Teorias da Ação Coletiva no Campo do Agronegócio: Uma Análise a Partir de Teses e Dissertações (1998-2012)
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2016.35.307-343Palabras clave:
Teorias da Ação Coletiva. Agronegócio. Teses e dissertações. Desenvolvimento local e regional.Resumen
A partir de 1990, diversas formas de ações coletivas passaram a ser encontradas no agronegócio, de maneira que essas vêm auxiliando consideravelmente para o desenvolvimento local e regional. Não apenas a presença de ações coletivas, mas também estudos sobre essa temática têm se tornado mais frequentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi o de analisar os resultados teórico-empíricos de teses e dissertações sobre ações coletivas no agronegócio, defendidas entre 1998 e 2012, à luz de teorias da ação coletiva. Ou seja, buscou-se comparar o que defendem teorias da ação coletiva, especialmente os enfoques de Olson, Granovetter e Ostrom, com os achados desses trabalhos científicos. Em termos metodológicos, este estudo apresenta abordagem qualitativa, de caráter descritivo. Como técnica de coleta de dados, utilizou-se a análise de conteúdo, a partir da leitura e interpretação dos objetivos e conclusões das teses e dissertações defendidas na temática, entre 1998 e 2012. Os principais resultados apontaram para a existência de uma série de benefícios proporcionados por meio da ação coletiva, tanto de cunho econômico como de social, ambiental e cultural. Dessa forma, a relação entre as teorias da ação coletiva e os achados teórico-empíricos das teses e dissertações conduz ao entendimento de que formas coletivas favorecem o desenvolvimento local e regional. Contudo, igualmente ficou latente a existência de diversos desafios, mas que, de modo geral, tendem a ser menores do que os benefícios gerados pelas ações coletivas. Concluiu-se que os resultados encontrados nas teses e dissertações puderam ser relacionados às teorias da ação coletiva.
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