Um Estudo Sobre o Rompimento da Pobreza Intergeracional com Ex-Beneficiários do Programa Nacional de Assistência Estudantil no Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2022.58.12236Palavras-chave:
Gestão e Desenvolvimento Regional, Pobreza, Política de Educação, Programa Nacional de Assistência EstudantilResumo
O objetivo do presente artigo é analisar como ex-beneficiários do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) no Tocantins romperam com a pobreza intergeracional. A pesquisa foi qualitativa. Foi um estudo de casos múltiplos. Cinco deles de profissionais que receberam o auxílio financeiro do Pnaes no decorrer da Graduação. Os casos foram holísticos, intencionais, com replicação literal. Os instrumentos de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada, coleta de documentos e arquivos, como currículo Lattes e arquivos de fotos. A análise cruzada dos casos apontou que a pobreza intergeracional na vida dos entrevistados foi rompida por meio das estratégias familiares desenvolvidas ao longo da vida e da articulação dos fatores intra e extrafamiliares, alteração do habitus, aquisição de novos capitais, políticas de acesso, permanência e diplomação no Ensino Superior e oportunidades no mercado de trabalho. Durante a Graduação foram desenvolvidas oito estratégias comuns que maximizaram a empregabilidade, são elas: participação em projetos (extensão, pesquisa e outros), média diária de quatro horas de estudo extra, permanência diária estendida na instituição de ensino, aproveitar oportunidade de trabalho, participação em eventos, Pnaes como fator de permanência, participação política na universidade e rede de apoio com capital cultural. Conclui-se que essas estratégias podem ser incorporadas aos programas de assistência estudantil das instituições de ensino e no cotidiano dos discentes.
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