A Problemática do Envelhecimento no Meio Rural sob a Ótica dos Agricultores Familiares sem Sucessores
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.40.348-372Palabras clave:
Agricultura familiar. Sucessão. Herança. Patrimônio. Velhice.Resumen
Objetiva-se neste artigo, analisar as situações experimentadas e perspectivas vislumbradas pelos agricultores familiares sem sucessores no que concerne a questão do amparo na velhice e no destino do patrimônio. As entrevistas foram realizadas junto a agricultores familiares sem sucessores nos municípios de Dona Francisca, Pinhal Grande e Esperança do Sul, localizados nas Regiões Central e Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados demonstram que as principais situações e encaminhamentos são: a) ser amparados pelos filhos e residir na cidade com os mesmos; b) gostariam de ser amparados pelos filhos, mas vivem numa condição de incerteza quanto ao futuro; c) gostariam de ser amparados pelos filhos, mas a tendência é a de que sejam cuidados por terceiros; d) gostariam de ser amparados pelos filhos, esperando o retorno dos descendentes a propriedade. Com relação ao patrimônio (terra), os agricultores consideram a possibilidade de vender a propriedade ou deixar o patrimônio para os filhos. Estas diferentes possibilidades construídas pelos agricultores, tanto no amparo na velhice como no encaminhamento do patrimônio, reforçam a ausência de um novo padrão único de sucessão, tornando a questão do envelhecimento um agravante social importante na agricultura familiar.
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