Uma análise empírica das posições de economias competitivas nos rankings globais de sustentabilidade

Autores

Palavras-chave:

Economias competitivas, Ranking de competitividade, Rankings de sustentabilidade

Resumo

Diante dos possíveis efeitos e limites do crescimento econômico, o paradigma da sustentabilidade se consolidou com uma alternativa economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta de se alcançar o desenvolvimento das economias globais (CMMAD, 1988). Embora durante o século 20 os estímulos à competição e ao crescimento econômico possam ter extrapolado os limites de suporte socioambientais em âmbito global, atualmente pode-se questionar se seriam as economias menos sustentáveis mais competitivas. Com base nesta questão de pesquisa, este artigo teve como objetivo principal analisar as posições das economias mais competitivas nos principais rankings globais de sustentabilidade. A metodologia adotada envolveu uma abordagem empírica com tratamento estatístico de dados que, por meio de análises de causalidade, correlação e regressão, permitiu comparar as posições das economias mais competitivas dentro de dois importantes rankings globais de sustentabilidade referentes ao ano de 2020. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que as economias mais competitivas também estão entre as economias mais sustentáveis, o que corrobora a hipótese de coexistência entre competição e sustentabilidade.

Biografia do Autor

Andrei Giovani Maia, Universidade Federal de Santa Maria

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE - 1998) e Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - 2019), Especialização em Administração Financeira, Contábil e Controladoria (INBRAPE/UNIVILLE - 2002), Mestrado em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI - 2005), Doutorado em Administração e Turismo pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI - 2011). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM – PM com interesse de pesquisa em sustentabilidade, competitividade, responsabilidade social, estudos organizacionais e turismo, lecionando disciplinas como introdução à economia, microeconomia, administração financeira, matemática financeira e economia do turismo.

Carlos Gilbert Conte Filho

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS - 2005), mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS - 2008) e Doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 2013). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM-PM. Possui experiência de pesquisa na área de economia, com ênfase em métodos e modelos matemáticos, econométricos e estatísticos, lecionando disciplinas como economia brasileira, história do pensamento econômico e macroeconomia.

Elaine Ferreira

Graduada em Engenharia Química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS - 1981), Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS – 1982) e Saneamento Básico pela Unisinos (1986), Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 1993), Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2000). Atualmente é Professora Associada do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM - PM com interesse de pesquisa em sustentabilidade, gestão ambiental, responsabilidade social e inovação e sistemas integrados de gestão, lecionando disciplinas como estatística, sustentabilidade e inovação.

Publicado

2022-12-30

Como Citar

Maia, A. G., Conte Filho, C. G. ., & Ferreira, E. (2022). Uma análise empírica das posições de economias competitivas nos rankings globais de sustentabilidade. Desenvolvimento Em Questão, 20(58). Recuperado de https://revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/12274

Edição

Seção

Artigos