Democracia Cosmopolita e as Armas Nucleares

Autores

  • Martonio Mont`Alverne Barreto Lima PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
  • Mariana Luz Zonari PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

DOI:

https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.10.332-351

Resumo

Desde a publicação da Paz Perpétua de Kant em 1795, a influência da tese de que o regime democrático, no qual os cidadãos tivessem livre poder de decisão sobre a guerra, seria a única alternativa para a obtenção da paz mundial, bem como os posteriores e renomados estudos de David Held, Robert Dahl e Danilo Zollo sobre a intrínseca relação entre democracia e política internacional, têm feito ressurgir nos últimos anos as pesquisas sobre a questão do impacto da globalização nas instituições democráticas contemporâneas. Partindo dessa premissa e, também, sabendo-se dos efeitos que o processo de globalização tem demonstrado ter sobre os institutos democráticos existentes atualmente e, consequentemente, sobre os conceitos westfalianos de Estado-Nação, autonomia e soberania estatal, a presente pesquisa busca retomar o debate sobre um assunto de demasiada importância tanto para a teoria da democracia quanto para a segurança internacional: o tema da participação democrática dos cidadãos nos processos decisórios de assuntos complexos como a questão nuclear.

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Publicado

2017-10-31

Como Citar

Mont`Alverne Barreto Lima, M., & Luz Zonari, M. (2017). Democracia Cosmopolita e as Armas Nucleares. Revista Direitos Humanos E Democracia, 5(10), 332–351. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.10.332-351

Edição

Seção

ARTIGOS