Eficiência nas universidades federais brasileiras – um estudo por meio da análise envoltória de dados (DEA)
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2022.58.12286Palavras-chave:
Data Envelopment Analysis. Technical Efficiency. Productivity. Federal Universities.Resumo
Este artigo objetivou analisar o nível de eficiência técnica das universidades federais brasileiras, entre 2012 e 2018 por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA), com um modelo DEA-BCC orientado a output. Foram utilizados como inputs quatro indicadores de gestão instituídos pelo TCU, e como outputs dois indicadores de qualidade. Para tanto, utilizou-se uma amostra de 56 universidades federais. Considerando a fronteira de eficiência padrão, os resultados indicaram elevados níveis de eficiência técnica durante os anos sob análise. A média de eficiência técnica das universidades federais foi de 93.7% em 2012, com 17 universidades eficientes, e de 94.5% em 2018, com 18 universidades eficientes. Destacaram-se os anos de 2015 e 2016 (com 28 e 27 universidades eficientes respectivamente), cujas médias nacionais foram de 96.1%. Devido, contudo, à benevolência do modelo BCC com unidades muito pequenas ou muito grandes, algumas universidades podem ter sido eficientes por default. De 2012 a 2018 verificou-se, por meio do Índice de Malmquist, um aumento na produtividade total das universidades em 2.2%, o qual se deu em maior proporção pelo efeito de emparelhamento (1.8%) e em menor proporção pelo deslocamento da fronteira (0.4%). Ademais, o aumento de eficiência relativa em 1.8% ocorreu em maior proporção pelo aumento de eficiência técnica pura (1.1%) e em menor proporção pelo aumento de eficiência de escala (0.7%). Apesar, entretanto, do aumento na produtividade, ainda há espaço para se alcançar melhores resultados de qualidade e para melhorias no gerenciamento dos recursos, de modo a se reduzir os desperdícios.
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