Clases sociales y prácticas laborales desde la perspectiva de las estrategias de reproducción social
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2014.27.5-41Palavras-chave:
Trabajo, pobreza, Inactividad, Estrategias de reproducción, clases socialesResumo
En este trabajo presentaremos los primeros resultados de una investigación en curso que se propone analizar el espacio social de las clases y las estrategias de reproducción social en el Gran Córdoba. Particularmente analizaremos las estrategias laborales habilitadas por las distintas posiciones sociales en este espacio y sus posibilidades diferenciales de acumulación y reproducción.
La construcción del espacio social a partir del volumen y estructura de los capitales supone la consideración de la trayectoria histórica, y la metodología del Análisis de Correspondencias Múltiples (ACM), permite ordenar el material empírico poniendo en juego las asociaciones y las desigualdades trazadas por la distribución de los distintos tipos de recursos considerados simultáneamente, evitando perder la complejidad de la trama relacional.
Para analizar las estrategias laborales y comprenderlas en el marco de las estrategias de reproducción social de las unidades domésticas (familias) utilizaremos datos estadísticos de una fuente secundaria: la Encuesta Permanente de Hogares (EPH) elaborada por el Instituto Nacional de Estadísticas y Censos (INDEC) de la Argentina. Esta metodología permite analizar las prácticas laborales desde un anclaje que articule la dimensión estructural y la del sentido vivido de las acciones de manera relacional. Luego de presentar el ACM y el ordenamiento de los hogares en clases estadísticamente construidas analizaremos el comportamiento de las variables vinculadas al trabajo para cada clase o fracción de clase. Nuestro objetivo es explicar y comprender las prácticas laborales como razonables -en un sentido relacional- con las posiciones de clase construidas para las familias que se han definido como objeto de estudio.
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