O DIREITO FUNDAMENTAL À GREVE E AS CONDUTAS ANTIGREVISTAS DO EMPREGADOR
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2014.4.218-247Resumen
O direito de grave no Brasil fora conquistado através de fortes lutas dos trabalhadores e sindicatos ao longo da história recente brasileira. O direito de greve passou por três estágios de natureza jurídica, a saber, a greve como um delito, como uma liberdade e como um direito fundamental do cidadão entendido como um ente coletivo. Ente coletivo no sentido de contraposição ao ser individual trabalhador quando este adere a seus pares na defesa de um interesse comum nasce um ser autônomo do ser individual trabalhador, o ser coletivo exemplificado pelas agremiações de trabalhadores que autonomamente possui direitos além daqueles elencados para o individual. Não obstante hodierno a greve ser um direito constitucionalmente assegurado há diversas condutas do empregador que lesam de morte este direito fundamental. Essas condutas são chamadas, pelo neologismo, de condutas antigrevistas em alusão as condutas anti-sindicais bastante estudadas no âmbito da Organização Internacional do Trabalho. Tais condutas podem ser de forma expressa como exemplo a ameaça de demissão individual ou em massa ou pode se forma velada através de condutas que causam um temor no empregado grevista de sofrer qualquer espécie de retaliação. No ordenamento jurídico pátrio bem como na jurisprudência e doutrina muito pouco se tem debatido sobre o assunto tais como caracterizar uma conduta antigrevista, como preveni-la e repará-la bem como ainda como o judiciário poderá atuar no combate a tais condutas. Não obstante a este direito ser de baixa densidade normativa sempre poderá buscar o judiciário pelo principio da inafastabilidade da jurisdição através das ações de obrigação de fazer, não fazer e mais ainda pelas reparações na qualidade de indenizações por dano material e moral.Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Direitos Humanos e Democracia do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Direitos Humanos e Democracia e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
e. O(s) A(s) autores(as) declaram que o texto que está sendo submetido à Revista Direitos Humanos e Democracia respeita as normas de ética em pesquisa e que assumem toda e qualquer responsabilidade quanto ao previsto na resolução Nº 510/2016, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa.
f. Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.
g. A Revista Direitos Humanos e Democracia é uma publicação de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários têm permissão para ler, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, criar links para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia do editor ou o autor. Estes princípios estão de acordo com a definição BOAI de acesso aberto.