Diferentes Modelos de Crescimento em Itaguaí-RJ, Brasil e Província de Imbabura, Equador
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.42.72-98Palavras-chave:
Desenvolvimento Territorial Sustentável, desterritorialização, cidadania deliberativaResumo
O presente estudo tem por objetivo avaliar as diferenças e contradições entre dois modelos de desenvolvimento em prática na América Latina e suas implicações territoriais. Para tal a pesquisa foi realizada a partir de indicadores de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) elaborados em síntese teórica centradas nas definições de cidadania deliberativa e do conceitual de coesão social, territorial, sustentabilidade, inclusão econômica e bem comum. Foi utilizada uma metodologia de comparação de indicadores de DTS obtidos por intermediação de pesquisa documental, telematizada e de campo, com entrevistas e imersão social. Os resultados e conclusões da pesquisa indicam diferenças significativas entre os modelos de desenvolvimento local. O município de Itaguaí, situado na região metropolitana do Rio de Janeiro, recebe megaempreendimentos. Segundo a Federação das indústrias do estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), considerando sua concentração nesta unidade da federação brasileira, trata-se do maior volume de investimentos do mundo, apresentando assim uma lógica intensiva em capital e mercadocêntrica. Existe neste caso uma desterritorialização, como a situação da Ilha da Madeira, onde a colônia de pescadores vivencia os problemas ambientais que impactam negativamente a pesca e mesmo a manutenção de suas residências no local. O caso da Província de Imbabura, no Equador, busca resgatar os conhecimentos locais e identitários em seu processo de desenvolvimento. O modelo de Imbabura no Equador é baseado no resgate dos conhecimentos locais, além da valorização de ativos específicos do território e da busca de participação cidadã.Downloads
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