VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA: a realidade da unidade de terapia intensiva adulta do Hospital de Caridade de Ijuí
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2009.16.137-140Resumo
O presente estudo teve como objetivo estudar a ventilação mecânica invasiva empregada na Unidade de TerapiaIntensiva Adulta do Hospital de Caridade de Ijuí, em relação ao tempo de uso, modalidades utilizadas e ajustes ventilatórios. As informações foram coletadas nos registros da internação do setor, prontuários e avaliação à beira do leito. A amostra estudada constou de pacientes exclusivamente em ventilação mecânica invasiva e totalizou 31 internos, a maioria do sexo masculino (64,5%) e com idade superior a 70 anos (45,2%). As principais causas de internação foram as patologias do sistema neurológico (29%). A maioria dos pacientes (67,7%) não ultrapassou 9 dias de internação. Foram a óbito 61,3% da amostra. O tempo de ventilação mecânica invasiva foi de até 9 dias na maioria dos pacientes (67,7%), e a modalidade mais usada (33,3%) foi a controlada a pressão (PCV). A fração inspirada de oxigênio (FiO2) mais usada foi de 40% a 49% em 34,9% dos pacientes e a pressão positiva expiratória final (PEEP) de 5 a 10 cm H2O foi a mais utilizada (73,8%). Conclui-se que a VM é utilizada em pacientes graves justificando seus parâmetros e ajustes, assim como a alta percentagem de óbito na amostra estudada. As particularidades de seu uso dependerão do tipo de paciente que está sendo assistido.
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