As Tendências Históricas do Desenvolvimento Brasileiro e suas Relações com o Desenvolvimento Sócio Espacial Rural na região Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul

Autores

  • José Tobias Marks Machado Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Eduardo Ernesto Filippi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.43.353-385

Palavras-chave:

Desenvolvimentismo, agricultura, ciclos, história.

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar as tendências de desenvolvimento experimentadas pelo Brasil, no período de 1822 a 2016, e situar os seus desdobramentos tanto sobre a agricultura de um modo mais amplo, como também sobre a evolução da agricultura na região da Fronteira Noroeste do estado Rio Grande do Sul. Para isso o trabalho se valeu da periodização dos três ciclos da sociedade e do Estado, proposta por Bresser-Pereira (2012). Há uma correspondência positiva entre os ciclos da sociedade e do Estado e as dinâmicas da agricultura, de forma que a última teve diferentes e variadas funções ao longo dos três ciclos e cinco pactos vivenciados pelo País. Tratando-se do período atual, embora a heterogeneidade da agricultura brasileira seja reconhecida, não há um projeto de desenvolvimento rural de longo prazo capaz de contemplar toda sua heterogeneidade. No que concerne à agricultura da região da Fronteira Noroeste, essa teve um desenvolvimento associado às dinâmicas gerais do centro. Porém, as mudanças ocorridas durante o pacto autoritário modernizante foram determinantes para a diferenciação da agricultura regional, e para imprimir a dinâmica que ainda à caracteriza no período atual.

Biografia do Autor

José Tobias Marks Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bacharel em Agronomia pela Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo. Atualmente é mestrando no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS) e atua como tutor do sistema UAB no Curso Superior em Desenvolvimento Rural (PLAGEDER/UFRGS). Possuí experiência e interesse na área de Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários (ADSA), gestão de unidades de produção agrícola, extensão rural, modelagem linear de sistemas de produção e Agroecologia.

Eduardo Ernesto Filippi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Associado 3 - UFRGS [DERI - Departamento de Ciências Econômicas e Relações Internacionais]. Doutor em Economia Política (Université de Versailles - Saint-Quentin-en-Yvelines, França, 2004), Mestre em Economia Rural (UFRGS, 1997) e Bacharel em Ciências Econômicas (UFRGS, 1993). Professor e pesquisador nos Programas de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais [PPGEEI] e em Desenvolvimento Rural [PGDR]. Professor Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Economia [PPGE]. Professor Visitante na Université Paul-Valéry - Montpellier 3 (2015 e 2016). Em 2003/2004 atuou como consultor do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (África do Sul e Moçambique). Membro do CEBRAFRICA - Centro Brasileiro de Estudos Africanos e do OBEC - Observatório de Economia Criativa. Docente colaborador no Curso de Especialização em Estratégia e Relações Internacionais Contemporâneas e no Curso de Especialização em Economia da Cultura. Entre 2011 e 2013 atuou na Comissão Assessora de Avaliação do ENADE 2012, área de Ciências Econômicas (MEC-INEP). Áreas de interesse/pesquisa: Evolução da Economia Brasileira Contemporânea - Economia e Meio Ambiente - Economia Política Internacional - Cooperação Sul-Sul - Economia dos CPLP - Desenvolvimento socioeconômico.

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Publicado

2018-05-22

Como Citar

Machado, J. T. M., & Filippi, E. E. (2018). As Tendências Históricas do Desenvolvimento Brasileiro e suas Relações com o Desenvolvimento Sócio Espacial Rural na região Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul. Desenvolvimento Em Questão, 16(43), 353–385. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.43.353-385

Edição

Seção

Artigos