FATORES DE RISCO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2009.16.77-85Resumo
Objetivos: verificar a prevalência de queixa de perda de urinaem mulheres que estão vivenciando o período pós-menopausa e identificar os fatores relacionados a esta condição. Método: estudo do tipo transversal-descritivo. A amostra foi constituída por 112 mulheres, com idades entre 50 e 65 anos, residentes no município de Catuípe (RS) com no mínimo um ano de amenorreia. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, contendo variáveis relacionadas aos aspectos sociodemográficos, histórico gineco-obstétrico e
geniturinário. Resultados: da amostra 63,3% (71) das mulheres residiam na área urbana e 36,6% (41) na área rural; a média de idade foi de 58,69±4,46 anos. O tempo médio de amenorreia foi de 10,22±6,18 anos; 64,2% (72) não fizeram uso de terapia de reposição hormonal (TRH) neste período. Quanto ao histórico gineco-obstétrico, a maioria vivenciou 1 a 3 partos naturais. Em relação à perda de urina 36,6% (41) relataram esta situação relacionada a esforços como tossir, espirrar e caminhada rápida. Considerações finais: a prevalência de mulheres que manifestam perda de urina ao esforço é elevada em comparação a pesquisas realizadas com outras populações, constituindo-se um problema de saúde pública que tende a se agravar com o avanço de idade deste grupo populacional.
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