Colonialidade e desenvolvimento: uma crítica a partir do feminismo comunitário

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DOI :

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2022.58.11920

Mots-clés :

desenvolvimento, descolonização, feminismo comunitário, feminismo decolonial

Résumé

A imposição do colonialismo e da colonialidade de raça, gênero e classe é marcada pela violência e pelo genocídio-epistemicídio sobre os povos da América Latina desde o final do século 15 e início do século 16. Essas relações de poder são perpetuadas pelas narrativas e práticas desenvolvimentistas euro-nortecentradas que classificam hierarquicamente os outros povos, definindo-os como subdesenvolvidos. Contrapondo-se a essa lógica, os feminismos do Sul apresentam alternativas ao desenvolvimento por meio de propostas descolonizadoras. O presente artigo propõe-se a mostrar de que modo o feminismo comunitário – mobilizado pelas teorias e práticas de mulheres indígenas – emerge como uma dessas experiências críticas ao desenvolvimento por meio de ações de corpos e saberes latino-americanos. As resistências efetuadas por essas mulheres ampliam as lutas feministas contra-hegemônicas e anticapitalistas, que visam o rompimento com a ideologia do desenvolvimento.

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Publié-e

2022-11-24

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Kempf, R. B., Góes, L. M., Wedig, J. C., & Borba, C. dos A. de. (2022). Colonialidade e desenvolvimento: uma crítica a partir do feminismo comunitário. Desenvolvimento Em Questão, 20(58), e11920. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2022.58.11920