Instabilidade Temporal na Produção Agrícola Familiar de Sequeiro no Semiárido do Nordeste Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2020.50.186-200Palabras clave:
Agricultura instável. Produção de Alimentos.Pobreza rural, SecaResumen
O objetivo do estudo é estimar instabilidades temporais associadas ao valor da produção, área colhida, produtividade e produção per capita de feijão, mandioca e milho, que são as principais lavouras, cultivadas em regime de sequeiro e predominantemente na forma de consórcios, destinadas à produção de alimentos em unidades agrícolas familiares, nos municípios dos semiáridos dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.O período de análise se estende de 1991 a 2017. Os dados de origem secundária foram levantados junto às Pesquisas Agrícolas Municipais (PAM/IBGE). Utilizaram-se os coeficientes de variação (CV) das variáveis envolvidas na pesquisa para medir a instabilidade. Para criar o índice de instabilidade temporal (INST), que foi o instrumento aferidor da instabilidade agregada dos municípios, se agruparam os CV dos quatro indicadores num único fator. Para tanto se utilizou o método de decomposição em componentes principais da análise fatorial. Os resultados apontaram que todos os municípios estudados apresentam níveis de instabilidade considerados altos ou muito altos. A pesquisa também mostrou que a instabilidadena produção dessas lavouras é maior no semiárido do Rio Grande do Norte do que no estado do Ceará.
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