O NOVO CAPITALISMO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: entre o liberalismo e o neoliberalismo
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2014.4.248-270Resumo
Os impactos da globalização redirecionam o Estado contemporâneo e os interesses das elites dominantes confiando-lhes, ao contrário do que ocorria no Estado moderno, perspectivas não territoriais e extranacionais. Em razão das variáveis externas decorrentes do fenômeno da mundialização - maior mobilidade do capital e de políticas macroeconômicas, o Estado teve sua função reformulada. Essa perda por parte do Estado do monopólio da esfera pública, juntamente com o declínio da identidade política, reforça a necessidade de criar-se uma alternativa de caráter normativo – uma regulação do mercado global e a constituição de uma esfera pública transnacional. A tendência, ao que parece e num futuro não tão distante, é transformar a cidadania nacional, surgida com os Estados territoriais modernos, em forças sociais transnacionais, acompanhando a nova ordem econômica mundial. O tema abordado é o Novo Capitalismo pós Segunda Guerra Mundial desde o liberalismo até o neoliberalismo. O objetivo é demonstrar a influência da economia na democracia nacional a partir da mundialização das relações macroeconômicas. A metodologia empregada é a pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a globalização interfere no sistema produtivo e financeiro mundialmente, enfraquece o poder de controle e intervenção dos Estados sobre os fluxos internacionais, necessitando assim uma reformulação da democracia através da criação de espaços sociais e de instituições permanentes de expressão política, que transformem o cidadão passivo, caracterizador do capitalismo, em um cidadão ativo, portador de direitos e deveres, participativo.
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