A prática da integralidade no cuidado farmacêutico na atenção primária à saúde
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.45.9430Palavras-chave:
Cuidado Farmacêutico. Integralidade. Atenção Básica. Políticas de Saúde.Resumo
A prática farmacêutica tem se transformado no Brasil e, em virtude das políticas públicas de saúde do país, requer aprimoramentos para assegurar a integralidade das ações. A pesquisa teve o objetivo de analisar os discursos dos profissionais farmacêuticos sobre a prática clínico-farmacêutica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da prefeitura de Vitória/ES (PMV) consoante o princípio da integralidade. Para tanto, foram entrevistados individualmente 12 participantes. A análise dos dados textuais, realizada por meio do software Alceste, originou quatro classes, agrupando os discursos sobre suas ações mediante o uso irracional de medicamentos, a inserção e a prática clínico-farmacêutica no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), a recepção e o direcionamento legal das
atribuições clínicas na esfera municipal e, por fim, os obstáculos a serem superados para a integralidade no Cuidado Farmacêutico. Os resultados demonstram que não há uma uniformidade quanto às ações clínicas farmacêuticas. A integração de suas ações com a equipe do Nasf, embora demande novas competências, oportuniza a sistematização do Cuidado Farmacêutico e a operacionalização
do princípio da integralidade. Isso posto, para sua consolidação, são imprescindíveis a qualificação profissional, o direcionamento legal e o desmantelamento das limitações estruturais.
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