Estrutura Arrecadatória e Desenvolvimento Socioeconômico dos Municípios Mineiros

Autores

  • Rodrigo Silva Diniz Leroy Universidade Federal de Viçosa
  • Luiz Antônio Abrantes Universidade Federal de Viçosa
  • Fernanda Maria de Almeida Universidade Federal de Viçosa
  • Marco Aurélio Marques Ferreira Universidade Federal de Viçosa
  • Michelle Aparecida Vieira Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.41.164-201

Palavras-chave:

Estrutura Arrecadatória, Potencial de Arrecadação, Desenvolvimento Municipal

Resumo

A adoção do federalismo fiscal no Brasil dotou Estados e Municípios de capacidade tributária parcial, uma vez que, além de participação nas receitas tributárias da União, existe a alternativa de geração de receitas próprias. No entanto, constata-se que a maioria dos municípios é extremamente dependente das transferências intergovernamentais, devido ao baixo esforço fiscal, o que implica na insuficiência de receitas para o cumprimento de suas funções e competências básicas, influenciando no desenvolvimento municipal. Neste aspecto, este trabalho objetivou identificar a relação entre a composição da arrecadação tributária própria e o nível de transferências intergovernamentais com o desenvolvimento socioeconômico dos municípios mineiros. Para atendimento aos objetivos, foram utilizadas técnicas de Análise Exploratória de Dados, teste ANOVA de diferença de médias e o teste Qui-Quadrado. Constatou-se que os municípios de maior potencial arrecadatório apresentam melhores desempenhos médios das variáveis relacionadas ao porte populacional, desenvolvimento municipal, renda, arrecadação própria per capita e Valor Adicionado Fiscal por setor, à exceção do VAF per capita das atividades primárias. Comprovou-se também que os grupos são distintos em relação aos níveis médios de arrecadação tributária própria, exceto em relação às receitas com ISS, que não têm associação com a classificação dos municípios nos estratos de potencial arrecadatório. Constatou-se ainda que municípios com maiores receitas próprias per capita têm maiores índices médios de desenvolvimento municipal. Assim, conclui-se que, tanto os níveis quanto a composição da arrecadação própria influenciam o desenvolvimento dos municípios mineiros.

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Publicado

2017-10-21

Como Citar

Leroy, R. S. D., Abrantes, L. A., Almeida, F. M. de, Ferreira, M. A. M., & Vieira, M. A. (2017). Estrutura Arrecadatória e Desenvolvimento Socioeconômico dos Municípios Mineiros. Desenvolvimento Em Questão, 15(41), 164–201. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.41.164-201

Edição

Seção

Artigos