O Sistema de Operação do Serviço de Surfe no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.40.321-347Palavras-chave:
Surf, mercado, cadeia produtiva, economia.Resumo
O surf chegou ao Brasil em 1938 fazendo surgir os primeiros surfistas nacionais. Na década de 70 o esporte passou a ter uma estrutura social e de mercado, especificamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde se estabeleceram produtores de prancha, importadores de materiais e matéria-prima, criação de campeonatos e eventos esportivos, além das grandes marcas e lojas especializadas no ramo, dando início a uma tendência crescente de geração de novos produtos e serviços. O objetivo deste artigo é analisar sistema de operação do serviço de surf no estado do Rio de Janeiro de forma a entender suas relações complexas e explorar tais conexões com a finalidade de estabelecer futuras possibilidades. Com base nos resultados verificou-se que o Brasil é um mercado consumidor muito forte de mercadorias e serviços relacionados ao surf devido ao clima, população jovem, cuja maioria vive próximo ao litoral, aspectos que são potencializados no Rio de Janeiro. Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento do surf têm-se a sua inserção na mídia não segmentada e em particular a imagem projetada por este esporte como algo jovem e interessante cuja prática relaciona-se a fatores psicológicos como a emoção, o controle do ambiente externo e a superação. Produtos e serviços que que possibilitem ao consumidor superar habilidades físicas e psicológicas visando atingir maior controle destes fatores possuem possibilidades crescentes de negócios e de inovação.
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