Experiência dos Usuários da Estratégia Saúde da Família Acerca da Terapia Comunitária Integrativa
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.13877Palavras-chave:
Estratégia Saúde da Família, Terapias Complementares, EnfermagemResumo
Descrever a experiência dos usuários da Estratégia Saúde da Família acerca da Terapia Comunitária Integrativa. Este estudo é de abordagem qualitativa. A pesquisa formou-se com 14 participantes e foram eleitos como integrantes deste estudo usuários que participavam ativamente da referida terapia. O local escolhido para este estudo foi o município de Jequié, situado na Bahia. O percurso da análise dos dados foi orientado pelo diário de campo e pela Análise Temática de Conteúdo de Bardin. A partir da análise surgiram cinco categorias: a percepção dos usuários acerca da Terapia Comunitária Integrativa; a Terapia Comunitária Integrativa como tecnologia social leve para a promoção da saúde e bem-estar social; a Terapia Comunitária Integrativa como melhoria do estilo de vida; a Terapia Comunitária Integrativa como novo recurso da prática do cuidado; e a Terapia Comunitária Integrativa: uma estratégia de intervenção em saúde mental. Desta forma, afirmamos que a Terapia Comunitária Integrativa como espaço de escuta é um dispositivo valioso para potencializar a socialização, a solidariedade e a humanização entre os trabalhadores de saúde e os usuários da Estratégia Saúde da Família, confirmando assim a argumentação central investigada nesta pesquisa.
Referências
Peduzzi M, Agreli HF. Trabalho em equipe e prática colaborativa na Atenção Primária à Saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação [on-line]. 2018;22(n. Suppl 2):1.525-1.534. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0827
Macinko J, Mendonça CS. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Saúde em Debate. 2018;42(1):18-37. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042018S102
Levino A, Carvalho EF de. Análise comparativa dos sistemas de saúde da tríplice fronteira: Brasil/Colômbia/Peru. Rev Panam Salud Publica. 2011;30(5):490-500. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892011001100013
Aguilera C, Carlos E. As origens da rede de serviços de atenção básica no Brasil: o Sistema Distrital de Administração Sanitária. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. 2007;14(3):877-906. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=386138015011
Tomasi E et al. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cadernos de Saúde Pública [on-line]. 2017;33(3):e00195815. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00195815
Zem ITP, Silva LP da, Silva DB da, Silva MZ da. Análise da efetividade da Terapia Comunitária Integrativa na saúde biopsicossocial de diferentes populações: uma revisão integrativa. Temas em Educ. e Saúde. 2020;16(1):271-285. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/13737
Kühl SW, Kühl SN, de Souza ME, Gutiérrez MRS, Lopes RJE, Zanoni SM. Saúde única, Terapia Comunitária Integrativa e Covid-19: uma imersão fraternal em “um mundo, uma saúde”. Temas em Educ. e Saúde. 2020;16(1):432-445. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14323
Silva FAL, Silva MZ da, Lopez RJE, Murcia M, De Souza TB, Muzzeti LR. O valor da Terapia Comunitária Integrativa (TCI) no Brasil e no mundo: possibilidades, impactos e perspectivas. Temas em Educ. e Saúde. 2020;16(1):232-238. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14303
Araújo LFS de, Dolina JV, Petean E, Musquim C dos A, Bellato R, Lucietto GC. Diário de pesquisa e suas potencialidades na pesquisa qualitativa em saúde. RBPS [Internet]. 1º de julho de 2013;15(3). Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/6326
MINAYO, MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13º edição. São Paulo, SP: Editora Hucitec, 2013.
Jean P, Gutiérrez MRS, Svoboda NK, Silva MZ da, Kenji NO, Svoboda WK. Terapia Comunitária Integrativa para promoção da saúde em acadêmicos de uma Universidade da Terceira Idade. Temas em Educ. e Saúde. 2020;16(1):256-270. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14307
Zanoni da Silva M, Muhl C, Formighieri Giordani RC, de Paula Barreto A. A promoção da saúde mental no contexto da pandemia de COVID-19: o acolhimento do sofrimento por meio da Terapia Comunitária Integrativa. Cad. Psic. [Internet]. 7º de outubro de 2022;18. Disponível em: https://www.cadernosdepsicologia.org.br/index.php/cadernos/article/view/138
Lemes AG, do Nascimento VF, da Rocha EM, da Silva LS, Almeida MASO. A terapia comunitária integrativa no cuidado em saúde mental: revisão integrativa. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 33, 202
Silva MZ da, Barreto A de P, Ruiz JEL, Camboim SP, Lazarte R, Ferreira Filha M de O. O cenário da Terapia Comunitária Integrativa no Brasil: história, panorama e perspectivas. Temas em Educ. e Saúde [Internet];16(esp.1):341-359. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14316
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: Editora Hucitec; 2013.
Bardin L. Análise de conteúdo. 70. ed. São Paulo: Edições; 2016.
Lemes AG, Nascimento VF, Rocha EM, Moura AA, Luis MA. Integrative Community Therapy as a strategy for coping with drug among inmates in therapeutic communities: documentary research. SMAD. Rev Eletrôn Saúde Mental Álcool Drog. 2017;13(2):101-108.
Cavaggioni APM, Gomes MB, Rezende MM. O tratamento familiar em caso de dependência de drogas no Brasil: revisão de literatura. Rev Mudanças Psicol Saúde. 2017;25(1). DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p49-55
Buzeli CP, Costa ALRC da, Ribeiro RLR. Promoção da Saúde de estudantes universitários: contribuições da Terapia Comunitária. Rev. G&. 2017;3(1):332-334. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/106
Lemes, AG et al. Terapia Comunitária como cuidado complementar a usuários de drogas e suas contribuições sobre a ansiedade e a depressão. Escola Anna Nery [on-line]. 2020;24(3):e20190321. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0321
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Portaria n. 1600. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília; 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
Barreto AP. Terapia comunitária: passo a passo. 5. ed. Fortaleza: LCR; 2019.
Silva NEK, Paro CA, Silva MV. Terapia Comunitária Integrativa como tecnologia social: avanços e desafios. Revista Temas em Educação. 2019;28(1):150-170. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2019v28n1.41848
Oliveira SN, Junior JOM, Junior SVS, Dias MD, Fernandes MGM, Filha Ferreira MO. Rodas de terapia comunitária: construindo espaços terapêuticos para idosos em comunidades quilombolas. Rev Enferm UFSM. 2017;7(4):712-724.
Barreto JP, Martins EAP. Avaliação da efetividade do uso da terapia comunitária e integrativa na saúde pública. Braz. J. Hea. Rev. 2019;2(4):3.385-3.392. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv2n4-100
Silva PLBC, Silva BFF, Chagas KKACR, Tortola MBA, Caldeira RLR. Transtorno Mental comum entre estudantes de enfermagem e fatores envolvidos. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. 2019;9(191). DOI: http://dx.doi.org/10.19175/recom.v9i0.3191
Araújo MAM, Girão JEP, Souza KMM de, Esmeraldo GROV, Farias FLR de, Souza AMA e. A terapia comunitária: criando redes solidárias em um Centro de Saúde da Família. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. 2018;1(19):71-76. DOI: http://dx.doi.org/10.19131/rpesm.0204
Reis MLA. Quando me encontrei, voei: o significado da capacitação em terapia comunitária integrativa na vida do terapeuta comunitário. Porto Alegre: Caifcom; 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Contexto & Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).