Um decênio das Secretarias de Desenvolvimento Regional em S. Catarina: o que mudou?

Autores

  • Juliano Giassi Goularti FURB - Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2015.29.33-56

Palavras-chave:

Descentralização. Secretarias Regionais. Desenvolvimento Regional. Desigualdades.

Resumo

A partir de alguns indicadores, o artigo tem por objetivo analisar se após um decênio as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR) em S. Catarina descentralizaram o Produto Interno Bruto (PIB), o PIB per capita, os incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense e se incorporaram as demandas do Orçamento Regionalizado. Também será averiguado se as SDR estancaram o processo imigratório da região Oeste e Serrana para o litoral, como prometido, como também o perfil do gasto público. Desconsiderando as experiências de descentralização anteriores, os logros até então pretendidos pelas SDR podem ser questionados. A hipótese que partimos é que as SDR não produziram mudanças estruturais na dinâmica do desenvolvimento regional. Optando pela pesquisa bibliográfica, que complementa a pesquisa documental na medida em que atualiza os diversos argumentos sobre o tema examinado, concluímos que as SDR em vez de equalizar acirraram as desigualdades regionais. Por fim, considerando a introdução e a conclusão, o artigo está estruturado em cinco capítulos. Neles discutiremos um breve histórico da descentralização federal e estadual e a política criação das SDR como derivativo da descentralização proposta em 2003.

Biografia do Autor

Juliano Giassi Goularti, FURB - Universidade Regional de Blumenau

Formado em Economia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional de Blumenau (FURB)

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Publicado

2015-01-29

Como Citar

Goularti, J. G. (2015). Um decênio das Secretarias de Desenvolvimento Regional em S. Catarina: o que mudou?. Desenvolvimento Em Questão, 13(29), 33–56. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2015.29.33-56

Edição

v. 13 n. 29 (2015)

Seção

Artigos

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