O CUIDADO COM A VIDA NUM GRUPO EDUCATIVO DE PESSOAS HIPERTENSAS E DIABÉTICAS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.40.130-138Palavras-chave:
hipertensão, diabetes mellitus, educação em saúde, saúde pública, atenção primária à saúde, cuidados de enfermagemResumo
O objetivo desse estudo é conhecer e discutir as concepções dos usuários hipertensos e diabéticos sobre a repercussão do grupo educativo no cuidado com a vida. Estudo descritivo com abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi numa unidade básica de saúde, no município de Niterói, RJ, em um grupo de adultos e idosos com hipertensão arterial e diabetes mellitus. A coleta de dados foi efetuada por meio de entrevistas semiestruturadas com 12 usuários, realizadas entre dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. A técnica de análise foi de conteúdo tipo temática. O perfil sociodemográfico dos entrevistados aponta predominância da faixa etária de 60 a 70 anos (42%), em sua maioria do sexo feminino (58%), aposentados (75%) e casados (50%). Os resultados foram analisados e organizados nas seguintes categorias temáticas: grupo como promotor de vivências; grupo como formulador e mantenedor de relações com o serviço de saúde; grupo como promotor do autocuidado. Conclui-se que as concepções dos usuários evidenciam que a atividade no grupo em saúde repercute positivamente no bem-estar do usuário, melhora a socialização, integra o mesmo ao serviço de saúde. Por conseguinte, facilita o acesso aos serviços prestados, bem como estimula a corresponsabilidade no contexto do cuidado com a vida diante do lidar com as doenças crônicas. Enfim, o grupo apresenta repercussões relevantes na ampliação e na emancipação no cuidado com a vida, que se exerce de modo dialogado e interativo numa atividade de educação em saúde.
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