A gestão territorial do Médio Jequitinhonha: entre dificuldades e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2016.35.142-176Palavras-chave:
Desenvolvimento, Desenvolvimento Rural Territorial, Políticas Públicas, Vale do JequitinhonhaResumo
O presente artigo busca analisar o desempenho e a capacidade institucional do território Médio Jequitinhonha, Nordeste de Minas Gerais, para as ações coletivas que tangenciam as políticas públicas territoriais. Este trabalho é resultado de pesquisa e extensão desenvolvido durante os anos de 2010 a 2013, que teve como objetivo geral assessorar a organização territorial, disponibilizando capacitação para apoiar as iniciativas territoriais, construindo interfaces entre universidade, sociedade e organizações do setor público. As coletas de dados foram realizadas através de entrevistas ao Comitê Gestor e participação em Assembléias Territoriais. O conjunto de resultados encontrados mostrou que o território Médio Jequitinhonha depara-se com uma grande dificuldade: a insuficiência da capacidade de organizar-se, expressar-se. Além desta insuficiência organizativa para a consolidação do território, há outra dificuldade enfrentada: a falta de capacidade institucional, que refere-se à existência de infraestrutura pública para o desenvolvimento de atividades econômicas, sociais, culturais e políticas, no território. Contudo, há uma indicação no resultado do estudo de que o fortalecimento é possível: a pesquisa mostrou que houve fortalecimento das iniciativas públicas não estatais, geridas por associações camponesas, organizações religiosas e não governamentais, que conhecem seu público-alvo, suas demandas e suas condições de negociação com o Estado, mostrando iniciativas voltadas para o desenvolvimento.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Desenvolvimento em Questão, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de 2025): Os autores mantêm os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Desenvolvimento em Questão o direito de primeira publicação.