LIÇÕES DA TEORIA DA REAÇÃO SOCIAL PARA O ESTUDO DA RESISTÊNCIA AOS CRIMES DE ESTADO

Autores

  • Vernon Araújo Corrêa Simões Faculdade de Direito de Vitória - FDV
  • Thiago Fabres de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.21527/2317-5389.2019.14.98-106

Resumo

O propósito deste artigo é contribuir para a disseminação de um saber criminológico ainda restrito na academia brasileira: a criminologia de crimes de estado. A partir das produções teóricas de GREEN e WARD, a problemática que instigou essa pesquisa foi a possibilidade de resistir aos crimes de estado. A hipótese de que é possível articular resistência contra crimes de estado através de lições da teoria da reação social é desenvolvida dialogando algumas dessas lições com a criminologia dos crimes de estado e com as consequências da reação social na resistência. A escolha da teoria da reação social decorreu da importância simbólica do “crime”, situando seu manejo pelas agências de controle, pela mídia e pela sociedade civil.  Apesar da existência de alguns problemas que a utilização do símbolo “crime” pode trazer, estes são inerentes às disputas do campo hegemônico, restando aos atores sociais dar o tom da sua utilização.

Biografia do Autor

Thiago Fabres de Carvalho

Doutor e Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Realizou Estágio de Doutoramento pela Universidade de Coimbra (2006). Docente no curso de Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos e Garantias Fundamentais da Faculdade de Direito de Vitória – FDV.

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

Araújo Corrêa Simões, V., & Fabres de Carvalho, T. (2019). LIÇÕES DA TEORIA DA REAÇÃO SOCIAL PARA O ESTUDO DA RESISTÊNCIA AOS CRIMES DE ESTADO. Revista Direitos Humanos E Democracia, 7(14), 98–106. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2019.14.98-106