INFLUÊNCIA DO CONTROLE VIROLÓGICO E TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM SUJEITOS COM HIV
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.38.22-27Palavras-chave:
HIV, Teste de Função Respiratória, Terapia AntirretroviralResumo
Objetivo: avaliar a influência do controle virológico e do uso de terapia antirretroviral (TARV) sobre a força muscular respiratória em pacientes com Human Immunodeficiency Virus (HIV). Métodos: estudo transversal com 60 sujeitos com HIV, de ambos os sexos, em uso da terapia antirretroviral há pelo menos três meses ou sem uso. Os indivíduos foram subdivididos em três grupos: com TARV e carga viral não detectável (GTCV-; n=20), com TARV e carga viral detectável (GTCV+; n=20) e sem TARV e carga viral detectável (GsTCV+; n=20). A força muscular respiratória foi mensurada com um manovacuômetro digital e os valores preditos das pressões respiratórias máximas calculados pela equação de Neder et al, 1999. Considerou-se fraqueza muscular inspiratória valores de pressão inspiratória máxima (PImáx) <70% do predito. Resultados: a carga viral foi menor no GTCV+ do que no GsTCV+. A contagem de células T-CD4 foi maior no GTCV- do que nos demais. Os grupos GTCV+ (60,5 [37,1-70,5]cmH2O) e GsTCV+ (67,9 [50,3-93]cmH2O, p<0,004) apresentaram redução da pressão expiratória máxima (PEmáx) na comparação com o GTCV- (100,2 [71-121,9]cmH2O), baseado no % do predito. Tanto o GTCV+ quanto o GsTCV+ apresentaram valores de mediana que demonstram fraqueza muscular inspiratória. Conclusões: o grupo de pacientes em uso da TARV e com carga viral não detectável apresentou maior força muscular expiratória e não foi classificado com fraqueza muscular inspiratória. Estes efeitos favoráveis da TARV e da baixa carga viral podem implicar em melhores desfechos funcionais, que devem ser testados em futuros trabalhos.
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