Comparando políticas de desenvolvimento e atuação do Estado: América Latina e Tigres Asiáticos
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2013.23.4-39Palavras-chave:
Estado, Políticas de DesenvolvimentoResumo
Este trabalho aprofunda o debate sobre as relações Estado-Sociedade e mostra como elas definem as possibilidades de desenvolvimento, fazendo uma breve análise comparativa da atuação do Estado no Japão, Coréia do Sul e Taiwan, de um lado, e Brasil (principalmente), Argentina e México, do outro. Os países do Leste Asiático constituem casos paradigmáticos da rápida industrialização local e de ajustes a mercados internacionais mutáveis. Trata-se de Estados ativos, que funcionaram como substitutos de mercados de capital pouco desenvolvidos, ao mesmo tempo em que induziram mudanças nas decisões de investimento. O caso asiático mostra que a inserção é necessária para a disseminação de informações e implementação das políticas desenvolvimentistas. Contudo, sem autonomia, a inserção tende a se degenerar em um super cartel, voltado, como todos os cartéis, à proteção de seus membros contra mudanças no status quo (insulamento burocrático). Já a América Latina se insere em combinações da predação zairense com a autonomia inserida do Leste da Ásia. O equilíbrio varia ao longo do tempo e segundo o tipo de organização dentro do Estado. De modo geral, tem-se que é necessária, apenas, uma vaga aproximação do tipo ideal weberiano e do modelo de autonomia inserida (ou desenvolvimentista) para conferir vantagem ao país.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Desenvolvimento em Questão, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de 2025): Os autores mantêm os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Desenvolvimento em Questão o direito de primeira publicação.