Valoração Ambiental do Parque Ecológico do Rio Cocó
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.45.191-213Palavras-chave:
Economia Ambiental, Valoração Econômica Ambiental, Método de Valoração Contingente, Parque Ecológico do Rio CocóResumo
Esta pesquisa objetivou verificar a disposição a pagar dos visitantes do Parque Ecológico do Rio Cocó para mantê-lo preservado e conservado. Para tanto, utilizou-se o Método de Avaliação Contingente (MAC) com estimação dos valores da Disposição a Pagar (DAP). Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo em relação aos objetivos. A amostra reúne 159 frequentadores do parque no último ano, que responderam os questionários. Utilizou-se análise estatística descritiva, regressão logística e cálculo da disposição a pagar total. Os resultados sinalizaram que 58% dos respondentes estão dispostos a pagar para visitar o Parque Ecológico do Rio Cocó. O perfil da amostra tem as seguintes características: 64% eram do sexo feminino, 25% dos entrevistados tinham dependentes, o número médio de visitas ao parque foi de 2,09 visitas por ano, a média das idades foi de 29,69 anos e o salário médio dos respondentes foi de R$3.669,00. A regressão logística revela que as variáveis “renda”, “conservação”, “gênero”, “nº de dependentes” e “escolaridade” apresentaram significância no modelo. Renda familiar, gênero e número de dependentes aumentam a probabilidade de o indivíduo estar disposto a pagar pela visitação do parque, enquanto a escolaridade e conservação reduzem a probabilidade de disposição a pagar. Verificou-se também uma DAP média de R$11,53 para visitar o Parque Ecológico do Rio Cocó e uma DAP total de R$ 44.194,49 mensais. Conclui-se, a partir da amostra analisada, que a maioria dos visitantes está disposta a pagar para usufruir do Parque do Cocó em troca de melhorias na preservação e conservação.
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