As Vulnerabilidades da Velhice Rural: Um Estudo de Casos Múltiplos no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.40.7-38Palabras clave:
Envelhecimento. Vulnerabilidades. Velhices ruraisResumen
Se por um lado o envelhecimento populacional é considerado como uma das principais conquistas sociais no mundo todo, por outro, traz grandes desafios à sociedade atual. Estes desafios estão relacionados ao processo de vulnerabilização decorrente do envelhecimento e ao despreparo das sociedades para enfrentá-lo. A pesquisa apresentada neste artigo tem como objetivo analisar as múltiplas vulnerabilidades presentes no envelhecimento rural dos municípios de Camaquã e Canguçu. Trata-se de um estudo de casos múltiplos (multicaso), do tipo qualitativo, em que os instrumentos e técnicas para levantamento de informações foram entrevistas com gestores e prestadores de serviços e grupos focais com os idosos. Os resultados indicam que as velhices rurais expressam as incongruências da implementação das políticas públicas referendadas em tratados e políticas nacionais e internacionais. As principais vulnerabilidades identificadas estão relacionadas as condições de habitação, escolaridade, saúde, integração social, lazer e acesso à renda. Observaram-se características e limitações próprias do rural, expressas e diferenciadas entre os espaços da agricultura familiar, dos assentamentos rurais e das fazendas, encontrando-se os dois últimos em situação de maior vulnerabilidade no que diz respeito ao acesso à renda e à habitação se comparados ao primeiro. Por fim, destaca-se que as vulnerabilidades não são inerentes a algumas pessoas e grupos, mas dizem respeito a determinadas situações, que podem ser revertidas ou minimizadas. Isso mostra o potencial que conhecer essas situações tem de mobilizar práticas e profissionais para transformaçãoDescargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ao publicar na Revista Desenvolvimento em Questão, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de 2025): Os autores mantêm os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Desenvolvimento em Questão o direito de primeira publicação.