A Cooperativa dos Agricultores do Assentamento Itamarati II: mediação entre o Estado e os produtores
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.45.336-353Palavras-chave:
Políticas públicas, Políticas Públicas, Desenvolvimento familiar, Desenvolvimento Familiar, Órgãos governamentais, Órgãos GovernamentaisResumo
O artigo teve o objetivo de analisar a mediação exercida na produção agrícola e na comercialização de mercadorias pela Cooperativa dos Produtores do Assentamento Itamarati II - Cooperai de Ponta Porã, MS. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram constituídos de entrevistas semiestruturadas com as famílias cooperadas e com pessoas ligadas diretamente às instituições participantes da produção e comercialização dos assentados; de documentos e registros encontrados na Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) de Campo Grande, na Secretaria Municipal de Educação, no escritório do Banco de Alimentos de Ponta Porã, Programa de Aquisição Alimentar (BAP), em órgãos como PRONAF e na Cooperai. Constatou-se que o número de associados da cooperativa é reduzido. Utilizando os programas do governo, a Cooperai fomentou a produtividade e a renda dos membros cobriu apenas a sobrevivência das famílias, conseguida graças à mediação da cooperativa. Os resultados apontaram para reduzido acesso ao financiamento e às tecnologias de produção; para a proteção econômica do governo na aquisição dos gêneros alimentícios, diretamente da agricultura familiar. A positiva função social exercida pela Cooperai esteve dependente das instituições governamentais.
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