Processo de morrer e morte da criança: Percepção de acadêmicos de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.14987Palavras-chave:
Morte, Criança, Estudantes de enfermagemResumo
Objetivo: Compreender a percepção de acadêmicos de enfermagem com relação ao proceso de morrer e a morte da criança. Métodos: Estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, realizado com acadêmicos do curso de enfermagem e utilizando-se de entrevistas semiestruturada, contando com oito participantes, de modo que destas resultaram o corpus da pesquisa que foi organizado com base na Técnica de Análise de Conteúdos Temática e analisado com base em conceitos da Logoterapia. Resultados: Os resultados foram organizados em unidades temáticas agrupadas por convergência de sentidos e significados, resultando em duas categorias: 1) Formação do acadêmico de enfermagem e o despreparo para lidar com a morte da criança; 2) A morte da criança como um evento prematuro e potencializado por sentimentos negativos. Conclusão: Os resultados apontam para uma despreparo dos acadêmicos para lidar com óbito infantil, devido à pouca abordagem da temática durante a graduação. Eles descreveram a morte como um momento de tristeza, sofrimento e negação e demonstraram dificuldade em aceitar esse momento e afirmam que a morte de uma criança é muito mais difícil de lidar e aceitar do que a de um idoso. Tal cenário reforça a necessidade da inserção da temática processo de morrer e morte da criança durante a graduação, através de estratégias que viabilizem reflexões acerca da morte e da assistência prestada à criança.
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