Percepção de atendentes de farmácias sobre os riscos da automedicação
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.13431Palavras-chave:
Automedicação, farmácia, medicamentos isentos de prescriçãoResumo
Introdução: A automedicação é uma realidade para uma grande parcela da população. O atendente de farmácia é um profissional que, embora participe diretamente dessa prática, não costuma ser considerado em estudos que avaliam a automedicação no Brasil. Como resultado, pouco se sabe sobre o entendimento dos atendentes de farmácia quanto aos riscos dessa prática. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o uso da automedicação pelos balconistas da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, além de seus conhecimentos sobre os riscos que envolvem essa prática. Método: Foi realizado um estudo transversal por meio de questionário estruturado enviado ao e-mail profissional dos atendentes. Resultados: 41,6% dos atendentes entrevistados afirmaram que se automedicam pelos menos uma vez por mês e 66,3% que realizam indicação de medicamentos isentos de prescrição para clientes da farmácia. 30,7% dos participantes afirmaram que já foram incentivados a indicar medicamentos, porém 75,2% não se consideram preparados para auxiliar os clientes na automedicação. Conclusão A automedicação e o auxílio à automedicação de pacientes é uma prática comum entre os atendentes de farmácia. Diante disso, cabe ao farmacêutico assumir a responsabilidade pelo treinamento desses profissionais para minimizar os riscos da automedicação para os pacientes e atendentes.
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