Minigame digital como ferramenta de educação alimentar e nutricional para adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.14854Palavras-chave:
Jogo, Educação Alimentar e Nutricional, AdolescenteResumo
O objetivo deste estudo foi desenvolver um minigame digital para promover alimentação adequada, saudável e sustentável entre adolescentes. O jogo educativo foi planejado e desenvolvido nas versões móvel (Android) e desktop (website) por uma equipe de especialistas, baseando-se no Guia Alimentar para a População Brasileira. Utilizou-se a plataforma Unity para sua criação e as seguintes ferramentas, linguagem C#, spriter, gimp e photoshop, para animação, movimento, pontuação e arte. Após o desenvolvimento do jogo, este será validado por um painel de especialistas e posteriormente, utilizado em um estudo piloto com adolescentes. Conclui-se que o minigame “FeiraNutre” é uma ferramenta educativa capaz de transformar o processo ensino aprendizagem em uma experiência envolvente, interativa e divertida. O uso dessa estratégia lúdica pode favorecer que o jogador relacione o conteúdo do jogo com suas práticas alimentares, para que, em seguida, possa apresentar escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis. Essa possibilidade tem contribuído para que os jogos sejam continuamente introduzidos nas escolas técnicas e com a vantagem de serem usados no ensino presencial, remoto, híbrido e a distância.
Referências
1. Santos R, M. De Albuquerque AE, De Santana Moreira Oliveira Da Silva S, Moraes GH. Impactos da pandemia na oferta e no desenvolvimento de cursos técnicos. Cad Estud E Pesqui Em Políticas Educ. 2022;7. https://doi.org/10.24109/9786558010630.ceppe.v7.5579
2. Melo GRA, Vargas FCS, Chagas CMS, Toral N. Nutritional interventions for adolescents using information and communication technologies (ICTs): A systematic review. Nugent RA, organizador. PLOS ONE. 2017;12(9):e0184509. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0184509
3. Baranowski T, Ryan C, Hoyos-Cespedes A, Lu AS. Nutrition Education and Dietary Behavior Change Games: A Scoping Review. Games Health J. 2019;8(3):153–76. https://doi.org/10.1089/g4h.2018.0070
4. Holzmann SL, Schäfer H, Groh G, Plecher DA, Klinker G, Schauberger G, et al. Short-Term Effects of the Serious Game “Fit, Food, Fun” on Nutritional Knowledge: A Pilot Study among Children and Adolescents. Nutrients. 2019;11(9):2031. https://doi.org/ 10.3390/nu11092031
5. Adaji I. Serious Games for Healthy Nutrition. A Systematic Literature Review. Int J Serious Games. 2022;9(1):3–16. https://doi.org/10.17083/ijsg.v9i1.466
6. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros: TIC Domicílios 2021. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. 1. ed. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil; 2022.
7. Yoshida-Montezuma Y, Ahmed M, Ezezika O. Does gamification improve fruit and vegetable intake in adolescents? a systematic review. Nutr Health. 2020;26(4):347–66. https://doi.org/10.1177/0260106020936143
8. Baranowski T, Baranowski J, Cullen KW, Marsh T, Islam N, Zakeri I, Honess-Morreale L, deMoor C. Squire’s Quest! Am J Prev Med. 2003; 24:52–61. https://doi.org/10.1016/S0749-3797(02)00570-6
9. Amaro S, Viggiano A, Di Costanzo A, Madeo I, Viggiano A, Baccari ME, et al. Kalèdo, a new educational board-game, gives nutritional rudiments and encourages healthy eating in children: a pilot cluster randomized trial. Eur J Pediatr. 2006;165(9):630–5. https://doi.org/10.1007/s00431-006-0153-9
10. Majumdar D, Koch PA, Lee Gray H, Contento IR, de Lourdes Islas-Ramos A, Fu D. Nutrition Science and Behavioral Theories Integrated in a Serious Game for Adolescents. Simul Gaming. 2015;46(1):68–97. https://doi.org/10.1177/1046878115577163
11. Sharma SV, Shegog R, Chow J, Finley C, Pomeroy M, Smith C, et al. Effects of the Quest to Lava Mountain Computer Game on Dietary and Physical Activity Behaviors of Elementary School Children: A Pilot Group-Randomized Controlled Trial. J Acad Nutr Diet. 2015;115(8):1260–71. https://doi.org/10.1016/j.jand.2015.02.022
12. Chagas CMDS, Melo GRS, Botelho RBA, Toral N. Effects of the Rango Cards game intervention on food consumption, nutritional knowledge and self-efficacy in the adoption of healthy eating practices of high school students: a cluster randomised controlled trial. Public Health Nutr. 2020;23(13):2424–33. https://doi.org/ 10.1017/S136898002000053
13. Suleiman-Martos N, García-Lara RA, Martos-Cabrera MB, Albendín-García L, Romero-Béjar JL, Cañadas-De la Fuente GA, et al. Gamification for the Improvement of Diet, Nutritional Habits, and Body Composition in Children and Adolescents: A Systematic Review and Meta-Analysis. Nutrients. 2021;13(7):2478. https://doi.org/10.3390/nu13072478
14. Mason TB, Do B, Wang S, Dunton GF. Ecological momentary assessment of eating and dietary intake behaviors in children and adolescents: A systematic review of the literature. Appetite. 2020;144:104465. https://doi.org/10.1016/j.appet.2019.104465
15. Conde WL, Mazzeti CMS, Silva JC, Santos IKS, Santos AMR. Estado nutricional de escolares adolescentes no Brasil: a Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares 2015. Rev Bras Epidemiol 2018; 21(1): 1-12. https://doi.org/ 10.1590/1980-549720180008.supl.1
16. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017- 2018: análise do consumo alimentar no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2020.
17. Louzada MLC, Baraldi LG, Steele EM, Martins APB, Canella DS, Moubarac JC, Levy RB, Cannon G, Afshin A, Imamura F, Mozaffarian D, Monteiro CA. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med. 2015; 81:9–15. https://doi.org/ 10.1016/j.ypmed.2015.07.018
18. Lane MM, Davis JA, Beattie S, Gómez‐Donoso C, Loughman A, O’Neil A, Jacka F, Berk N, Page R, Marx W, Rocks R. Ultraprocessed food and chronic noncommunicable diseases: A systematic review and meta‐analysis of 43 observational studies. Obes Rev. 2021;22(3). https://doi.org/ 10.1111/obr.13146
19. Malta DC, Gomes CS, Barros MB de A, Lima MG, Silva AG da, Cardoso LS de M, et al. The COVID-19 pandemic and changes in the lifestyles of Brazilian adolescents. Rev Bras Epidemiol. 2021;24:e210012. https://doi.org/10.1590/1980-549720210012
20. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
21. Rocha LL, Gratão LHA, Carmo AS do, Costa ABP, Cunha C de F, Oliveira TRPR de, Mendes LL. School Type, Eating Habits, and Screen Time are Associated With Ultra-Processed Food Consumption Among Brazilian Adolescents. J Acad Nutr Diet. 2021; 121(6):1136-42. https://doi.org/10.1016/j.jand.2020.12.010
22. Preiss PV, Navarro RS, Weber JM, Mello LL de. Abastecimento alimentar e COVID -19: uma análise das feiras no Vale do Rio Pardo-RS. Segur Aliment E Nutr. 2021;28:e021007. https://doi.org/10.20396/san.v28i00.8661446
23. Cunha DB, da Costa THM, da Veiga GV, Pereira RA, Sichieri R. Ultra-processed food consumption and adiposity trajectories in a Brazilian cohort of adolescents: ELANA study. Nutr Diabetes. 2018;8(1):28. https://doi.org/ 10.1038/s41387-018-0043-z
24. Chen X, Zhang Z, Yang H, Qiu P, Wang H, Wang F, et al. Consumption of ultra-processed foods and health outcomes: a systematic review of epidemiological studies. Nutr J. 2020;19(1):86. https://doi.org/10.1186/s12937-020-00604-1
25. Rossato SL, Khandpur N, Lo CH, Jezus Castro SM, Drouin-Chartier JP, Sampson L, et al. Intakes of Unprocessed and Minimally Processed and Ultraprocessed Food Are Associated with Diet Quality in Female and Male Health Professionals in the United States: A Prospective Analysis. J Acad Nutr Diet. 2023;S2212267223001594. https://doi.org/10.1016/j.jand.2023.03.011
26. Marino M, Puppo F, Del Bo’ C, Vinelli V, Riso P, Porrini M, et al. A Systematic Review of Worldwide Consumption of Ultra-Processed Foods: Findings and Criticisms. Nutrients. 2021;13(8):2778. https://doi.org/10.3390/nu13082778
27. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; 2012.
28. Brasil. Resolução nº 06, de 08 de maio de 2020. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Diário Oficial da União, Edição 89. Seção:1:38; 2020.
29. Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Interministerial nº 1.055, de 25 de abril de 2017. Redefine as regras e os critérios para adesão ao Programa Saúde na Escola - PSE por estados, Distrito Federal e municípios e dispõe sobre o respectivo incentivo financeiro para custeio de ações. Diário Oficial União, Seção 1:36; 2017.
30. Holzmann SL, Dischl F, Schäfer H, Groh G, Hauner H, Holzapfel C. Digital Gaming for Nutritional Education: A Survey on Preferences, Motives, and Needs of Children and Adolescents. JMIR Form Res. 2019;3(1):e10284. https://doi.org/ 10.2196/10284
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Contexto & Saúde

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).