PERCEPÇÃO DOS PAIS: MEU FILHO TEM OBESIDADE INFANTIL?
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2019.36.20-26Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar as crianças obesas, frequentadoras de uma escola e verificar os motivos que levaram à obesidade, segundo os pais. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal, descritiva e analítica. Foi avaliado o estado nutricional das crianças, e através dos resultados entregue questionários aos pais das crianças que tiveram sobrepeso/obesidade. O questionário continha questões a respeito da percepção de peso dos filhos. Participaram da pesquisa 46 crianças. A maioria (52,2%) eram meninos, com idade média de 8,83 anos. A avaliação do estado nutricional, realizada por meio do IMC, demonstrou que 2 (4,0%) crianças apresentavam desnutrição, 5 (11,0%) baixo peso, 23 (50,0%) eutrofia, 6 (13,0%) pré obesidade e 10 (22,0%) obesidade. As associações entre estado nutricional e sexo (p = 0,357), entre estado nutricional e idade (p = 0,752) e entre estado nutricional e idade do início do aumento de peso (p = 0,939) não foram significativas. A maioria dos pais 13 (34,0%) acreditam que a criança tem excesso de peso, mas vai crescer e ser normal. 7 (18,0%) atribui a elevação ao fator genético e de histórico familiar, 6 (16%) admitem que o filho (a) não tem alimentação saudável em casa, seguidas por outros motivos. A maioria das crianças avaliadas (50%) eram eutróficas. Houve pouca percepção dos pais em relação ao excesso de peso dos filhos. A partir desta investigação, se percebe que é necessário realizar uma promoção de saúde e programas de orientação nutricional, que auxiliem os pais na mudança do estilo de vida familiar.
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