PROBLEMAS DE SALUD DE NIÑAS Y NIÑOS INDÍGENAS. MEJORAR SUS CONDICIONES DE VIDA PARA GARANTIZAR EL DERECHO A LA SALUD. ARGENTINA, 2011
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-6622.2013.40.91-117Resumo
Avanzando en la comprensión de la determinación social de los procesos salud enfermedad y su distribución en poblaciones con características étnicas, se presentan resultados de un estudio que analiza la situación de salud de la población infantil perteneciente a la etnia Qom en Rosario (Santa Fe, Argentina). Para ello, se define utilizar una metodología compleja, que integre información proveniente de fuentes primarias y secundarias. Se presentan los motivos de consulta a un centro de atención primaria de la salud público por niñas y niños (0-10 años) residentes en la localidad de Rosario, Argentina. Los resultados indican que las enfermedades identificadas repiten el perfil de morbilidad de la infancia en situación de pobreza. De mayor frecuencia son las enfermedades del sistema respiratorio, luego las infecciosas y parasitarias que incluyen diarrea como principal motivo de consulta y Chagas. También se reconocen enfermedades endocrinas y nutricionales, principalmente obesidad y desnutrición. Las enfermedades identificadas son prevenibles y evitables. Los determinantes de estos problemas de salud se encuentran en la migración, la menor accesibilidad a servicios públicos imprescindibles como el agua, la presencia de animales enfermos y dietas insuficientes en cantidad y calidad. Considerando el carácter evitable de los problemas de salud, se considera y recomienda que se organicen, programen y distribuyan los recursos sanitarios desde una óptica que privilegie lo preventivo y no solamente lo curativo y que incluya la participación de la comunidad para alcanzar estos cambios necesarios.
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