Sintomas depressivos entre idosos internados aumentam a chance de mortalidade após a alta hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.45.10107Palavras-chave:
idoso, saúde do idoso, transtornos mentaisResumo
Este estudo teve o objetivo de estimar a prevalência de sintomas depressivos em uma amostra de idosos hospitalizados, bem como a sua relação com o prognóstico do paciente 90 e 180 dias após a alta hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 213 idosos internados em um hospital geral-secundário da zona sul da cidade de São Paulo, durante os anos de 2016-2017. Os participantes
foram solicitados a responder questionários sobre dados pessoais, sintomas depressivos e variáveis de confusão, tendo sido contatados novamente aos 90 e 180 dias após a alta. Um modelo de regressão logística foi ajustado individualmente para indicadores de saúde; a hipótese nula foi refutada quando p<0,05. Nesse sentido, um total de 42,5% dos idosos internados tinham sintomas depressivos.
Aos 90 dias, 26% deles relataram piora do estado de saúde, 20,5% foram reinternados e 18,7% evoluíram para óbito, prevalências que aumentaram aos 180 dias. A presença de sintomas depressivos aumentou a chance de mortalidade depois de 180 dias da alta
hospitalar. Dessa forma, concluímos que a prevalência de sintomas depressivos nessa amostra foi superior à encontrada em estudos anteriores. Desperta a atenção que esses sintomas interferem negativamente na chance de mortalidade após a alta hospitalar, de tal forma que sugerimos a identificação precoce e o tratamento desses sintomas durante a internação dos pacientes.
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