Coloniality of power and gender: New perspectives to think about development

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2023.59.13241

Keywords:

Desenvolvimento; Colonialidade do Poder; Gênero; Mulher

Abstract

This study aims to draw a brief theoretical overview on the Coloniality of Power in Latin America, which evidences the colonial domination and creates a pattern of world power, making use of Eurocentrism as its specific rationality and of decolonial feminism, which brings contributions from the decolonial theory. In this context, the study seeks to reflect on new perspectives from an epistemic reorientation that can analyze development from the standpoint of gender and coloniality issues. The study was based on a theoretical literature survey that focused on studies addressing the theory of Coloniality of Power and coloniality and gender, prioritizing authors such as Rago (2000), who discusses the invisibility of women throughout history; Quijano (1992; 2005), Dussel (1995) and Mignolo (2010), who address the concept of Coloniality of Power; and Segato (2012), Carneiro (1995) and Lugones (2008), who debate coloniality of gender. The results of this review show that it is essential to consider the deep marks of coloniality when thinking about development, both in theory and practice.

 

 

References

AMIN, S. Capitalism in the age of globalization: The management of contemporary society. Londres: Bloomsbury Publishing, 2014.

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 11, p. 89-117, 2013.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

BOURDIEU, Pierre. Violência simbólica. Revista Latina de Sociología, v. 2, n. 1, p. 1-4, 2012.

CARNEIRO, S. Gênero raça e ascensão social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 544-544, 1995.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-133, 2003a.

CARNEIRO, S. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos Contemporâneos, Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003b.

DUSSEL, E. 1492: el encubrimiento del Otro – hacia el origen del “mito de la modernidad”. La Paz: Plural, 1994.

DUSSEL, E. Europa, modernidad y eurocentrismo. Ciclos en la historia, la economía y la sociedad, Buenos Aires, v. 5, n. 8, p. 167-178, 1995.

DUSSEL, E. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 51-73, 2016.

ESPINOSA-MIÑOSO, Y. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano, México, n. 184, p. 7-12, 2014.

GONZALEZ, L. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, 1988.

GONZALEZ, L. Mulher negra. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). Guerreiras de natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Selo Negro, 2008. p. 29-47.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 115-147, 2008.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, jul./dez. 2008. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/tara/n9/n9a06.pdf. Acesso em: 19 nov. 2021.

LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, p. 935-952, 2014.

MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GOMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad espistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar/Universidad Central-Iesco; Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MIGNOLO, W. D. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Argentina: Ediciones del Signo, 2010.

MCDOWELL, L. Género, identidad y lugar: un estudio de las geografías feministas. Universitat de València, 2000.

PERROT, M. As mulheres e os silêncios da história. Tradução Viviane Ribeiro. Bauru, SP: Edusc, 2005.

QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Lima: Centro de Investigaciones Sociales (Cies), 2005.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. 2. ed. Coimbra: Almedina, 2010.

QUIJANO, A. ¡Qué tal raza! Revista del Cesla, International Latin American Studies Review, n. 1, p. 192-200, 2014.

RAGO, M. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana Maria; GROSSI, Miriam Pilar (org.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000. p. 25-37.

SEGATO, R. L. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos Ces, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, n. 18, p. 105-131, 2012.

SEGATO, R. L. Colonialidad y patriarcado moderno: expansión del frente estatal, modernización, y la vida de las mujeres. In: ESPINOSA MIÑOSO, Yuderkys; GÓMEZ CORREAL, Diana; OCHOA MUÑOZ, Karina (ed.). Tejiendo de otro modo: feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en Abya Yala. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2014.

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2018.

SILVA, F. F.; RIBEIRO, P. R. C. A participação das mulheres na ciência: problematizações sobre as diferenças de gênero. Revista Labrys Estudos Feministas, v. 10, p. 1-25, 2011.

SILVA, E. B. da. Tecendo o fio, aparando as arestas: o movimento de mulheres negras e a construção do pensamento negro feminista. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL O DESAFIO DA DIFERENÇA: ARTICULANDO GÊNERO, RAÇA E CLASSE, 1., 2000, Salvador, 2000. Disponível em: www.ppcor.org. Acesso em: 10 jan. 2022.

TEDESCHI, L. A. As mulheres e a história: uma introdução teórica metodológica. Dourados, MS: Editora da UFGD, 2012.

WALLERSTEIN, I. The Modern World-System. Nova York: Academic, 1974. V. I.

WALLERSTEIN, I. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.

WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, V. M. (org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: Documento Eletrônico, 2009. p. 12-43.

WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

Published

2023-11-03

How to Cite

Almeida, R. L., & Brandão, L. (2023). Coloniality of power and gender: New perspectives to think about development. Desenvolvimento Em Questão, 21(59), e13241. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2023.59.13241