OR=11,00) e métodos não farmacológicos para alívio da dor no parto aumentaram as chances (OR=2,12). O estudo não revelou associação entre as intervenções e o grau de laceração perineal. O uso de ocitocina (OR=3,04), a realização da manobra de Kristeller (OR=9,03) demonstraram aumentar as chances de intercorrências após o parto, com prevalência para a hemorragia pós-parto. Conclui-se que as intervenções durante o trabalho de parto de nulíparas devem ser individualizadas e minimizadas, de modo a serem realizadas para obtenção de desfechos favoráveis às parturientes e seus conceptos.</p> <p> </p> Tatiane da Silva Coelho, Régia Christina Moura Barbosa Castro, Camila Chaves da Costa, Jéssica Lourenço Carneiro, Nathanael de Souza Maciel, Ana Kelve de Castro Damasceno Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13932 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Ocorrência e características de idosos com Covid-19 no sul do Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13619 <p>Este estudo teve como objetivo descrever a ocorrência de Covid-19 em pacientes idosos atendidos em serviços públicos de saúde de cidades do Sul do Brasil e as suas características clínicas e sociodemográficas. Trata-se de um estudo transversal, observacional e retrospectivo. Foram selecionados prontuários de pacientes idosos que realizaram teste para Covid-19 no laboratório de diagnóstico molecular da Universidade de Cruz Alta, no período de julho de 2020 a maio de 2021. Foram incluídos no estudo 310 pacientes idosos com idades entre 60 e 99 anos. Foram coletadas informações quanto ao resultado do teste RT-qPCR, sexo, sintomas e comorbidades. Identificamos que 24,2% dos idosos avaliados no estudo tiveram diagnóstico molecular positivo para Covid-19. A média de idade da amostra estudada foi de 69 anos (±8,89). O sexo feminino apresentou maior proporção de casos positivos (69,3%) em comparação ao sexo masculino (30,7%) (p=0,017). Identificamos uma maior proporção de indivíduos infectados com Sars-Cov2 entre aqueles que relataram tosse, febre &gt;37ºC e doenças cardiovasculares preexistentes (p = 0,028; 0,015; 0,017 respectivamente). Conhecer o perfil clínico e sociodemográfico dos idosos com Covid-19 pode contribuir com estratégias de cuidado e prevenção da doença neste grupo. Os achados do estudo mostram que maior atenção deve ser dada aos idosos com cardiopatia e que apresentam febre e tosse.</p> <p><strong> </strong></p> Luana Schayene Wagner, Gabrieli de Fátima Prudêncio, Juliana Lemes dos Santos, Tatiana Mugnol, Diego Pascoal Golle, Josiane Woutheres Bortolotto, Mariana Migliorini Parisi, Janaina Coser Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13619 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300 Soroprevalência de leishmaniose visceral e fatores Socioculturais associados em uma área endêmica de Sergipe, nordeste do Brasil https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14980 <p>O presente estudo tem o objetivo de investigar a presença de anticorpos anti-<em>Leishmania</em> em amostras de cães domiciliados e associar com indicadores epidemiológicos no município de Lagarto, Sergipe. Foi realizado o diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em 755 cães, quando se aplicou o teste imunocromatográfico rápido de plataforma de dois caminhos (TR-DPP) (Fiocruz/Biomanguinhos), e para confirmação de casos sororreagentes o teste sorológico de Ensaio Imunoabsorvente Ligado à Enzima (Elisa). Os resultados demonstraram que todas as residências com cães sororreagentes estavam próximas a terrenos abandonados, praças e/ou áreas verdes. Houve associação entre animais sororreagentes e o tipo de abrigo (p=0,008); 54,8% apresentavam abrigo intradomiciliar e 45,2% dos cães apresentavam abrigos em áreas externa das residências. A doença está distribuída geograficamente em 14 (73,68%), das 19 áreas amostrais do município. Dessas, cinco (26,31%) apresentaram casos de Leishmaniose Visceral em cães e humanos. Foram notificados oito casos de Leishmaniose Visceral Humana (LVH) durante os anos de 2017 a 2020 no município. Os cães que estão localizados nas áreas de maior risco impactam na manutenção de focos naturais de transmissão de Leishmaniose para hospedeiros humanos e animais em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral. Tais resultados são essenciais para auxiliar a vigilância epidemiológica no município de Lagarto-SE, com a introdução de medidas de controle voltadas ao inseto vetor da doença, o flebotomíneo, para prevenir casos humanos e caninos.</p> <p> </p> Jamisson Bispo de Sousa Santos, Joserlândia dos Santos, Samuel Bispo de Sousa Santos, Anita de Souza Silva, Roseane Nunes de Santana Campos, Grace Anne Azevedo Dória Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14980 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Hipertensão arterial sistêmica e o uso de plantas em comunidade quilombola https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14224 <p>A hipertensão arterial, uma doença crônica não transmissível, sempre despertou interesses da comunidade científica a fim de serem desenvolvidas novas formas de tratamento que pudesse auxiliar a atual terapia farmacológica. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, identificar os saberes e práticas acerca das plantas medicinais utilizadas para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em uma comunidade quilombola do município de Araripe, Ceará, entre os meses de outubro e dezembro de 2016. Os dados foram organizados de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. A pesquisa contou com 19 participantes e, por meio de seus discursos, foi possível evidenciar os vários saberes atrelados à doença hipertensão e à terapia alternativa com plantas medicinais. Para tanto, ressalta-se a importância da valorização do conhecimento tradicional, a fim de que os saberes populares possam contribuir positivamente para o enfrentamento da hipertensão arterial sistêmica.</p> Dailon de Araújo Alves, Giovana Mendes de Lacerda Leite, Célida Juliana de Oliveira, Izabel Cristina Santiago Lemos de Beltrão, Marta Regina Kerntopf, Dayanne Rakelly de Oliveira, Andressa de Alencar Silva Copyright (c) 2023 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14224 seg, 11 mar 2024 00:00:00 -0300 Staphylococcus spp e o gene mecA em gestantes: Um risco à saúde materna e infantil negligenciada https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13941 <p>Este estudo teve como objetivo determinar o perfil fenotípico, molecular e epidemiológico de Staphylococcus spp resistentes à meticilina em mulheres grávidas. Foram incluídas 100 gestantes assintomáticas, entre 16 e 38 anos, que realizaram exame microbiológico por meio de coleta de swab vaginal no primeiro trimestre de gestação. As amostras foram submetidas a isolamento, e foram realizados testes fenotípicos e moleculares. Dentre as amostras analisadas foram detectados Staphylococcus coagulase negativa em 83%, Staphylococcus coagulase positiva em 6% e Streptococcus spp. em 5%, e não houve crescimento bacteriano em 6%. Os antibióticos que apresentaram maior resistência foram amoxicilina + ácido clavulânico e sulfametoxazol + trimetoprima (92,77%) em Staphylococcus coagulase negativa e penicilina e sulfametoxazol + trimetoprim em Staphylococcus coagulase positiva (100%), posto que, neste último, o S. aureus foi a espécies identificadas em 66,67% das amostras. Quanto à identificação do gene mecA em amostras resistentes à oxacilina, esse gene foi detectado em 40,5% das amostras de Staphylococcus coagulase negativa, e não foi detectado nas amostras de Staphylococcus coagulase positiva. O estudo epidemiológico mostrou que o tratamento prévio com antibióticos foi significativamente (p≤0,016) associado à resistência à oxacilina em amostras de swab vaginal. A presença do gene mecA em isolados de Staphylococcus coagulase-negativos demonstrou um perfil bacteriano neste tipo de amostra biológica diferente do que já é apresentado na literatura científica. Novos estudos são necessários para entender a epidemiologia das espécies bacterianas envolvidas e, posteriormente, praticar ações de educação em saúde tanto na população-alvo quanto nos profissionais de saúde.</p> <p> </p> Edinalva Almeida Mota, Isabel Cristina da Silva Caetano, Isabela Carvalho dos Santos, Adma Soraia Serea Kassem, Franciele Mota Carraro, Luciana Kazue Otutumi, Leila Alves de Oliveira, Kariny Aparecida Jardim Rubio, Lidiane Nunes Barbosa, Lisiane de Almeida Martins, Daniela Dib Gonçalves Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13941 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Índice aterogênico plasmático e índice de triglicérides-glicose para identificação do risco cardiovascular em mulheres com parâmetros bioquímicos e antropométricos normais https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13579 <p>As mulheres apresentam risco hormonal específico associado à contracepção, gravidez e menopausa, além de mais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Ferramentas de previsão de risco cardiovascular rápidas, não invasivas e de baixo custo podem agilizar a identificação e prevenção de DCV. Objetivo deste estudo foi avaliar o risco de desenvolver DCV em mulheres adultas utilizando índices cardiometabólicos como índice aterogênico plasmático (AIP) e índice triglicerídeo-glicose (TyG) para resistência à insulina. Trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo. Dados do perfil metabólico, clínico e antropométrico de mulheres adultas foram analisados e utilizados para estratificação de risco de desenvolver DCV por meio dos índices TyG e AIP. Das mulheres participantes (n = 60, 28,55 ± 8,30 anos), 50% apresentaram risco aumentado de acordo com a AIP apesar de apresentarem normolipidemia, normoglicemia e IMC normal. Além disso, elas apresentaram valores de índice TyG mais altos. As correlações de TyG e AIP com parâmetros biométricos e lipídicos foram associadas à síndrome metabólica. AIP e índice TyG podem identificar o risco de desenvolver DCV mesmo na presença de parâmetros antropométricos e bioquímicos normais.</p> Tatiane Dräger Dal Ponte Pinheiro, Brenda da Silva, Mariana Spanamberg Mayer, Rodrigo Fernando dos Santos Salazar, Mariana Migliorini Parisi , Gabriela Bonfanti Azzolin Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13579 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Efeitos agudos de exercícios de respiração lenta e controlada sobre a pressão arterial e modulação autônoma cardíaca em pacientes hipertensos https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13894 <p>O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de exercícios respiratórios lentos e controlados (SCBE) na pressão arterial e modulação autonômica cardíaca em pacientes hipertensos. Foram avaliados 29 hipertensos em duas coletas de dados (período entre 1 a 3 dias). Em cada avaliação, os dados foram coletados após 10 minutos de respiração espontânea (entre 12 e 20 respirações por minuto – rpm) e 10 minutos de SCBE (12 rpm, no ritmo de estímulo verbal padronizado). A pressão arterial foi avaliada por monitor multiparamétrico e a modulação autonômica cardíaca pela técnica de variabilidade de frequência. O SCBE reduziu a pressão arterial sistólica (1ª avaliação: -4,8 mmHg e 2ª avaliação: -4,3 mmHg), diminuiu a atividade simpática em 18% e modificou a modulação autonômica em cerca de 50%. O SCBE reduziu tanto a pressão arterial sistólica quanto a atividade simpática e pode ser usado no controle da pressão arterial de pacientes hipertensos.</p> Léo José Rubin Neto, Gustavo Orione Puntel, Dhayan Quevedo Ferrão, Mireli Hemann Lamberti, Bruno Cesar Correa Arbiza, Katieli Santos de Lima, Antônio Marcos Vargas da Silva , Luis Ulisses Signori Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13894 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Análise comparativa do conteúdo de proteínas e rótulo nutricional de suplementos de whey protein, proteínas vegetais e animais https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14497 <p>O consumo de suplementos proteicos faz cada vez mais parte do cotidiano dos adultos em geral e está associado a um estilo de vida mais saudável. Porém, o constante descomprometimento com a qualidade desses produtos por parte das empresas, porém, traz riscos à saúde dos consumidores. Este estudo, portanto, tem como objetivo analisar o teor de proteína e compará-lo com a rotulagem nutricional de diferentes suplementos proteicos. Esta é uma investigação analítica original. Verificou-se se os suplementos alimentares cumprem o rótulo apresentado por meio da análise dos alimentos (método Kjeldahl, teor de cinzas e percentagem de umidade) da composição de diversas marcas nacionais e internacionais (n=51). Foram analisados 51 diferentes suplementos à base de proteínas comercializados no Brasil. Os resultados mostraram que os valores proteicos divulgados no rótulo nutricional são semelhantes aos do produto (P-valor &gt; 0,05) e estão dentro do limite de tolerância de 20% conforme legislação vigente. Além disso, existem semelhanças entre os diferentes tipos de produtos (P-valor &gt; 0,05) quanto ao teor de cinzas e água. Concluindo, as informações nutricionais dos suplementos proteicos refletem a realidade do farelo desses produtos.</p> Lívia Velloso Fabris, Leonardo Moreira dos Santos, Giuseppe Potrick Stefani Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14497 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Transfusões de hemocomponentes por internação hospitalar na rede pública municipal de Belo Horizonte entre 2008 e 2021: Uma análise de série temporal https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14650 <p>As taxas de transfusões de sangue aumentam em todo o mundo. Este trabalho é um estudo retrospectivo longitudinal com dados referentes ao uso de hemocomponentes entre janeiro de 2008 e dezembro de 2021 na rede hospitalar pública do município de Belo Horizonte, Minas Gerais: HRTN – Hospital Risoleta Tolentino Neves, HMDCC – Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro e HMOB – Hospital Metropolitano Odilon Behrens. <em>Objetivos</em>: Descrever as séries mensais do número de transfusões de hemocomponentes e a taxa de transfusão por internação em internações gerais sob a perspectiva da análise de séries temporais. <em>Métodos</em>: A partir de dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS) foram criadas seis séries temporais, de periodicidade mensal, do número de transfusões de hemocomponentes e da taxa de transfusão por internação. A estacionariedade, a tendência e a sazonalidade das séries foram verificadas pelo teste de raiz unitária, pelo teste de Mann-Kendall e pelo teste de Fisher, respectivamente. A hipótese de normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Todos os testes estatísticos utilizaram o nível de significância de 5%. <em>Resultados</em>: A taxa média mensal de uso de hemocomponentes por internação hospitalar observada foi de 45,5%, 26,9% e 26,3% no HRTN, HMDCC e HMOB, respectivamente. A maior redução do número de transfusões de hemocomponentes foi observada no HMDCC e a maior redução da taxa de uso de hemocomponentes foi observada no HRTN. O concentrado de hemácias foi o hemocomponente mais utilizado no HRTN, HMOB e HMDCC (54,6%, 58,3% e 65,4%, respectivamente). Todas as séries apresentaram-se não estacionárias, com tendência de queda e presença do componente sazonal com periodicidade de 12 meses. <em>Conclusão:</em> A redução do número de transfusões deve ser considerada um fenômeno positivo no que se refere à Saúde Pública pela melhor gestão da utilização e qualidade, pois observa-se redução das taxas de doação de sangue.</p> Elias Melo de Oliveira, Marcia Kanadani Campos , Ana Virgínia Cunha Martins, Ana Flávia Dinardi Alves Pinto, Alzira de Oliveira Jorge, Ilka Afonso Reis Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14650 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Efeitos de um programa de gameterapia com leap motion sensor na função manual em adultos com paralisia cerebral https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14345 <p>Programas de reabilitação motora da mão requerem terapia de longo prazo e, geralmente, são desinteressantes e repetitivos para o paciente, que nem sempre está motivado para realizá-los. A literatura mostra que a Realidade Virtual (RV) pode aumentar a motivação e o engajamento em programas de reabilitação motora. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um programa de gameterapia para a reabilitação da função manual em adultos com Paralisia Cerebral (PC). O estudo incluiu cinco adultos com PC, níveis 3 e 4, do Manual Ability Classification System (Macs). A função manual foi avaliada antes e após os programas de jogo pelos testes Box and Blocks e Jebsen-Taylor. O programa foi oferecido em 15 sessões, duas vezes por semana, em uma associação de assistência a pessoas com PC. Os resultados indicaram a estabilidade do quadro, o que pode ser esperado para a população adulta. Alguns jogos foram mais motivadores, e, por meio de depoimentos, os participantes demonstraram satisfação e sugeriram alterações técnicas para melhor usabilidade dos jogos. Os recursos terapêuticos motivadores devem ser considerados na terapia de adultos com PC.</p> Natália Regina Kintschner, Ana Grasielle Dionísio Corrêa, Paloma Sena Ferreira Figueiredo, Raquel Cymrot, Silvana Maria Blascovi-Assis Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14345 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Exposição aguda ao Bisfenol-A desencadeia um desequilíbrio superóxido-óxido nítrico e comprometimento da imunocompetência na minhoca Eisenia fetida https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14558 <p>O bisfenol-A (BPA) é uma molécula desreguladora endócrina associada ao risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Postulamos que o BPA desencadeia alterações oxidativas, alterando a imunocompetência e contribuindo para a disfunção fisiológica. Para avaliar os efeitos do BPA no sistema oxidativo e imunológico, minhocas californianas foram criadas em meio de cultura contendo diferentes concentrações de BPA por 24 horas e 72 horas. Celomócitos foram utilizados para avaliar os efeitos do BPA em marcadores oxidativos, proliferação celular e apoptose, e efeitos de imunocompetência foram investigados por ensaio de exposição a leveduras e modulação de genes relacionados à resposta imune. Baixas concentrações de BPA induziram proliferação de celomócitos, níveis desequilibrados de superóxido/NO, maior frequência de micronúcleos e apoptose. O BPA também induziu a superexpressão do gene Amp1 e uma baixa eficiência de captura de levedura morta. A associação entre danos no DNA e alterações no metabolismo imune inato pode estar relacionada à ação do BPA, que está associado ao risco de distúrbios fisiológicos e doenças crônicas não transmissíveis.</p> <p> </p> Bárbara Osmarin Turra , Ivana Beatrice Mânica da Cruz , Nathália Cardoso de Afonso Bonotto , Cibele Ferreira Teixeira, Moisés Mastella, Wellington Claudino Ferreira , Ivo Emilio da Cruz Jung, Elize Aparecida Santos Musachio, Marina Prigol, Fernanda Barbisan Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14558 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Hábitos alimentares de gestantes com diabetes mellitus gestacional: um estudo piloto https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14669 <p>Este estudo avaliou os hábitos alimentares de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). A amostra foi composta por 74 gestantes com DMG, a maioria entre 20 e 40 anos (92%) e com renda familiar de até R$ 2.090,00 (53%). Entre as participantes, 44,6% relataram ter sido diagnosticadas com DMG no primeiro trimestre de gestação e 68% não se preocupavam com a alimentação antes do diagnóstico. As frutas (88,3%) foram os alimentos mais consumidos nos intervalos das grandes refeições. Em relação à frequência alimentar, a maioria das gestantes relatou consumir frutas, verduras e legumes, leite e derivados, arroz, feijão e carnes mais de cinco vezes na semana. As participantes consumiam alimentos ricos em sódio, açúcar, gordura e aditivos alimentares, como <em>fast food,</em> frituras, doces, refrigerantes, sucos artificiais e industrializados, e embutidos foram consumidos menos de uma vez por semana, potencialmente indicando adequações nas escolhas alimentares. São necessárias novas ações, com foco na educação alimentar e nutricional para mulheres com DMG.</p> Fernanda Campos Pereira, Samara Ingryd Salvador Loiola, Damiana Diniz Rosa, Lucio Marques Vieira-Souza, Gislaine Ferreira Nogueira Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14669 qua, 21 fev 2024 00:00:00 -0300 Alterações gastrointestinais em pacientes críticos com Covid-19 recebendo nutrição enteral, bloqueadores neuromusculares e/ou drogas vasoativas https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13615 <p><em>Objetivo</em>: avaliar a frequência de alterações gastrointestinais (AGI) e possíveis fatores de risco associados, em pacientes críticos com Covid-19 recebendo nutrição enteral (NE) concomitante com droga vasoativa (DVA) e/ou bloqueadores neuromusculares (BNM). <em>Metodologia</em>: Estudo de coorte retrospectivo, realizado em unidades de terapia intensiva (UTI), com indivíduos maiores de 18 anos com Covid-19 que receberam NE exclusiva, concomitante, com, no mínimo, uma DVA e/ou um BNM em ≥ 1 dia. AGI foram: presença de ≥ 1 das seguintes alterações: diarreia (≥ 3 evacuações líquidas/dia), volume residual gástrico (VRG), paralisia de trato gastrointestinal (TGI) baixo (evacuação ausente por ≥ 3 dias consecutivos), êmese e sangramento gastrointestinal. Uma regressão logística mista com efeito aleatório foi utilizada para avaliar a associação das drogas com AGI e uma regressão logística multivariada para avaliar potenciais fatores de confusão. <em>Resultados</em>: Avaliamos 78 indivíduos e 774 dias de internamento. Todos receberam NE em até 48 horas e 70.5% morreram. As AGIs mais frequentes foram: paralisia do TGI inferior, 75 pacientes em 362 dias; VRG, 18 pacientes em 34 dias; e diarreia, 13 pacientes em 22 dias. A norepinefrina foi associada ao VRG (p=0.003) e o fentanil (mcg/min) à presença de AGI (p=0.029). <em>Conclusions</em>: Os BNMs não demonstraram relação com as AGIs avaliadas; quanto às DVAs sugerimos a avaliação da norepinefrina como possível fator de risco para VRG.</p> Jessica Sayume Makiyama da Silva, Gabriela Lazzaron Slob, Danielle Dantas, Fernanda Furtado, Jéssica Alves de Paula, Larissa Farinha Maffini, Luíza Silva Leite , Sandra Regina Justino , Estela Iraci Rabito Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/13615 qui, 22 fev 2024 00:00:00 -0300