Teorias da Ação Coletiva no Campo do Agronegócio: Uma Análise a Partir de Teses e Dissertações (1998-2012)

Autores

  • Keila Raquel Wenningkamp Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste,Toledo)
  • Carla Maria Schmidt Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste,Toledo)

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2016.35.307-343

Palavras-chave:

Teorias da Ação Coletiva. Agronegócio. Teses e dissertações. Desenvolvimento local e regional.

Resumo

A partir de 1990, diversas formas de ações coletivas passaram a ser encontradas no agronegócio, de maneira que essas vêm auxiliando consideravelmente para o desenvolvimento local e regional. Não apenas a presença de ações coletivas, mas também estudos sobre essa temática têm se tornado mais frequentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi o de analisar os resultados teórico-empíricos de teses e dissertações sobre ações coletivas no agronegócio, defendidas entre 1998 e 2012, à luz de teorias da ação coletiva. Ou seja, buscou-se comparar o que defendem teorias da ação coletiva, especialmente os enfoques de Olson, Granovetter e Ostrom, com os achados desses trabalhos científicos. Em termos metodológicos, este estudo apresenta abordagem qualitativa, de caráter descritivo. Como técnica de coleta de dados, utilizou-se a análise de conteúdo, a partir da leitura e interpretação dos objetivos e conclusões das teses e dissertações defendidas na temática, entre 1998 e 2012. Os principais resultados apontaram para a existência de uma série de benefícios proporcionados por meio da ação coletiva, tanto de cunho econômico como de social, ambiental e cultural. Dessa forma, a relação entre as teorias da ação coletiva e os achados teórico-empíricos das teses e dissertações conduz ao entendimento de que formas coletivas favorecem o desenvolvimento local e regional. Contudo, igualmente ficou latente a existência de diversos desafios, mas que, de modo geral, tendem a ser menores do que os benefícios gerados pelas ações coletivas. Concluiu-se que os resultados encontrados nas teses e dissertações puderam ser relacionados  às teorias da ação coletiva.

 

Biografia do Autor

Keila Raquel Wenningkamp, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste,Toledo)

Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) / UNIOESTE. Mestra em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste/Toledo (2015).

Carla Maria Schmidt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste,Toledo)

Doutora em Administração pela FEA/ USP (2010) e Mestre em Administração pela FURB (2006). Possui Graduação em Secretariado Executivo pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2003). Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

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Publicado

2016-06-23

Como Citar

Wenningkamp, K. R., & Schmidt, C. M. (2016). Teorias da Ação Coletiva no Campo do Agronegócio: Uma Análise a Partir de Teses e Dissertações (1998-2012). Desenvolvimento Em Questão, 14(35), 307–343. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2016.35.307-343

Edição

Seção

Artigos