Turismo e Desenvolvimento Sustentável: Uma Análise das Atividades Turísticas em uma Comunidade Pacificada do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.43.422-452Palavras-chave:
Turismo, Desenvolvimento Sustentável, FavelasResumo
Tendo em vista o potencial do turismo para levar ao desenvolvimento e a procura crescente por um turismo social, esse artigo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da atividade turística em uma comunidade pacificada, a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura que aborda a temática das favelas, a relação entre turismo e desenvolvimento, e a noção de desenvolvimento sustentável. Para a coleta de dados foram realizados dois grupos de discussão: um com moradores envolvidos com atividade turística dentro da comunidade em questão, o Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro; e outro com moradores que não têm este envolvimento. Foi realizada uma análise interpretativa dos dados, a partir de categorias de sustentabilidade desenvolvidas com base em Sachs (2009), que considera múltiplas dimensões do desenvolvimento sustentável, tais como: econômica, social, política, cultural, ecológica e territorial. Os resultados do estudo apontam que a realidade da comunidade tem sido alterada apenas no que diz respeito ao aspecto econômico de geração de renda, mas ainda assim, essa mudança só é percebida por aqueles moradores que possuem uma atividade profissional relacionada com o turismo na comunidade. Constata-se, portanto, uma deficiência no critério social da sustentabilidade, tendo em vista que a geração de renda decorrente das atividades turísticas não se dá de forma equânime, restringindo-se a alguns moradores.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Desenvolvimento em Questão, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de 2025): Os autores mantêm os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Desenvolvimento em Questão o direito de primeira publicação.