Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.13923Palavras-chave:
Tuberculose; Antituberculosos; Resposta de Fase AgudaResumo
A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Para tanto, foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados os níveis de proteína C reativa (PCR), albumina (ALB) e a razão PCR/ALB de pacientes com tuberculose (n=37) atendidos em uma cidade da região do Oeste-Paulista, em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10), e de controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado aos níveis da razão PCR/ALB. Dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes foram obtidos por meio da análise de prontuários. Foram demonstrados níveis de PCR e da razão PCR/ALB elevados em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou associação com maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Houve diminuição da PCR e razão PCR/ALB de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e há associação da razão PCR/ALB com risco de complicações do estresse inflamatório no acompanhamento da eficácia do tratamento.
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