A Indústria Petroquímica no Rio Grande do Sul: Trajetória e Desafios Frente à Necessidade de Inovações
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2012.20.108-139Palavras-chave:
Pólo Petroquímico do Sul, Modelo tripartite, Competitividade, EstratégiasResumo
O objetivo deste artigo é abordar a evolução da indústria petroquímica no país e, em especial, no Rio Grande do Sul, enfatizando a trajetória e evolução do Pólo Petroquímico do Sul e sua influência para o desenvolvimento regional. Para a realização do presente estudo, utilizou-se uma pesquisa exploratória com ênfase na abordagem qualitativa. O “research design” utilizado é o de estudo de múltiplos casos, com base em uma revisão bibliográfica e um questionário aplicado às nove empresas do Pólo Petroquímico do Sul. Desde sua implementação, a petroquímica no Brasil registra uma trajetória de evolução contínua. Superando as muitas crises conjunturais, mudanças de política econômica e as transformações marcantes no contexto internacional, as empresas do Pólo Petroquímico do Sul experimentaram ciclos sucessivos de expansão, preservando a posição de relevância no setor petroquímico. Quanto à importância das empresas do Pólo Petroquímico do Sul para o desenvolvimento regional, constatou-se a contribuição destas empresas, de uma maneira geral, para a geração de empregos e renda e fortalecimento de vínculos entre agentes locais. O Pólo contribui para promover a sua modernização mediante a introdução de novas tecnologias, especializações e elevados padrões de desempenho técnico e empresarial. Adicionalmente, o Pólo Petroquímico do Sul produziu, no seu entorno, o desenvolvimento de centros de desenvolvimento tecnológico, cursos universitários para formação de profissionais até o nível de doutorado, escolas técnicas voltadas à formação de mão de obra especializada, bem como empresas de produção de matérias-primas e de máquinas e equipamentos.
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