Experiências Utópicas no Território Fronteiriço do MERCOSUL e as Alternativas de Sustentabilidade e Desenvolvimento para o Terceiro Milênio
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2012.20.28-51Resumo
Este artigo procura encontrar alternativas para possibilidades de desenvolvimento em relação a uma vida autosustentável no terceiro milênio do planeta. Parte da experiência Guarani e Jesuítica nas Missões, região estabelecida nas atuais áreas fronteiriças do MERCOSUL. Demonstra que a experiência teve profunda repercussão no pensamento moderno a partir de Voltaire e Montesquieu que a chamou de ‘triunfo da humanidade’. Foram estabelecidas a partir da Utopia de Tomás Morus, sendo possível pelo ‘modo de ser’ dos guaranis na sua ‘busca da terra sem males’ e especialmente através de sua espiritualidade, que permite o pensamento natural de se estar vivo depois da morte física. Os Jesuítas priorizavam um cristão ativo e integrado com o mundo, em conjunto com os guaranis produziram as reduções que correspondiam a um plano quase uniforme estabelecido: a produção era maior que as necessidades, os campos estavam bem repartidos, sem proprietários. Nenhuma cidade devia diminuir excessivamente sua população, e tampouco ser superpovoada. A virtude era a vida de acordo com a natureza. Não haviam indigentes, ninguém possuía nada, todos eram ricos. Propõe-se que este seja um caminho intermediário entre o Capitalismo e o Socialismo. Conclui que o planeta só será sustentável com uma sociedade fraternal e igualitária.
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