Desenvolvimento local endógeno: interrogando seus limites e possibilidades à luz da Pedagogia do Oprimido
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2015.30.327-345Palavras-chave:
Desenvolvimento, Desenvolvimento Local Endógeno, Pedagogia do OprimidoResumo
A superação do impasse com que a sociedade brasileira se confronta requer que a política de desenvolvimento conduza a uma crescente homogeneização de nossa sociedade e abra espaço à realização das potencialidades de nossa cultura. A proposta de desenvolvimento local endógeno surge como alternativa frente aos atuais imperativos da globalização. O objetivo à luz dos elementos apresentados não é discutir a matriz das teorias econômicas modernas que dão sustentação a esta proposta, mas refletir sobre os entraves à construção de alternativas inclusivas e solidárias como contraponto à lógica individualista de mercado e à racionalidade instrumental. Como pensar o desenvolvimento local endógeno destituído de uma concepção ética ou de uma proposta de emancipação onde a atualização desse processo seja realmente vivenciada como um processo pedagógico? Como possibilitar, por sua vez, à lógica da solidariedade instaurar-se no sujeito dialógico, ser-para-si, e na ação cidadã, coletiva? A simples inversão entre o oprimido e opressor não serve ao bem comum. A pedagogia de Paulo Freire, em toda a sua tessitura, deixa então, evidenciar esta condição ontológica fundamental que reaviva nossa esperança crítica: a resposta aos desafios da realidade problematizada é já a ação dos sujeitos dialógicos sobre ela, para transformá-la.Downloads
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