As Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro: uma discussão sobre o legado deixado à Vila Autódromo após os jogos
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.45.135-153Palabras clave:
cidade mercadoria, legado, marketing urbano, Olímpiadas do Rio 2016.Resumen
Este artigo tem o objetivo de tratar não só o conceito de legado, como também o que foi deixado pelos Jogos Olímpicos à população carioca, especialmente, após a mudança de postura do COI (Comitê Olímpico Internacional) e a transformação do megaevento em mercadoria na sociedade do espetáculo. Também se pretende discutir o impacto da realização das Olimpíadas, no Rio de Janeiro em 2016, para a comunidade da Vila Autódromo, que sofreu com processos de remoção para a realização dos Jogos. Para tanto, além da introdução e das considerações finais, o trabalho será dividido em quatro seções: na primeira, será apresentado o simbolismo das Olimpíadas e a transformação do lócus dos jogos, ou seja, a cidade, em mercadoria, especialmente, a partir do momento em que o COI mudou de postura e passou a gerir o megaevento como um negócio. Na segunda, serão tratadas as contradições observadas no conceito de legado, notadamente, após a edição de Sidney, em que se observaram as estratégias de marketing urbano e de máquina de crescimento urbano. Na terceira, será mostrado como esse processo ocorreu para a candidatura do Rio de Janeiro às Olimpíadas de 2016. Finalmente, na quarta seção, será apresentado o legado do megaevento para a comunidade da Vila Autódromo na cidade do Rio de Janeiro.
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