O Programa Minha Casa Minha Vida sob a Perspectiva dos Beneficiários e Agente Operacional

MINHA CASA MINHA VIDA PROGRAM FROM THE PERSPECTIVE OF BENEFICIARIES AND OPERATIONAL AGENT

Autores

  • Mariane Beatriz Wittmann Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • David Lorenzi Júnior Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Sirlei Glasenapp Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Fernando Batista Bandeira da Fontoura Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2021.55.10215

Palavras-chave:

Programa Minha Casa Minha Vida; Políticas públicas; Habitação social; Gestão pública

Resumo

A pesquisa tem o propósito de verificar ações de política pública habitacional a partir da percepção do agente operacional e da identificação do nível de satisfação dos beneficiários com relação ao Programa Minha Casa Minha Vida em um conjunto habitacional no município de Santa Maria/RS, com a finalidade de orientar o aprimoramento do programa no processo de planejamento e gestão pública. Quanto ao método, a pesquisa caracterizou-se como um estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa junto aos beneficiários e qualitativa junto ao agente operacional. Os dados foram coletados por meio de 144 questionários com as famílias beneficiárias do PMCMV e com entrevista junto ao agente operacional. Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo quanto a abordagem qualitativa e, com o emprego da estatística descritiva e análise fatorial, na abordagem quantitativa. Os principais resultados mostram que os beneficiários estão satisfeitos com a aquisição da casa própria e que os objetivos do PMCMV atendem às necessidades básicas dos beneficiários. Contudo, ao adentrar especificamente no conjunto de atividades envolvendo o provimento habitacional para a população de interesse social, um aspecto relevante verificado foi de a provisão habitacional ter ocorrido em um local distante da área central, impactando em alguns aspectos do cotidiano dos moradores. Destaca-se na pesquisa o fato de que os elementos negativos apontados, ou seja, o acesso a bens e serviços urbanos após o benefício, não devem ser entendidos como efeitos secundários do PMCMV, mas sim decorrentes da baixa capacidade estatal em prover moradias em áreas centrais.

Biografia do Autor

Mariane Beatriz Wittmann, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Graduada em Administração e mestranda em Gestão de Organizações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

David Lorenzi Júnior, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Sirlei Glasenapp, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Fernando Batista Bandeira da Fontoura, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

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Publicado

2021-07-14

Como Citar

Wittmann, M. B., Lorenzi Júnior, D., Glasenapp, S., & Fontoura, F. B. B. da. (2021). O Programa Minha Casa Minha Vida sob a Perspectiva dos Beneficiários e Agente Operacional: MINHA CASA MINHA VIDA PROGRAM FROM THE PERSPECTIVE OF BENEFICIARIES AND OPERATIONAL AGENT. Desenvolvimento Em Questão, 19(55), 37–55. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2021.55.10215