Gestão Social: Fernand Braudel e a Ampliação dos Debates em Torno de sua Contextualização Histórica
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.42.124-156Palabras clave:
Gestão Social. Tempo histórico. História.Resumen
Este trabalho objetiva demonstrar que as críticas direcionadas à Gestão Social são construídas sobre bases históricas que carecem de referenciais adequados. Faremos a exposição das discussões que, realizadas entre críticos e defensores da idéia de consolidação da GS como um campo de saber, estão alicerçadas em autores clássicos como Adorno, Karl Popper e Boa Ventura de Souza Santos e desenvolvem-se desde os anos 90, fato que lhes confere densidade e historicidade. Demonstraremos a fragilidade das críticas, baseadas em equivocadas concepções acerca da participação popular ao longo da História do Brasil e em ausência de capacidade de percepção dos processos históricos que compõem a formação de um campo de conhecimento. Utilizamos o conceito de longa duração proposto por Fernand Braudel, através do qual é possível compreender que os fatos históricos, entre eles a constituição de uma área de conhecimento, devem ser observados a partir da pluralidade de seus tempos, que podem ser estruturais, conjunturais ou factuais. Concluímos, a partir da perspectiva analítica comparativa com outro campo de conhecimento, a História, que a Gestão Social é uma área de conhecimento e como tal encontra-se em pleno processo de discussão de seus pressupostos e paradigmas.
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