Interação estratégica na escolha da modalidade de trabalho à luz da Teoria dos Jogos: Um estudo aplicado aos servidores públicos da Universidade de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2022.58.11853Palavras-chave:
Teoria dos Jogos, Equilíbrio de Nash, Ótimo de Pareto, Teletrabalho, Universidade de BrasíliaResumo
O debate concernente ao teletrabalho no setor público tem sido um tema importante que ainda carece de contribuição teórica e empírica. Antes do início da pandemia mundial provocada pelo Covid-19 as instituições públicas, inclusive a Universidade de Brasília, já debatiam maneiras eficazes e adequadas de implementar esse regime de trabalho. Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados da simulação da interação estratégica entre servidores e gestores dos decanatos de gestão e administração da referida Universidade concernente aquilo que seria o melhor modelo de funcionamento. A análise foi feita com embasamento teórico na Teoria dos Jogos, a partir da adaptação do jogo Dilema dos Prisioneiros e na construção de uma matriz de pay-off. Os resultados mostram evidências de que há uma preferência de ambos os jogadores para o teletrabalho semipresencial em detrimento às demais modalidades apresentadas no jogo. O equilíbrio de Nash, adaptado do Dilema dos Prisioneiros, foi atingido para as modalidades de teletrabalho semipresencial e teletrabalho por tarefas, com observância à influência dos incentivos apresentados no jogo. Na referida matriz de pay-off obteve-se o equilíbrio de Nash no par de estratégia teletrabalho semipresencial ao qual também coincidiu com o Ótimo de Pareto.
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