Práticas de Gestão e Desempenho Financeiro: Um Estudo Realizado em Empresas da Região de Campo Limpo Paulista
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2014.25.279-311Palavras-chave:
Recurso, Capacidade, Desempenho financeiro, Micro e pequena empresa, EficiênciaResumo
Esta pesquisa verifica o efeito da gestão balanceada no desempenho financeiro de pequenas e médias empresas, a partir das suas práticas de gestão. A literatura da RBV explica que a restrição de recursos impede as firmas terem o desempenho diferenciado, e a ausência de práticas de gestão adequadas é uma dessas restrições. Lança-se aqui o conceito de gestão balanceada como uma capacidade desenvolvida internamente a firma, capaz de promover práticas de gestão eficientes para o alcance de desempenho financeiro superior. Para definir gestão balanceada utiliza-se os conceitos de alinhamento, coerência e consistência (Ansoff, 1979; Henderson; Venkatraman, 1993; Mintzberg et al. 2000). Para resolver a pergunta de partida proposta utilizou-se de análise multivariada de dados com uma amostra de 54 empresas da Região de Campo Limpo Paulista (SP). Especificamente algumas variáveis de controle foram utilizadas na regressão com o intuito de reduzir relações não previstas pelas hipóteses. Os resultados indicam que empresas com gestão balanceada apresentam leve superioridade no desempenho financeiro em relação àquelas que não apresentam esta característica. Tendo sido possível separar as empresas em dois grupos, os resultados apontaram que as práticas de gestão foram importantes preditoras no desempenho das empresas com gestão balanceada. A pesquisa ensina que as praticas de gestão não são recursos que por si só resolvem o problema do desempenho superior, os indivíduos precisam estar dispostos a despender esforços para balancear sua gestão.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Desenvolvimento em Questão, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de 2025): Os autores mantêm os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Desenvolvimento em Questão o direito de primeira publicação.