Systemic thinking and systemic law from the work of Sami Storch
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2023.21.13702Keywords:
Paradigma. Pensamento Cartesiano. Pensamento Sistêmico. Ciência tradicional. Direito Sistêmico.Abstract
By stating that "the whole is greater than the sum of its parts," Aristotle succinctly and directly exposed the foundation currently used by defenders of systemic thinking, who recognize the complexity of societies and, consequently, social conflicts and experiences. They propose the emergence of a new scientific paradigm. The emergence of this new way of thinking is in response to the recognition that Law, as a science, has not been able to create effective solutions for the treatment and resolution of various conflicts through the application of the traditional scientific method, which understands the phenomenon as being simple, objective, and stable. This postulation has sparked the need for academic debate on this new method of thinking, which, by understanding conflict in a complex way, aims to solve disputes in order to achieve balance and peace within the now considered complex system. It is from the premise that one cannot have a clear vision without knowing the whole and without taking into account its various interactions, that we affirm our understanding that a revolution in the Cartesian scientific method is necessary because science no longer supports an understanding based on standards or parameters of right or wrong, true or false, as such positions directly result in the loss of space in the face of the various possibilities arising from the complexity of systems.
References
AGUIAR, Ana Cecília Bezerra de et al. Direito sistêmico: o despertar para uma nova consciência jurídica. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
BRASIL. Constituição 1988. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 26 maio 2021.
BRASIL. Resolução nº 125, de 29 de novembro de 2010. Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, e dá outras providências.
CAPRA, Fritjof. A revolução ecojurídica: o direito sistêmico em sintonia com a natureza e a comunidade. São Paulo: Cultrix, 2018.
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Lafonte, 2017.
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Fontes, 1996.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
LINCOLN, Yvonna Sessions; GUBA, Egon G. Paradigmatic controversies, contradictions and emerging confluences. In Norman Kent Denzin & Yvonna Sessions Lincoln (Eds.), Handbook of Qualitative Research (2nd. Editi., pp. 163-188). Thousand Oaks, CA: Sage Publications, Inc. 2000.
MPPR. Círculos restaurativos auxiliam na solução de disputas familiares. 2018. Disponível em: https://mppr.mp.br/2018/01/19907,10/Circulos-restaurativos-auxiliam-na-solucao-de-disputas-familiares.html. Acesso em: 17 jun. 2021.
PORTUGAL. Carta da transdisciplinaridade. 1994. Disponível em: http://www.gthidro.ufsc.br/arquivos/CARTA-DA-TRANSDISCIPLINARIDADE.pdf. Acesso em: 15 jun. 2021.
REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2007.
STORCH, Sami. A origem do direito sistêmico: pioneiro do movimento de transformação da Justiça com as Constelações Familiares. Brasília, DF: Tagore, 2020.
STORCH, Sami. Direito sistêmico: a resolução de conflitos por meio da abordagem sistêmica fenomenológica das constelações familiares. 2014. Disponível em: https://direitosistemico.wordpress.com/2017/09/22/artigo-descreve-modelo-original-de-pratica-de-constelacoes-na-justica-e-aplicabilidade-do-direito-sistemico/. Acesso em: 10 dez. 2020.
STORCH, Sami; DE ANDRADE, Roberta Rotta Messias; DA ROSA, Amilton Plácido; DA CUNHA, Karla. (Org.). Estudos de Direito Sistêmico – Volume 1. Brasília: Tagore Editora, 2022.
VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Direitos Humanos e Democracia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Direitos Humanos e Democracia do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Direitos Humanos e Democracia e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
e. O(s) A(s) autores(as) declaram que o texto que está sendo submetido à Revista Direitos Humanos e Democracia respeita as normas de ética em pesquisa e que assumem toda e qualquer responsabilidade quanto ao previsto na resolução Nº 510/2016, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa.
f. Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.
g. A Revista Direitos Humanos e Democracia é uma publicação de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários têm permissão para ler, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, criar links para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia do editor ou o autor. Estes princípios estão de acordo com a definição BOAI de acesso aberto.