Qual o Planejamento Regional na Sociedade de Risco? Reflexões para uma Renovação da Agenda de Pesquisa no RS

Autores/as

  • Markus Erwin Brose Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2019.47.238-247

Palabras clave:

Planejamento regional. Sociedade de Risco. Rio Grande do Sul.

Resumen

A percepção de riscos pela mudança do clima fomenta a rediscussão das prioridades da pesquisa sobre o planejamento regional. Mudança climática não se resume a um ‘tema ambiental’, altera relações de poder nos mercados, mediante alteração de preços, e na política, através de novos custos. O ensaio tem como objetivo uma reflexão em base empírica, contribuindo para integrar a resiliência como dimensão transversal no planejamento regional. Utiliza aspectos da teoria da Sociedade de Risco, proposta pelo sociólogo Ulrich Beck, discutindo conexões com a obra de Anthony Giddens, em especial sua proposta do New Green Deal. Argumentamos que, contrariando o otimismo de Giddens quanto à capacidade do Estado, é possível reconhecer no Rio Grande do Sul evidências do esgotamento dos clássicos conflitos redistributivos do capitalismo e que incertezas crescentes estimulam a renovação nas prioridades da pesquisa em planejamento regional.

Biografía del autor/a

Markus Erwin Brose, Universidade de Santa Cruz do Sul

Graduação em agronomia pela Universidade Kassel/Alemanha (1988). Mestrado em administração pública, foco em governos locais, pela Universidade de Londres (2001). Doutorado em sociologia, com foco em participação cidadã, pela Universidade de Osnabrück/Alemanha (2007). Especialização em Impactos Sociais da Mineração em curso conjunto das Universidades Cambridge/Reino Unido e Queensland/Austrália (2010). Pós-Doutorado em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2015). 

Publicado

2019-05-22

Cómo citar

Brose, M. E. (2019). Qual o Planejamento Regional na Sociedade de Risco? Reflexões para uma Renovação da Agenda de Pesquisa no RS. Desenvolvimento Em Questão, 17(47), 238–247. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2019.47.238-247